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Valter Lemos destaca desaceleração do desemprego face a 2009

florindo

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O secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, admitiu hoje que Portugal está com «valores bastante elevados» de desemprego, mas em desaceleração face a 2009, não prevendo um grande agravamento para 2011.

A taxa de desemprego no quarto trimestre de 2010 aumentou 1 ponto percentual em termos homólogos e 0,2 pontos percentuais em cadeia, para 11,1 por cento, tendo acabado 2010 nos 10,8 por cento, superando a meta do Governo de 10,6 por cento.

«Durante 2010 o crescimento do desemprego desacelerou bastante em relação a 2009. Nesse sentido, falei em estabilização e mantenho essa perspectiva, estamos numa estabilização com valores muito elevados que temos de conseguir baixar», disse Valter Lemos aos jornalistas.

O secretário de Estado disse, contudo, que mesmo com este crescimento, verificou-se uma desaceleração face a 2009, embora reconhecendo que, ainda assim, a taxa esteve a crescer durante 2010.

«Isso é que nos deve preocupar para ver se reforçamos todas as medidas de combate ao desemprego», afirmou Valter Lemos, sublinhando contudo que a taxa em 2010 «foi somente ligeiramente superior» à previsão do governo, cuja expectativa «não é a de um agravamento» da taxa para 2011.

Valter Lemos destacou ainda que o número de inscritos nos centros de emprego diminuiu nos últimos três meses do ano, em cerca de 15 mil pessoas e que o número de pessoas que perderam o emprego é inferior ao número de pessoas que se empregaram, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

«Isto porque a esmagadora maioria dos números vem da inactividade e de pessoas que passaram da situação de inactividade para situação de desemprego. Houve 76 mil pessoas que obtiveram emprego no último trimestre e 74 mil que perderam o emprego, de acordo com o INE, o que significa que a transição emprego/desemprego foi, apesar de tudo, positiva no trimestre», explicou.

Para 2011, Valter Lemos não espera que a situação se agrave demasiado, defendendo que «é necessário continuar com medidas muito intensivas de combate ao desemprego».

«Esperamos que estas medidas tenham efeitos no sentido de conter a taxa», disse Valter Lemos, que aguarda os dados de Janeiro e Fevereiro para ver se mostram ou não uma tendência de crescimento, assim como o número de inscritos nos centros em Janeiro.

Valter Lemos afastou o cenário de recessão económica para este ano, mas admitiu que se essa situação se verificar, «naturalmente que haverá consequências ao nível do emprego».

«Mas a expectativa é de que não seja um ano de recessão económica, nomeadamente porque temos expectativas muito positivas em relação às exportações. Todas as previsões para 2010 eram piores do que a realidade. Também podemos esperar essa situação para 2011, ou seja, que não haja crescimento significativo da taxa de desemprego», frisou.

Lusa / SOL
 
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