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Videojogos podem rejuvenescer cérebros idosos

p.rodrigues

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Um grupo de investigadores está a tentar perceber até que ponto os videojogos podem ajudar a progressão do envelhecimento mental.

A Wired dá conta de um novo jogo criado por neurocientistas que apresenta sinais positivos no campo do rejuvenescimento da função cerebral. Os cientistas estão tão optimistas que pretendem provar que o treino por videojogos pode ser algo de muito positivo.

A questão que precisa de ser esclarecida é se treinar o cérebro com um videojogo pode ou não fortalecer competências que sejam úteis longe do computador e no dia-a-dia. As pesquisas iniciais mostram que as pessoas podem melhorar a memória e aumentar a velocidade com que fazem tarefas em laboratório mas ainda não é claro se estes ganhos são transportados para a vida real.

O neurocientista Adam Gazzaley e os seus colegas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, criaram o videojogo NeuroRacer, com estas questões em mente. O objectivo do jogo é trabalhar a problemática das distracções, que se torna mais grave com o avanço da idade.

O NeuroRacer dá ao jogador duas tarefas em simultâneo e os jogadores têm de pressionar um botão apenas quando aparece um círculo azul no ecrã, evitando reagir aos outros símbolos que vão aparecendo. Ao mesmo tempo, usam um joystick para controlar um carro ao longo de uma pista cheia de curvas. À medida que o jogador melhora na sua capacidade para gerir o caos, as tarefas vão aumentando de velocidade.

O teste inicial recorreu a 174 indivíduos, com idades compreendidas entre os 20 e os 70 anos, que jogaram ao mesmo tempo que eram efectuados electroencefalogramas para registar a actividade cerebral. Depois, 16 adultos mais velhos (com idades entre os 60 e os 85 anos) levaram o jogo para casa em portáteis, para jogar três vezes por semana, durante um mês.

Depois deste treino, os adultos mais velhos mostraram melhorias na sua capacidade de multitarefa. Na realidade, melhoraram de tal forma que mostraram resultados superiores a jovens de 20 anos que não tinham feito este treino.

Os cientistas consideram que estas melhorias são impressionantes e que os resultados são bastante promissores. Todavia, o estudo ainda não consegue responder a questões como se os jogos servirão para manter um adulto idoso mais tempo fora de um lar.

Fonte: EI
 
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