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HPV pode estar associado a casos de cancro do pénis e anal
Os estudos de vacinas profiláticas contra o HPV (vírus do papiloma humano) questionam a necessidade de a vacina ser administrada também em homens, noticia a agência Fapesp.
Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV é transitória e desaparece sem deixar vestígios, mas pode levar ao desenvolvimento de cancro. Os tipos 16 e 18 são considerados de alto risco e os mais frequentes no cancro do colo do útero e anal.
"Se eliminarmos a maior parte dos tipos de alto risco, vamos caminhar para a diminuição ou mesmo erradicação das doenças ligadas ao HPV", disse Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV.
Recentemente, a vacina quadrivalente (da Merck Sharp & Dohme) demonstrou eficácia em mulheres até aos 45 anos, e está a ser avaliada a sua eficácia em homens dos 16 aos 23 anos, uma vez que o HPV também pode estar associado a casos de cancro do pénis e anal.
Controvérsia
"Ainda há controvérsia em torno da melhor relação custo-benefício na vacinação apenas de mulheres ou em mulheres e homens. Penso que, se ampliássemos a vacinação, iríamos acelerar a diminuição da doença", explicou Luísa Lina Villa.
Já o virologista norte-americano Raphael Viscidi, professor da Universidade Johns Hopkins, não vê necessidade de se estender a vacinação aos homens, uma vez que, segundo o mesmo, o cancro do pénis, por exemplo, é 20 vezes mais raro do que o cervical, uma doença que mata anualmente pelo menos 290 mil mulheres no mundo.
Em todo o mundo, a distribuição do HPV é relativamente semelhante, com uma prevalência mundial em torno dos 10%.
Fonte: Portal de Oncologia Português
Os estudos de vacinas profiláticas contra o HPV (vírus do papiloma humano) questionam a necessidade de a vacina ser administrada também em homens, noticia a agência Fapesp.
Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV é transitória e desaparece sem deixar vestígios, mas pode levar ao desenvolvimento de cancro. Os tipos 16 e 18 são considerados de alto risco e os mais frequentes no cancro do colo do útero e anal.
"Se eliminarmos a maior parte dos tipos de alto risco, vamos caminhar para a diminuição ou mesmo erradicação das doenças ligadas ao HPV", disse Luisa Lina Villa, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do HPV.
Recentemente, a vacina quadrivalente (da Merck Sharp & Dohme) demonstrou eficácia em mulheres até aos 45 anos, e está a ser avaliada a sua eficácia em homens dos 16 aos 23 anos, uma vez que o HPV também pode estar associado a casos de cancro do pénis e anal.
Controvérsia
"Ainda há controvérsia em torno da melhor relação custo-benefício na vacinação apenas de mulheres ou em mulheres e homens. Penso que, se ampliássemos a vacinação, iríamos acelerar a diminuição da doença", explicou Luísa Lina Villa.
Já o virologista norte-americano Raphael Viscidi, professor da Universidade Johns Hopkins, não vê necessidade de se estender a vacinação aos homens, uma vez que, segundo o mesmo, o cancro do pénis, por exemplo, é 20 vezes mais raro do que o cervical, uma doença que mata anualmente pelo menos 290 mil mulheres no mundo.
Em todo o mundo, a distribuição do HPV é relativamente semelhante, com uma prevalência mundial em torno dos 10%.
Fonte: Portal de Oncologia Português