kokas
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Durante sete meses entrou em casas pelas janelas e tirou bens que vendia com facilidade a recetadores.
Computadores portáteis, aparelhos elétricos, sacos, dinheiro. Estes eram os alvos de um assaltante de 30 anos que entrava em apartamentos por janelas abertas ou partindo os vidros, em Lisboa, em zonas como Alcântara ou Campo Pequeno.
O homem agora detido pela Divisão de Investigação Criminal de Lisboa da Polícia de Segurança Pública aproveitava qualquer "ajuda" que encontrasse para escalar as paredes subindo, por exemplo, ao primeiro andar de um edifício para retirar do apartamento o que estivesse à mão e fosse fácil de transportar. Quando não trepava pelas paredes, entrava em estabelecimentos comerciais e retirava o dinheiro que estivesse na caixa registadora.
Durante sete meses foi esta a forma de atuar do homem que é suspeito da prática de cinco crimes de furto qualificado. Depois de ter estado desaparecido durante algum tempo - a PSP acredita que terá estado nos Açores ou na Madeira - voltou a Lisboa, foi identificado pela PSP e acabou por ser detido na quarta-feira. Presente a tribunal para o primeiro interrogatório, o juiz decidiu aplicar-lhe a prisão preventiva, a medida de coação mais grave.
Segundo a PSP, os bens que furtava das residências seriam depois entregues a recetadores. Ou seja, o indivíduo retirava das casas artigos que fossem fáceis de transportar e de transformar rapidamente em dinheiro. Esta não foi a sua primeira detenção por estes crimes. Segundo informações recolhidas pelo DN junto da PSP, já cumpriu pena por crimes idênticos.
Desta vez estava referenciado há alguns meses pelos cinco furtos, mas a PSP não conseguiu detê-lo porque a determinado momento "desapareceu".
dn