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O Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde contestou hoje que a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, peça donativos a utentes e familiares para enfrentar restrições orçamentais, advogando que os encargos com a saúde devem ser custeados pelo Estado.
A Maternidade Alfredo da Costa, a maior de Portugal, está a solicitar, desde esta semana, aos utentes e familiares donativos para «ajudar nas despesas» da unidade, que tem um «orçamento restritivo», disse hoje Jorge Branco, director da instituição pública, financiada pelo Estado.
As cartas de confirmação e marcação de consultas e os recibos de taxas moderadoras têm o número de identificação bancária da instituição, para o qual, se assim o entenderem, utentes e familiares podem fazer o donativo, no montante que quiserem.
Numa reacção, o porta-voz do Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde, Carlos Braga, contestou a medida, defendendo que «quem deve suportar os encargos com a saúde é o Governo».
«Não é aos utentes que cabe fazer a compensação das verbas que têm sido retiradas pelo Governo ao orçamento para o Serviço Nacional de Saúde», sustentou.
Já o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, havia considerado desadequada a solução da Maternidade Alfredo da Costa, classificando-a como um «esquema encapotado de financiamento».
Lusa / SOL
A Maternidade Alfredo da Costa, a maior de Portugal, está a solicitar, desde esta semana, aos utentes e familiares donativos para «ajudar nas despesas» da unidade, que tem um «orçamento restritivo», disse hoje Jorge Branco, director da instituição pública, financiada pelo Estado.
As cartas de confirmação e marcação de consultas e os recibos de taxas moderadoras têm o número de identificação bancária da instituição, para o qual, se assim o entenderem, utentes e familiares podem fazer o donativo, no montante que quiserem.
Numa reacção, o porta-voz do Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde, Carlos Braga, contestou a medida, defendendo que «quem deve suportar os encargos com a saúde é o Governo».
«Não é aos utentes que cabe fazer a compensação das verbas que têm sido retiradas pelo Governo ao orçamento para o Serviço Nacional de Saúde», sustentou.
Já o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, havia considerado desadequada a solução da Maternidade Alfredo da Costa, classificando-a como um «esquema encapotado de financiamento».
Lusa / SOL