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A Associação Nacional de Professores (ANP) quer promover a construção de um código deontológico que represente um "compromisso ético e profissional" dos docentes para com a Escola, os alunos, os pais, a administração educativa e a sociedade em geral. Um instrumento que João Grancho, presidente da ANP, considerou ontem de primordial importância para a dignificação do papel do professor, enquanto agente activo na melhoria qualitativa do serviço público da Educação.
"Somos o único corpo activo especializado sem um código deontológico", disse aquele dirigente, apelando os professores a lutarem por aquilo que considera também uma "causa de cidadania".
Intervindo no Encontro nacional de Professores, que registou cerca de 200 participantes, João Grancho manifestou-se "crítico" em relação a algumas medidas do Ministério da Educação no funcionamento da Escola, desde logo o projecto de revisão do diploma legal de Autonomia Administrativa e Gestão das Escolas.
De resto, uma das principais conclusões deste encontro de professores, em que os seus participantes entenderam que aquele projecto "acolhe um reforço do controlo pela Administração Central", em ver de consubstanciar um reforço da autonomia das escolas.
Os participantes chamaram ainda a atenção para a necessidade da implementação adequada do novo diploma de Educação Especial, agindo no sentido de não deixar sem apoio todos os alunos que dele carecem, independentemente das modalidades em que se enquadram, e disponibilizando mecanismos consistentes de formação de docentes para a nova realidade do ensino especial.
Por outro lado, foi defendido o reforço de participação de todos os agentes e actores educativos na Escola, insurgindo-se contra o papel "meramente quantitativo" do professor, enquanto participante em órgãos de decisão.
O encontro, que girou em torno do tema "Educação Que rumo?", levantou o problema das últimas medidas do Governo para a Educação, as quais, segundo os participantes, se enquadram numa "óptica recorrente de descontinuidade de políticas que, ciclicamente, acentuam a incerteza e impedem a fixação de um rumo consistente e estável da Educação". Magalhães Costa
"Somos o único corpo activo especializado sem um código deontológico", disse aquele dirigente, apelando os professores a lutarem por aquilo que considera também uma "causa de cidadania".
Intervindo no Encontro nacional de Professores, que registou cerca de 200 participantes, João Grancho manifestou-se "crítico" em relação a algumas medidas do Ministério da Educação no funcionamento da Escola, desde logo o projecto de revisão do diploma legal de Autonomia Administrativa e Gestão das Escolas.
De resto, uma das principais conclusões deste encontro de professores, em que os seus participantes entenderam que aquele projecto "acolhe um reforço do controlo pela Administração Central", em ver de consubstanciar um reforço da autonomia das escolas.
Os participantes chamaram ainda a atenção para a necessidade da implementação adequada do novo diploma de Educação Especial, agindo no sentido de não deixar sem apoio todos os alunos que dele carecem, independentemente das modalidades em que se enquadram, e disponibilizando mecanismos consistentes de formação de docentes para a nova realidade do ensino especial.
Por outro lado, foi defendido o reforço de participação de todos os agentes e actores educativos na Escola, insurgindo-se contra o papel "meramente quantitativo" do professor, enquanto participante em órgãos de decisão.
O encontro, que girou em torno do tema "Educação Que rumo?", levantou o problema das últimas medidas do Governo para a Educação, as quais, segundo os participantes, se enquadram numa "óptica recorrente de descontinuidade de políticas que, ciclicamente, acentuam a incerteza e impedem a fixação de um rumo consistente e estável da Educação". Magalhães Costa