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Suspeito admite balear uma mulher em Espinho mas nega intenção de a matar
Dois arguidos estão acusados de dois crimes de homicídio agravado na forma tentada e dois crimes de ameaça agravada.
Um homem acusado de ter baleado uma mulher em Espinho, no distrito de Aveiro, assumiu esta quinta-feira em tribunal a autoria dos disparos, mas negou ter tido intenção de matar alguém.
O arguido, de 25 anos, começou a ser julgado hoje no Tribunal de Santa Maria da Feira, em conjunto com um amigo, de 31 anos, que o acompanhava no dia em que ocorreram os factos criminosos.
Os dois arguidos, acusados de tentar matar, com uma arma de fogo, uma mulher e o filho, em Espinho, começaram a ser julgados, esta manhã de quinta-feira, pelo tribunal da Feira. Perante o coletivo de juízes, os suspeitos justificaram o confronto com as vítimas por causa de motivos passionais. No início do julgamento, o alegado autor dos disparos disse que se deslocou de Viseu ao Porto para se encontrar com o outro arguido que lhe pediu para o acompanhar a Espinho para "resolver um problema" com um amigo que estaria envolvido num relacionamento amoroso com a companheira.
"Ele estava revoltado por pensar que a mãe dos filhos dele o estava a trair com um grande amigo dele", disse.
Alegou ainda que andava com uma arma para sua proteção, porque iriam a "um bairro problemático", mas assegurou que nunca teve "intenção de matar ninguém".
Perante o coletivo de juízes, o arguido assumiu a autoria dos tiros, tendo acabado por acertar na mulher, por acidente, quando tentava separar o amigo e o outro indivíduo, que se envolveram em agressões.
"Gostava que não fizessem de mim um assassino ou uma pessoa que foi lá para tentar matar alguém que nunca viu na vida", referiu, manifestando arrependimento.
Segundo a acusação pública do Ministério Público, os dois arguidos, de 25 e 31 anos, são também suspeitos, além de terem baleado a mulher, em março do ano passado, no Bairro da Ponte de Anta, em Espinho, de terem roubado um colar em metal amarelo não precioso, ao filho da vítima. Um dos arguidos terá disparado para o ar, enquanto o cúmplice roubou dois colares em metal amarelo não precioso que este trazia ao pescoço. Foi nesse momento que a mulher agrediu o arguido com uma vassoura. Os dois homens escaparam, acabando por disparar em direção às duas vítimas. A mulher foi atingida numa das pernas.
Os dois arguidos estão acusados de dois crimes de homicídio agravado na forma tentada e dois crimes de ameaça agravada. Um dos homens também responde por um crime de roubo, o outro por dois crimes de detenção de arma proibida.
À data da ocorrência, um dos arguidos encontrava-se em fuga às autoridades por ter violado a obrigação de permanência na habitação a que estava sujeito no âmbito de processo em que era acusado da prática de quatro crimes de roubo agravado e três crimes de ofensa à integridade física qualificada.
Correio da Manhã

Dois arguidos estão acusados de dois crimes de homicídio agravado na forma tentada e dois crimes de ameaça agravada.
Um homem acusado de ter baleado uma mulher em Espinho, no distrito de Aveiro, assumiu esta quinta-feira em tribunal a autoria dos disparos, mas negou ter tido intenção de matar alguém.
O arguido, de 25 anos, começou a ser julgado hoje no Tribunal de Santa Maria da Feira, em conjunto com um amigo, de 31 anos, que o acompanhava no dia em que ocorreram os factos criminosos.
Os dois arguidos, acusados de tentar matar, com uma arma de fogo, uma mulher e o filho, em Espinho, começaram a ser julgados, esta manhã de quinta-feira, pelo tribunal da Feira. Perante o coletivo de juízes, os suspeitos justificaram o confronto com as vítimas por causa de motivos passionais. No início do julgamento, o alegado autor dos disparos disse que se deslocou de Viseu ao Porto para se encontrar com o outro arguido que lhe pediu para o acompanhar a Espinho para "resolver um problema" com um amigo que estaria envolvido num relacionamento amoroso com a companheira.
"Ele estava revoltado por pensar que a mãe dos filhos dele o estava a trair com um grande amigo dele", disse.
Alegou ainda que andava com uma arma para sua proteção, porque iriam a "um bairro problemático", mas assegurou que nunca teve "intenção de matar ninguém".
Perante o coletivo de juízes, o arguido assumiu a autoria dos tiros, tendo acabado por acertar na mulher, por acidente, quando tentava separar o amigo e o outro indivíduo, que se envolveram em agressões.
"Gostava que não fizessem de mim um assassino ou uma pessoa que foi lá para tentar matar alguém que nunca viu na vida", referiu, manifestando arrependimento.
Segundo a acusação pública do Ministério Público, os dois arguidos, de 25 e 31 anos, são também suspeitos, além de terem baleado a mulher, em março do ano passado, no Bairro da Ponte de Anta, em Espinho, de terem roubado um colar em metal amarelo não precioso, ao filho da vítima. Um dos arguidos terá disparado para o ar, enquanto o cúmplice roubou dois colares em metal amarelo não precioso que este trazia ao pescoço. Foi nesse momento que a mulher agrediu o arguido com uma vassoura. Os dois homens escaparam, acabando por disparar em direção às duas vítimas. A mulher foi atingida numa das pernas.
Os dois arguidos estão acusados de dois crimes de homicídio agravado na forma tentada e dois crimes de ameaça agravada. Um dos homens também responde por um crime de roubo, o outro por dois crimes de detenção de arma proibida.
À data da ocorrência, um dos arguidos encontrava-se em fuga às autoridades por ter violado a obrigação de permanência na habitação a que estava sujeito no âmbito de processo em que era acusado da prática de quatro crimes de roubo agravado e três crimes de ofensa à integridade física qualificada.
Correio da Manhã