Em relação aos cartões de crédito tive duas experiências totalmente diferentes.
Em tempos aderi ao cartão de crédito da Cetelem/Continente e era titular de um cartão de credito do BEST c\ 4.000eur de plafon. Em determinada altura fiquei desempregado com uma divida de 50eur na Celetem e 230eur no Best.
Na altura, telefonei para a Cetelem e ao apresentar a minha situação, simplesmente cancelaram o cartão (quando a situação de desemprego já se verificava à 10 meses). Não mostraram a minima abertura para facilitar o pagamento.
O Best, mostrou desde o inicio abertura para facilitar o pagamento. Estou a pagar 16eur/mês desde à 9 meses até prefazer 24 meses.
Amor com amor se paga, por isso disse para comigo " a Cetelem não hade ver o dinheiro". Contudo decidi pagar 10eur da divida de forma a não constar no Mapa de Responsabilidade de Créditos do Banco de Portugal. Quando comecei a receber as primeiras chamadas/SMS de nr anonimo, simplesmente mudei o número de telemóvel. Por isso nunca tive de passar pelo incomodo das chamadas. Ainda chegaram a enviar cartas não registadas, mas deixaram-no de fazer à 6 meses.
Sabendo que não tenho quaisquer bens móveis ou imóveis em meu nome, estive sempre tranquilo. Inclusive e pela lógica, sempre soube que por 40eur de divida ninguem iria se dar ao trabalho de ir a minha casa!
Recentemente, por razões relacionadas com a Autoridade Tributaria andei a pesquisar sobre a penhora de saldos de contas bancárias. Descobri os artigos 735, 738 e 780 do CPC (reforma de 2013)que se aplicam a toda a gente.
Conclui que apesar das muitas noticias sensacionalistas sobre o tema que circulam na net, existem um conjunto de garantias/limites que salvaguardam a maioria dos devedores que não têm onde cair mortos! Mesmo assim aconselho a estas pessoas que não deixem o dinheiro a acumular numa conta bancaria...para bom entendedor meia palavra chega!
Eu continuo desempregado, sem perspectivas. Os biscates que vou fazendo são pagos à socapa, mas mesmo que fosse por cima da mesa não chagava a 485eur.
