A subida da temperatura média em Portugal a uma razão superior à de outros países europeus justifica a participação nacional na terceira Conferência Mundial Sobre o Clima, que se realiza na próxima semana, na Suíça.
O presidente do Instituto de Meteorologia (IM), Adérito Serrão, disse hoje que "a temperatura média em Portugal está a subir a uma razão superior à da Europa (0.4º Celsius por década, desde a década de 70)", justificando o interesse em participar na conferência.
Adérito Serrão, que presidente também ao Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo, adiantou que "cada vez mais se reconhece que há uma ligação bastante provável entre a elevação das temperaturas e a acção humana", sugerindo a necessidade de serem tomadas medidas que diminuam as emissões de gases.
A terceira Conferência Mundial sobre o Clima, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), realiza-se entre 31 de Agosto e 4 de Setembro, em Genebra, Suíça.
De acordo com o presidente do IM, esta conferência vem na sequência de outras realizadas nas décadas de 70 e 90 e "ganhou agora importância e actualidade atendendo às manifestas alterações que o clima está a sofrer a nível global e que obrigam a intervenções quer dos decisores políticos, quer dos vários operadores económicos, e do cidadão em geral".
Nesta conferência, que contará com a presença do secretário-geral das Nações Unidas e de chefes de Estado e de Governo de vários países - Portugal será representado pelo presidente do IM e pelo secretário de Estado do Ambiente -, deverá ser criado um quadro global para os serviços de clima que reúna dados de observação e de investigação à escala global, apresentados por várias organizações.
"Há necessidade de criar um quadro global que faça reproduzir e integrar toda esta informação [dados de observação e investigação] e que seja possibilitado o acesso desta informação a uma escala mais local. Isto é, que os decisores políticos e o cidadão comum possam ter acesso não só às observações climáticas mas sobretudo às antecipações, aos cenários para estabelecerem medidas de adaptação tendo presentes os vários sectores onde o clima e as alterações possam gerar impactos", explicou.
Adérito Serrão admite que venha a sair desta conferência uma declaração que comprometa os participantes no sentido de implementar o quadro global de serviços de clima no sentido de passar a ser este "o principal referente para a tomadas de medidas de políticas à escala global".
Esta conferência vai antecipar a Conferência das Partes relacionada com as emissões de gases para a atmosfera que se realizará em Copenhaga, em Dezembro - que, por sua vez, antecipará o encontro para a revisão do Protocolo de Quioto.
"A Conferência das Partes em Copenhaga servirá para definir as metas que os países se vão comprometer a nível global e nacional para combater os efeitos da alteração do clima" e será a "preparação para a revisão de Quioto", adiantou.
O presidente do Instituto de Meteorologia (IM), Adérito Serrão, disse hoje que "a temperatura média em Portugal está a subir a uma razão superior à da Europa (0.4º Celsius por década, desde a década de 70)", justificando o interesse em participar na conferência.
Adérito Serrão, que presidente também ao Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo, adiantou que "cada vez mais se reconhece que há uma ligação bastante provável entre a elevação das temperaturas e a acção humana", sugerindo a necessidade de serem tomadas medidas que diminuam as emissões de gases.
A terceira Conferência Mundial sobre o Clima, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), realiza-se entre 31 de Agosto e 4 de Setembro, em Genebra, Suíça.
De acordo com o presidente do IM, esta conferência vem na sequência de outras realizadas nas décadas de 70 e 90 e "ganhou agora importância e actualidade atendendo às manifestas alterações que o clima está a sofrer a nível global e que obrigam a intervenções quer dos decisores políticos, quer dos vários operadores económicos, e do cidadão em geral".
Nesta conferência, que contará com a presença do secretário-geral das Nações Unidas e de chefes de Estado e de Governo de vários países - Portugal será representado pelo presidente do IM e pelo secretário de Estado do Ambiente -, deverá ser criado um quadro global para os serviços de clima que reúna dados de observação e de investigação à escala global, apresentados por várias organizações.
"Há necessidade de criar um quadro global que faça reproduzir e integrar toda esta informação [dados de observação e investigação] e que seja possibilitado o acesso desta informação a uma escala mais local. Isto é, que os decisores políticos e o cidadão comum possam ter acesso não só às observações climáticas mas sobretudo às antecipações, aos cenários para estabelecerem medidas de adaptação tendo presentes os vários sectores onde o clima e as alterações possam gerar impactos", explicou.
Adérito Serrão admite que venha a sair desta conferência uma declaração que comprometa os participantes no sentido de implementar o quadro global de serviços de clima no sentido de passar a ser este "o principal referente para a tomadas de medidas de políticas à escala global".
Esta conferência vai antecipar a Conferência das Partes relacionada com as emissões de gases para a atmosfera que se realizará em Copenhaga, em Dezembro - que, por sua vez, antecipará o encontro para a revisão do Protocolo de Quioto.
"A Conferência das Partes em Copenhaga servirá para definir as metas que os países se vão comprometer a nível global e nacional para combater os efeitos da alteração do clima" e será a "preparação para a revisão de Quioto", adiantou.