migel
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 15,631
- Gostos Recebidos
- 0
Saúde quer ver como corre a introdução da unidose no Continente, antes de a trazer para cá.
A implementação da venda de medicamentos em dose única (unidose: medicamentos fornecidos na medida da necessidade do paciente) nos Açores aguarda pelo resultado deste processo no continente, confirmou, ontem, a directora regional da Saúde.
Em declarações ao DI, Sofia Duarte garantiu que a unidose é para concretizar na Região, mas não adiantou qualquer data para o seu início.
"Vamos aguardar pelos resultados da experiência no Continente, para aprendermos com esse processo. Falamos aqui de um sistema complexo e polémico, que, no caso dos Açores, inclui outras variáveis derivadas da especificidade do arquipélago. E é necessário, tendo em conta os resultados no Continente, adaptamos essas realidades à nossa", argumenta a responsável.
Sofia Duarte adianta que o processo de venda de medicamentos em dose única na Região é um assunto que tem vindo a merecer a atenção do executivo. A responsável confirma que já foram realizados alguns estudos nesse sentido, que apontam benefícios na concretização desse sistema.
"No entanto, há questões a resolver, nomeadamente que formato será necessário implementar, que garanta igualdade no acesso a este tipo de venda a todos os açorianos", explica.
Segundo Sofia Duarte, os estudos revelam como pontos positivos da unidose nos Açores a diminuição das despesas dos utentes do Serviço Regional de Saúde (SRS) com os medicamentos, a diminuição dos desperdícios e a diminuição de custos para o SRS.
No lado oposto, as análises concluem que a dispersão geográfica é um dos pontos negativos, que, em resposta, implica um sistema de venda adaptado à realidade insular.
"O processo não esteve parado na Região, desde que o Governo Regional anunciou a vontade em o concretizar. Temos dados concretos e vamos analisar a experiência no Continente para aprendermos com ela", sublinha a directora regional de Saúde.
Sofia Duarte adianta que, neste momento, com a entrada em vigor do Estatuto Político Administrativo dos Açores, ficaram ultrapassadas as dúvidas legislativas relativamente a esta matéria.
"A Região tem, sem dúvida, e à luza do Estatuto que entrou em vigor em Janeiro, autonomia legislativa nesta matéria. O que é uma clarificação importante para o assunto", explica, alegando que a política do medicamento está consagrada no programa do Governo Regional.
MJas Sofia Duarte não responde se a unidose será uma realidade nas ilhas até ao final desta legislatura.
Certo é que o executivo entende que a unidose deve ser uma política restrita às farmácias hospitalares, tendo como público-alvo os utentes das urgências, consultas externas e pós-internamento.
Terça-feira, segundo a TSF, o Ministério da Saúde confirmou que a venda de medicamentos em dose única é um compromisso a concretizar este ano no País, embora apenas em regime experimental e em farmácias hospitalares.
Actualmente, a venda de medicamentos em unidose existe apenas no Hospital de Santo André, em Leiria.
Segundo a deputada Teresa Caeiro, do CDS-PP, a venda de medicamentos em unidose (por exemplo, no caso de comprimidos, o paciente só compraria o número necessário ao seu tratamento) significaria uma poupança anual de 180 milhões de euros ao Estado.
As vozes críticas a este sistema vêm das associações farmacêuticas. A Apifarma (Associação da Indústria Farmac~eutica) alega que a unidose pode representar uma ameaça para os pacientes.
O seu presidente, João Almeida Lopes, citado pela TSF, adianta, contudo, que a unidose, volta e meia, é discutida, mas que nada de concreto surge para a sua concretização.
Fonte:Correio dos Açores
A implementação da venda de medicamentos em dose única (unidose: medicamentos fornecidos na medida da necessidade do paciente) nos Açores aguarda pelo resultado deste processo no continente, confirmou, ontem, a directora regional da Saúde.
Em declarações ao DI, Sofia Duarte garantiu que a unidose é para concretizar na Região, mas não adiantou qualquer data para o seu início.
"Vamos aguardar pelos resultados da experiência no Continente, para aprendermos com esse processo. Falamos aqui de um sistema complexo e polémico, que, no caso dos Açores, inclui outras variáveis derivadas da especificidade do arquipélago. E é necessário, tendo em conta os resultados no Continente, adaptamos essas realidades à nossa", argumenta a responsável.
Sofia Duarte adianta que o processo de venda de medicamentos em dose única na Região é um assunto que tem vindo a merecer a atenção do executivo. A responsável confirma que já foram realizados alguns estudos nesse sentido, que apontam benefícios na concretização desse sistema.
"No entanto, há questões a resolver, nomeadamente que formato será necessário implementar, que garanta igualdade no acesso a este tipo de venda a todos os açorianos", explica.
Segundo Sofia Duarte, os estudos revelam como pontos positivos da unidose nos Açores a diminuição das despesas dos utentes do Serviço Regional de Saúde (SRS) com os medicamentos, a diminuição dos desperdícios e a diminuição de custos para o SRS.
No lado oposto, as análises concluem que a dispersão geográfica é um dos pontos negativos, que, em resposta, implica um sistema de venda adaptado à realidade insular.
"O processo não esteve parado na Região, desde que o Governo Regional anunciou a vontade em o concretizar. Temos dados concretos e vamos analisar a experiência no Continente para aprendermos com ela", sublinha a directora regional de Saúde.
Sofia Duarte adianta que, neste momento, com a entrada em vigor do Estatuto Político Administrativo dos Açores, ficaram ultrapassadas as dúvidas legislativas relativamente a esta matéria.
"A Região tem, sem dúvida, e à luza do Estatuto que entrou em vigor em Janeiro, autonomia legislativa nesta matéria. O que é uma clarificação importante para o assunto", explica, alegando que a política do medicamento está consagrada no programa do Governo Regional.
MJas Sofia Duarte não responde se a unidose será uma realidade nas ilhas até ao final desta legislatura.
Certo é que o executivo entende que a unidose deve ser uma política restrita às farmácias hospitalares, tendo como público-alvo os utentes das urgências, consultas externas e pós-internamento.
Terça-feira, segundo a TSF, o Ministério da Saúde confirmou que a venda de medicamentos em dose única é um compromisso a concretizar este ano no País, embora apenas em regime experimental e em farmácias hospitalares.
Actualmente, a venda de medicamentos em unidose existe apenas no Hospital de Santo André, em Leiria.
Segundo a deputada Teresa Caeiro, do CDS-PP, a venda de medicamentos em unidose (por exemplo, no caso de comprimidos, o paciente só compraria o número necessário ao seu tratamento) significaria uma poupança anual de 180 milhões de euros ao Estado.
As vozes críticas a este sistema vêm das associações farmacêuticas. A Apifarma (Associação da Indústria Farmac~eutica) alega que a unidose pode representar uma ameaça para os pacientes.
O seu presidente, João Almeida Lopes, citado pela TSF, adianta, contudo, que a unidose, volta e meia, é discutida, mas que nada de concreto surge para a sua concretização.
Fonte:Correio dos Açores