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Santos Pereira: Portugal precisa de 'coragem para fazer reformas'
O ministro da Economia afirmou hoje que Portugal precisa de «coragem para fazer reformas» e de «desbloquear problemas que estagnaram o seu crescimento» nos últimos 10 anos, quando se apostou num «modelo económico errado», baseado no investimento público.
Na apresentação dos resultados do programa InterCork, destinado à promoção internacional da cortiça portuguesa, Álvaro Santos Pereira insistiu que «Portugal exporta muito pouco para a sua dimensão», ficando-se pelos 34 a 35 por cento do produto Interno Bruto e situando-se, portanto, muito abaixo dos 58 por cento da média europeia.
O ministro defende que sectores como a cortiça, os têxteis e o calçado são exemplos a seguir pela capacidade de «reestruturação e reinvenção» que demonstraram nos últimos anos, mas, quando questionado sobre o anunciado encerramento da unidade de produção de cervejas que Unicer explora em Santarém, acrescentou que é preciso coragem para "fazer reformas e desbloquear o crescimento".
«O que temos a fazer é tornar a nossa economia cada vez mais forte e competitiva», declarou Álvaro Santos Pereira a propósito da situação da Unicer, «e desbloquear alguns dos constrangimentos que existem na economia nacional».
Questionando porque é que o país não tem crescido nos últimos anos, o governante realçou que «a crise nacional não começou em 2008» porque já desde 2000 se vem assistindo a um crescimento «muitíssimo abaixo do que se tinha anteriormente e muitíssimo abaixo da média europeia».
«Portanto, alguma coisa correu mal», garante Álvaro Santos Pereira, responsabilizando o «termos apostado num modelo económico errado, baseado no investimento público, e não termos tido a coragem de fazer as reformas de que o país precisa para desbloquear o crescimento económico».
Recordando que, até 2000, «Portugal foi o segundo país que mais cresceu em toda a Europa nos últimos 60 anos», o ministro afirma:
«O grande problema que tivemos foi os últimos 10 anos, quando não crescemos. Temos que perceber porque é que isso aconteceu e desbloquear os problemas que nos fizeram estagnar».
O governante assegura que é precisamente isso que o Governo está «empenhadíssimo» em fazer e conclui:
«Só desbloqueando esses obstáculos é que vamos sair da situação económica actual e pôr o país novamente a crescer».
Lusa/SOL
O ministro da Economia afirmou hoje que Portugal precisa de «coragem para fazer reformas» e de «desbloquear problemas que estagnaram o seu crescimento» nos últimos 10 anos, quando se apostou num «modelo económico errado», baseado no investimento público.
Na apresentação dos resultados do programa InterCork, destinado à promoção internacional da cortiça portuguesa, Álvaro Santos Pereira insistiu que «Portugal exporta muito pouco para a sua dimensão», ficando-se pelos 34 a 35 por cento do produto Interno Bruto e situando-se, portanto, muito abaixo dos 58 por cento da média europeia.
O ministro defende que sectores como a cortiça, os têxteis e o calçado são exemplos a seguir pela capacidade de «reestruturação e reinvenção» que demonstraram nos últimos anos, mas, quando questionado sobre o anunciado encerramento da unidade de produção de cervejas que Unicer explora em Santarém, acrescentou que é preciso coragem para "fazer reformas e desbloquear o crescimento".
«O que temos a fazer é tornar a nossa economia cada vez mais forte e competitiva», declarou Álvaro Santos Pereira a propósito da situação da Unicer, «e desbloquear alguns dos constrangimentos que existem na economia nacional».
Questionando porque é que o país não tem crescido nos últimos anos, o governante realçou que «a crise nacional não começou em 2008» porque já desde 2000 se vem assistindo a um crescimento «muitíssimo abaixo do que se tinha anteriormente e muitíssimo abaixo da média europeia».
«Portanto, alguma coisa correu mal», garante Álvaro Santos Pereira, responsabilizando o «termos apostado num modelo económico errado, baseado no investimento público, e não termos tido a coragem de fazer as reformas de que o país precisa para desbloquear o crescimento económico».
Recordando que, até 2000, «Portugal foi o segundo país que mais cresceu em toda a Europa nos últimos 60 anos», o ministro afirma:
«O grande problema que tivemos foi os últimos 10 anos, quando não crescemos. Temos que perceber porque é que isso aconteceu e desbloquear os problemas que nos fizeram estagnar».
O governante assegura que é precisamente isso que o Governo está «empenhadíssimo» em fazer e conclui:
«Só desbloqueando esses obstáculos é que vamos sair da situação económica actual e pôr o país novamente a crescer».
Lusa/SOL