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Verão ainda não começou e já há 30 detidos e 13 mil hectares ardidos

kokas

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Desde o início deste ano, o tempo tem sido seco e com temperaturas altas. Já ardeu quase tanto como em todo o ano passado. Meios foram reforçados e apostou-se mais na formação.
O verão ainda não começou e a GNR já deteve 30 pessoas em flagrante delito pela prática de incêndio, apenas menos seis do que em todo o ano passado. Outras 436 foram identificadas por suspeita do mesmo crime. Já o Instituto da Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) regista mais de 13 mil hectares de área ardida, quase tanto como todo o ano passado. O início deste ano foi marcado por meses sem chuva, várias zonas do país em seca e temperaturas acima do normal. Neste momento Portugal está na fase Bravo, a segunda mais crítica do dispositivo de combate a incêndios, que conta com 6583 operacionais em prevenção.



Os dados ainda são provisórios, mas entre 1 de janeiro e 25 de maio o ICNF registou 4897 ocorrências, que resultaram em 13 740 hectares de área ardida. Quase tanto como em todo o ano passado, em que arderam 19 867 hectares, ou seja, 2014 teve o segundo valor mais baixo dos últimos 35 anos. Em comparação com períodos homólogos, 2015 teve o terceiro início de ano, dos últimos dez, com mais área ardida. O pior neste período foi 2012, com cerca de 32 mil hectares.
Segundo o último relatório do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nos primeiros meses deste ano choveu menos do que o normal para a época. No final de abril a percentagem do território em seca dividia-se em 17,6% em seca fraca, 79% em moderada e 3,4% em severa. A temperatura média do ar foi superior ao normal e houve "uma onda de calor que se iniciou em 27 de março e terminou a 7 de abril". Foi nesse período se registou o maior incêndio do ano, na freguesia de Pessegueiro do Vouga (Aveiro), a 2 de abril, no qual arderam 1574 hectares de floresta. O dia com maior número de ocorrências foi 4 de abril, com 209. A média de ocorrências, até 25 de maio, é de 38 por dia, adianta o ICNF.



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