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[h=2]Opinião é do social-democrata Bagão Félix.
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O economista Bagão Félix debruçou-se, esta quarta-feira na antena da SIC Notícias, sobre a questão da concertação social.
Para o ex-ministro das Finanças, a mudança governamental atirou a UGT para uma posição mais secundarizada.
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O economista Bagão Félix debruçou-se, esta quarta-feira na antena da SIC Notícias, sobre a questão da concertação social.
Para o ex-ministro das Finanças, a mudança governamental atirou a UGT para uma posição mais secundarizada.
"A UGT passou para a Liga Europa e a CGTP para a Liga dos Campeões", referiu, explicando que a CGTP "vai, de algum modo, sequestrar o PS em termos de algumas medidas, como o aumento do Salário Mínimo Nacional e a legislação laboral".
Este ponto de vista, frisou, é baseado no "entendimento à Esquerda" porque "há identidade entre o PCP e a CGTP".
"Arménio Carlos disse que as leis laborais decidem-se no Parlamento, mas anteriormente disse que a luta estava fora do Parlamento, estava na rua e na concertação social", acrescentou.
Mais concretamente sobre a concertação social, Bagão Félix explicou que o país tem "oscilado entre duas situações extremas".
Por um lado, sublinhou, existe a ideia de os governos, quando têm maioria absoluta, "usarem a concertação social como meio de o Parlamento se tornar num mero notário das decisões tomadas nesse âmbito", havendo assim um "excessivo protagonismo da concertação social onde nem todos os interesses estão representados".
Mas existe também o outro lado da moeda que passa pelo "parlamentarismo das decisões, fazendo da concertação social conservador para se chegar a um entendimento relativamente ao que já está decidido".
Assim, o professor assumiu concordar com António Costa quando, numa entrevista ao jornal Público, defendeu que a concertação social "não se deveria transformar numa espécie de câmara alta".
nm
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