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Somália: atentados voltam a lançar o pânico em Mogadishu

kokas

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Set 27, 2006
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Numa altura em que o seu ministro das finanças está empenhado em obter apoio internacional para a recuperação económica de um dos países mais pobres do mundo, a Somália volta a enfrentar uma onda de violência que nos últimos dois dias se traduziu em dezenas de mortos, na sequência de dois atentados na capital, Mogadishu.

O mais mortífero aconteceu no supremo tribunal, provocando a morte de 35 pessoas e mais de 60 feridos, muitos dos quais em estado grave. O atentado foi desencadeado no domingo por um comando de nove elementos da milícia radical islâmica Al-Shabab, com bombas e armas automáticas. Também na capital, um veículo transportando militares turcos, das forças internacionais de segurança, foi atingido por um carro bomba, provocando a morte a quatro soldados e ao autor do atentado. A explosão levou ao encerramento da estrada principal que liga Mogadishu ao aeroporto.

Há duas décadas em estado de guerra, desde a deposição do presidente Siad Barre, em 1991, a Somália continua a ser palco de atentados da milícia Al Shabab, que controlou grande parte da capital durante anos a fio, até 2011.

Estas mortes surgem numa altura em que o ministro Mohamud Hassan Suleiman tem planeado um conjunto de viagens a centros de decisão política e económica, nos próximos seis meses, de forma a reforçar laços com a comunidade internacional. Pela primeira vez nos últimos anos, vários países ocidentais decidiram credenciar embaixadores do governo somali, conferindo legitimidade política ao presidente Hassan Sheikh Mohamud, Esse reconhecimento estende-se à área financeira, com o FMI a reconhecer o governo da Somália como interlocutor.

«Estamos a sair de um período sombrio», admitiu Suleiman à agência Reuters, sublinhando que os recentes atentados provam a necessidade de apoio às instituições do país por parte da comunidade internacional. «Já temos atenção e respeito, agora pedimos que isso se transforme em apoios substanciais. Precisamos de dinheiro para treinar, armas e pagar às forças de segurança», lembrou, definindo as prioridades de um país de 8 milhões de habitantes, cuja esperança média de vida ronda os 48 anos para a população masculina e onde a taxa de alfabetização não chega a 40 por cento.



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