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Transplante cardíaco em criança de 4 anos
<TABLE cellSpacing=0 cellPadding=3 align=right><TBODY><TR><TD bgColor=#eeeeee>
</TD></TR></TBODY></TABLE>O menino que há um ano foi submetido a um transplante cardíaco no Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra encontra-se bem de saúde, disse à Lusa o director deste serviço, o cirurgião Manuel Antunes.
A 27 de Agosto de 2008, depois de mais de quatro horas de cirurgia, David Mimoso, então com quatro anos, tornava-se um dos mais jovens pacientes em Portugal a receber um coração novo. "Hoje está muito bem de saúde, teve um ano excelente. Cresceu, nota-se que cresceu, nunca pára quieto, tem um comportamento absolutamente normal para a idade", disse.
Devido a uma doença autoimune, a criança desenvolveu um problema cardíaco com miocardiopatia dilatada, anomalia conhecida como coração de boi, referiu o especialista. "O coração começa a perder capacidade de contracção e vai dilatando, chega a ficar mais do dobro do tamanho normal", descreve. O transplante cardíaco em crianças como David, acrescenta, é naturalmente diferente do realizado num adulto, desde logo pelo peso e constituição física do dador e receptor mas também pela escassez de potenciais dadores entre os mais jovens. "Nas crianças tem de haver um certo tipo de precisão. Uma coisa é ter um doente com 75 quilos que recebe um coração de um de 60 ou vice-versa, outra é ter uma criança de 11 quilos que necessita de um coração".
Por outro lado, adianta, o transplante cardíaco, dada a especificidade do órgão em causa, difere, por exemplo, de um transplante de rim ou fígado. "Um rim pode, em dada altura, estar a funcionar menos bem. O coração é como um motor de arranque, ou funciona ou não", esclareceu.
No entanto Manuel Antunes frisa que o transplante cardíaco em crianças "em nenhum aspecto constitui um problema técnico". Após a operação, o mais jovem transplantado no Centro de Cirurgia cardiotorácica tornou-se visita frequente, a um ritmo semanal, da equipa médica chefiada por Manuel Antunes, consequência do necessário acompanhamento pós-operatório e da medicação que o transplante cardíaco exige.
Agora as consultas são já memsais mas David está bem presente no dia-a-dia dos profissionais daquele serviço. "Há fotografias dele por todo o lado. Mantemos uma ligação muito estreita com todos os doentes transplantados, mas com um bébé, uma criança desta idade, muito mais", reconhece Manuel Antunes.
Fonte:Açoriano Oriental
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A 27 de Agosto de 2008, depois de mais de quatro horas de cirurgia, David Mimoso, então com quatro anos, tornava-se um dos mais jovens pacientes em Portugal a receber um coração novo. "Hoje está muito bem de saúde, teve um ano excelente. Cresceu, nota-se que cresceu, nunca pára quieto, tem um comportamento absolutamente normal para a idade", disse.
Devido a uma doença autoimune, a criança desenvolveu um problema cardíaco com miocardiopatia dilatada, anomalia conhecida como coração de boi, referiu o especialista. "O coração começa a perder capacidade de contracção e vai dilatando, chega a ficar mais do dobro do tamanho normal", descreve. O transplante cardíaco em crianças como David, acrescenta, é naturalmente diferente do realizado num adulto, desde logo pelo peso e constituição física do dador e receptor mas também pela escassez de potenciais dadores entre os mais jovens. "Nas crianças tem de haver um certo tipo de precisão. Uma coisa é ter um doente com 75 quilos que recebe um coração de um de 60 ou vice-versa, outra é ter uma criança de 11 quilos que necessita de um coração".
Por outro lado, adianta, o transplante cardíaco, dada a especificidade do órgão em causa, difere, por exemplo, de um transplante de rim ou fígado. "Um rim pode, em dada altura, estar a funcionar menos bem. O coração é como um motor de arranque, ou funciona ou não", esclareceu.
No entanto Manuel Antunes frisa que o transplante cardíaco em crianças "em nenhum aspecto constitui um problema técnico". Após a operação, o mais jovem transplantado no Centro de Cirurgia cardiotorácica tornou-se visita frequente, a um ritmo semanal, da equipa médica chefiada por Manuel Antunes, consequência do necessário acompanhamento pós-operatório e da medicação que o transplante cardíaco exige.
Agora as consultas são já memsais mas David está bem presente no dia-a-dia dos profissionais daquele serviço. "Há fotografias dele por todo o lado. Mantemos uma ligação muito estreita com todos os doentes transplantados, mas com um bébé, uma criança desta idade, muito mais", reconhece Manuel Antunes.
Fonte:Açoriano Oriental