Revoltada com a separação da irmã, uma mulher, de 40 anos, decidiu dar uma lição ao ex-cunhado. Juntou três amigos praticantes de artes marciais e, a coberto da noite, agrediram a vítima à facada quase até à morte, numa casa no concelho de Arganil. A PJ de Coimbra anunciou ontem a detenção dos quatro suspeitos.
José Carlos Correia, 38 anos, estava a dormir em casa, em Pisão de Coja, quando foi atacado pelo grupo, a 28 de Abril. "Deram-lhe oito facadas em várias partes do corpo e bateram-lhe com um bastão. O quarto ficou com tanto sangue que não sei como sobreviveu", contou na altura ao CM o pai da vítima, Alfredo Correia.
Segundo a PJ, os suspeitos agrediram José Correia também com uma arma de fogo e só o abandonaram quando ficaram convencidos "de que ele estava morto". Apesar de ferido com gravidade, o homem conseguiu arrastar-se até à casa de um amigo bombeiro para pedir socorro. Esteve hospitalizado em perigo de vida.
Os detidos residem na área da Grande Lisboa. Os três homens, com idades na casa dos vinte, são frequentadores habituais de ginásios e estarão ligados a empresas de segurança, adiantou uma fonte da PJ. Hoje serão presentes a tribunal sob acusação de um crime de homicídio na forma tentada.
PAGOU-LHES AS DESLOCAÇÕES
O simples facto de os cães da vítima não terem ladrado na noite do crime colocou logo as investigações num plano familiar. Ao que tudo indica, a mulher, instigadora e co-autora material do crime, foi a primeira a aproximar-se da residência e a soltar os animais para que os três amigos pudessem entrar sem alertar a vítima.
José Correia disputava um divórcio litigioso com a mulher e terá exercido alguma pressão psicológica sobre ela, o que levou a ex--cunhada a reunir o grupo para retaliar. Segundo os investigadores da PJ, os três homens terão aceite o trabalho a troco do pagamento das deslocações. Uns dias antes da agressão, a vítima foi ameaçada, alegadamente pelo mesmo grupo. "Ameaçaram queimá-lo vivo", contou o pai, Alfredo Correia.
CM
José Carlos Correia, 38 anos, estava a dormir em casa, em Pisão de Coja, quando foi atacado pelo grupo, a 28 de Abril. "Deram-lhe oito facadas em várias partes do corpo e bateram-lhe com um bastão. O quarto ficou com tanto sangue que não sei como sobreviveu", contou na altura ao CM o pai da vítima, Alfredo Correia.
Segundo a PJ, os suspeitos agrediram José Correia também com uma arma de fogo e só o abandonaram quando ficaram convencidos "de que ele estava morto". Apesar de ferido com gravidade, o homem conseguiu arrastar-se até à casa de um amigo bombeiro para pedir socorro. Esteve hospitalizado em perigo de vida.
Os detidos residem na área da Grande Lisboa. Os três homens, com idades na casa dos vinte, são frequentadores habituais de ginásios e estarão ligados a empresas de segurança, adiantou uma fonte da PJ. Hoje serão presentes a tribunal sob acusação de um crime de homicídio na forma tentada.
PAGOU-LHES AS DESLOCAÇÕES
O simples facto de os cães da vítima não terem ladrado na noite do crime colocou logo as investigações num plano familiar. Ao que tudo indica, a mulher, instigadora e co-autora material do crime, foi a primeira a aproximar-se da residência e a soltar os animais para que os três amigos pudessem entrar sem alertar a vítima.
José Correia disputava um divórcio litigioso com a mulher e terá exercido alguma pressão psicológica sobre ela, o que levou a ex--cunhada a reunir o grupo para retaliar. Segundo os investigadores da PJ, os três homens terão aceite o trabalho a troco do pagamento das deslocações. Uns dias antes da agressão, a vítima foi ameaçada, alegadamente pelo mesmo grupo. "Ameaçaram queimá-lo vivo", contou o pai, Alfredo Correia.
CM