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Informação Tarifa de eletricidade fixa ou indexada: Afinal, qual é a diferença?

Lordelo

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A DECO PROTeste revela que, na escolha entre tarifas de eletricidade fixas ou indexadas, o perfil do consumidor faz toda a diferença. Afinal, o que significam ambas e o que as distingue?


"Com valores apelativos, as tarifas de eletricidade indexadas só devem ser contratadas por consumidores atentos à sua evolução e sem medo de arriscar para poderem mudar assim que começarem a subir", aconselha a organização de defesa do consumidor.


Quais são as diferenças?


Na prática, "com uma tarifa fixa, o comercializador acorda com o consumidor um valor fixo por kWh, em regra, por 12 meses ou a cada três meses", ao passo que com "uma tarifa indexada, o montante a pagar por kWh varia todos os dias".


Assim, no caso da indexada, "a fatura é calculada com base na média de valores diários verificados no período temporal a que se refere a fatura".


"Esta variação ocorre porque as tarifas indexadas estão ligadas ao preço diário apurado no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL). Neste, a cada hora, os operadores grossistas negociam enormes quantidades de eletricidade cujos preços vão variando, obedecendo à lei da oferta e da procura. Por esta razão, também o valor das tarifas indexadas flutua, como acontece com as ações de uma empresa no mercado bolsista", explica a organização de defesa do consumidor.


Deve também saber que "ao valor no MIBEL, os comercializadores acrescentam outros montantes através de contas complexas".


"Nestas contas entram, por exemplo, comissão de gestão, perdas de rede, desvios, serviços do operador do sistema ou tarifas de acesso às redes. Assim, tenha em conta de que não basta olhar para os valores no MIBEL. A estes, é preciso ainda acrescentar entre 8 e 10 cêntimos para obter um valor por kWh comparável com o das tarifas fixas", aponta a DECO PROTeste.


Tarifa de eletricidade fixa ou indexada?


A resposta "depende do grau de  risco que está disposto a assumir", sendo que, "atualmente, os preços por kWh estão muito alinhados com os praticados nas melhores tarifas fixas, mas não há garantias de que assim se mantenham".


"Além disso, existe sempre o risco de poderem alterar subitamente. Se resolver arriscar, terá de ter atenção à evolução dos preços no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL). Terá ainda de acompanhar a tarifa de acesso às redes e outras que entrem nas contas dos comercializadores", aponta a organização.


Há um outro aspeto a considerar: "Com tarifa indexada, os comercializadores não têm de garantir um preço por kWh por um determinado período, transferindo esse risco para o consumidor. Por isso, cabe a si avaliar se o potencial benefício que pode obter compensa assumir o risco".


"Qualquer que seja a opção, é importante garantir que não opta por um contrato com fidelização. Certifique-se de que pode sair a qualquer momento para um tarifário mais estável", pode ler-se no site da DECO PROTeste.

IN:NM
 
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