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ssyssy

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Depois do Verão

Depois do Verão: pele desidratada - o preço do bronze perfeito

Fonte de vitamina D e remédio santo contra a depressão, o sol tem revelado os seus efeitos terapêuticos em qualquer estação do ano.

No entanto, os excessos da exposição solar e a falta de protecção e hidratação da pele podem transformar os efeitos benéficos em prejudiciais.

Há quem pense que nada paga os tons dourados da pele durante o Verão, porém, o envelhecimento precoce, as manchas e o enrugamento são o preço elevado das horas de exposição solar.

Os intermináveis dias de praia e piscina debaixo de um sol quente deixam marcas irreversíveis na pele, principalmente se esta não estiver preparada para o choque de radiações ultravioleta.

«Em condições normais, a pele não precisa de hidratação extra, uma vez que tem os seus próprios mecanismos de defesa e auto-regeneração. Há, contudo, agentes que agridem a pele e que a podem deixar desidratada.»

«A água muito quente, o sol, o frio, o vento, o cloro das piscinas são alguns desses agentes.


Depois do Verão: pele desidratada - UVA e UVB

Aparentemente inofensivos, os raios UVA não causam queimaduras nem revelam efeitos imediatos.

No entanto, penetram nas camadas mais profundas da pele, deixando lesões permanentes nas fibras de colagénio e elastina. Daqui resulta o envelhecimento precoce da pele.

Já os raios UVB são os responsáveis pela síntese de vitamina D e de melanina, mas que em excesso, e sem a devida protecção, causam danos imediatos, como a vermelhidão, as bolhas e as queimaduras. São eles os culpados pelo escaldão.

Os seus efeitos podem ser atenuados pela camada de ozono. Porém, entre as 11 e as 16 horas, a sua incidência é tão elevada que nem a camada de ozono nos pode proteger.

«O primeiro passo da protecção solar é precisamente evitar a exposição durante estas horas. Não se trata de ficar fechado em casa, mas, pelo menos, não expor a totalidade da área do corpo directamente ao sol.»

«O segundo passo é o uso de roupas claras para proteger a pele e o terceiro passo será o uso de protecção solar, deixando bem claro que não é por estarmos cobertos de creme que ficaremos imunes aos efeitos nocivos dos sol» adianta o especialista.

Para proteger a pele, os protectores devem garantir uma defesa não apenas de escaldões, mas também de outras lesões causadas pela radiação solar.



Depois do Verão: pele desidratada - sentimento de culpa

Depois de cometidos todos os erros e excessos há que colher os frutos da estação mais quente. Ou seja, a pele ressequida, áspera, manchada e rugosa.

Hidratar, hidratar e hidratar são as medidas de ouro para quem carrega o peso da culpa. E quem não preveniu terá que remediar, pois, as lesões não voltam atrás.

«O escaldão, isto é, a vermelhidão o inchaço e o ardor podem passar em dois ou três dias. Mas depois dessa fase a pele irá cair, as manchas começam a surgir e o efeito desejado do bronze instantâneo ganha um aspecto pouco estético» avisa Sousa Coutinho.

Passada a fase do escaldão, na memória ficam apenas as boas recordações do Verão.

«Mas na memória do ADN ficarão marcadas as consequências mais profundas da exposição às radiações solares» alerta o dermatologista.

A verdade é que a pele nunca se recompõe de um escaldão, passe o tempo que passar, ainda para mais se no Verão seguinte forem cometidos os mesmos erros.

As lesões provocadas pelo sol podem resultar em mutações, isto é, alterações permanentes ao nível do código genético das células que comprometem a sua função reparadora. Nesse sentido a pele ficará mais susceptível do ponto de vista imunológico.

«Depois de vários escaldões as células do sistema imunitário deixam de reconhecer e eliminar agentes exteriores que possam trazer problemas graves.»

«É então que surge um risco maior de desenvolvimento de melanoma, o tipo de cancro de pele mais perigoso»
 

ssyssy

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Depois do Verão: pele desidratada - hidratar para minimizar os estragos

Longe vão os tempos em que a pele branca e pálida é que fazia a moda. Actualmente, a ditadura do bronze não dá tréguas aos riscos posteriores, principalmente em peles mais claras.

«Como mecanismo de defesa, a camada da pele torna-se mais espessa durante a exposição solar para não deixar passar as radiações. É por isso que as pessoas se queixam, no final do Verão, de pele áspera, seca, sem brilho e menos macia», menciona o médico do Hospital de Santa Maria, recomendando:

«Nessa fase convém hidratar para não descamar. Um leite hidratante após o banho e um maior consumo de água, especialmente após o escaldão, podem ajudar a devolver o seu estado natural.»

Assim, para quem deu férias aos cremes hidratantes durante o Verão chegou a hora de os tirar do armário e aplicá-los para minimizar os estragos.

Os tons do bronze são geralmente associados a aspectos saudáveis. No entanto, por detrás de uma pele queimada podem estar escondidos alguns perigos.




Depois do Verão: pele desidratada - bronze de Inverno

Manter a cor dourada para o resto do ano é naturalmente impossível, daí que seja cada vez mais frequente recorrer-se a meios artificiais.

Depois dos erros do Verão, há que ponderar bem antes de voltar cometê-los no Inverno.

«O uso de solários pode tornar-se ainda mais perigoso do que o do sol, uma vez que não são conhecidos os tipos de radiações emitidas pelas lâmpadas.»

«Não há legislação em relação ao uso de solários e, por serem relativamente recentes, não são ainda conhecidos efeitos a longo prazo», adverte Sousa Coutinho, sublinhando que «esta não será uma boa alternativa para o bronzeado de Inverno».

Quanto ao uso de cremes autobronzeadores, é sempre levantada a questão dos inconvenientes da sua má aplicação.

Bronzeado heterogéneo, isto é, com manchas, dificuldade em espalhar em determinadas partes do corpo como os joelhos e os cotovelos, e as marcas que deixam na roupa se for colocada antes do tempo definido.

Caberá a cada um decidir o método mais eficaz, não esquecendo os riscos e o preço a pagar pela tão desejada cor.
 

ssyssy

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Verde & Branco

Verde & branco

Já pensou nos benefícios e nas propriedades nutricionais escondem os vegetais brancos? Descubra-os!

As cores dos alimentos são determinadas pela presença de pigmentos, substâncias que para além de colorir também desempenham funções ao nível da protecção do organismo contra doenças. Os alimentos brancos são, na sua maioria, boas fontes de cálcio e de potássio, minerais importantes para o bom funcionamento do nosso corpo. São eles que contribuem para a formação e manutenção dos ossos, ajudam na regulação dos batimentos cardíacos e são fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. Quando se fala em alimentos brancos, muitas vezes, a associação é feita somente aos lactícinios como o leite e o queijo, mas esta cor não se esgota aí. De seguida, ajudamo-la a descobrir diversas alternativas deliciosas.

Alho
Bolbo de sabor forte, era utilizado no antigo Egipto e na Grécia, onde era empregue em rituais como alimento medicinal. Rico em cálcio, potássio, fósforo e vitamina C, é também um potente antibiótico pois estimula a produção de glóbulos brancos que atacam bactérias, parasitas, fungos e virus.

Couve-flor
Originário da China, este vegetal contém glucosinolatos, um químico vegetal que ajuda na prevenção do cancro, particularmente o do pulmão, da mama e do colón. Tem também propriedades antialérgicas que contribuem para aliviar problemas relacionados com asma e alergias cutâneas.

Nabo
Raiz da nabiça, este vegetal apresenta um alto valor de nutrientes, contendo poucas calorias. Fonte de fibra, possui alguns compostos sulfurosos que o tornam útil na prevenção de certos tipos de cancro. É também uma fonte importante de vitamina C e cálcio, mineral essencial na saúde dos ossos e dentes. Uma chávena de nabo cozido contém apenas 30 calorias.

Espargos
Vegetais naturalmente ricos em asparagina, uma substância que estimula os rins e actua de forma desintoxicante, ajudando a purificar o nosso corpo. Reunem inúmeras propriedades anti-inflamatórias que os tornam muito úteis em caso de indigestão, sensibilidade intestinal e artrite reumatóide. As partes mais tenras dos espargos são as extremidades. Coza-as, de preferência, ao vapor para conservar todas as suas vitaminas.

Cebola
Favorita dos cozinheiros de todo o mundo, além de dar sabor aos cozinhados é uma fonte importante de quercetina, um flavonóide que actua como um antioxidante que contraria a formação de células cancerígenas. Também ajuda a diminuir o nível de colesterol, fluidifica o sangue e evita a formação de coágulos.

Endívias
Pela sua capacidade de auxiliar uma boa digestão, este vegetal foi durante muito tempo cultivado pela sua raíz que era posteriormente adicionada ao café. Boa fonte de fibra, facilita o trânsito intestinal e diminui o colesterol, actuando paralelamente como um estimulante de apetite.

Alho francês
Também conhecido como alho porro, este membro da família das cebolas é rico em ácido fólico e vitaminas A e K. Tem uma acção depurativa do sangue e as suas propriedades diuréticas constituem uma valiosa ajuda para que possamos eliminar o ácido úrico associado a patologias como a gota.

Batata
Verdadeira fonte de vitamina C, um nutriente essencial para o regular funcionamento do nosso sistema imunitário, este vegetal pode ser um bom aliado na prevenção de diversas patologias. O sumo de batata tem efeitos benéficos sobre o fígado, o estômago e os músculos, fornecendo-nos energia.

Soja
Alimento nutritivo, tem como mais-valia as várias possibilidades que apresenta na sua confecção,
podendo ser consumido em versão rebentos, farinha, leite ou molho. Acredita-se que possua propriedades anti-cancerígenas e possa ser útil durante a menopausa por conter fitoestrogéneos, as isoflavonas. Cozinhar soja pode ser moroso, por isso pode optar por usar tofu ou leite de soja que oferecem exactamente as mesmas propriedades.

Bambu
Conhecidos pelo seu sabor suave, os rebentos de bambu são amplamente utilizados na cozinha oriental. Ricos em vitaminas do complexo B e C e em cálcio e fósforo, as suas propriedades tornam-nos os companheiros indicados para combater a tosse, estados de ansiedade e distúrbios do estômago.

Feijão branco
Originária da América, mas difundida pelos navegadores portugueses, esta leguminosa deve fazer parte da sua dieta, não só pelo sabor, mas também pelo alto teor em proteína. Rico em magnésio e ferro, é uma boa fonte de amido, fibras e vitaminas do complexo B, importantes para a saúde do sistema nervoso. O feijão branco inibe a absorção de alguns tipos de açúcar.

Cogumelos
Membros do grupo dos fungos, são naturalmente ricos em cálcio, magnésio, vitamina B3, ácido fólico e zinco. Bons fornecedores de proteínas, ajudam a tornar o sangue menos espesso e a regular os níveis de colesterol.Além disso, têm uma acção benéfica sobre o sistema imunitário.
 

ssyssy

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Vida com sal

Vida com sal

Vilão para uns, simples condimento para outros, o sal é um alimento que nunca sai de moda. Descubra as novas variedades
Já foi considerado um símbolo de fertilidade, ingrediente essencial na elaboração de poções mágicas e conservação de múmias e assumiu um papel tão importante no comércio mundial que chegou a ser usado como moeda corrente. Pela sua capacidade de neutralizar bactérias e reduzir o crescimento de bolores nos alimentos, tornou-se um dos principais conservantes naturais usados pelo homem.

O sal é uma parte essencial do nosso corpo, pois é ele que ajuda a transformar os hidratos de carbono em gordura e é necessário para as contracções dos músculos e do coração. Além disso, é parte essencial da composição dos sucos gástricos e estimula o fígado.

Actualmente, é amado por cozinheiros do mundo inteiro, pela sua capacidade de realçar sabores, e odiado por um número proporcional de médicos que lhe atribuem um papel importante no surgimento da hipertensão. Além disso, também se sabe que pode causar problemas cardíacos, mesmo que tenham surgido novos estudos que contestam o papel nocivo do sal nestes casos.

À falta de provas conclusivas, deve optar pela velha máxima: moderação acima de tudo. Uma pitada de sal aqui e ali decerto que não fará mal, mas evite abusos e aposte na precaução.

SAL DE MESA

É o tipo de sal que mais facilmente encontramos nas cozinhas e mesas de restaurante um pouco por todo o lado. Não provém directamente das salinas, é composto exclusivamente por cloreto de sódio e a sua cristalização é feita em grandes instalações industriais.

Passa por um processo de refinação o que o torna ainda mais fino e é-lhe acrescentado um agente químico para o manter solto. Por ser mais difícil de dosear, quando aplicado aos alimentos, requer cuidados redobrados na quantidade.

SAL MARINHO

Chega às nossas mesas produzido de forma tradicional ou industrial. O comum sal grosso pode ser produzido em salinas mecanizadas, onde é depois colhido de uma só vez passando por várias lavagens para garantir a sua brancura, o que lhe acrescenta químicos.

Preferido dos gourmets, o sal marinho colhido manualmente é produto das salinas tradicionais de onde é recolhido de duas em duas semanas e deixado a secar ao sol por uma semana. Mais puro, tem um sabor intenso e por isso mesmo pode ser usado em menor quantidade.


SAL ROSA DOS HIMALAIAS

Proveniente dos antigos oceanos que deixaram depósitos de sal enterrados centenas de metros nas montanhas dos Himalaias, é considerado o mais antigo e puro de todos os sais marinhos.

Os tibetanos acreditam que aporta um valor espiritual e
como tal a sua extracção é restrita, realizada manualmente
por mineiros locais. É totalmente livre de químicos e
acredita-se que contém a maior concentração de minerais e ferro, o que lhe dá a sua cor rosada.

Devido ao seu sabor intenso, deve ser usado em pouca quantidade.

SAL PRETO

É utilizado na cozinha indiana, não só pelo seu sabor menos intenso, mas também pelas propriedades medicinais que lhe atribuem. É extraído nas minas do Paquistão e da Índia e é amplamente utilizado na medicina ayurvédica, pois acredita-se que ajuda a tratar a flatulência e a azia.

Composto por uma base sulfurosa, não contém sódio, razão pela qual é considerado uma alternativa mais saudável ao sal tradicional.

SAL VERMELHO DO HAVAI

A sua cor causa admiração, mas não é o único toque de exotismo deste sal originário das ilhas do arquipélago situado no Oceano Pacífico.

O seu nome original é sal alaea e o mito que rodeia a sua origem atribui o seu nascimento ao impacto que as chuvas fortes que assolaram a ilha do Kauai tiveram na geografia da ilha, onde provocaram a mistura da água do mar com a água dos rios, rica em sedimentos vulcânicos.


O produto desta mistura, depois de seco, deu origem a este sal usado abundantemente na culinária havaiana e não só, por ter um sabor mais suave do que os outros sais marinhos.

FLOR DE SAL

É considerada a crème de la crème do sal disponível para condimentar as nossas refeições. A f lor de sal tem este nome por se tratar da fina película que surge diariamente
na superfície das salinas tradicionais.

Todos os dias o marenoto (trabalhador que cuida das
salinas) recolhe esta camada que é composta por cristais muito finos que se desagregam com a pressão dos dedos. É embalado directamente depois da colheita e contém cerca de 82 minerais diferentes que realçam o sabor dos alimentos.

SAL COM ESPECIARIAS (BAUNILHA, MANJERICÃO OU OUTRAS)

Esta variedade mistura vários condimentos com sal marinho para garantir o máximo sabor aos seus pratos. As combinações surgem da imaginação dos verdadeiros gourmets que apostam no manjericão, na salva, no gengibre, no açafrão e até nos aromas cítricos.

Deve ser usado com atenção por quem necessita de regular a sua ingestão de sal, porque é fácil perder a noção do equilíbrio entre sal e especiarias.
 

migel

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Pediatrias recomendam vacina que previne gastroenterite

Pediatrias recomendam vacina que previne gastroenterite


A Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP) vai recomendar brevemente o uso da vacina contra o vírus que provoca a gastroenterite nas crianças, a principal causa de desidratação grave em crianças.

Em declarações à agência Lusa, Fernanda Rodrigues, da secção de Infecciologia Pediátrica da SPP, adiantou existirem alguns dados regionais sobre os tipos de rotavírus em circulação e, embora estes tenham uma variação local e temporal, mostram que as vacinas existentes “são eficazes”.
“São muito importantes e estão já programados estudos epidemiológicos a nível nacional que permitam avaliar a situação no país e monitorizar a eficácia da vacina”, informou.

Acrescentou que a SPP pretende emitir brevemente uma recomendação sobre o assunto, depois de na semana passada a Áustria se ter tornado o primeiro país europeu a introduzir a vacina no seu programa nacional universal e gratuito.

Segundo a Sociedade Europeia de Infecciologia Pediátrica e a Sociedade Europeia de Gastroenterologia, “o rotavírus é a maior causa de desidratação grave por vómitos e diarreia em crianças”.

Em todo o mundo, a gastroenterite provoca cerca de meio milhão de mortes todos os anos em crianças com menos de cinco anos.

Em Portugal, apesar de não haver um levantamento global nacional sobre a incidência da doença nas crianças, “existem estudos em algumas áreas do país que apontam para [uma incidência de] 40 por cento, números que não divergem muito dos verificados em outros países da Europa”, referiu à Lusa a pediatra Filipa Prata, do Hospital de Santa Maria (Lisboa).

A SPP cita dados divulgados por alguns hospitais portugueses que mostraram uma incidência muito elevada desta infecção durante determinados períodos do ano, particularmente de Dezembro a Abril.

Filipa Prata defendeu ainda à agência Lusa a necessidade da realização de “um estudo custo/benefício para que as comissões técnicas possam avaliar a sua possível integração no Plano Nacional de Vacinação”.

“Mas há prioridades. Há outras vacinas importantes, como a vacina pneumocócica conjugada (para evitar septicemia, meningite ou pneumonia bacteriemica) ou a indicada para o Papilomavírus Humano (que provoca o cancro do colo do útero)”, argumentou.

Todavia, esta pediatra sublinhou ser importante que os “pais saibam que a gastroentrite pediátrica existe, que há uma vacina eficaz e que é a única medida através da qual se pode diminuir a morbilidade associada à doença”.

“A vacina demonstrou ter elevada eficácia na prevenção, na redução da utilização dos serviços de saúde e na diminuição da gravidade da doença”, adiantou.

A especialista da SPP reforçou, por ser turno, que é “bem conhecido que a gastroenterite aguda é uma doença muito frequente nos primeiros anos de vida, tanto em países industrializados como em vias de desenvolvimento”.

“O rotavírus é o agente causal mais frequentemente implicado e as gastroenterites agudas provocadas por este vírus têm um importante impacto nos sistemas de saúde e nas famílias. Em 2006 foram aprovadas para utilização duas vacinas contra este vírus, eficazes e seguras para os tipos de rotavírus mais frequentemente encontrados”, disse.

A vacina contra o rotavírus deve ser administrada até às 26 semanas, registando-se a incidência da gastroenterite abaixo dos cinco anos, mas o seu pico regista-se entre os seis e os 24 meses.

Em Portugal, estão disponíveis duas vacinas cujo custo ronda os 160 (duas doses) a 170 euros (três doses)

Fonte:Açoriano Oriental
 

ssyssy

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Verão

Quando o Sol aquece...


Chegou o Verão, e o calor, as férias, e os dias de Sol são maravilhosos.


Tanto para as crianças como para os adultos, o Sol tem múltiplos efeitos benéficos: sintetiza a vitamina D, previne o raquitismo e a osteoporose, favorece a absorção do cálcio nos ossos, e está provado que melhora o humor, e que é um eficaz anti-depressivo, além de nos proporcionar esse saudável bronzeado que todos desejamos. No entanto, é fundamental tomar algumas precauções quanto ao tempo e à forma de exposição, devido a que os efeitos prejudiciais são cumulativos e observam-se a longo prazo. De acordo com as conclusões de numerosos estudos científicos, entre 5 e 10 minutos diários de exposição directa, antes das 11 da manhã e depois das 4 da tarde, são suficientes para sintetizar a vitamina D. Além dos danos que produz na pele (eritema, queimaduras, cancro de pele), a radiação ultravioleta também pode causar danos na vista, como conjuntivites ou queratites, e golpes de calor, que se manifestam com desidratação, febre, vómitos, náuseas e gastroenterites.


É melhor prevenir
Assim, a exposição ao Sol de forma prolongada e sem a devida precaução provoca o envelhecimento prematuro da pele, dado que destrói as fibras elásticas e de colagénio. Mas, entre os danos mais preocupantes encontra-se o cancro de pele. Os raios ultravioletas são cumulativos através dos anos, e se uma pessoa apanhou Sol indiscriminadamente ou sofreu queimaduras solares graves durante a infância, o risco de cancro cutâneo será mais elevado, mesmo quando na etapa adulta adoptou medidas de protecção. Calcula-se que até aos 18 anos uma criança se expôs a 70% da radiação ultravioleta que apanhará durante toda a sua vida. Por isso, é fundamental ter o máximo cuidado, especialmente durante a infância.


As crianças em primeiro lugar
As crianças passam muito tempo ao ar livre, e por isso, expostas aos raios solares. Se costuma levar o seu bebé a lugares abertos onde possa estar exposto à radiação ultravioleta, é fundamental que use um bom creme com um factor de protecção solar elevado. Lembre-se de consultar o pediatra ou um dermatologista infantil antes de escolher o produto, já que alguns não são adequados para a pele do bebé e poderiam chegar a causar dermatite, especialmente nos bebés com menos de 6 meses de vida. De todas as maneiras, tenha em atenção que o bebé não deve permanecer aos Sol mais de 15 minutos e que deve sempre fazê-lo com a roupa adequada – uma t-shirt e um chapéu –, dentro dos horários de segurança (ou seja antes das 11 da manhã e depois das 4 da tarde), e debaixo de um chapéu-de-sol. Simultaneamente, certifique-se de que o seu filho está num lugar fresco e arejado. Em dias muito quentes convém molhá-lo com água do mar ou de um chuveiro, uma vez que à sombra também pode estar muito calor. É indispensável que os hábitos relacionados com estes cuidados se instalem desde idades precoces. Não esqueça que as crianças imitam os adultos: se você não se proteger do Sol, ele também não o fará quando for crescido.


UVA ou UVB?
A radiação ultravioleta classifica-se em UVA, UVB e UVC. Os UVA são os causadores das rugas e do envelhecimento da pele. Estes raios têm um comprimento de onda maior que os dos UVB, por isso podem penetrar na camada mais profunda da pele (derme). Os UVA estão presentes durante todo o ano e são os que, após algum tempo (não menos de 72 horas posteriores à exposição), proporcionam o tom bronzeado. Os raios UVB chegam à camada superficial da pele (epiderme), atingem-nos durante o Verão, e são os causadores do avermelhado, das queimaduras, do cancro da pele e dos danos na vista.


Raios perigosos
Quanto aos efeitos prejudiciais, tanto os UVA como os UVB podem provocar cancro. Os primeiros, porque alcançam as camadas mais profundas da pele, e os UVB porque são os causadores das queimaduras, cuja repetição ao longo da vida pode provocar lesões cancerosas. É importante ter em atenção que a radiação ultravioleta está presente mesmo em dias nublados. Por isso, também nos queimamos nesses dias. E o mesmo acontece quando estamos debaixo de uma árvore, de um chapéu-de-sol ou de um toldo; queimamo-nos devido ao reflexo dos raios solares. Da mesma maneira convém recordar que a água – assim como a areia e a neve – reflectem o dobro da radiação ultravioleta.


Uma questão de pele
Dentro da raça branca podemos distinguir quatro tipos de pele: 1, 2, 3 e 4.
Tipo 1: pessoas de pele extremamente branca, olhos e cabelos muito claros. Este tipo de pele não se queima, fica avermelhada, mas nunca se bronzeia.
Tipo 2: é também uma pele muito branca, corresponde às pessoas de cabelo loiro ou acastanhado. Quando se expõem ao Sol ficam com uma cor avermelhada, mas raramente se bronzeiam.
Tipo 3: corresponde à pele que se bronzeia e fica com boa cor, e raramente fica avermelhada.
Tipo 4: é a pele mais morena, cuja cor original é mate e ao bronzear-se adquire um tom acastanhado. Os tipos mais delicados são o 1 e 2, porque ao possuírem uma menor quantidade de melanocitos produzem menos melanina, que além de ser a responsável pelo tom bronzeado, constitui uma protecção natural contra a radiação ultravioleta. Quanto mais clara for a pele, maior protecção necessitará. Não obstante, e isto é válido para todos os tipos de pele, se o bronzeado for demasiado intenso, a pele com certeza que ficou lesionada.


Devagar, mas em segurança
O efeito bronzeado não se produz de forma rápida, mas surge nas 72 horas posteriores à exposição. As consequências imediatas costumam ser o avermelhado e as queimaduras, e isso é que deve ser evitado, porque está provado que a repetição destas lesões é que pode causar cancro cutâneo. Por isso, o ideal é tomar 15 a 20 minutos de Sol diariamente durante os primeiros 4 ou 5 dias (com um aumento gradual de 5 a 10 minutos por dia) sempre nos horários seguros e usando protecção solar.


Factor de protecção solar O que é?
O factor de protecção solar (FPS) é a capacidade protectora, e indica quanto tempo demora a pele a avermelhar usando protecção, comparado com o tempo que demoraria a fazê-lo sem a protecção. Quer dizer que se uma pessoa demora 5 minutos a ficar avermelhada sem protecção, usando um FPS 10 demorará 50 minutos. Lembre-se de que o factor de protecção nunca deveria ser inferior a 15 para ser efectivo. Escolha sempre produtos de marca reconhecida. O seu médico saberá dizer-lhe quais são. Os mais indicados são os que contêm parsol, mexoryl ou dióxido de titânio, substâncias que reflectem a radiação ultravioleta e protegem contra os raios UVB e UVA.


Como se usam?
Um filtro solar deve aplicar-se 30 minutos antes da exposição para que seja bem absorvido pela pele e possa actuar melhor nas camadas mais profundas. Ao mesmo tempo, é importante voltar a aplicar o creme de duas em duas ou de três em três horas, sem esquecer as orelhas, o peito do pé ou as costas das mãos, o pescoço e a nuca. Que são zonas muito sensíveis e frequentemente esquecidas. Para os lábios, existem no mercado produtos especiais com FPS que se aplicam como um batom. Será sempre preciso renovar a aplicação de cada vez que entre no mar ou na piscina, mesmo que se trate de produtos resistentes à água. Os protectores solares têm várias formas de apresentação (em aerossol, geles, cremes, etc.). Os mais adequados para a pele são os cremes, uma vez que penetram melhor nas camadas mais profundas e permanecem aí durante mais tempo. Não obstante, lembre-se que um filtro solar não é tudo. O horário de exposição também é importante, assim como a roupa, que deve ser de algodão, com uma trama bem grossa e de cores claras, assim como os chapéus.


Bronzeado instantâneo A que preço?
Nos últimos anos quase todos os ginásios, academias e institutos de beleza adquiriram equipamentos de raios UVA que prometem um bronzeado instantâneo e intenso sob o lema de que são inofensivos. No entanto, as investigações demonstram o contrário. As camas solares encerram sérios riscos porque os raios UVA artificiais são mais intensos que os naturais. Estes raios estão directamente relacionados com as alterações do ADN celular, o envelhecimento prematuro da pele, lesões actínias (percursoras de lesões tumorais), e, o que é mais preocupante, com o cancro da pele.


Com barriga e em biquíni
Quanto à barriga, embora seja necessário protegê-la do mesmo modo que qualquer outra zona do corpo, após a exposição é conveniente nutri-la com um creme contendo vitamina A, uma vez que à distensão cutânea própria da gravidez se adicionam os efeitos do Sol. Tenha em atenção, além disso, que algumas zonas se pigmentam mais do que outras, como por exemplo a linha média ou linha alba (que começa por debaixo do umbigo e vai até à púbis), o umbigo e os mamilos, pelo que convém insistir aí na quantidade de ecrã solar. Ao mesmo tempo, lembre-se que no Verão a pele torna-se mais seca com o ar, o mar e o cloro da piscina. E muito mais se se expôs ao Sol. Por isso, além das precauções anteriores, nunca será de mais uma boa hidratação posterior. Nesse sentido, os produtos post solares são muito úteis para nutrir e descongestionar a pele. Embora não aconteça em todos os casos, uma das complicações que pode aparecer durante a gravidez é o melasma, que consiste na aparição de manchas de forma irregular na superfície da pele. Isto deve-se a alterações hormonais próprias deste período, que se incrementam pela exposição ao Sol. As mulheres que tenham predisposição deverão extremar os cuidados e usar ecrã solar sempre que estiverem ao Sol ou simplesmente ao ar livre.


O ozono, uma protecção natural em perigo
O ozono forma um escudo muito eficaz que bloqueia muitas das radiações ultravioletas prejudiciais procedentes do Sol: a radiação ultravioleta de menor comprimento, conhecida como UVC, letal para todas as formas de vida, é bloqueada quase por completo; a radiação UVA, de maior comprimento, passa na sua totalidade através da camada; enquanto que os raios UVB são absorvidos em grande parte. Durante muito tempo, as substâncias químicas mais prejudiciais para a camada de ozono – os clorofluocarbonetos que se utilizam nos aerossóis, ar condicionado e frigoríficos – foram consideradas de uma utilidade incomparável e inócuas para os seres humanos e o meio ambiente. Lamentavelmente, o seu uso indiscriminado originou um grave dano: uma marcada diminuição do ozono, que já não é suficiente para filtrar as radiações ultravioletas prejudiciais. Em cada Primavera austral abre-se sobre a Antártida um “buraco” na camada de ozono tão extenso como os Estados Unidos e tão profundo como o Monte Evereste. E as observações da destruição da camada no hemisfério Norte não são menos inquietantes que as da região antárctica, o que demonstra que o ozono continua a diminuir em todas as latitudes, à excepção dos trópicos.
 

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Voz

A voz: seu uso e seus problemas

Nós usamos a nossa voz desde o momento em que nascemos. E a maioria das pessoas usa-a durante toda a sua vida sem quaisquer problemas. No entanto, nem sempre é assim.

A maneira como usamos o nosso aparelho vocal é determinante para a sua saúde. Um bom uso da respiração e a voz devidamente colocada podem evitar muitos aborrecimentos.

Há profissões em que a incidência de disfonia e nódulos nas cordas vocais é maior por exigirem um uso muito mais intenso da voz. É o caso de professores, educadoras, advogados e todos os que diariamente têm que falar para grupos de pessoas ou em ambientes ruidosos.

Actualmente, verifica-se também um grande aumento de disfonias, muitas vezes com nódulos nas cordas vocais, em crianças, mesmo desde o infantário.

Isto tem a ver com a alteração, nestes últimos anos, da maneira como usam a voz, principalmente durante os momentos de brincadeira.

Muitas crianças passam o tempo de recreio a gritar – toda a situação de jogo se desenrola no meio de muito barulho.

O que, para além de não ser nada saudável para os ouvidos, é uma agressão tremenda para o aparelho vocal que, no caso das crianças, ainda está em desenvolvimento. Muitas vezes acabam mesmo por formar nódulos.

É, sem dúvida, um enorme investimento na saúde e bem-estar das crianças, os adultos que habitualmente estão com elas (pais, avós, educadores) as ensinarem a não gritar, seja enquanto brincam, seja quando falam.

É possível corrigir a voz de uma criança e eliminar os nódulos, mas é extremamente difícil alterar os seus hábitos vocais.

Por isso, quando este processo se prolonga muito sem se fazer uma reeducação vocal, pode acontecer, mesmo depois de eliminar os nódulos através da terapia da fala, eles voltarem, mais tarde, a formar-se.
 

ssyssy

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Cuidar da voz

Os problemas vocais começam a manifestar-se normalmente por curtos períodos de rouquidão, em ocasiões de uso mais intenso da voz, ou de maior stress, por exemplo.

É muito importante, nesta fase, a pessoa ser observada por um otorrinolaringologista, para ver o estado em que estão as suas cordas vocais.

Quando há nódulos, normalmente a terapia da fala é suficiente para que eles desapareçam. No entanto, mesmo quando a pessoa ainda não tem nódulos, faz todo o sentido fazer reeducação vocal.

A terapia da fala trabalha toda a área de respiração, de uso da voz e de colocação e projecção vocal. Eu falo em reeducação vocal porque não é necessariamente uma terapia, isto é, não é só para quem tem nódulos.

Há pessoas que recorrem à terapia da fala sem terem quaisquer problemas, porque fazem ou vão fazer, por razões profissionais, um uso muito intenso da voz.

Ao aprenderem a usá-la de maneira correcta irão eliminar a possibilidade de virem mais tarde a formar nódulos, para além de passarem a falar com maior conforto, cansando-se muito menos.

A qualidade da voz e a fluência verbal são igualmente trabalhadas, o que faz com que também seja mais fácil e agradável ouvir essa pessoa.

Normalmente, quando alguém faz um uso incorrecto da sua voz, isso também se torna difícil e desagradável para os seus ouvintes.

Numa época em que se tem tantos cuidados com o corpo, faz todo o sentido cuidar também um pouco da voz.

É muito importante cultivar o hábito de não agredir o aparelho vocal: não falar mais alto do que o necessário, não produzir sons muito agressivos, evitar falar quando se está a fazer algum esforço físico ou em ambientes muito frios, etc.

Quando uma pessoa, depois de usar a voz fica a sentir «impressão» na garganta, é sinal de que a usou de forma incorrecta e de que, de alguma forma, a maltratou.

O acto de pigarrear é não só sinal de que houve mau uso da voz mas também, ele mesmo, uma enorme agressão às cordas vocais. É algo que nunca se deveria fazer.

Os cuidados com a voz passam também pela qualidade do ambiente em que nos encontramos. Espaços com fumo ou qualquer outro tipo de poluição, assim como ambientes ruidosos, são extremamente prejudiciais.

Grandes diferenças de temperatura, como a entrada ou a saída de lugares muito quentes/frios para o exterior, ou a ingestão de bebidas muito geladas, também agravam a condição do nosso aparelho vocal.

Penso que vale a pena começar a criar hábitos que protejam a nossa voz. É muito importante evitar situações que, de alguma forma, nos provoquem uma situação de desconforto na garganta.

Esse desconforto é uma maneira de o nosso corpo nos avisar de que isso nos está a prejudicar e que pode, mesmo, transformar-se num problema.
 

ssyssy

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Depois do Verão

Depois do Verão: pele desidratada - o preço do bronze perfeito

Fonte de vitamina D e remédio santo contra a depressão, o sol tem revelado os seus efeitos tera­pêuticos em qualquer estação do ano.

No entanto, os excessos da exposição solar e a falta de protecção e hidratação da pele podem transformar os efeitos benéficos em prejudiciais.

Há quem pense que nada paga os tons dourados da pele durante o Verão, porém, o envelhecimento precoce, as manchas e o enrugamento são o preço elevado das horas de exposição solar.

Os intermináveis dias de praia e piscina debaixo de um sol quente deixam marcas irreversíveis na pele, principalmente se esta não estiver preparada para o choque de radiações ultravioleta.

Em condições normais, a pele não precisa de hidratação extra, uma vez que tem os seus próprios mecanismos de defesa e auto-regeneração. Há, contudo, agentes que agridem a pele e que a podem deixar desidratada.

A água muito quente, o sol, o frio, o vento, o cloro das piscinas são alguns desses agentes. Quanto maior for a exposição aos mesmos mais fragilizada a pele ficará.
 

ssyssy

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Depois do Verão: pele desidratada - UVA e UVB

Aparentemente inofensivos, os raios UVA não causam queimaduras nem reve­lam efeitos imediatos.

No entanto, penetram nas camadas mais profundas da pele, deixando lesões permanentes nas fibras de colagénio e elastina. Daqui resulta o envelhecimento precoce da pele.

Já os raios UVB são os responsáveis pela síntese de vitamina D e de melanina, mas que em excesso, e sem a devida protecção, causam danos imediatos, como a verme­lhidão, as bolhas e as queimaduras. São eles os culpados pelo escaldão.

Os seus efeitos podem ser atenuados pela camada de ozono. Porém, entre as 11 e as 16 horas, a sua incidência é tão elevada que nem a camada de ozono nos pode proteger.

O primeiro passo da protecção solar é precisamente evitar a exposição durante estas horas. Não se trata de ficar fechado em casa, mas, pelo menos, não expor a totalidade da área do corpo directamente ao sol.

O segundo passo é o uso de roupas claras para proteger a pele e o terceiro passo será o uso de protecção solar, dei­xando bem claro que não é por estarmos cobertos de creme que ficaremos imunes aos efeitos nocivos dos sol.

Para proteger a pele, os protectores devem garantir uma defesa não apenas de escaldões, mas também de outras lesões causadas pela radiação solar.
 

ssyssy

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Depois do Verão: pele desidratada - sentimento de culpa

Depois de cometidos todos os erros e excessos há que colher os frutos da estação mais quente. Ou seja, a pele ressequida, áspera, manchada e rugosa.

Hidratar, hidratar e hidratar são as medidas de ouro para quem carrega o peso da culpa. E quem não preveniu terá que remediar, pois, as lesões não voltam atrás.

O escaldão, isto é, a vermelhidão o inchaço e o ardor podem passar em dois ou três dias. Mas depois dessa fase a pele irá cair, as manchas começam a surgir e o efeito desejado do bronze instantâneo ganha um aspecto pouco estético.

Passada a fase do escaldão, na memória ficam apenas as boas recordações do Verão.

Mas na memória do ADN ficarão marcadas as consequências mais profundas da exposição às radiações solares.

A verdade é que a pele nunca se recompõe de um escaldão, passe o tempo que passar, ainda para mais se no Verão seguinte forem cometidos os mesmos erros.

As lesões provocadas pelo sol podem resultar em mutações, isto é, alterações permanentes ao nível do código genético das células que comprometem a sua função reparadora. Nesse sentido a pele ficará mais susceptível do ponto de vista imunológico.

Depois de vários escaldões as células do sistema imunitário deixam de reconhecer e eliminar agentes exteriores que possam trazer problemas graves.

É então que surge um risco maior de desenvolvimento de melanoma, o tipo de cancro de pele mais perigoso.
 

ssyssy

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Depois do Verão: pele desidratada - hidratar para minimizar os estragos

Longe vão os tempos em que a pele branca e pálida é que fazia a moda. Actualmente, a ditadura do bronze não dá tréguas aos riscos posteriores, principalmente em peles mais claras.

Como mecanismo de defesa, a camada da pele torna-se mais espessa durante a exposição solar para não deixar passar as radiações. É por isso que as pessoas se queixam, no final do Verão, de pele áspera, seca, sem brilho e menos macia.

Nessa fase convém hidratar para não descamar. Um leite hidratante após o banho e um maior consumo de água, especialmente após o escaldão, podem ajudar a devolver o seu estado natural.

Assim, para quem deu férias aos cremes hidratantes durante o Verão chegou a hora de os tirar do armário e aplicá-los para minimizar os estragos.

Os tons do bronze são geralmente associados a aspectos saudáveis. No entanto, por detrás de uma pele queimada podem estar escondidos alguns perigos.
 

ssyssy

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Depois do Verão: pele desidratada - bronze de Inverno

Manter a cor dourada para o resto do ano é naturalmente impossível, daí que seja cada vez mais frequente recorrer-se a meios artificiais.

Depois dos erros do Verão, há que ponderar bem antes de voltar cometê-los no Inverno.

O uso de solários pode tornar-se ainda mais perigoso do que o do sol, uma vez que não são conhecidos os tipos de radiações emitidas pelas lâmpadas.

Não há legislação em relação ao uso de solários e, por serem relativamente recentes, não são ainda conhecidos efeitos a longo prazo.

Quanto ao uso de cremes autobronzeadores, é sempre levantada a questão dos inconvenientes da sua má aplicação.

Bronzeado heterogéneo, isto é, com manchas, dificuldade em espalhar em determinadas partes do corpo como os joelhos e os cotovelos, e as marcas que deixam na roupa se for colocada antes do tempo definido.

Caberá a cada um decidir o método mais eficaz, não esquecendo os riscos e o preço a pagar pela tão desejada cor.
 

migel

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Conheça as novas vacinas

Prevenção

Conheça as novas vacinas

Três soluções que o poderão ajudar a prevenir o cancro do colo do útero e as gastroenterites
São três e prometem ser um marco na prevenção de doenças de grande prevalência na nossa sociedade. As duas primeiras (uma contra o papilomavírus, associado ao cancro do colo do útero, e outra contra o rotavírus, associado à gastroenterite) já estão à venda. A terceira, contra o vírus causador da zona, deverá chegar ao nosso mercado em 2009.

A persistência das doenças infecciosas, o aparecimento de novas doenças, a resistência aos antibióticos e o envelhecimento da população tem vindo a diminuir o limite de tolerância por parte da sociedade face ao número e tipo de doenças mais prevalentes, pressionando a investigação médica a investir na procura de tratamentos mais eficazes.

Atenta a este maior grau de exigência, a indústria farmacêutica não perdeu a oportunidade de associar os avanços médico-científicos à obtenção de lucros, melhorando a eficácia e a segurança dos medicamentos já existentes, ao mesmo tempo que procura desenvolver não só novos tratamentos como vacinas capazes de actuar preventivamente, impedindo-nos de contrair doenças com elevada incidência.

Novos tratamentos relançam esperança

Fruto dessa crescente dinâmica na investigação médica-científica e farmacêutica, foi possível desenvolver e comercializar duas novas vacinas contra a acção de vírus de elevada prevalência e, até agora, extremamente difíceis de combater: o vírus do papiloma humano e o rotavírus, principais causadores do cancro do colo do útero e de gastroenterite, respectivamente.

A chegada destas vacinas ao mercado (entre o final de 2006 e o início de 2007), a par do agendamento para 2009 de uma vacina contra o vírus varicela-zóster (também conhecido por herpes zóster), causador da chamada zona, leva a comunidade médica a admitir que está a atravessar um momento muito esperançoso, uma vez que estas vacinas permitem actuar preventivamente contra agentes causadores de patologias com uma enorme taxa de morbilidade (relação entre os casos de doença e o número de habitantes).

A importância destas novas vacinas é ainda maior atendendo à dificuldade que existe em produzir avanços significativos ao nível do tratamento de doenças instaladas.

Portanto, facultar a possibilidade de evitar a doença é, sem dúvida, um enorme avanço. E pese embora a sua inclusão no programa nacional de vacinação (lista das vacinas dadas gratuita e universalmente a todos os indivíduos) esteja ainda dependente de múltiplos factores, qualquer pessoa pode já recorrer ao seu médico assistente para que esta lhe seja administrada.


Fonte:Sapo
 

migel

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Vinho tinto curativo

Vinho tinto curativo


Vinho tinto bebido com moderação pode ajudar a prolongar a vida.

Uma equipa de investigadores da universidade inglesa de Newcaste-upon-Tyne vai desenvolver uma experiência com uma substância contida no vinho tinto, e associada à longevidade, num grupo de pacientes com um transtorno genético progressivo e potencialmente fatal. Os 30 pacientes que participam na experiência sofrem do chamado síndroma de MELAS (iniciais em inglês de encefalopatia mitocondrial, acidose léctica e episódios de ataques), que afecta as mitocôndrias. As pessoas atingidas por desenvolver um tipo de diabetes, mas os efeitos da doença podem estender-se logo a todo o corpo. "O problema é qie não podem converter a comida em energia, o que afecta o cérebro, o coração e os músculos dos seus membros", afirma Patrick Chinnery, professor de neurogenética na universidade de Newcastle-upon-Tyne. Para proceder à investigação, 15 dos elementos do grupo vão ter uma administração de um tipo de resveratrol (composto que se encontra no vinho tinto) chamado SRT501, enquanto os restantes 15 pacientes tomarão um placebo. O cientista David Sinclair, de Harvard, foi o responsável pela descoberta de que o gene associado à longevidade humana - o SIRTI - é activado pelo resveratrol, o que pode explicar por que razão o vinho tinto, bebido com moderação, tem um efeito positivo na saúde e pode ajudar a prolongar a vida.

Fonte:Correio dos Açores


:left: Cerveja Gforum Cerveja Gforum Cerveja Gforum Cerveja Gforum :Espi06:
 

migel

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varicela

varicela

A varicela é uma doença frequente e se não for tratada atempadamente pode ter consequências graves.


O que devo fazer se penso que o meu filho tem varicela?

Se pensa que o seu filho foi infectado, consulte de imediato o seu médico. O diagnóstico desta doença é normalmente simples, e quanto mais cedo a varicela for identificada, mais cedo um tratamento poderá ser considerado. Tratar precocemente a doença é importante, para reduzir os sintomas da criança. A maioria das crianças com varicela não tratada desenvolve uma média de 200 a 300 vesículas durante o curso da doença.


O que é a varicela?


A varicela é uma doença de infância muito vulgar, todos os anos afecta dezenas de milhar de crianças em Portugal, especialmente durante o Inverno e Primavera. É causado pelo vírus varicela-zoster, um membro da família do vírus herpes, o mesmo que causa herpes zoster (zona).

Uma vez debelada, a varicela normalmente não reaparece, no entanto, o vírus permanece alojado no tecido nervoso como que adormecido (não activo), podendo reactivar-se mais tarde, causando zona.


A varicela é perigosa?


Quando se detectam os primeiros sintomas, é difícil prever até que ponto a varicela do seu filho poderá ser grave. Apesar da doença não ser normalmente perigosa em crianças saudáveis, causa mal-estar e pode levar ao absentismo das crianças à escola e dos pais ao emprego.

Em crianças mais velhas e em especial nos adultos, os sintomas são geralmente mais graves e podem originar outros problemas.


Existem complicações associadas à varicela?


Apesar de raras, podem ocorrer infecções bacterianas, encefalite e pneumonia.


Quais são os sintomas da varicela?


O primeiro sintoma é a febre ligeira. Um ou dois dias mais tarde aparecem manchas vermelhas primeiro no couro cabeludo e espalhando-se mais tarde pela cara, tronco, axilas, braços, pernas, boca e por vezes na traqueia e brônquios.
A criança pode também queixar-se de dores de cabeça, dores de garganta, dores de estômago, cansaço e perda de apetite.
Qual o aspecto das borbulhas?

São pequenas e vermelhas, provocam comichão e transformam-se em bolhas num curto espaço de tempo (poucas horas). Estas bolhas cheias de líquido (vesículas) secam e formam crostas em alguns dias.


Quanto tempo duram as borbulhas?


Normalmente ao fim de 5 dias deixam de aparecer novas borbulhas. A maioria forma crosta em 6 a 7 dias.


As borbulhas deixam cicatrizes?


Por vezes. É mais provável a formação de cicatrizes se as borbulhas infectarem.
É importante evitar, dentro do possível, que a criança se coce para prevenir a infecção das borbulhas e o aparecimento de cicatrizes.


Como posso impedir que o meu filho coce as borbulhas?


Mantenha as borbulhas limpas e secas, use loções calmantes e dê banhos de água morna de 4 em 4 horas nos primeiros dias. Limpe a criança aconchegando a pele, evitando esfregar. Deve manter as unhas da criança curtas para prevenir eventuais infecções e cicatrizes.


E os meus outros filhos? Devo mantê-los afastados do que tem varicela?


Se os seus outros filhos ainda não tiveram varicela, existe uma elevada probabilidade (80 a 90%) de contágio pelo irmão.
Se forem saudáveis, é geralmente melhor que tenham a doença já. Assim estarão protegidos de contrair varicela mais tarde, podendo a doença ser então mais grave.
Se o seu filho tem problemas de saúde e foi exposto à varicela, consulte o seu médico imediatamente.


Posso contrair varicela a partir do meu filho?



Sim, se nunca teve a doença antes. No entanto, a maioria das pessoas teve varicela antes dos 10 anos.
Se nunca teve varicela, ou não tem a certeza, deve sempre que possível, evitar o contacto com a criança infectada.
Contacte o seu médico assim que possível se acha que foi exposta ao vírus.
Existem outras situações em que a varicela pode ser perigosa?

A varicela é uma doença grave nos adultos. Uma mulher grávida pode estar sujeita a um risco ainda mais elevado no que respeita ao aparecimento de complicações, devendo evitar a exposição à doença, devido ao risco que isso constitui para o feto.
A varicela é também grave para aqueles com um sistema imunitário enfraquecido.


Devo manter o meu filho afastado de um adulto infectado com varicela?


Pelas razões expostas anteriormente, se o seu filho for saudável, provavelmente será melhor permitir a sua exposição ao vírus da varicela, através do contacto com a pessoa infectada.
O vírus que infecta a criança é o mesmo que infecta o adulto.


Como ocorre a transmissão da varicela de uma pessoa para outra?


O vírus é transmitido pelo ar, quando a pessoa infectada tosse, espirra, ou fala, ou pelo contacto com as lesões do doente.


Qual o período de incubação?


Cerca de 14 a 15 dias contados a partir do contacto com a pessoa infectada.

Durante quanto tempo a varicela pode ser transmitida a outra pessoa?

A varicela é contagiosa, desde aproximadamente 10 dias após a criança ter sido contagiada, até todas as bolhas se transformarem em crostas.


Qual é o tratamento para a varicela?


Existe um medicamento específico para a varicela, que ajuda de forma substancial à redução da duração da doença, permitindo que a criança se sinta melhor num espaço de tempo mais curto.
Lembre-se que apenas o médico pode determinar se este medicamento é ou não o mais indicado para o seu filho.
Tenha também em atenção que o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível.
Alguns medicamentos podem ser utilizados para combater os sintomas da doença, no entanto não diminuem a sua duração.
O ácido acetilsalicílico não deve ser usado no tratamento da febre e dores durante a varicela, em crianças.


Outros cuidados.


Se a criança apresentar lesões na boca, pode ter dificuldade em se alimentar.
Nesta situação deve dar-lhe bebidas frias e alimentos moles e fáceis de engolir.
Evite tudo o que seja ácido, como sumo de laranja, ou salgados.
As lesões na área genital podem ser dolorosas. Cremes anestésicos podem ser indicados nestas situações. Aconselhe-se junto do seu médico.


Outras questões?


Se tiver alguma dúvida que esta informação aqui apresentada não esclareça, coloque-a ao seu pediatra.



A responsabilidade editorial e científica desta informação é da Sociedade Portuguesa de Pediatria.
 

ssyssy

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As vitaminas

As vitaminas

As vitaminas são substâncias bastante heterogêneas nos seus aspectos bioquímico e fisiológico, mas são indispensáveis ao organismo por participarem ativamente de quase todos os processos do metabolismo. As vitaminas do Complexo B e a vitamina C são solúveis em água (hidrossolúveis), enquanto as vitaminas A, D, E e K são lipossolúveis (solúveis nas gorduras). Quando ingeridas em excesso, as hidrossolúveis não causam problemas, pois são eliminadas rapidamente na urina; as lipossolúveis, ao contrário, tendem a dissolver-se nas gorduras, deixando de ser eliminadas e, assim, determinando quadros de intoxicação, as hipervitaminoses. Hoje são raros os casos graves de carências vitamínicas, com exceção do raquitismo, causado por falta acentuada de vitamina D, infelizmente ainda bastante comum no Brasil.

Quando ingeridas em excesso, as hidrossolúveis não causam problemas, pois são eliminadas rapidamente na urina; as lipossolúveis, ao contrário, tendem a dissolver-se nas gorduras, deixando de ser eliminadas e, assim, determinando quadros de intoxicação, as hipervitaminoses. Hoje são raros os casos graves de carências vitamínicas, com exceção do raquitismo, causado por falta acentuada de vitamina D, infelizmente ainda bastante comum no Brasil.

Vitamina A

É uma substância chamada retinol que é utilizada diretamente pelo nosso organismo sem precisar de transformações, e é encontrada apenas em produtos animais. Nos produtos animais e vegetais há ainda um grupo de substâncias chamadas carotenos, que o nosso organismo transforma em retinol - e, por isso, são classificadas como pró-vitaminas ("quase vitaminas") A. A vitamina A tem função muito importante no mecanismo da visão: sua falta acarreta dificuldades de visão na penumbra e ao escurecer e um retardamento da recuperação da visão após exposição a luz forte (como aquele instante de "cegueira" após ficar ofuscada, no trânsito, pela luz dos faróis do carro que vem em diração contrária). Além disso, fortalece as células da pele, participa da síntese do RNA (ácido ribonucléico) e do metabolismo de gorduras e outras vitaminas. Suas principais fontes são: cenoura crua, fígado de peixe, batata-doce, abóbora, alfafa germinada, agrião, couve, brócolis, manga, mamão, melão, maracujá, tangerina, gema de ovo, leite.

Complexo B

Complexo B É um grupo formado pelas vitaminas B1 (aneurina ou tiamina), B2 (riboflavina), PP ou B5 (niacina ou nicotinamida), B6 (piridoxina, piridosol, piridoxamina) e B12 (cianocobolamina), pela biotina e pelos ácidos fólico e pantotênico. Essas substâncias atuam sobre o sistema nervoso, a renovação das células, a produção de glóbulos vermelhos do sangue, o funcionamento da tireóide e do aparelho reprodutor. Sua carência acentuada pode dar origem a doenças como beribéri (tiamina), pelagra (niacina), anemia perniciosa (cianocobalamina e ácido fólico). Fontes principais: pinhão cozido, amendoim, levedo de cerveja, pólen, cereais integrais e germinados (arroz, trigo, soja, milho, grão-de-bico, lentilha) cogumelos, girassol (sementes), feijão, batata, vagem, espinafre, salsa, chicória, alface, agrião, couve-flor, brócolis, beterraba, pepino, ervilha seca, abacate, banana, laranja, limão, mamão, noz, leite, iogurte, ricota, anchova, peito de Frango, gema de ovo, miúdos, fígado, rim, atum, bacalhau, corvina, salmão, sardinha.

Vitamina C

É o conhecido ácido ascórbico, essencial para a síntese do colágeno, uma das proteínas mais importantes do nosso organismo (mantém a união entre os tecidos e constitui 25-30% da proteína total e cerca de 6% do peso total corporal). É indispensável para o metabolismo de absorção do ferro e da formação de hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue). Tem ação desintoxicante marcante e sua falta acentuada dá origem ao escorbuto. Dietas pobres em vitamina C facilitam a ocorrência de gripes e resfriados. Suas fontes principais são as folhas, frutas e legumes frescos, principalmente acerola (a maior fonte natural), laranja, limão, mamão, caju, kiwi, goiaba, abacaxi, morango, agrião, salsa, repolho, abobrinha, pimentão, fava e tomate.

Vitamina D

Produzida no organismo pela transformação (sob a ação da radiação ultravioleta da luz solar) da pró-vitamina D ingerida, que se concentra na pele, é fundamental para o crescimento e a conservação dos ossos e dos dentes, pois controla absorção de cálcio e fósforo. Sua carência dá origem ao raquitismo, doença que se manifesta com atraso no fechamento da moleira nos recém-nascidos, desmineralização óssea importante na calota craniana, as pernas tortas e outros sinais relacionados com estrutura óssea. Os alimento, em geral, são pobres em vitamina e pró-vitamina D. Suas fontes principais são o óleo de fígado de bacalhau, peixes (sardinha, salmão, arenque), grãos germinados, leite, manteiga e gema de ovo.

Vitamina E

Reúne um grupo de substâncias, das quais a mais conhecida é o tocoferol. Sua ação é ainda pouco clara: melhora a oxigenação celular, interfere no crescimento e desenvolvimento corporal e oferece proteção contra o envelhecimento precoce (combatendo os radicais livres) e a agressão da poluição atmosférica. Suas fontes principais são: grãos germinados (em especial o trigo), óleo de germe de trigo, óleos de soja e de milho, azeite de oliva, sementes de girassol, amêndoas, avelãs, couve, espinafre, abacate, damasco, seco, manteiga e gema de ovo.

Vitamina K

Fundamental para o mecanismo de coagulação do sangue; sua carência leva a ocorrência de hemorragias. Suas fontes principais são as folhas de nabo, brócolis, espinafre, repolho, trigo germinado, soja, aveia, vagem, tomate, couve-flor, alfafa, algas e gema de ovo.
 

ssyssy

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A vitamina C pode ajudar os fumadores?

Um estudo publicado no dia 12 de Setembro no periódico Circulation sugere que a vitamina C -- pelo menos quando administrada por via intravenosa -- pode ajudar a reduzir alguns dos efeitos prejudiciais do fumo sobre o coração.

O grupo de pesquisadores verificou que a regulação da circulação sangüínea dentro do coração de fumantes melhorou após a administração intravenosa de vitamina C.

Os participantes do estudo foram 19 homens de meia-idade, de 36 a 50 anos de idade, oito deles não-fumadores saudáveis, e os fumadores de, pelo menos, um maço de cigarros por dia durante pelo menos os últimos 10 anos. Nenhum dos fumadores tinha sintomas de doenças cardíacas.

De acordo com Camici, os fumadores apresentam níveis reduzidos de vitamina C no sangue e em outros tecidos. Os pró-oxidantes existentes no cigarro impedem a regulação do fluxo sanguíneo no músculo cardíaco, através de uma acção tóxica sobre os pequenos vasos (microcirculação), e a actividade antioxidante da vitamina C poderia ter uma ação contrária a esse efeito. Para testar essa hipótese, eles monitorizaram o fluxo de sangue nos pequenos vasos cardíacos dos indivíduos através de uma técnica chamada escaneamento tomográfico por emissão de positrons (ou PET scan, sigla em inglês).

Foram realizados PET scans antes e depois da infusão de um composto, a adenosina, que causa a dilatação das artérias e aumenta o fluxo sanguíneo. Nos fumantes, a adenosina tem um efeito significativamente menor do que nos não-fumadores. Após a administração de vitamina C, a resposta dos fumadores à infusão de adenosina foi normalizada -- tornando-se equivalente à dos não-fumadores.

Na sua discussão, os autores relacionaram seus resultados a algumas informações sobre a dieta e o risco de doenças cardíacas. Observaram que, embora a população europeia da região mediterrânea apresente uma tendência a fumar mais que as pessoas do norte da Europa, ela apresenta ter menos doenças do coração. Os pesquisadores sugerem que "a maior quantidade de vitamina C na dieta mediterrânea pode contribuir" para esse facto.
 

ssyssy

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Como perder volume e gordura... nas zonas onde mais se acumulam!

Como perder volume e gordura... nas zonas onde mais se acumulam!

Todos os truques, práticas e actividades físicas que reactivam o metabolismo e ajudam a perder volume e a moldar o seu corpo
A regra de ouro para emagrecer é não passar fome. De acordo com os especialistas, o truque para satisfazer tal necessidade (a de não passar fome mas sem engordar) está em comer todo o tipo de alimentos, em porções reduzidas, num prato pequeno, e devagar.

Quase todas nós, por razões de idade, hormonas, sexo, factores genéticos... armazenamos gordura e/ou líquidos em determinadas zonas do corpo.

Até podemos ter sido magras toda a vida mas, depois da primeira gravidez ou ao ultrapassar a barreira dos 30 anos, a barriga parece não querer voltar ao lugar, as ancas alargam, e o peito decide não continuar a lutar contra a força da gravidade.

Nada parece estar como antes! Mas existem formas de redefinir o nosso corpo e reactivar o processo de emagrecimento. Por que motivo a gordura estagna nas minhas coxas?

O que posso fazer para desinchar a minha barriga? Existe alguma dieta que vença o tamanho dos meus glúteos?... Damos-lhe soluções específicas para perder volume e recuperar a firmeza.


GLÚTEOS E ANCAS


O temido avolumar das ancas surge nas mulheres por diversas causas. A retenção de líquidos e a acumulação de gorduras são as principais. Mas o próprio corpo feminino está configurado para armazenar reservas energéticas, para eventual procriação, precisamente nesta zona.

Para além disso, após a gravidez, o alargamento das ancas parece inevitável. Finalmente, a genética, a má alimentação, o sedentarismo e a idade, também ajudam.

Como solucionar o problema:

Faça uma alimentação equilibrada, à base de hidratos e proteínas, com algumas gorduras saudáveis, não saturadas – azeite virgem, peixes.

Beba muita água, antes, durante e depois do exercício.

Faça diferentes tipos de exercícios físicos que, em conjunto, aumentam a capacidade do organismo em queimar calorias e eliminar gorduras mais depressa, e atenuam a tendência natural do corpo para abrandar o seu trabalho: primeiro, exercícios cardiovasculares (bicicleta, marcha ou corrida); e depois, exercícios com resistência (máquinas e pesos livres) específicos para trabalhar estas zonas (no ginásio, o seu treinador poderá aconselhá-la).

Ajuda extra...

Para recuperar a firmeza que deseja, siga o seguinte plano de exercícios:

Faça agachamentos: movimento muito eficaz para levar ancas e nádegas de volta ao seu lugar.
Posicione-se com os pés afastados, paralelos às ancas, e realize a flexão da coxa (como se quisesse sentar-se numa cadeira atrás de si), mantendo as costas direitas, o abdómen contraído, calcanhar sempre apoiado no chão, e sem deixar os joelhos ultrapassar a ponta dos pés. Repita 12 a 15 vezes, duas vezes.

Suba e desça escadas: 500 degraus por dia é o número perfeito para começar; vá aumentando a dose diária de 20 em 20 degraus, fazendo um aquecimento prévio e alongamentos depois. Faça-o três ou quatro vezes por semana.

Ataque os glúteos. Num tapete ou colchão, deite-se de barriga para baixo, com as pernas direitas e os dedos dos pés apoiados no chão. Contraia os glúteos e levante as pernas. Mantenha 2-3 segundos as pernas em cima, e comece a descer até que os dedos toquem no colchão. Repita este exercício 12-15 vezes.

Sugestão Prevenir

Coloque-se de gatas com os cotovelos e os joelhos apoiados num colchão. Os cotovelos devem estar afastados à largura dos ombros, os joelhos juntos, o pescoço alinhado com as costas, o olhar no chão.

Ao inspirar, levante a perna direita lentamente e, quando a coxa alcançar a altura do glúteo, pare, contraindo o rabo.

Quando baixar a perna, faça-o lentamente, até o joelho tocar no chão. Sem descansar, volte a
subi-la. Repita 15 vezes com cada perna.
 

ssyssy

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BARRIGA

É uma das maiores preocupações da mulher. As gravidezes e as dietas rápidas são fatídicas para esta zona, que sofre, com estes processos, uma grande distensão. Se ganhou peso, mesmo que o tenha conseguido voltar a perder, é possível que não consiga livrar-se das pregas, dos pneus e até de alguma celulite nesta zona.

As digestões difíceis também propiciam o aumento desta parte do corpo, que pode acumular ar e inchar.

Uma alimentação correcta, evitando o sal na medida do possível, o exercício regular e beber muitos líquidos (evitando as bebidas gaseificadas) são medidas fundamentais para favorecer o adelgaçamento da barriga.

Como solucionar o problema:

O primeiro passo para perder barriga é eliminar as gorduras que tem acumuladas e isto
consegue-se queimando-as com exercício aeróbio e controlando a alimentação para evitar o seu reaparecimento.

Os abdominais vão servir para a endurecer mas se não eliminar gordura, não vai notar resultados.

O exercício aeróbio é aquele em que utilizamos o sistema aeróbio como fonte de energia, onde, a partir de uma certa intensidade e duração, passamos a utilizar as reservas de gordura que temos acumulada, em detrimento das reservas de hidratos, como fonte de combustível para a realização do exercício. Correr, nadar, jogar ténis, fazer aeróbica ou andar a bom ritmo são exercícios aeróbios.

Para além de controlar o que come e fazer exercício aeróbio, tem de trabalhar os músculos da barriga para que fique dura. Ter um abdómen forte vai melhorar a sua postura e fazê-la parecer mais esbelta. O músculo abdominal mais importante para auxiliar na postura é o transverso abdominal.

Ele também é muito eficaz para que se venha a ter uma diminuição do perímetro da cintura. O principal exercício para trabalharmos o transverso é a prancha: posicione-se de barriga para baixo, com os cotovelos apoiados no chão à largura dos ombros, joelhos apoiados no chão e afastados na distância da bacia, e o olhar fixo no chão.

Mantenha essa posição por 30 segundos, duas vezes, e aumente o tempo de contracção gradualmente. Preste atenção à zona lombar: qualquer incómodo nessa região deve-se interromper o exercício.

Abdominais, abdominais, abdominais! Não duvide. É difícil começar mas são os exercícios mais eficazes para recuperar a firmeza e a elasticidade da barriga. Lembre-se: o melhor é fazer poucos mas bem do que muitos e mal.

Ajuda extra...

As massagens drenantes são muito benéficas para diminuir o ventre e muito boas para a tonicidade da pele. O único problema é que requerem tempo e é fundamental que a massagem seja feita por uma pessoa com formação adequada.

Se for persistente e combinar as massagens com a aplicação de cosméticos adelgaçantes, conseguirá combater o excesso de gordura nesta zona sem ter recorrer à cirurgia (lipoaspiração).

Sugestão

Faça um exercício cardiovascular (aeróbio) e, logo de seguida, exercícios abdominais. Isso vai fazer com que o seu metabolismo comece a funcionar mais depressa e a queimar mais calorias.

Lembre-se que para executar abdominais da maneira certa o mais importante é contrair bem a barriga, manter o pescoço sempre no prolongamento das costas, certificar-se de manter uma boa postura e fazer uma respiração correcta (quando fizer esforço, expire o ar, e quando relaxar os músculos, inspire).
 

ssyssy

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COXAS

A celulite é gordura que se deposita debaixo da superfície da pele e se concentra, sobretudo, à volta das coxas, ancas e glúteos. Como está muito próxima da superfície da pele, faz com que se notem os tais altos e baixos (os chamados buracos) caracteríticos da celulite.

Mesmo que esteja magra, pode ter celulite, uma vez que todas as mulheres têm camadas de gordura por baixo da pele: as fibras de colagénio que ligam a gordura à pele podem danificar-se ou quebrar, permitindo que os adipócitos (células de gordura) aumentem de tamanho e saiam do lugar, o que confere um aspecto enrugado e ondulado à celulite.

Deriva de factores genéticos, hormonais, de excesso de peso... Uma alimentação deficiente, um metabolismo lento e a desidratação também têm influência.

Como solucionar o problema:

As recomendações mais eficazes para evitar o seu aparecimento e reduzir a pele tipo casca de laranja são:

Seguir uma dieta rica em fibra (frutas, verduras, legumes, produtos integrais).

Beber uma boa quantidade de líquidos (pelo menos dois litros de água por dia) para se manter hidratada. Evite as bebidas alcoólicas e com gás.

Fazer exercício regularmente para manter os músculos tonificados e os ossos fortes. Mexa-se muito. Ande, no mínimo, meia hora por dia e suba e desça escadas.

Manter um peso saudável (não fazer dietas iô-iô, rápidas, ditas milagrosas, que a fazem voltar a engordar). A alimentação mais recomendada pelos médicos é a mediterrânica, baseada em alimentos naturais e variados, ingeridos em pouca quantidade, evitando as gorduras e açúcares na medida do possível, e à base de verduras, frutas, proteínas vegetais, carnes e lacticínios magros.

Descansar. Reserve algum tempo para relaxar, respire fundo. É a melhor forma de evitar petiscar e a fome provocada pelo stress.

Praticar sexo. Sabia que para o fazer utiliza inúmeros músculos das coxas e das nádegas?

Não fumar. Existem muito poucas coisas tão prejudiciais para o organismo como o tabaco. A celulite também não escapa ao seu efeito pernicioso.

Ajuda extra

Combine tratamentos profissionais, como a endermologia e a drenagem linfática, com a aplicação de produtos adelgaçantes. Faço-o da seguinte forma: primeiro, tome um duche direccionando o jacto sobre a zona das coxas, com água fria, para activar a circulação. Depois, aplique um anticelulítico com uma boa massagem.

A natação, a bicicleta, o jogging, andar depressa (controlando a respiração) e os desportos de combate (kickboxing, por exemplo) são os mais aconselháveis para acabar com a detestável pele casca de laranja.

Tente subir e descer as escadas de sua casa, caminhe a passo lento e saia do autocarro ou do metro duas paragens antes de chegar ao trabalho.

Faça exercícios no chão próprios para a zona das coxas, como as tesouras laterais e traseiras (20 repetições, três vezes, alternando as pernas); e afastamento de pernas: em pé, com os braços apoiados nas ancas, levante e baixe a perna enquanto contrai os glúteos (15 repetições, três vezes).

Sugestão Prevenir

A massagem tem uma acção benéfica na drenagem dos tecidos: favorece a circulação de retorno e melhora a combustão de gordura. Uma massagem leve à noite, antes de se deitar, é excelente porque acompanha o biorritmo natural que aumenta consideravelmente (até 200%!) a circulação sanguínea no tecido adiposo.

Se já tem a celulite instalada nas coxas, vai tirar o máximo partido deste biorritmo benéfico, massajando as coxas e as pernas de forma ascendente e circular, antes de se deitar, de preferência com uma escova de madeira. Melhor ainda se depois aplicar um anticelulítico.
 

Magic_Maker

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Só quero confirmar o que a ssyssy escreveu em relação à perda de gordura e sobretudo da barriga, pois muita gente anda enganada.


A verdade é que :


Fazer abdominais NÃO tira a barriga.

Podemos fazer 1000 abdominais por dia, mas se tiver-mos gordura acumulada na barriga ela não vai desaparecer, uma vez que os exercícios abdominais vão apenas exercitar os músculos e não vão queimar a gordura acumulada.


Para perder a barriga e sobretudo a gordura em excesso, os melhores exercícios são os cardiovasculares, correr, andar, andar de bicicleta, jogar futebol, basquetebol, andebol, etc, ou seja todos os exercícios aeróbicos, mas que sejam feitos moderadamente, uma vez que estes exercícios usam a gordura acumulada como fonte de energia.

O principal é como se sabe a comida, que deve ser rica em fibras, pois são um alimento mais completo que regulam o transito intestinal, ou seja deve dar-se prioridade aos alimentos integrais.
 

ssyssy

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A sua alimentação para perder volume e gordura

As gorduras e o açúcar não a vão ajudar a perder volume. O corpo precisa deles para funcionar, mas apenas dos bons, e sem abusar.

Diga adeus aos bolos, salgados, folhados, batatas fritas... Enquanto se habitua a substituí-los por uma peça de fruta, um sumo ou um iogurte natural, vai notar que o seu corpo começa a libertar-se dos sempre inestéticos pneus.

Tome sempre o pequeno-almoço e não salte nenhuma refeição (faça sempre uma merenda a meio da manhã e à tarde), assim evita comer sofregamente quando vê um prato de comida à frente.

Tome como exemplo a ementa tipo em baixo e varie o mais possível a sua alimentação.

Ementa tipo

Pequeno-almoço
1 iogurte ou um copo de leite magro, 2 torradas de pão integral com peito de peru, 1 quiwi (ou uma rodela de ananás ou uma maçã), 1 café ou infusão com adoçante.

Merenda
1 peça de fruta ou 1 torrada com queijo magro e uma rodela de tomate, ou um sumo natural sem açúcar e uma bolacha integral.

Almoço
1 sopa de legumes variados, 1 salada de tomate, alface e atum – com o óleo escorrido -, ou um prato de massa sem gordura + 1 bife de peru, Frango ou vitela grelhado com verduras assadas, 1 peça de fruta.

Lanche
3 bolachas Maria com um café ou infusão com leite magro, ou 1 peça de fruta, ou 1 iogurte magro, ou 1 sanduiche pequena com peito de Frango e uma infusão de chá vermelho.

Jantar
1 sopa de legumes variados, 1 filete de peixe grelhado com verduras cozidas ou salada de tomate e queijo, 1 peça de fruta.
 

Dr@gon

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é verdade, a obesidade, depende de vários factores, hormonais, hereditários, etc. e até mesmo do próprio sistema nervoso em que a alguns individuos dá para beber, outros para fumar, a outro para comer etc.... mas com uma boa dieta á base de grelhados e cozidos, com muitos legumes á mistura, não dispensando uma boa caminhada após cada refeição, e se possivel um pouco de ginástica para tonificar as zonas mais necessitadas onde geralmente a gordura se acumula, será possivel controlar a obesidade sem ser necessário recorrer a medicamentos que por vezer vão perturbar outro sistema do nosso organismo. Mas para isso funcionar é necessário claro e sempre, força de vontade, que ao fim e ao cabo é o que nos faz viver melhor.
 
T

TIN

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Vacina contra a hipertensão

É uma das principais responsáveis pelo número de mortes prematuras nos países desenvolvidos e contribui, dizem os números, para cerca de metade de todas as doenças cardiovasculares. Por cá, a hipertensão ocupa também um lugar de destaque na lista de problemas que afectam a população – 42 por cento dos portugueses vive com ela –, apesar de muitos desconhecerem que dela sofrem e outros tantos (61 por cento) terem a doença por controlar. Estatísticas que demonstram a importância da CYT006-AngQb, nome provisório – tal como é ainda o medicamento – daquilo que pode vir a ser a primeira vacina para combater a hipertensão arterial.

Os resultados do trabalho de uma equipa de cientistas do Hospital Universitário do Cantão de Vaud, na Suíça, apresentados recentemente em Orlando, nos EUA, no decorrer da reunião anual da Associação Americana do Coração, são animadores e deixam no ar a promessa de uma nova solução para reduzir os números negros da hipertensão. Promessa confirmada ao CM por Claudine Blaser, uma das autoras do trabalho. “Completámos o primeiro estudo em doentes com hipertensão e os resultados são promissores. Estamos a planear avançar para a nova fase do estudo já no início de 2008.”

Aquela que poderá vir a ser a primeira vacina do género actua sobre a angiotensina II, hormona responsável pela subida da tensão, a mesma sobre a qual actuam alguns medicamentos já disponíveis no mercado. A CYT006-AngQb impede que a angiotensina I se transforme em II. Os autores do estudo desenharam um fármaco a partir de partículas em forma de vírus, ainda que sem a sua capacidade infecciosa, destinados a provocar uma resposta do organismo contra a hormona hipertensora.

Ao todo, 72 doentes hipertensos experimentaram o medicamento, inoculado três vezes. E tanto os valores da tensão sistólica (a mais elevada), assim como a diastólica (a baixa) reduziram-se significativamente em todos os que foram vacinados. Resultados que, apesar de preliminares, não deixaram a comunidade científica indiferente.

A vacina, que tem sido bem tolerada e revela-se segura, sem grandes efeitos secundários, tem como principal vantagem pôr fim aos tratamentos diários actuais, que muitos doentes – 10 a 25 por cento, de acordo com as estatísticas – não levam a bom porto. No entanto, de acordo com Claudine Blaser, serão ainda necessários mais estudos “e pelo menos mais cinco anos até que um medicamento como este consiga a autorização para entrar no mercado”.

RESULTADOS PROVISÓRIOS MAS PROMISSORES

A investigação incidiu em 72 doentes hipertensos a quem foram dadas três doses da vacina. A tensão destes pacientes baixou significativamente, resultados que, embora provisórios, entusiasmaram a comunidade científica.

INIMIGO PRESENTE NOS HÁBITOS ALIMENTARES

Se, em muitos casos, são desconhecidos os motivos que levam ao desenvolvimento de hipertensão, noutros é evidente o papel desempenhado pelos estilos de vida, que permitem o aumento do número de situações. O sedentarismo e os hábitos alimentares são factores de risco identificados pelos especialistas, confirmando que a prática regular de exercício físico e o saber comer não permitem apenas manter a linha, mas podem afastar o fantasma da tensão elevada.

Ao nível alimentar, diz quem sabe que importa ter particular cuidado com as gorduras, inimigas das artérias e com o teor de sal presente nos alimentos. Por cá, abusa-se deste condimento. Um dos exemplos é o pão, um dos alimentos mais consumidos pelos portugueses, que bate recordes quando se trata de medir os níveis de sal. Contas feitas, por dia, os portugueses ingerem, em média, 12 gramas de sal, o dobro dos valores recomendados pela Organização Mundial de Saúde. E, avança um estudo recente, não é preciso muito para salvar vidas: bastava que cada português ingerisse menos um grama de sal por dia para salvar 2640 pessoas por ano.

UM QUINTO DOS JOVENS TEM TENSÃO ALTA

A hipertensão é uma doença cada vez mais presente nas sociedades de-senvolvidas e Portugal não é excepção. Pelo contrário. As estatísticas nacionais traduzem um problema de saúde que afecta cada vez mais pessoas. Ao todo, são mais de quatro milhões e nem os mais jovens escapam.

De acordo com os dados mais recentes, entre 20 a 30 por cento das crianças e jovens com idades até aos 18 anos sofre de pressão arterial elevada. Dizem os especialistas que, destes, apenas uma minoria sabe que sofre com a doença – três em cada quatro desconhece o problema –, que aumenta entre os mais novos muito graças ao estilo de alimentação.

Entre os adultos, um estudo recente, elaborado pela Sociedade Portuguesa da Hipertensão, revela que apesar dos perigos que representa (risco acrescido de problemas cardiovasculares), os portugueses não estão muito informados sobre o tema.

Se a quase totalidade – 95 por cento – considera a doença grave ou muito grave, a maioria desconhece quais os valores a partir dos quais existe tensão arterial elevada. Identificados pelos portugueses são também muitos dos factores de risco, como o consumo excessivo de sal ou o stress, mas, apesar disto, apenas 18 por cento reconhece sofrer da doença, quando esta afecta 42 por cento dos cidadãos nacionais.

Mas os problemas não se ficam por aqui. Os dados referentes à realidade portuguesa dão ainda conta que muitos são os que não cumprem os tratamentos, aumentando o risco de problemas como os acidentes vasculares cerebrais, responsáveis por uma em cada duas mortes registadas no País.

B.I. DA DOENÇA

O QUE É

Quando a pressão arterial permanece acima dos níveis estabelecidos como normais, quer no que diz respeito à tensão alta quer à baixa, fala-se em hipertensão, problema de saúde cada vez mais preocupante nos países desenvolvidos.

CAUSAS

Na grande maioria dos casos desconhecem-se as causas do problema. Há doenças que podem ser as responsáveis pela hipertensão e há também factores de risco, como a hereditariedade e a idade, aos quais é importante prestar atenção.

FACTORES DE RISCO

Além do excesso de peso e da obesidade, entre os factores de risco está ainda o consumo excessivo de sal e de bebidas alcoólicas, o sedentarismo, uma alimentação desequilibrada, os hábitos tabágicos e o stress.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito através da medição da pressão arterial e só é considerada hipertensa uma pessoa que apresente valores elevados em, pelo menos, três medições seguidas. Cabe ao médico fazer o diagnóstico da doença.

TRATAMENTO

Pode ser feito através de medicação ou alterando estilos de vida, o que inclui largar o vício do tabaco, controlar o peso, ter cuidados com a alimentação e com a ingestão de sal, assim como de alimentos ricos em colesterol e gorduras saturadas.

REALIDADE EM NÚMEROS

4,2 milhões de portugueses são obrigados a viver com hipertensão, o que faz de Portugal um dos países europeus com maior incidência dessa doença.

2 milhões de portugueses desconhecem que sofrem do problema, não recebendo o tratamento adequado para controlar a doença.

120/80mmHg é o valor de pressão arterial média que é definido pelos especialistas como sendo normal para os adultos.

140/90mmHg é o valor da pressão arterial considerado elevado. Quando verificado em repetidas medições é sinal de hipertensão.

30% dos adultos na maioria dos países desenvolvidos apresenta valores elevados de pressão arterial, fruto da vida moderna.

12% dos portugueses tem a hipertensão controlada, isto apesar de mais de 40 por cento sofrer com a doença.

50% dos hipertensos portugueses são obesos, avançam os especialistas, que alertam para a necessidade de controlar o peso.


Correio da Manhã
 
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