billshcot
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Salários de Fevereiro são pagos esta semana, mas só partir de Março é que os trabalhadores do privado sabem quanto é que vão receber até ao final do ano.
Muitos portugueses que trabalham no sector privado recebem esta semana o ordenado de Fevereiro. Mas este mês, o orçamento familiar vai ter contas difíceis. É que o regime opcional de duodécimos e os diferentes prazos de aplicação das novas taxas de retenção na fonte vão fazer com que a maioria destes trabalhadores receba um valor bem diferente daquele a que está habituado. E só a partir de Março é que os valores deverão estabilizar.
Para fazer frente ao "enorme" aumento de impostos que o Governo decidiu aplicar este ano, os trabalhadores do privado puderam optar por receber metade de cada subsídio ao longo de 12 meses no sector privado. Isto fez com que se criassem múltiplas fórmulas de cálculo, consoante os trabalhadores escolhessem, ou não, receber em duodécimos e consoante as empresas optassem por aplicar as novas tabelas de retenção na fonte logo em Janeiro ou apenas em Fevereiro. No caso das empresas que adiaram a aplicação das novas tabelas para este mês, os trabalhadores terão de contar com o desconto relativo à retenção na fonte de Fevereiro, mas também com o diferencial entre a taxa aplicada em Janeiro e a nova, que vigora este ano. Nestas contas entra ainda a sobretaxa de 3,5%, aplicada ao salário líquido acima do valor do salário mínimo nacional - 485 euros. Estes descontos vão reduzir o rendimento mensal disponível das famílias.
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Muitos portugueses que trabalham no sector privado recebem esta semana o ordenado de Fevereiro. Mas este mês, o orçamento familiar vai ter contas difíceis. É que o regime opcional de duodécimos e os diferentes prazos de aplicação das novas taxas de retenção na fonte vão fazer com que a maioria destes trabalhadores receba um valor bem diferente daquele a que está habituado. E só a partir de Março é que os valores deverão estabilizar.
Para fazer frente ao "enorme" aumento de impostos que o Governo decidiu aplicar este ano, os trabalhadores do privado puderam optar por receber metade de cada subsídio ao longo de 12 meses no sector privado. Isto fez com que se criassem múltiplas fórmulas de cálculo, consoante os trabalhadores escolhessem, ou não, receber em duodécimos e consoante as empresas optassem por aplicar as novas tabelas de retenção na fonte logo em Janeiro ou apenas em Fevereiro. No caso das empresas que adiaram a aplicação das novas tabelas para este mês, os trabalhadores terão de contar com o desconto relativo à retenção na fonte de Fevereiro, mas também com o diferencial entre a taxa aplicada em Janeiro e a nova, que vigora este ano. Nestas contas entra ainda a sobretaxa de 3,5%, aplicada ao salário líquido acima do valor do salário mínimo nacional - 485 euros. Estes descontos vão reduzir o rendimento mensal disponível das famílias.
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