kokas
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Centenas de venezuelanos saíram esta segunda-feira à rua concentrando-se junto de grandes espaços comerciais de Caracas e Valência, onde formaram longas filas, para se inscreverem para adquirir eletrodomésticos importados a preços preferenciais.
Uma luso-descendente disse à agência Lusa que se levantou cedo para comprar um frigorífico a um preço aliciante.
"Estou aqui desde cedo. Tive que madrugar, porque vão entregar apenas 400 números por dia e preciso comprar um frigorífico para casa porque o que temos já foi reparado várias vezes e está com problemas", explicou Maria Gonzales, de 40 anos, residente em Valência, 150 quilómetros a oeste de Caracas.
A luso-descendente acrescentou que tal como ela "há muita gente à espera" para comprar, prevendo que tenha que dispensar vários dias para conseguir o frigorífico que procura, mas que "o preço compensa o esforço".
Na Venezuela vigora, desde 2003, um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país e obriga os empresários a pedir autorização ao Executivo para ter acesso a dólares a preços preferenciais para efetuar as importações.
Nos últimos meses os empresários têm-se queixado de crescentes atrasos e dificuldades e para aceder às divisas, situação que têm levado algumas empresas a acudir ao mercado negro onde pagam até dez vezes mais pelos dólares que necessitam.
A imprensa venezuelana dá conta da presença de muitas pessoas à espera para comprar eletrodomésticos também em lojas de Caracas, principalmente em Bello Monte e Boleíta (leste), apesar do mau tempo que se faz sentir na capital da Venezuela.
jn
Uma luso-descendente disse à agência Lusa que se levantou cedo para comprar um frigorífico a um preço aliciante.
"Estou aqui desde cedo. Tive que madrugar, porque vão entregar apenas 400 números por dia e preciso comprar um frigorífico para casa porque o que temos já foi reparado várias vezes e está com problemas", explicou Maria Gonzales, de 40 anos, residente em Valência, 150 quilómetros a oeste de Caracas.
A luso-descendente acrescentou que tal como ela "há muita gente à espera" para comprar, prevendo que tenha que dispensar vários dias para conseguir o frigorífico que procura, mas que "o preço compensa o esforço".
Na Venezuela vigora, desde 2003, um sistema de controlo cambial que impede a livre obtenção de moeda estrangeira no país e obriga os empresários a pedir autorização ao Executivo para ter acesso a dólares a preços preferenciais para efetuar as importações.
Nos últimos meses os empresários têm-se queixado de crescentes atrasos e dificuldades e para aceder às divisas, situação que têm levado algumas empresas a acudir ao mercado negro onde pagam até dez vezes mais pelos dólares que necessitam.
A imprensa venezuelana dá conta da presença de muitas pessoas à espera para comprar eletrodomésticos também em lojas de Caracas, principalmente em Bello Monte e Boleíta (leste), apesar do mau tempo que se faz sentir na capital da Venezuela.
jn