• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Tudo relacionado com a crise no Médio Oriente

delfimsilva

GForum VIP
Entrou
Out 20, 2006
Mensagens
31,228
Gostos Recebidos
153
Mamhoud Abbas apela à intervenção da comunidade internacional para travar os ataques.
Pelo menos 140 palestinianos morreram este sábado num ataque da aviação israelita contra instalações do movimento islamista Hamas em Gaza, segundo o balanço mais recente dos serviços hospitalares no território.

Os ataques provocaram ainda mais de uma centena de feridos.

De acordo com um responsável dos serviços de segurança palestinianos, a aviação israelita lançou um ataque simultâneo em pelo menos 30 locais do Hamas na cidade de Gaza.

Um responsável dos serviços de segurança do Hamas adiantou que os ataques ocorreram em toda a Faixa de Gaza, adiantando que a maioria dos quarteis generais dos serviços de segurança e de polícia foram bombardeados.

Os ataques foram já confirmados pelo exército israelita.

«A nossa aviação interveio intensamente contra infra-estruturas do Hamas na Faixa de Gaza para pôr fim aos ataques terroristas destas últimas semanas contra aglomerados civis israelitas», disse um porta-voz do exército israelita.


lusa:nt3:
 

delfimsilva

GForum VIP
Entrou
Out 20, 2006
Mensagens
31,228
Gostos Recebidos
153
Mundo contra ataque de Israel

Ofensiva causou pelo menos 195 mortos.
O Hezbollah criticou a «cumplicidade» de certos países árabes com Israel, que desencadeou uma operação militar na faixa de Gaza, resultando em mais de 195 mortes, segundo fontes médicas palestinianas.

«Os americanos tomaram a decisão (dos raides), os israelitas executaram e os árabes foram cúmplices», denunciou o presidente do conselho executivo do Hezbollah, Hachem Saffieddine, perante milhares de manifestantes, em beirute.

«A cumplicidade árabe é que a abriu a via» para esta operação de Israel, afirmou.

O Mundo árabe reagiu em choque aos ataques na faixa de Gaza, com protestos por toda a região e o Egipto intimou o embaixador israelita a expressar a sua condenação dos ataques.

Numa declaração do gabinete presidencial, o Egipto considera Israel responsável pelas mortes e feridos que resultaram dos ataques pediu esforços reforçados para se restaurarem as tréguas com o Hamas.

«O Egipto vai tudo fazer para estabelecer contactos que criem uma atmosfera favorável para renovar as tréguas de forma que se evite mais sofrimento da população palestiniana», refere a declaração.

O Egipto decidiu abrir a sua fronteira com a Faixa de Gaza para receber os feridos palestinianos.

Vários ministros dos Negócios Estrangeiros do Médio Oriente estão a reclamar a realização de uma reunião de emergência da Liga Árabe, a realizar domingo, para se avaliar esta crise.

Ataque fez 195 mortos

A aviação israelita lançou vários ataques contra instalações do Hamas, na Faixa da Gaza, que provocaram pelo menos 195 mortos, entre os quais o chefe da polícia de Gaza, de acordo com o chefe dos serviços de urgência no território, o médico Mouawiya Hassanein.

Segundo testemunhas, foram disparados pelo menos trinta mísseis durante a operação militar israelita, que está já a ser considerada sem precedentes pelas agências noticiosas estrangeiras.

lusa


:nt3:
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Ban Ki-moon apela ao "fim imediato" da violência em Gaza

Ban Ki-moon apela ao "fim imediato" da violência em Gaza


16h56m

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está "profundamente inquieto" com os ataques massivos lançados por Israel a Gaza, que classifica de “banho de sangue” e apela a um "fim imediato da violência", segundo um comunicado difundido por um porta-voz.
Mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência de raides aéreos israelitas contra o Hamas na Faixa de Gaza, segundo um balanço provisório dos serviços de urgência no território.
Ban Ki-moon reitera "a obrigação que Israel tem de se conformar com o Direito Internacional e com os Direitos Humanos" e condena "o uso excessivo da força que conduz a mortes e feridos entre civis".
Por sua vez, o rei Abdulá bin Abdelaziz, da Arábia Saudita, prometeu ao presidente palestino, Mahmud Abás, que se colocará em contacto urgente com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e outros líderes internacionais para que pressionem Israel a suspender o seu ataque a Gaza, que já causou cerca de 200 mortos.

JN
 

Covinet

GF Ouro
Entrou
Jun 18, 2007
Mensagens
1,006
Gostos Recebidos
0
Actualização - pior ataque no território em décadas

Bombardeamentos israelitas contra Gaza provocam cerca de 200 mortos
Os serviços médicos palestinianos confirmam que pelo menos 200 pessoas, metade das quais membros das forças armadas do Hamas, morreram esta manhã num bombardeamento maciço da aviação israelita contra a Faixa de Gaza, naquele que é já o pior ataque infligido àquele território nas últimas décadas. A comunidade internacional pede o fim das hostilidades, mas Israel avisa que continuará a ofensiva pelo tempo “que for necessário”.

“Os ataques fizeram 205 mortos e centenas de feridos”, afirmou Mouawiya Hassanein, chefe dos serviços de emergência na Faixa de Gaza, em declarações à AFP, sublinhando que se trata de um balanço ainda provisório, tanto mais que a aviação israelita continua a atacar, ainda que de forma esporádica, alvos no território.

Uma outra fonte dos serviços hospitalares, citada pela Reuters, dava conta de 195 mortos confirmados e centenas de feridos. Por seu lado, o Hamas confirma que pelo menos uma centena de agentes das suas forças foram mortos nos bombardeamentos da manhã, incluindo o comandante da unidade de segurança e protecção Tawfiq Jabber.


251612
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Médio Oriente: Força militar israelita foi desproporcionada" - ONU

28 de Dezembro de 2008, 16:08

Genebra (Lusa) - O responsável pelos Direitos Humanos na ONU afirmou que a resposta israelita aos disparos de 'rockets' para o seu território, a partir da Palestina, foi "desproporcionada".
O Alto Comissário para os Direitos Humanos, Navi Pillay, afirma que está preocupado com as inúmeras perdas de vida em Gaza e apela a Israel para que evite ataques em massa e para que não atinja civis.
Pelo menos 280 pessoas morreram nas primeiras 24 horas da campanha militar israelita sobre Gaza. Um militar israelita foi atingido por um 'rocket' palestiniano e morreu.
O Alto Comissário pediu às partes no conflito para que parem com a violência e que tomem passos para acabar com o sofrimento da população em Gaza, autorizando ajuda de mantimentos e permitindo a entrada de observadores independentes no território palestiniano.
JPF.
Lusa/Fim
 

brunocardoso

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
5,612
Gostos Recebidos
0
Médio Oriente: Milhares manifestam-se por toda a Europa contra ataques de Israel

Médio Oriente: Milhares manifestam-se por toda a Europa contra ataques de Israel


Lisboa, 28 Dez (Lusa) - Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em várias cidades europeias contra a operação militar que o Exército israelita desencadeia em Gaza desde sábado, de acordo com a agência France Press (AFP).

Em Paris, foram mais de mil os que saíram às ruas, em duas manifestações distintas.

A manifestação principal, que reuniu cerca de 1.300 pessoas de acordo com a polícia local, ocorreu no bairro Barbes, onde vive uma importante comunidade de origem magrebina.

Nas bandeiras empunhadas pelos manifestantes podiam ler-se frases como "Stop ao massacre de inocentes".

Durante o protesto, convocado por várias associações, incluindo a EuroPalestina e a União Geral dos Estudantes Palestinianos, foi queimada uma bandeira norte-americana.

A outra manifestação parisiense, que decorreu no topo da Avenida dos Campos Elísios, juntou entre 150 a 300 pessoas, de acordo com a polícia e com os organizadores.

"Somos todos Palestinianos", "Holocausto em Gaza" e "Israel terrorista, Europa cúmplice", são exemplos de frases entoadas pelos manifestantes, que alguns gritavam enquanto agitavam a bandeira do Hezbollah.

Os protestos contra a operação militar israelita em Gaza reuniram em Copenhaga entre 700 - números policiais - e duas mil pessoas - números dos organizadores - frente à embaixada de Israel na cidade.

A manifestação, organizada por várias associações muçulmanas dinamarquesas, decorreu de forma pacífica.

Em Estocolmo, o protesto organizado pela União Islâmica da Suécia, reuniu várias centenas de pessoas, estando outra manifestação prevista para segunda-feira, de acordo com um porta-voz dos organizadores.

Também para segunda-feira, e para terça-feira, da parte da tarde estão previstas manifestações na Finlândia, em frente ao Parlamento.

Em Londres os protestos decorreram de forma mais conturbada, levando à detenção de três manifestantes por "perturbação da ordem pública" numa manifestação que juntou cerca de 700 pessoas frente à embaixada de Israel, no centro da cidade, revelou à AFP fonte da Scotland Yard.

A manifestação, convocada de urgência pela coligação "Stop the War", contou com a presença de apoiantes de Israel.

De acordo com um repórter fotográfico da AFP presente no local, os manifestantes passaram as barreiras colocadas no passeio do lado oposto à embaixada. Nessa altura, a polícia anti-montim interveio para tentar controlar a multidão, o que levou ao corte do trânsito.

Também em frente à embaixada de Israel, mas desta vez em Madrid, reuniram-se entre 500 e mil pessoas que empunharam cartazes onde podia ler-se frases como "Terrorismo Israelita" e "Não ao Holocausto Palestiniano".

Na Turquia, as manifestações contra a investida de Israel em Gaza reuniram vários milhares de pessoas em várias cidades.

Em Istambul, por exemplo, centenas de manifestantes entoaram slogans como "O Zionismo foi derrotado, a resistência Palestiniana trunfará", verificou um fotógrafo da AFP no local.

Israel tem lançado desde sábado raides aéreos mortíferos contra o Hamas em Gaza com o objectivo de acabar com os tiros de foguetes contra o Estado hebreu a partir do território sob controlo do movimento islamita, que entretanto já retaliou lançando foguetes contra o território israelita.

Os ataques já causaram a morte a 280 palestinianos e feriram outros 900.

JRS.
Fonte:Lusa/Fim.
 

brunocardoso

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
5,612
Gostos Recebidos
0
Venezuela: Caracas manifesta "indignação" pelo ataque em Gaza e acusa EUA de cumplici

Venezuela: Caracas manifesta "indignação" pelo ataque em Gaza e acusa EUA de cumplicidade



Caracas, 28 Dez (Lusa) - O Ministério de Relações Exteriores da Venezuela (MRE) emitiu, hoje, um comunicado manifestando a "indignação" do governo venezuelano pelo "ataque criminoso" em Gaza, ao mesmo tempo que acusou os Estados Unidos de ser "cúmplice" de Israel.

"O presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez Frías, em nome do Governo Bolivariano e como porta-voz do povo venezuelano, quer manifestar a sua mais profunda indignação ante o ataque criminoso que constitui o bombardeamento de Israel ao povo palestiniano na faixa de Gaza", refere o comunicado, a que a Agência Lusa teve acesso.

O documento adianta que "o Governo Bolivariano expressa a sua solidariedade ao povo palestiniano e eleva a sua voz ante a comunidade internacional para empreender uma campanha massiva de repúdio destas infames acções violentas, através das quais se procura aniquilar a esperança de vida um povo inteiro".

Segundo o MRE venezuelano "o único Governo do mundo cúmplice deste ataque tem sido o governo dos Estado Unidos e causa indignação a declaração do seu porta-voz, Gordon Jhondroe ao indicar que para que acabe a violência na região devem cessar os ataques a Israel".

"Esta acção bem poderia constituir o invariável "selo de ouro" da gestão criminosa do Governo dos Estados Unidos, um mandato agonizante, carregado de violência e distinguido a nível mundial pelos repetidos episódios de desrespeito pelos direitos humanos", diz.

O comunicado afirma ainda que o Governo da Venezuela "insta os governos amantes da paz e da justiça a que elevem a sua voz em protesto contra esta agressão", assim como apela à Organização das Nações Unidas para que exerça a sua autoridade e aplique as múltiplas resoluções adoptadas a favor do povo palestiniano e contra a violência de Estado praticada pelo Governo de Israel, único caminho para garantir uma paz duradoura".

FPG.

Fonte:Lusa/Fim
 

G@ngster

GForum VIP
Entrou
Nov 18, 2007
Mensagens
45,515
Gostos Recebidos
1
Natal sangrento

IMAGENS_112869.jpg

Gaza, 27 Dezembro - Estão já contabilizados 192 mortos entre as vítimas dos sucessivos bombardeamentos da aviação israelita sobre a Faixa de Gaza este sábado. É um dos dias mais sangrentos dos últimos anos para a comunidade

Continua o massacre
IMAGENS_112874.jpg

Gaza, 28 Dezembro - Um rosto palestiniano reflecte o momento presenciado num campo de refugiados após a queda de um míssil israelita. A onda de ataques sob a Faixa de Gaza continuou este domingo. Até ao momento, contabilizam-se 270 mortos e 600 feridos
29mideast-span-600.jpg
 
Última edição:

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Milhares manifestam-se por toda a Europa contra ataques de Israel
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em várias cidades europeias contra a operação militar que o Exército israelita desencadeia em Gaza desde sábado, de acordo com a agência France Press (AFP)

Israel mobiliza reservistas depois de Estado hebreu ter ameaçado lançar ofensiva terrestre Mais de 270 mortos, 65 dos quais nos ataques de hoje
javascript:SendNews()

javascript:ChangeNewsTab(1)javascript:ChangeNewsTab(3)
Em Paris, foram mais de mil os que saíram às ruas, em duas manifestações distintas.
A manifestação principal, que reuniu cerca de 1300 pessoas de acordo com a polícia local, ocorreu no bairro Barbes, onde vive uma importante comunidade de origem magrebina.
Nas bandeiras empunhadas pelos manifestantes podiam ler-se frases como «Stop ao massacre de inocentes».
Durante o protesto, convocado por várias associações, incluindo a EuroPalestina e a União Geral dos Estudantes Palestinianos, foi queimada uma bandeira norte-americana.
A outra manifestação parisiense, que decorreu no topo da Avenida dos Campos Elísios, juntou entre 150 a 300 pessoas, de acordo com a polícia e com os organizadores.
«Somos todos Palestinianos», «Holocausto em Gaza» e «Israel terrorista, Europa cúmplice», são exemplos de frases entoadas pelos manifestantes, que alguns gritavam enquanto agitavam a bandeira do Hezbollah.
Os protestos contra a operação militar israelita em Gaza reuniram em Copenhaga entre 700 - números policiais - e duas mil pessoas - números dos organizadores - frente à embaixada de Israel na cidade.
A manifestação, organizada por várias associações muçulmanas dinamarquesas, decorreu de forma pacífica.
Em Estocolmo, o protesto organizado pela União Islâmica da Suécia, reuniu várias centenas de pessoas, estando outra manifestação prevista para segunda-feira, de acordo com um porta-voz dos organizadores.
Também para segunda-feira, e para terça-feira, da parte da tarde estão previstas manifestações na Finlândia, em frente ao Parlamento.
Em Londres os protestos decorreram de forma mais conturbada, levando à detenção de três manifestantes por «perturbação da ordem pública» numa manifestação que juntou cerca de 700 pessoas frente à embaixada de Israel, no centro da cidade, revelou à AFP fonte da Scotland Yard.
A manifestação, convocada de urgência pela coligação «Stop the War», contou com a presença de apoiantes de Israel.
De acordo com um repórter fotográfico da AFP presente no local, os manifestantes passaram as barreiras colocadas no passeio do lado oposto à embaixada. Nessa altura, a polícia anti-montim interveio para tentar controlar a multidão, o que levou ao corte do trânsito.
Também em frente à embaixada de Israel, mas desta vez em Madrid, reuniram-se entre 500 e mil pessoas que empunharam cartazes onde podia ler-se frases como «Terrorismo Israelita» e «Não ao Holocausto Palestiniano».
Na Turquia, as manifestações contra a investida de Israel em Gaza reuniram vários milhares de pessoas em várias cidades.
Em Istambul, por exemplo, centenas de manifestantes entoaram slogans como «O Zionismo foi derrotado, a resistência Palestiniana trunfará», verificou um fotógrafo da AFP no local.
Israel tem lançado desde sábado raides aéreos mortíferos contra o Hamas em Gaza com o objectivo de acabar com os tiros de foguetes contra o Estado hebreu a partir do território sob controlo do movimento islamita, que entretanto já retaliou lançando foguetes contra o território israelita.
Os ataques já causaram a morte a 280 palestinianos e feriram outros 900.

Lusa/SOL
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Israel chama 6.500 soldados na reserva


22h33m

O Governo de Israel ordenou a mobilização 6.500 soldados na reserva, preparando-se para a possibilidade de uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, onde a operação israelita já provocou quase 300 mortos.
Segundo um alto funcionário do Governo israelita, citado pela agência noticiosa France Presse, a ordem partiu do Governo e a mobilização dos 6.500 soldados na reserva servirá como preparação para a possiblidade de uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza.
"[O exército israelita] irá expandir e aprofundar as suas operações em Gaza, na medida do necessário", advertiu o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, acrescentado que a operação "não será de curta duração e não será fácil".
Enquanto a ofensiva prossegue, os relatos de movimentos do exército israelita junto à fronteira com a Faixa de Gaza intensificam-se, com um fotógrafo da agência France Presse a dar conta do acumular de soldados e tanques junto à fronteira.
A operação israelita teve inicio no sábado com o bombardeamento aéreo de alegadas bases do Hamas na Faixa de Gaza já provocou 296 mortos e mais de 600 feridos, segundo números dos serviços de urgência palestinianos, com a Cruz Vermelha a apontar para mais de 950 feridos.
A aviação tem prosseguido a ofensiva durante o dia de hoje, tendo atacado o quartel-general dos serviços de segurança do Hamas e uma oficina de fabrico de 'rockets'.
A violência sem precedentes da operação militar, que prosseguiu durante a noite de sábado e durante o dia de hoje com novos raides da Força Aérea israelita, tornou-a a mais sangrenta ofensiva desde a guerra dos seis dias, em 1967.
O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, acusou hoje Israel de "cometer um holocausto, tendo em conta o mundo, que não move um dedo", acrescentando que a "resistência palestiniana se reserva o direito de responder a esta agressão através de operações de martírio", ou seja, ataques suicidas.
Durante o dia de hoje foram disparados vinte 'rockets' do Sul da Faixa de Gaza em direcção a Israel, sem causar vítimas.
Do outro lado da fronteira de Rafah, a policia egípcia disparou hoje tiros para o ar para impedir a entrada no Egipto de dezenas de palestinianos. Um polícia Egipto foi morto e outro ficou ferido devido a disparos oriundo de Gaza.
De acordo com o exército israelita, cerca de 230 locais onde alegadamente estariam militantes do Hamas foram atingidos pela sua aviação nas últimas 24 horas em Gaza, apontando ainda para que 97 por cento das vítimas dos ataques sejam militantes do movimento.
JN
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Apelos à trégua não desarmam Israel e Hamas


LUÍS NAVES


Faixa de Gaza. Israel mantém a pressão sobre o Hamas, prosseguindo os bombardeamentos no pequeno território palestiniano. A macabra contabilidade da operação militar é de 285 mortos e centenas de feridos. Entretanto, os israelitas estão a concentrar carros de combate e a mobilizar reservas, sugerindo um possível ataque terrestre

Comunidade internacional pede um cessar-fogo imediato

A Faixa de Gaza viveu um novo dia de pânico, desespero e luto, enquanto eram enterrados os 285 mortos dos bombardeamentos da véspera e prosseguia a operação militar israelita contra o Hamas. A ofensiva envolveu meios aéreos e a destruição de anteontem foi executada em poucos minutos, em duas vagas de aviões, provocando mais de 600 feridos. Ontem, os palestinianos responderam lançando 40 rockets contra Israel, um dos quais com alcance de 30 quilómetros, sem vítimas do lado israelita.

O ataque contra Gaza mereceu duras críticas internacionais, mas Israel parece estar a preparar uma ofensiva terrestre, pois concentrou tropas e carros de combate junto à fronteira. O Governo também aprovou a mobilização de 6500 reservistas. O conflito ameaça alargar-se ao Sul do Líbano e o primeiro-ministro de transição israelita, Ehud Olmert, terá afirmado no conselho de ministros de ontem que "esta será uma operação longa, difícil e dolorosa".

Os palestinianos já têm a sua dose de dor. Embora Israel afirme que 97% das vítimas dos seus raides eram membros do Hamas e que os 230 alvos não passavam de "infra-estruturas terroristas", o facto é que entre as vítimas estavam crianças, nomeadamente alunos de uma escola anexa a uma das casernas do Hamas que foi destruída.

O ataque contra a Faixa de Gaza, recorde-se, surgiu uma semana depois de o Hamas ter denunciado o cessar-fogo com Israel, que a diplomacia egípcia tinha ajudado a negociar. O movimento fundamentalis- ta que controla o território nega ser responsável pelos rockets que começaram a cair em Israel (54, num só dia). No entanto, do ponto de vista do Governo israelita, seria insustentável ignorar as provocações dos extremistas, isto a pouco mais de um mês de eleições legislativas (10 de Fevereiro).

O primeiro dia da operação, anteontem, visou edifícios do Hamas e atingiu duas cerimónias de graduação de polícias, com um enorme número de baixas. Ontem, foram bombardeados 40 túneis no Sul da Faixa de Gaza, com dois mortos e 22 feridos, em Rafah. Israel afirma que há 200 túneis, usados para transportar combustível, armas ou comida e furar o bloqueio imposto pelos israelitas ao território, no qual se amontoam 1,5 milhões de pessoas (só é permitida a passagem de ajuda humanitária). Os israelitas dizem que os túneis servem para contrabandear peças de rockets de maior alcance.

Com o território ainda em estado de choque, o dia foi essencialmente político. Houve manifestações contra Israel em várias cidades, incluindo Londres, Madrid, Istambul, Damasco e Cairo.

Na Cisjordânia, governada pela Autoridade Palestiniana (expulsa de Gaza pelo Hamas em 2007), a polícia dispersou uma manifestação de apoio ao Hamas. E, em Ramallah, um palestiniano foi morto por soldados israelitas num protesto. Na fronteira entre Egipto e Faixa de Gaza, a polícia egípcia disparou tiros para o ar, para impedir palestinianos de forçar a passagem da fronteira. Um agente egípcio morreu.

A nível diplomático, decorrem negociações intensas. Caso se prolongue, esta crise pode ser o primeiro grande teste do Presidente eleito dos EUA, Barack Obama. O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência e aprovou um texto não vinculativo onde não cita Israel ou o Hamas, apelando ao fim imediato da violência.

A posição de várias potências é semelhante, não demasiado condenatória de Israel, em contraste com a indignação de países muçulmanos, como Irão ou Líbia. Na Arábia Saudita foi até emitida uma fatwa (decreto religioso) que exorta os muçulmanos a atacarem os israelitas em qualquer local do mundo.

DN
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Casa Branca exige que Hamas cesse disparos sobre Israel
A administração Bush está novamente a debater o fim da última grande crise entre Israel e o Hamas. Segundo a Casa Branca, o Hamas deve «parar de lançar rockets» contra Israel

Israel fecha acesso a jornalistas Mais de 300 mortos no terceiro dia de ataques 5 comentários / 1655 visitas
javascript:SendNews()

javascript:ChangeNewsTab(1)javascript:ChangeNewsTab(3)
O porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe, divulgou um comunicado que afirma que, «a fim de travar a violência, o Hamas deve parar de lançar rockets contra Israel e respeitar um cessar-fogo sustentável e duradouro».
Johndroe emitiu a declaração a partir do Texas, onde o presidente Bush vai passar a passagem de ano.
O porta-voz disse ainda que a paz duradoura «é o objectivo pelo qual todas as partes têm de trabalhar. É isso que os Estados Unidos estão a fazer».

SOL com agências
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
União Europeia fundamental na reposição de tréguas no Médio Oriente, diz Luís Amado


Hoje às 09:39





A União Europeia tem importância na reposição das tréguas no Médio Oriente entre Israel e palestinos, indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros. Luís Amado pediu que ao Hamas e a Israel para que cessem com as suas ações



Luís Amado diz que comunidade internacional tem de ajudar a que Israel e Hamas se voltem a entender

O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou a importância da União Europeia em ajuda à reposição das tréguas entre israelitas e palestinos no Médio Oriente, no dia em que foi convocada uma reunião de emergência dos chefes da diplomacia dos 27 sobre esta questão.
«É necessário que a comunidade internacional coloque todo o seu peso para que as partes de novo se entendam em relação a um novo cessar-fogo», explicou Luís Amado, que frisou que o último cessar-fogo durou seis meses.
Em declarações registadas pela SIC Notícias, o chefe da diplomacia portuguesa pediu que «cessem as acções de violência por parte do Hamas e necessariamente também que a acção desproporcionada de Israel seja controlada».
«Penso que o trabalho que o trabalho que a União Europeia pode fazer é justamente o de dar um sinal claro de envolvimento no acompanhamento desta situação que não pode deixar de ter impacto também muito grande na Europa», concluiu.
TSF
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
UE pede "cessar-fogo permanente" em Gaza

30 de Dezembro de 2008, 19:37

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) lançaram nesta terça-feira em Paris um apelo a um "cessar-fogo permanente" em Gaza, para permitir um "acesso humanitário", declarou o chanceler francês, Bernard Kouchner, à rede de televisão TF1. "Queremos um cessar-fogo permanente e respeitado, com um acesso humanitário porque as vítimas são muitas e é preciso garantir que elas tenham acesso a cuidados médicos. Além disso, queremos um retorno ao processo de paz", enumerou o ministro, durante uma interrupção da reunião dos 27.
O ministro francês destacou que existe um consenso na UE sobre esta questão.
SAPO/AFP
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Médio Oriente: Bush apela pessoalmente a Olmert por um cessar-fogo

31 de Dezembro de 2008, 16:44

Crawford, Texas, 31 Dez (Lusa) - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, apelou hoje pessoalmente ao primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, para um cessar-fogo nos ataques contra a Faixa de Gaza, informou o porta-voz da Casa Branca, Gordon Johndroe.
Segundo o porta-voz, o presidente norte-americano falou hoje por telefone com o chefe do governo israelita, juntando-se assim às pressões exercidas desde terça-feira pela União Europeia para uma trégua de 48 horas no conflito.
Na conversa, ainda segundo o porta-voz, Ehud Olmert assegurou a George W. Bush que Israel está a evitar causar vítimas civis.
MDR.
Lusa/Fim
 

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
Alto dirigente do Hamas morto por aviação israelita


Hoje às 15:33





Um importante dirigente do Hamas foi morto pela aviação israelita na sequência de um raide aéreo sobre a sua casa no norte da Faixa de Gaza. Nazar Rayan foi morto a par das suas quatro mulheres, duas das suas filhas e outras três pessoas.
A aviação israelita matou, esta quinta-feira, um importante chefe do movimento islâmico Hamas na sequência de um raide sobre o norte da Faixa de Gaza, que resultou ainda na morte das suas quatro mulheres, de duas das suas filhas e de outros três pessoas.
Nizar Rayan, uma das vozes mais proeminente da ala mais radical do Hamas, foi morto na sua casa de Jebaliya, confirmaram os serviços de emergência palestinos, bem como o próprio movimento islâmico.
Rayan, de 51 anos, foi o mais alto responsável do Hamas a ser morto durante a ofensiva contra este movimento radical na Faixa de Gaza, ofensiva que começou no sábado e que já custou a vida a mais de 400 pessoas.
Este responsável do Hamas era conhecido não só pelas suas declarações contra Israel, mas também pelo que dizia contra a Autoridade Palestina, do presidente Mahmud Abbas, que foi desalojada da Faixa de Gaza pelo Hamas, em Junho de 2007.
Em Outubro, durante um ajuntamento em Gaza, Nizar Rayan tinha prometido que o Hamas iria controlar no futuro a Cisjordânia e tinha predito a queda iminente de Mahmud Abbas.
Este clérigo, que tinha rejeitado o conselho dado pelo seu partido para abandonar a sua casa, tinha também defendido o regresso dos ataques bombistas suicidas contra Israel.
«O sangue do xeque Nizar Rayan e o sangue de outros mártires nunca será desperdiçado e o inimigo vai pagar um alto preço pelos crimes cometidos», disse Ayman Taha, um oficial do Hamas.
Pouco antes da morte de Rayan, que era conhecido pelos seus dotes de orador, o Hamas tinha aceite «sob condições» a proposta da União Europeia para uma trégua.
«O Hamas aceita esta iniciativa desde que a agressão ceesse, que o bloqueio seja levantado, que os pontos de passagem sejam reabertos e que obtenhamos garantias internacionais que o ocupante não recomece esta guerra terrorista», afirmou o porta-voz do movimento, Fawzi Barhoum.
TSF
 

delfimsilva

GForum VIP
Entrou
Out 20, 2006
Mensagens
31,228
Gostos Recebidos
153
Alto dirigente do Hamas morto em ataque israelita

Duas mulheres e quatro dos seus filhos também morreram.

Uma das principais figuras do Hamas, Nizar Rayyan, foi morto num ataque aéreo israelita com vários familiares. Desde 2004, que ninguém tão importante como Rayyan, dentro do movimento palestiniano, era alvo de um ataque deste tipo.

O Hamas adiantou que os aviões israelitas atacaram a casa de Nizar Rayyan, situada no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.

De acordo com o jornal israelita «Haartez», que cita fontes dos serviços de saúde palestinianos, além de Rayyan, terão morrido onze pessoas, entre elas duas das quatro mulheres do dirigente palestiniano e quatro dos seus 12 filhos.

Este dirigente do Hamas era responsável pela coordenação dos braços político e armado do movimento, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.

Doutorado em Filosofia islâmica, era considerado um radical por Israel, que o acusava de ter «participação em atentados suicidas» no seu território, o que terá motivado este ataque.

Ao sexto dia de ofensiva israelita, o número de mortos palestinianos supera já os 400. Apesar dos apelos europeus para uma trégua, que permita a entrada de uma missão humanitária, o governo israelita diz que não há necessidade de um cessar-fogo.

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Estado Judaico, Tzipi Livni, que esteve em Paris, disse ao chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, que o seu país irá prosseguir com a operação militar até que o lançamento de rockets desde Gaza seja travado.


LUSA
 

interstar@

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 26, 2006
Mensagens
3,873
Gostos Recebidos
0
Hamas ameaça sequestrar soldados israelitas em caso de invasão

Líder no exílio diz que grupo está preparado para resistir a ofensiva terrestre

235.jpg


O Hamas avisou Israel que caso avance com uma invasão terrestre na Faixa de Gaza poderão registar-se mais raptos de soldados do Estado Judaico, como aconteceu, há mais de dois anos, com Gilad Shalid.

Esta ameaça foi feita pelo líder político no exílio do grupo palestiniano, Khaled Meshal, numa mensagem televisiva feita desde Damasco, na Síria.

«Se cometerem a loucura de invadir Gaza, quem sabe, podemos ter um segundo, um terceiro ou um quarto Shalit», disse Meshal, garantindo que uma operação terrestre no território controlado pelo Hamas significará a derrota para Israel.

«Estamos prontos para este desafio. Esta batalha foi-nos imposta e estamos confiantes que vamos alcançar a vitória porque nos preparámos», assegurou o líder o grupo palestiniano. «A nossa exigência é clara, a agressão deve terminar imediatamente. O cerco deve acabar e as fronteiras devem ser todas abertas», acrescentou.

No sétimo dia de bombardeamentos aéreos por parte da Força Aérea israelita, o número de vítimas mortais cifra-se em pelo menos 426 palestinianos. Do lado israelita morreram quatro pessoas, devido ao lançamento de rockets artesanais por parte de militantes ligados ao Hamas contra o sul de Israel.
 

xpt0

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
2,410
Gostos Recebidos
0
Hamas diz ter impedido ofensiva terrestre

O movimento islamita Hamas afirmou ter impedido na madrugada deste sábado a entrada das forças especiais israelitas na Faixa de Gaza. Israel já reagiu e negou o início das operações terrestres.

Um porta-voz das Brigadas Ezzedine al-Qassam referiu que os seus combatentes impediram a entrada dos soldados israelitas na zona fronteiriça de Shijaiyah, na zona este da Faixa de Gaza. De acordo com os membros do Hamas, os combatentes dispararam seis salvas de morteiro contra israelitas, que replicaram com armas ligeiras antes de se retirarem.
O governo israelita já negou qualquer ofensiva terrestre, depois de uma semana de raides aéreos, que já custaram a vida a 436 palestinianos, dos quais 75 crianças e 21 mulheres.
Um dos 25 raides aéreos que foram lançados desde as 00h00 de hoje sobre a Faixa de Gaza matou Abu Zakaria al-Jamal, um comandante do braço armado do Hamas.
Em resposta aos ataques aéreos, o Hamas disparou contra o território israelita sete “rockets”, os quais causaram a morte de quatro pessoas.
 

Covinet

GF Ouro
Entrou
Jun 18, 2007
Mensagens
1,006
Gostos Recebidos
0
Médio Oriente 436 mortos

Pelo menos 436 palestinianos, dos quais 75 crianças e 21 mulheres, foram mortos em 750 bombardeamentos israelitas desde 27 de Dezembro contra a Faixa de Gaza e cerca de 2500 feridos.
 
Topo