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GF Platina
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Em Outubro de 1998, o ciberespaço foi atingido por uma lenda urbana certeira que convenceu milhares de pessoas e mudou a relação de muitos consumidores com as bebidas de lata. O e-mail alertava o perigo de beber directamente de latas de refrigerantes contaminadas com urina de rato e continha o seguinte aviso:
- "Sempre que comprar uma lata de refrigerante lave o topo da alta com água corrente e sabão ou, se isso não for possível, beba através de uma palhinha. Uma mulher morreu depois de beber uma lata de refrigerante! Ela bebeu directamente da lata, e aparentemente, não limpou a parte de cima onde estava a urina seca de rato, que é tóxica e letal!!! As latas de bebidas e alimentos são armazenadas em depósitos e contentores que se encontram muitas vezes infestados de roedores. São depois transportadas para as lojas sem serem devidamente limpas. Por favor, passem a mensagem ao maior número de pessoas!"
Os especialistas afirmam que é pouco provável que alguém tenha morrido como descreve na mensagem. Eles explicam que a urina de rato não é tóxica nem letal, a não ser que os ratos sejam portadores de doenças mortais para o ser humano. O boato pode ter origem no aparecimento de surtos de leptospirose (doença infecciosa causada por uma bactéria presente na urina de rato), em vários países asiáticos e centro-americanos, no final dos anos 90, quando esta mensagem começou a circular. Um portal português de saúde explica aos leitores que a leptospira é segregada pela urina de vários animais; vacas, porcos, cães e cavalos, mas sobretudo ratos, e que a bactéria penetra no corpo humano através das mucosas ou fissuras na pele. A transmissão ocorre normalmente pelo contacto com águas e solos contaminados. Contrair leptospirose ao beber de uma lata infectada com urina de rato é teoricamente possível, mas apenas no caso de haver uma ferida na boca que permita a entrada da leptospira no organismo, através da circulação sanguínea. Se for ingerida, a bactéria morre em contacto com o suco gástrico. Os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe: febre, dores de cabeça, dores musculares e tosse. O tratamento é feito com antibióticos e só nas formas mais graves obriga a internamento hospitalar. O período de incubação é de 4 a 19 dias.
- "Sempre que comprar uma lata de refrigerante lave o topo da alta com água corrente e sabão ou, se isso não for possível, beba através de uma palhinha. Uma mulher morreu depois de beber uma lata de refrigerante! Ela bebeu directamente da lata, e aparentemente, não limpou a parte de cima onde estava a urina seca de rato, que é tóxica e letal!!! As latas de bebidas e alimentos são armazenadas em depósitos e contentores que se encontram muitas vezes infestados de roedores. São depois transportadas para as lojas sem serem devidamente limpas. Por favor, passem a mensagem ao maior número de pessoas!"
Os especialistas afirmam que é pouco provável que alguém tenha morrido como descreve na mensagem. Eles explicam que a urina de rato não é tóxica nem letal, a não ser que os ratos sejam portadores de doenças mortais para o ser humano. O boato pode ter origem no aparecimento de surtos de leptospirose (doença infecciosa causada por uma bactéria presente na urina de rato), em vários países asiáticos e centro-americanos, no final dos anos 90, quando esta mensagem começou a circular. Um portal português de saúde explica aos leitores que a leptospira é segregada pela urina de vários animais; vacas, porcos, cães e cavalos, mas sobretudo ratos, e que a bactéria penetra no corpo humano através das mucosas ou fissuras na pele. A transmissão ocorre normalmente pelo contacto com águas e solos contaminados. Contrair leptospirose ao beber de uma lata infectada com urina de rato é teoricamente possível, mas apenas no caso de haver uma ferida na boca que permita a entrada da leptospira no organismo, através da circulação sanguínea. Se for ingerida, a bactéria morre em contacto com o suco gástrico. Os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe: febre, dores de cabeça, dores musculares e tosse. O tratamento é feito com antibióticos e só nas formas mais graves obriga a internamento hospitalar. O período de incubação é de 4 a 19 dias.
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