kokas
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Uma saída da Grécia do euro marcará "o princípio do fim da zona euro", defendeu o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, numa entrevista publicada hoje pelo diário austríaco Kurier, em vésperas de uma cimeira extraordinária em Bruxelas.
"O famigerado 'Grexit' não pode ser uma opção, nem para os gregos, nem para a União Europeia. Será um processo irreversível, será o princípio do fim da zona euro", declarou Tsipras na entrevista.
O chefe do executivo de Atenas lembrou que "até ao presente, a Europa tem-se orientado por uma ideia de unidade", que não deve ser posta em causa. "Uma opção contrária significará o falhanço dos ideais europeus", advertiu.
Segundo Alexis Tsipras, o debate em torno de um 'Grexit' (saída da Grécia do euro), que tem vindo a instalar-se nos últimos dias face à ausência de um acordo entre o Governo de Atenas e os seus credores, "foi desencadeado quando se começou a aplicar o programa rígido de reformas imposto pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional".
Apesar dos sacrifícios consentidos pela população helénica, "a Grécia não se tornou mais competitiva, além de que a dívida do Estado não se reduziu".
Neste sentido, o primeiro-ministro grego defendeu que "o conceito global [das políticas de austeridade] deve ser revisto".
Após um novo falhanço nas negociações europeias com a Grécia na quinta-feira, uma cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo dos 19 países da zona euro foi marcada para segunda-feira em Bruxelas.
A ausência de um acordo até ao final do junho poderá levar a Grécia a entrar em incumprimento, designadamente se falhar o reembolso de 1,5 mil milhões de euros ao FMI.
nm

"O famigerado 'Grexit' não pode ser uma opção, nem para os gregos, nem para a União Europeia. Será um processo irreversível, será o princípio do fim da zona euro", declarou Tsipras na entrevista.
O chefe do executivo de Atenas lembrou que "até ao presente, a Europa tem-se orientado por uma ideia de unidade", que não deve ser posta em causa. "Uma opção contrária significará o falhanço dos ideais europeus", advertiu.
Segundo Alexis Tsipras, o debate em torno de um 'Grexit' (saída da Grécia do euro), que tem vindo a instalar-se nos últimos dias face à ausência de um acordo entre o Governo de Atenas e os seus credores, "foi desencadeado quando se começou a aplicar o programa rígido de reformas imposto pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional".
Apesar dos sacrifícios consentidos pela população helénica, "a Grécia não se tornou mais competitiva, além de que a dívida do Estado não se reduziu".
Neste sentido, o primeiro-ministro grego defendeu que "o conceito global [das políticas de austeridade] deve ser revisto".
Após um novo falhanço nas negociações europeias com a Grécia na quinta-feira, uma cimeira extraordinária dos chefes de Estado e de Governo dos 19 países da zona euro foi marcada para segunda-feira em Bruxelas.
A ausência de um acordo até ao final do junho poderá levar a Grécia a entrar em incumprimento, designadamente se falhar o reembolso de 1,5 mil milhões de euros ao FMI.
nm