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Tribunal de Ourém condena tenente da polícia brasileira ligado ao major Carvalho a 12 anos de prisão
Droga chegou do Brasil escondida no meio de um carregamento de polpa de açaí tropical.
O tribunal de Ourém condenou a 12 anos de cadeia o tenente Aderaldo Neto, da polícia militar do Pará, Brasil, por tráfico internacional de cocaína. Os civis e compatriotas Nilson Castro Neto, e Marco António Júnior, presos em Julho de 2022 pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ (UNCTE/PJ) com o polícia militar, quando abriam um contentor que escondia 350 quilos de cocaína (de valor estimado pelo tribunal em 8,8 milhões de euros), e que chegou do Brasil escondido no meio de um carregamento de polpa de açaí tropical, foram condenados a 12 e 9 anos e meio de prisão, respetivamente.
Os três suspeitos estavam, e vão permanecer em prisão preventiva até trânsito em julgado das respetivas penas.
O acórdão, a que o CM teve acesso, aponta que parte da droga que chegou a Portugal pelo porto de Sines, e que os traficantes tentaram, sem sucesso, resgatar num armazém de Ourém, pertencia à rede do major Sérgio Carvalho, antigo operacional da Polícia Militar brasileira, ex-colega de Aderaldo Neto, e considerado o Pablo Escobar brasileiro. Recorde-se que a UNCTE/PJ acredita que a rede de Sérgio Carvalho fez chegar ilegalmente a Portugal, desde 2017, dezenas de toneladas de cocaína.
Aderaldo Neto deslocou-se a Portugal, em Julho de 2022, para garantir a segurança da operação. Depois de expedirem os estupefacientes para Portugal através de uma empresa transitária, os arguidos viajaram para o nosso país com o intuito de a conseguir desviar das atenções das autoridades portuguesas. No entanto, os três desconheciam estar já a ser monitorizados pela Polícia Federal brasileira, que alertou a UNCTE/PJ para o negócio de tráfico internacional. Assim, uma equipa liderada pelo coordenador Vítor Ananias conseguiu não só apreender os 350 quilos de cocaína, como prender os suspeitos.
A medida da pena aplicada aos três arguidos, foi justificada pelo coletivo de juízes liderado por Sónia Vicente pela "reação enérgica e veemente que os tribunais devem ter no sentido da repressão da conduta criminosa das redes de tráfico, e também da utilização de território português como porta de entrada de cocaína no continente europeu".
Correio da Manhã

Droga chegou do Brasil escondida no meio de um carregamento de polpa de açaí tropical.
O tribunal de Ourém condenou a 12 anos de cadeia o tenente Aderaldo Neto, da polícia militar do Pará, Brasil, por tráfico internacional de cocaína. Os civis e compatriotas Nilson Castro Neto, e Marco António Júnior, presos em Julho de 2022 pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ (UNCTE/PJ) com o polícia militar, quando abriam um contentor que escondia 350 quilos de cocaína (de valor estimado pelo tribunal em 8,8 milhões de euros), e que chegou do Brasil escondido no meio de um carregamento de polpa de açaí tropical, foram condenados a 12 e 9 anos e meio de prisão, respetivamente.
Os três suspeitos estavam, e vão permanecer em prisão preventiva até trânsito em julgado das respetivas penas.
O acórdão, a que o CM teve acesso, aponta que parte da droga que chegou a Portugal pelo porto de Sines, e que os traficantes tentaram, sem sucesso, resgatar num armazém de Ourém, pertencia à rede do major Sérgio Carvalho, antigo operacional da Polícia Militar brasileira, ex-colega de Aderaldo Neto, e considerado o Pablo Escobar brasileiro. Recorde-se que a UNCTE/PJ acredita que a rede de Sérgio Carvalho fez chegar ilegalmente a Portugal, desde 2017, dezenas de toneladas de cocaína.
Aderaldo Neto deslocou-se a Portugal, em Julho de 2022, para garantir a segurança da operação. Depois de expedirem os estupefacientes para Portugal através de uma empresa transitária, os arguidos viajaram para o nosso país com o intuito de a conseguir desviar das atenções das autoridades portuguesas. No entanto, os três desconheciam estar já a ser monitorizados pela Polícia Federal brasileira, que alertou a UNCTE/PJ para o negócio de tráfico internacional. Assim, uma equipa liderada pelo coordenador Vítor Ananias conseguiu não só apreender os 350 quilos de cocaína, como prender os suspeitos.
A medida da pena aplicada aos três arguidos, foi justificada pelo coletivo de juízes liderado por Sónia Vicente pela "reação enérgica e veemente que os tribunais devem ter no sentido da repressão da conduta criminosa das redes de tráfico, e também da utilização de território português como porta de entrada de cocaína no continente europeu".
Correio da Manhã