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Secretas alemãs vigiam partido de extrema-direita
AfD pode ser alvo de escutas telefónicas e outras medidas de controlo apertado. EUA criticam decisão e falam em “tirania disfarçada”.
Os serviços secretos alemães, baseados em decisões judiciais, classificam a AfD, o segundo partido mais votado nas eleições legislativas de fevereiro, como uma organização extremista de direita, considerando-a um perigo para a democracia. Ficará, por isso, sujeito a vigilância apertada - que pode passar por escutas telefónicas, agentes infiltrados e limitação ao recrutamento de novos militantes.
O Gabinete Federal para a Proteção da Constituição concretiza, em comunicado, a conclusão das secretas, alegando que um dos objetivos do partido é “excluir certos grupos da população de uma participação social igualitária”. Os líderes da AfD descrevem a decisão como “um golpe na democracia alemã”. A proibição da AfD já foi objeto de análise por parte do Tribunal Constitucional, mas, até à data, rejeitou essa possibilidade.
Os EUA já se insurgiram contra as posições de Berlim. Para Marco Rubio, o conselheiro de segurança interino de Trump, “a Alemanha acaba de dar à sua agência de espionagem novos poderes para controlar a oposição. Isto não é democracia, é tirania disfarçada”, escreveu no X, apelando às autoridades alemãs para “inverterem o rumo”.
Correio da Manhã

AfD pode ser alvo de escutas telefónicas e outras medidas de controlo apertado. EUA criticam decisão e falam em “tirania disfarçada”.
Os serviços secretos alemães, baseados em decisões judiciais, classificam a AfD, o segundo partido mais votado nas eleições legislativas de fevereiro, como uma organização extremista de direita, considerando-a um perigo para a democracia. Ficará, por isso, sujeito a vigilância apertada - que pode passar por escutas telefónicas, agentes infiltrados e limitação ao recrutamento de novos militantes.
O Gabinete Federal para a Proteção da Constituição concretiza, em comunicado, a conclusão das secretas, alegando que um dos objetivos do partido é “excluir certos grupos da população de uma participação social igualitária”. Os líderes da AfD descrevem a decisão como “um golpe na democracia alemã”. A proibição da AfD já foi objeto de análise por parte do Tribunal Constitucional, mas, até à data, rejeitou essa possibilidade.
Os EUA já se insurgiram contra as posições de Berlim. Para Marco Rubio, o conselheiro de segurança interino de Trump, “a Alemanha acaba de dar à sua agência de espionagem novos poderes para controlar a oposição. Isto não é democracia, é tirania disfarçada”, escreveu no X, apelando às autoridades alemãs para “inverterem o rumo”.
Correio da Manhã