kokas
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Amado Boudou, que foi ministro da Economia e das Finanças Públicas entre 2009 e 2011, ano em que assumiu o cargo de vice-presidente, é suspeito de ter beneficiado a empresa que detém o monopólio da emissão de notas na Argentina, que estava à beira da falência em 2010.
O vice-presidente foi convocado pelo juiz Ariel Lijo para prestar declarações a 15 de julho, junto com cinco acionistas da empresa Ciccone. O magistrado acredita que Boudou "beneficiou da sua condição de funcionário público" para evitar a falência da empresa e favorecer os acionistas da sociedade.
Em julho de 2010, o ministério pediu a declaração de falência da Ciccone, a mais importante tipografia privada do país. A 24 de setembro, o mesmo ministério voltou atrás na sua decisão. Uma sociedade chamada The Old Fund, dirigida por Alejandro Vandernbroele (amigo de um sócio de Boudou, José María Núñez Carmona) pagou então uma fortuna para comprar a empresa.
No meio do escândalo, o Governo acabou por expropriar em 2012 a empresa - entretanto rebatizada Companhia de Valores Sul-Americana - por considerar que a emissão de papel-moeda é um serviço de utilidade pública.
"Vou apresentar-me diante do juiz porque estou inocente e quero demonstrá-lo. Quero terminar com toda esta operação mediática", disse Boudou numa declaração na rádio Continental, afastando a ideia de demissão.
Boudou, de 51 anos, chegou a assumir a presidência da Argentina durante os meses em que a Presidente Cristina Kirchner se restabelecia de uma operação.
dn