kokas
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Um tribunal federal de recurso nos EUA suspendeu, esta quarta-feirqa, a execução por injeção letal do condenado Russell Bucklew, devido a uma doença rara de que padece e que o poderia levar a "dor e sofrimento desnecessários".
Russell Bucklew foi condenado por homicídio e violação em 1996, no Estado do Missouri, e seria a primeira pessoa a ser executada nos EUA depois do sucedido com outro condenado à morte, Clayton Lockett, que, há três semanas, acabou por morrer de ataque cardíaco 43 minutos depois ter recebido a injeção.
Na semana passada, Bucklew reclamou perante a justiça o direito de filmar a sua execução, como forma de provar o sofrimento que acreditava vir a sofrer.
A sua queixa, de 15 páginas, enviada a um tribunal federal do Missouri, pedia a filmagem da execução, com o fim de "preservar a evidência crucial" de que o processo utilizado viola a 8.ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que proíbe a punição cruel e incomum.
Um anestesista que examinou o condenado registou, num relatório apresentado ao tribunal, que "Bucklew corre um alto risco de asfixia e sufocamento durante a execução, devido à obstrução parcial das vias aéreas e complicações devido a angiomas congénitos que podem provocar hemorragias".
jn
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| Russell Bucklew |
Russell Bucklew foi condenado por homicídio e violação em 1996, no Estado do Missouri, e seria a primeira pessoa a ser executada nos EUA depois do sucedido com outro condenado à morte, Clayton Lockett, que, há três semanas, acabou por morrer de ataque cardíaco 43 minutos depois ter recebido a injeção.
Na semana passada, Bucklew reclamou perante a justiça o direito de filmar a sua execução, como forma de provar o sofrimento que acreditava vir a sofrer.
A sua queixa, de 15 páginas, enviada a um tribunal federal do Missouri, pedia a filmagem da execução, com o fim de "preservar a evidência crucial" de que o processo utilizado viola a 8.ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, que proíbe a punição cruel e incomum.
Um anestesista que examinou o condenado registou, num relatório apresentado ao tribunal, que "Bucklew corre um alto risco de asfixia e sufocamento durante a execução, devido à obstrução parcial das vias aéreas e complicações devido a angiomas congénitos que podem provocar hemorragias".
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