kokas
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Sete homens foram condenados, esta quarta-feira, a prisão perpétua no Egito devido a agressões sexuais cometidas na praça Tharir, incluindo as perpetradas durante as celebrações pela eleição de Abdel Fattah Al-Sisi como presidente em junho passado.
O tribunal sentenciou dois outros homens a 20 anos de cadeia pelas mesmas acusações.
Desde a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak em 2011, após 30 anos no poder, o problema das agressões sexuais aumentou de forma descontrolada no Egito, com mulheres a serem regularmente atacadas por homens em protestos dentro e nos arredores da praça Tahrir, local de eleição para manifestações.
As agressões sexuais que estão na base das condenações desta quarta-feira ocorreram nos passados dias 3 e 8 de junho, quando se celebrada a vitória de Al-Sisi nas eleições e a sua tomada de posse, e no dia 25 de janeiro de 2013, aquando da passagem do segundo aniversário da revolta popular de 2011.
Os condenados foram acusados de rapto, estupro, ataque de cariz sexual, tentativa de homicídio e tortura de mulheres durante as manifestações. O tribunal ordenou ainda que os nove réus deveriam ser colocados sobre vigilância policial durante cinco anos, depois de cumprirem a pena. Segundo o código penal egípcio, a prisão perpétua corresponde a 25 anos de cadeia.
As autoridades egípcias prometeram combater os crescentes casos de violência sexual após um vídeo, que mostrava imagens chocantes de uma mulher a ser atacada na praça Tharir, ser publicado no YouTube no início de junho, provocando uma chuva de críticas internacionais.
jn
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Manifestantes na praça Tharir |
O tribunal sentenciou dois outros homens a 20 anos de cadeia pelas mesmas acusações.
Desde a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak em 2011, após 30 anos no poder, o problema das agressões sexuais aumentou de forma descontrolada no Egito, com mulheres a serem regularmente atacadas por homens em protestos dentro e nos arredores da praça Tahrir, local de eleição para manifestações.
As agressões sexuais que estão na base das condenações desta quarta-feira ocorreram nos passados dias 3 e 8 de junho, quando se celebrada a vitória de Al-Sisi nas eleições e a sua tomada de posse, e no dia 25 de janeiro de 2013, aquando da passagem do segundo aniversário da revolta popular de 2011.
Os condenados foram acusados de rapto, estupro, ataque de cariz sexual, tentativa de homicídio e tortura de mulheres durante as manifestações. O tribunal ordenou ainda que os nove réus deveriam ser colocados sobre vigilância policial durante cinco anos, depois de cumprirem a pena. Segundo o código penal egípcio, a prisão perpétua corresponde a 25 anos de cadeia.
As autoridades egípcias prometeram combater os crescentes casos de violência sexual após um vídeo, que mostrava imagens chocantes de uma mulher a ser atacada na praça Tharir, ser publicado no YouTube no início de junho, provocando uma chuva de críticas internacionais.
jn