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Reformas de Atenas são discutidas hoje pelo Eurogrupo. Jeroen Djisselbloem elogiou utilidade das propostas, mas disse não acreditar que gregos recebam mais DINHEIRO

O governo de Alexis Tsipras, eleito a 25 de janeiro, poderá convocar legislativas antecipadas ou mesmo um referendo se Bruxelas não aceitar o plano de Atenas. A garantia foi dada ontem pelo ministro das Finanças grego numa entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera. O Eurogrupo discute hoje a proposta de sete reformas da Grécia, documento que já foi descrito por Jeroen Dijsselbloem como "útil".
"Pode haver problemas [se Bruxelas rejeitar proposta grega]. Mas, como o meu primeiro-ministro já disse, ainda não estamos agarrados às cadeiras. Podemos voltar a ter eleições, convocar um referendo", disse Yanis Varoufakis ao Corriere. O governante referiu ainda que as notícias sobre uma possível saída da Grécia da zona euro são "tóxicas".
Num comunicado divulgado na tarde de ontem, o Ministério das Finanças grego afirmou que Varoufakis estava a responder a uma pergunta hipotética e que qualquer referendo seria "obviamente sobre o conteúdo das reformas e a política fiscal" e não sobre a permanência de Atenas na zona euro, como sugeriu aquele jornal italiano - no texto da entrevista o jornalista acrescentou, entre parêntesis, com a ressalva que era uma nota do redator, que o referendo seria sobre o euro.
dn