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Todos os dias são feitos alertas sobre os riscos e desvantagens da internet, assim como das tecnologias, no geral. Mas, um novo estudo é capaz de ter encontrado um benefício, muito surpreendente. Investigadores sugerem que os indivíduos mais velhos que usam a internet, regularmente, estão menos em risco de desenvolver demência.
Para esta investigação, disponibilizada na Journal of the American Geriatrics Society, uma revista científica, foram acompanhados mais de 18 mil adultos, com idades entre os 50 e os 65 anos, ao longo de oito anos. Nenhum tinha sido diagnosticado com demência quando o estudo começou.
Cada um respondeu a questões sobre os seus hábitos na internet e a regularidade com que a usam. Assim, os investigadores concluíram que os indivíduos que usavam a internet, no início do estudo, conseguiam diminuir em metade o risco de demência.
Aliás, mais especificamente, concluíram que aqueles que utilizavam a internet durante cerca de duas horas ou menos, todos os dias, estavam menos em risco, ao serem comparados com os indivíduos que não usavam a internet e tinham "risco estimado notavelmente maior", explica a CNN internacional, citando os investigadores.
Para justificar as conclusões, Virginia W. Chang, líder do estudo, explica que "o envolvimento online pode ajudar a desenvolver e manter a reserva cognitiva, que por sua vez pode compensar o envelhecimento do cérebro e reduzir o risco de demência".
Apesar dos resultados positivos, os investigadores dizem que ainda é necessário determinar qual é, realmente, a ligação entre a doença e este hábito, com mais estudos.
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