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Tribunal decide hoje extradição

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RoterTeufel

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Lisboa: Casal suspeito de terrorismo está em prisão preventiva
Tribunal decide hoje extradição


O Tribunal da Relação de Lisboa decide hoje se os dois suspeitos de terrorismo detidos na madrugada de sábado em Moncorvo são extraditados para Espanha.

Os mandados de detenção europeus chegaram ontem e foram entregues aos juízes Trigo Mesquita e João Carrola, que tratam dos processos de Garuikoitz García Arrieta e Iratyxe Yáñez Ortiz de Barrón, respectivamente. Ainda assim, a audição está dependente da chegada de documentos pedidos pelo Ministério Público, no que diz respeito a G. Arrieta.

Recorde-se que o casal foi detido em Torre de Moncorvo, ele na posse de armas e mais de dez quilos de material explosivo, e ela com sete bilhetes de identidade e três cartas de condução falsas. Anteontem foram presentes a tribunal e foi-lhes aplicada prisão preventiva. De acordo com José Galamba, advogado dos alegados etarras, o homem é indiciado pelos crimes de roubo de viatura (uma carrinha da Guardia Civil) e terrorrismo, enquanto a mulher é suspeita de delitos de falsificação de documentos e apoio a actividade terrorista.

A extradição pode acontecer dentro de duas ou três semanas, e os dois detidos serão julgados em Espanha pelos crimes cometidos. Refira-se, no entanto, que caso os arguidos peçam asilo político ao nosso País a decisão da Relação só será tomada depois de uma resposta a esse pedido.

DISCURSO DIRECTO

"CRIMES NÃO PERMITIAM PRISÃO PREVENTIVA", José Galamba, advogado de defesa dos dois suspeitos de terrorismo em prisão preventiva

Correio da Manhã – Como avalia a aplicação de prisão preventiva a Garuikoitz e Iratyxe Yáñez ?

José Galamba – Continuo a dizer que não havia indícios para a aplicaçãode uma medida de coacção tão gravosa. Os crimes de que os arguidos são acusados não permitiam prisão preventiva. O próprio ministro da Administração Interna, Rui Pereira, admitiu não haver suspeitas de terrorismo em Portugal.

– É conhecido por ser simpatizante da independência do País Basco...

– Sim, é uma causa admissível. Tal como defendi Angola e Moçambique, defendo esta Nação.



Fonte Correio da Manhã
 
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