kokas
Banido
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,722
- Gostos Recebidos
- 3
Putin, em conversa com Cameron, convidou especialistas britânicos a analisar caixa negra de avião russo abatido por Ancara
O primeiro-ministro turco acusou ontem a Rússia de tentativa de "limpeza étnica" no norte da Síria, dizendo que Moscovo está a tentar expulsar as populações turcomenas e sunitas de forma a proteger os seus interesses militares na região. Estas declarações de Ahmet Davutoglu são o mais recente episódio das tensas relações entre Ancara e Moscovo, que sofreram um rude golpe no dia 24 quando um caça russo foi abatido pela Força Aérea turca perto da fronteira com a Síria."A Rússia está atentar fazer uma limpeza étnica em Lataquia para forçar a saída de todos os turcomenos e sunitas, que não têm boas relações com o regime", disse o chefe do governo turco numa conversa em inglês com a imprensa estrangeira em Istambul. "Eles querem expulsá-los, eles querem limpar etnicamente esta área para que as bases do regime [de Bashar al-Assad] e da Rússia em Lataquia e Tartus fiquem protegidas", continuou.Davutoglu defendeu ainda que os bombardeamentos russos na região de Azaz, também no noroeste da Síria, têm como objetivo cortar as linhas de abastecimento dos grupos de oposição a Assad, um aliado de Moscovo, beneficiando, em última instância, o Estado Islâmico.Maior cooperaçãoMoscovo também jogou ontem a sua cartada na tensão com a Turquia, com Vladimir Putin a convidar "especialistas britânicos" para participarem na análise da caixa negra do caça-bombardeiro russo abatido pela aviação turca.O pedido do presidente russo terá sido feito numa conversa telefónica com o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Segundo o Kremlin, Putin e Cameron, que têm "abordagens semelhantes em relação à perigosidade do Estado Islâmico e dos outros grupos terroristas que agem na região", discutiram "o estabelecimento de uma cooperação ao nível das diferentes estruturas governamentais". Não foi precisado se se trata de melhorar a cooperação entre as forças aéreas russa e britânica envolvidas nos ataques na Síria ou entre os serviços de informação dos dois países.Putin já declarou que uma análise da caixa negra permitirá determinar a trajetória e a posição do bombardeiro quando foi abatido.
dn
O primeiro-ministro turco acusou ontem a Rússia de tentativa de "limpeza étnica" no norte da Síria, dizendo que Moscovo está a tentar expulsar as populações turcomenas e sunitas de forma a proteger os seus interesses militares na região. Estas declarações de Ahmet Davutoglu são o mais recente episódio das tensas relações entre Ancara e Moscovo, que sofreram um rude golpe no dia 24 quando um caça russo foi abatido pela Força Aérea turca perto da fronteira com a Síria."A Rússia está atentar fazer uma limpeza étnica em Lataquia para forçar a saída de todos os turcomenos e sunitas, que não têm boas relações com o regime", disse o chefe do governo turco numa conversa em inglês com a imprensa estrangeira em Istambul. "Eles querem expulsá-los, eles querem limpar etnicamente esta área para que as bases do regime [de Bashar al-Assad] e da Rússia em Lataquia e Tartus fiquem protegidas", continuou.Davutoglu defendeu ainda que os bombardeamentos russos na região de Azaz, também no noroeste da Síria, têm como objetivo cortar as linhas de abastecimento dos grupos de oposição a Assad, um aliado de Moscovo, beneficiando, em última instância, o Estado Islâmico.Maior cooperaçãoMoscovo também jogou ontem a sua cartada na tensão com a Turquia, com Vladimir Putin a convidar "especialistas britânicos" para participarem na análise da caixa negra do caça-bombardeiro russo abatido pela aviação turca.O pedido do presidente russo terá sido feito numa conversa telefónica com o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Segundo o Kremlin, Putin e Cameron, que têm "abordagens semelhantes em relação à perigosidade do Estado Islâmico e dos outros grupos terroristas que agem na região", discutiram "o estabelecimento de uma cooperação ao nível das diferentes estruturas governamentais". Não foi precisado se se trata de melhorar a cooperação entre as forças aéreas russa e britânica envolvidas nos ataques na Síria ou entre os serviços de informação dos dois países.Putin já declarou que uma análise da caixa negra permitirá determinar a trajetória e a posição do bombardeiro quando foi abatido.
dn