- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,075
- Gostos Recebidos
- 464
O Tribunal de Espinho condenou um dos dois principais arguidos, António Correia, envolvido na fraude a seguradoras relativas a simulação de acidentes a 13 anos de prisão.
O outro, Daniel Pereira, que beneficiou de uma atenuação especial da pena por ter colaborado com as autoridades, foi sentenciado a uma pena de cinco anos e seis meses.
Foram ainda condenados mais 22 arguidos com penas suspensas. Todos foram, ainda, condenados a penas de inibição de conduzir entre os três anos e os quatro meses.
A advogada de António Correia afirma que ainda vai estudar o acórdão, mas considera "provável" o recurso.
O julgamento começou em Novembro e diz respeito a factos ocorridos entre 2000 e 2006, envolvendo 42 arguidos acusados de vários crimes relacionados com 138 acidentes de viação e com os 750 mil euros que esses custaram às seguradoras Axa, Zurich, Lusitânia, Fidelidade-Mundial e Império Bonança.
Na apresentação das alegações finais, o Ministério Público deu como inocentes 18 arguidos, mas pediu uma pena mínima de 20 anos de prisão para os autores do esquema, nomeadamente António José Correia, apontado como o seu principal mentor e acusado de 59 crimes de burla a seguradoras, cinco de falsificação de documentos, cinco de burla simples e 16 de atentado à segurança rodoviária.
O procurador António Guedes recomendou a mesma sentença para Daniel Silva Pereira, que era funcionário de António José Correia e confessou em tribunal o seu envolvimento no caso, enfrentando agora acusações por 32 crimes de burla, cinco de falsificação, outros cinco de burla simples e 18 de atentado à segurança.
"Em Espanha", realçou o procurador, "isto poderia conduzir a uma pena de 300 a 375 anos de prisão".
Valentina Silva, que assiste António José Correia, rejeitou o mínimo de 20 anos alegando que "não estão em causa crimes de sangue ou outros de gravidade para a sociedade".
Marília Reis, advogada de Daniel Silva Pereira, reclamou, por sua vez, pena suspensa para o seu constituinte, considerando que foi graças à sua confissão que o tribunal reuniu as principais provas em julgamento.
"Se não houver uma atenuação especialíssima da pena", defendeu a advogada, "então nunca mais ninguém se poderá sentir incentivado a contar a verdade e a colaborar".
Ainda durante a apresentação das alegações finais, os outros 22 arguidos foram acusados pelo procurador António Guedes dos crimes de burla a seguradoras e atentado à segurança rodoviária.
A maioria dos acusados enfrenta pena por apenas um a três crimes, no que a exceção são os casos de Rogério Pinho e Carla Silva, acusados respetivamente de seis e sete delitos.
Jornal de Notícias
O outro, Daniel Pereira, que beneficiou de uma atenuação especial da pena por ter colaborado com as autoridades, foi sentenciado a uma pena de cinco anos e seis meses.
Foram ainda condenados mais 22 arguidos com penas suspensas. Todos foram, ainda, condenados a penas de inibição de conduzir entre os três anos e os quatro meses.
A advogada de António Correia afirma que ainda vai estudar o acórdão, mas considera "provável" o recurso.
O julgamento começou em Novembro e diz respeito a factos ocorridos entre 2000 e 2006, envolvendo 42 arguidos acusados de vários crimes relacionados com 138 acidentes de viação e com os 750 mil euros que esses custaram às seguradoras Axa, Zurich, Lusitânia, Fidelidade-Mundial e Império Bonança.
Na apresentação das alegações finais, o Ministério Público deu como inocentes 18 arguidos, mas pediu uma pena mínima de 20 anos de prisão para os autores do esquema, nomeadamente António José Correia, apontado como o seu principal mentor e acusado de 59 crimes de burla a seguradoras, cinco de falsificação de documentos, cinco de burla simples e 16 de atentado à segurança rodoviária.
O procurador António Guedes recomendou a mesma sentença para Daniel Silva Pereira, que era funcionário de António José Correia e confessou em tribunal o seu envolvimento no caso, enfrentando agora acusações por 32 crimes de burla, cinco de falsificação, outros cinco de burla simples e 18 de atentado à segurança.
"Em Espanha", realçou o procurador, "isto poderia conduzir a uma pena de 300 a 375 anos de prisão".
Valentina Silva, que assiste António José Correia, rejeitou o mínimo de 20 anos alegando que "não estão em causa crimes de sangue ou outros de gravidade para a sociedade".
Marília Reis, advogada de Daniel Silva Pereira, reclamou, por sua vez, pena suspensa para o seu constituinte, considerando que foi graças à sua confissão que o tribunal reuniu as principais provas em julgamento.
"Se não houver uma atenuação especialíssima da pena", defendeu a advogada, "então nunca mais ninguém se poderá sentir incentivado a contar a verdade e a colaborar".
Ainda durante a apresentação das alegações finais, os outros 22 arguidos foram acusados pelo procurador António Guedes dos crimes de burla a seguradoras e atentado à segurança rodoviária.
A maioria dos acusados enfrenta pena por apenas um a três crimes, no que a exceção são os casos de Rogério Pinho e Carla Silva, acusados respetivamente de seis e sete delitos.
Jornal de Notícias