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Troika exige mais cortes até 2014

billshcot

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Nov 10, 2010
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O impasse nas negociações entre a troika e o Governo mantinha-se ontem ao final da noite, o que deve adiar a conferência de imprensa do ministro das Finanças para amanhã.

Em causa está, entre outros pontos do programa de ajustamento, o corte de 4 mil milhões de euros na despesa, que os representantes internacionais exigem ver já realizado em 2014 - e que o Executivo pretende que seja feito até 2015.

A 7ª avaliação, que deveria ter terminado ontem, vai continuar hoje, com mais reuniões marcadas para o Ministério das Finanças, com Vítor Gaspar e a sua equipa. Até agora, todas as avaliações ao programa português tinham sido concluídas, no máximo, até ao fim de semana.

O impasse que se tem registado é também determinado pela exigência da troika de redução do número de funcionários públicos e de cortes nas reformas. FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu querem que o Governo seja mais rápido na dispensa de trabalhadores do Estado.

Pelo lado do Executivo de Pedro Passos Coelho, defende-se que o processo seja gradual, com rescisões amigáveis que afastem 40 mil funcionários públicos até ao final do próximo ano - e outros 20 mil em 2015.

Também no corte das pensões há diferenças de graduação. Tanto Vítor Gaspar como o ministro da Segurança Social, Mota Soares, têm defendido que os cortes devem apenas ocorrer nas reformas mais altas, da Caixa Geral de Aposentações, protegendo as mais baixas, do Centro Nacional de Pensões, que pertencem ao Instituto da Segurança Social. Por seu lado, a troika pede cortes visíveis em todo o sistema.

Em relação ao défice, o Governo vai ter mais tempo, até ao final de 2015, para atingir os 3% exigidos, o que foi, aliás, já admitido pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, faltando fixar os números finais para 2013 e 2014.

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