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Tudo relacionado com a crise no Médio Oriente

delfimsilva

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Gaza: EUA querem cessar-fogo imediato

George W. Bush está de acordo com a UE, embora os norte-americanos tenham optado pela abstenção no Conselho de Segurança.
O presidente dos Estados Unidos disse, este sábado, estar de acordo com a União Europeia para um cessar-fogo «o mais breve possível» em Gaza, indicou o presidente em exercício da UE em comunicado, citado pela Lusa.

Durante uma conversa telefónica, o primeiro-ministro checo, Mirek Topolanek, cujo país exerce a presidência rotativa da UE, e George W. Bush «estiveram em acordo quanto à necessidade de restaurar um cessar-fogo o mais breve possível, de encetar acções humanitárias e, ao mesmo tempo, de impedir o tráfico de armas com destino a Gaza», lê-se no texto.

Se o termo «o mais breve possível» figura na versão oficial do comunicado em francês, a versão inglesa vai mais longe e refere a necessidade de um cessar-fogo «imediato».

Recorde-se que os Estados Unidos abstiveram-se de votar a resolução 1860 do Conselho de Segurança que apelou quinta-feira a Israel e ao Hamas para um cessar-fogo. Os outros restantes 14 países votaram todos a favor.


lusa
 

delfimsilva

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Obama vai criar equipa para intervir no Médio Oriente

Objectivo é ouvir todos os intervenientes e «elaborar uma estratégia» que agrade às duas partes.
Barack Obama anunciou este domingo que vai criar uma equipa para intervir no processo de paz do Médio Oriente «imediatamente» após a sua investidura no próximo dia 20 como novo presidente dos Estados Unidos da América.

«Estou a criar uma equipa que a partir de 20 de Janeiro (primeiro dia da sua presidência) possa contar com as melhores pessoas possíveis para tratar de imediato do processo de paz no Médio Oriente», declarou o presidente eleito numa entrevista transmitida este domingo pela cadeia de televisão norte-americana ABC.

Esta equipa «ouvirá todos os intervenientes e vai elaborar uma estratégia capaz de garantir que israelitas e palestinianos consigam concretizar as suas aspirações», sublinhou.

Desde o início da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, lançada no final de Dezembro, Obama tem evitado pronunciar-se sobre este conflito, sob argumento de que em matéria de política externa os Estados Unidos devem ter «só um presidente ao mesmo tempo».

Barack Obama manifestou, contudo, a convicção de que Israel tem o direito de defender os seus cidadãos, como já havia declarado em Julho do ano passado quando visitou a região, durante a campanha presidencial.

«Um dos princípios fundamentais de qualquer país é o dever de proteger os seus cidadãos», declarou o futuro presidente dos Estados Unidos na entrevista concedida hoje ao canal ABC.

Barack Obama continuou a ser vago quanto à fórmula que vai utilizar para abordagem do processo de paz no Médio Oriente, mas não deixou de salientar os esforços desenvolvidos nesse sentido até agora pelos seus antecessores, George W.Bush e Bill Clinton.

lusa
 

Hdi

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Patrulha israelita alvejada a partir da Jordânia

Uma patrulha israelita foi hoje alvejada a tiro a partir do território jordano, junto a um ponto de passagem no sul de Israel, anunciou um porta-voz militar.

"Uma patrulha de guardas fronteiriços foi alvejada junto do ponto de passagem Yitzhak Rabin por tiros disparados a partir da Jordânia por desconhecidos, tendo ripostado", referiu a mesma fonte.

Este tipo de incidente é muito raro junto à fronteira israelo-jordana, países que assinaram um acordo de paz em 1994.

Lusa
 

brunocardoso

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Campanha online: Arábia Saudita boicota marcas americanas que apoiem ataques a Gaza

Arábia Saudita boicota marcas americanas que apoiem ataques a Gaza

Arábia Saudita está a levar a cabo uma campanha online para boicotar as empresas dos EUA que apoiam os ataques israelitas em Gaza
Criada por um grupo clérigo conservador, a campanha materializou-se sob a forma de website, onde os utilizadores são convidados a não consumir produtos de marcas como o McDonald's, Pepsi, Burger King e Kentucky Fried Chicken Chili's.

Antes disso, haviam já sido difundidos inúmeros e-mails e SMS, estes sem indicação de responsáveis pela sua divulgação, onde o mesmo apelo era feito aos destinatários.

A noticia avançada pela AFP, revela que a campanha está a conquistar a simpatia do público e adianta que alguns distribuidores já estão a sentir os seus efeitos.

Fonte: SOL
 

migel

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Médio Oriente: Israel bloqueou Cisjordânia devido ao "dia da cólera" pedido pelo Hamas

16 de Janeiro de 2009, 04:06


Jerusalém, 16 Jan (Lusa) - O exército israelita anunciou um cerco à Cisjordânia entre hoje e sábado numa altura em que os palestinianos são chamados a fazer de hoje um novo "dia da cólera" contra a ofensiva israelita em Gaza.
A Cisjordânia estará bloqueada durante 48 horas, de quinta-feira à meia-noite (22:00 horas de quarta-feira em Lisboa) até sábado à mesma hora, precisou um comunicado.
O Hamas apelou aos palestinianos que assinalem hoje um novo "dia da cólera" com manifestações anti-israelitas.
A Fatah, partido do presidente da Autoridade Palestiniana Mahmud Abbas, também apelou a manifestações.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza já provocou 1.105 mortos palestinianos desde que foi desencadeada a 27 de Dezembro, entre os quais 355 crianças e 100 mulheres, revelaram os serviços de emergência à Gaza, que dão ainda conta de mais de 5.130 feridos.
LMP
Lusa/fim
 

migel

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Médio Oriente: Hamas propôs um cessar-fogo de um ano com Israel

16 de Janeiro de 2009, 04:25

Cairo, 16 Jan (Lusa) - O movimento islamita palestiniano Hamas propôs um cessar-fogo de um ano a Israel em troca de uma retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza e da suspensão do bloqueio imposto ao enclave, anunciou hoje um alto responsável do Hamas.
O número dois do executivo político do Hamas, Moussa Abou Marzouk, estabelecido em Damasco, indicou que a oferta foi apresentada por uma delegação do movimento às autoridades egípcias durante um encontro no Cairo e referiu que o Hamas espera agora uma resposta de Israel.
Questionado sobre informações segundo as quais o Hamas terá proposto um cessar-fogo de um ano, renovável, com Israel, Abou Marzouk respondeu: "São as observações que o movimento fez relativamente à iniciativa egípcia. Foi o que nós propusemos".
Quarta-feira, após um encontro com o chefe dos serviços secretos egípcios, Omar Souleimane, mediador dos contactos indirectos entre Israel e o Hamas, um responsável do movimento islamita indicou que o Hamas aceitou "as grandes linhas" do plano egípcio, visando instaurar um cessar-fogo.
Um diplomata ocidental que acompanhou os esforços realizados pelo Egipto para obter uma trégua confirmou que o Hamas propôs um cessar-fogo renovável de um ano, precisando no entanto que o Estado hebreu manifestou reservas.
O principal negociador israelita, Amos Gilad, deu conta quinta-feira à noite às autoridades do seu país das negociações que manteve no Cairo com Souleimane.
Gilad deve regressar hoje à capital egípcia para discutir o plano egípcio, anunciou a presidência do conselho em Israel.
"Esperamos uma resposta egípcia depois de falarem com Gilad. A parte egípcia ainda não respondeu relativamente à reacção israelita", disse Abou Marzouk.
O plano egípcio apela a um cessar-fogo imediato numa altura em que a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza ultrapassou os 1.100 mortos palestinianos desde 27 de Dezembro.
Israel condiciona o fim da sua ofensiva ao fim dos tiros de foguetes desde Gaza contra o Sul do seu território e à criação de um mecanismo que permita impedir o contrabando de armas entre o Egipto e o enclave dirigido pelo Hamas.
LMP
Lusa/Fim
 

migel

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Médio Oriente: Liga Árabe vai discutir Gaza numa cimeira económica - Arábia Saudita

16 de Janeiro de 2009, 04:47

Riade, 16 Jan (Lusa) - A Liga Árabe, que não conseguiu entender-se sobre a realização de uma cimeira extraordinária sobre a situação em Gaza, vai abordar a questão na próxima semana no Kuwait durante "uma cimeira económica", anunciou hoje o chefe da diplomacia saudita.
Após uma reunião das seis monarquias petrolíferas do Golfo, organizada de urgência em Riade, o príncipe Saoud Al-Fayçal disse à imprensa que a proposta do Qatar de organizar uma cimeira extraordinária sobre Gaza falhou devido à falta de apoio suficiente entre os 22 membros da Liga Árabe.
Pesos pesados como a Arábia Saudita e o Egipto mostraram-se contra a iniciativa do Qatar.
Em Doha, onde a cimeira defendida pelo Catar devia realizar-se hoje a partir das 10:00 (07:00 em Lisboa), um alto responsável indicou, no entanto, que o encontro será mantido "com todos os que estiverem presentes" mesmo se o quórum dos 2/3 dos membros da Liga Árabe não for reunido.
A Arábia Saudita apoia a ideia de uma cimeira na condição de que esta garanta resultados concretos, precisou o príncipe Saoud.
"O local onde se vai realizar a cimeira não é importante. O que é importante, são as resoluções que surgirem dessa cimeira", disse.
De acordo com o príncipe Saoud, o emir do Kuwait declarou durante o encontro de Riade que a próxima cimeira económica da Liga Árabe começa segunda-feira com discussões sobre a ofensiva israelita em curso na Faixa de Gaza.
Para além do rei Abdallah, da Arábia Saudita, os principais líderes do Bahreïn, do Kuwait, do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos estiveram presentes em Riade, onde o sultanato de Omã foi representado pelo seu Vice-Primeiro ministro.
O monarca saudita convocou esta reunião devido a um recrudescimento das tensões "resultante da agressão israelita contra o povo palestiniano", de acordo com a agência de imprensa oficial SPA.
Lançada a 27 de Dezembro, esta ofensiva fez mais de 1.100 mortos no enclave palestiniano dirigido pelo Hamas, levantando fortes reacções no Mundo árabe, cujos líderes estão divididos relativamente à atitude a adoptar perante o movimento islamita Hamas.
A Arábia Saudita e o Egipto acusam o Hamas de não cooperar com o presidente Mahmud Abbas, cuja autoridade está confinada à Cisjordânia desde que o seu partido, o Fatah, foi derrotado na Faixa de Gaza pelo movimento islamita em 2007.
LMP
Lusa/Fim
 

delfimsilva

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Gaza: Hamas recusa cessar-fogo

Enquanto o exército israelita permanecer em Gaza, «enfrentará resistência e a confrontação»

Os confrontos na Faixa de Gaza «continuarão» mesmo que Israel decrete um cessar-fogo unilateral, declarou este sábado um responsável do Hamas, Osama Abu Hamdane.

«Este (eventual) cessar-fogo unilateral não prevê a retirada do Exército israelita, que enquanto permanecer em Gaza enfrentará resistência e a confrontação», disse Hamdane, representante do Hamas em Beirute.

Segundo Osama Abu Hamdane, o anunciado cessar-fogo israelita não passa de uma «tentativa de contornar o plano egípcio» para uma trégua negociada.

Um responsável governamental israelita informou sexta-feira que o Governo, aconselhado pelos serviços de segurança, poderá decretar um cessar-fogo unilateral.

«As forças israelitas permanecerão em Gaza após a instauração de um cessar-fogo unilateral», acrescentou o porta-voz.

Uma delegação do Hamas é esperada este sábado no Cairo para negociações que permitam pôr fim ao conflito armado em Gaza.

O mais recente balanço de vítimas da ofensiva israelita refere 1.160 mortos e cerca de cinco milhares de feridos, entre os quais 370 crianças e 85 mulheres, quando são passados 22 dias sobre o início dos ataques conta a Faixa de Gaza.

LUSA
 

delfimsilva

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Gaza: dois mortos no bombardeamento de uma escola gerida pela ONU

Uma mulher e uma criança foram mortas no bombardeamento israelita a uma escola gerida pelas Nações Unidas em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, onde civis que fogem dos combates encontraram refúgio, revelaram fontes médicas e testemunhas.

Onze pessoas ficaram feridas no bombardeamento que provocou um incêndio, indicaram as mesmas fontes.

Intensos combates desenrolaram-se em redor da escola onde o exército israelita, com recurso a tanques, enfrentou activistas palestinos, referiram as fontes.

Nenhuma informação foi disponibilizada de imediato pelo exército israelita.

Para além disso, uma menina de dois anos foi morta por uma granada israelita em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, e três palestinianos foram mortos por uma granada de tanque em Karama, também no norte do território, segundo fontes médicas palestinas.

É a quarta vez que uma escola gerida pela agência da ONU para a ajuda aos refugiados palestinos (UNRWA) em Gaza é atingida por um bombardeamento israelita desde o início da ofensiva de Israel contra o território palestiniano a 27 de Dezembro passado.

A 6 de Janeiro, 43 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas por uma introdução por um ataque israelita no perímetro de uma escola gerida pela ONU no norte da Faixa de Gaza, segundo fontes palestinas.

O Israel afirmou que as suas forças responderam a tiros de morteiro provenientes da escola, antes de retirar as suas declarações após um firme desmentido da ONU.

lusa
 

migel

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Israel vai anunciar cessar-fogo a todo o momento
O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert vai anunciar esta tarde um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, depois de uma reunião ministerial e após intensas ovimentações diplomáticas. O Hamas já afirmou que não vai respeitar a trégua

Portugal impede passagem de aviões com carga militar para Israel
I

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A informação é avançada pela BBC e pelos media israelitas. O anúncio, esperado para as próximas horas, segue-se a uma reunião ministerial de análise sobre as operações militares em Gaza.
Este sábado, o ministro da Defesa, Ehud Barak, já tinha afirmado que «Israel está muito próximo de atingir os seus objectivos e garantir a sua manutenção através de acordos diplomáticos».
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, apela a que o cessar-fogo seja acompanhado pela retirada das tropas israelitas.
Vitória da diplomacia
Fundamental para esta decisão foi o acordo firmado entre Israel, Egipto e Estados Unidos para a luta contra o tráfico de armas para Gaza, visto como a principal ameaça para o estado judaico.
Os contornos finais do plano ainda não são conhecidos, com algumas fontes diplomáticas a afirmarem que são necessárias mais negociações.
O Egipto disponibilizou-se para organizar brevemente uma cimeira entre Ehud Olmert e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, enquanto o Reino Unido ofereceu-se para patrulhar a costa de Gaza, como parte da luta contra o tráfico de armas.
França, Espanha, Itália e Alemanha também estão fortemente envolvidos nas negociações para um cessar-fogo.
O último obstáculo parece ser o próprio Hamas, que este sábado afirmou que a luta contra Israel vai continuar, independentemente do anúncio unilateral de uma trégua. O movimento islâmico radical exige o levantamento do cerco ao território como condição 'sine qua non' para a paz.
Mais de um milhar de mortos
O acordo pode significar o fim de uma ofensiva de 22 dias que matou mais de 1.200 palestinianos e agravou profundamente a crise humanitária de Gaza, território árabe controlado pelo Hamas. Treze israelitas morreram desde o início do conflito.
Só na noite de sexta para sábado, registaram-se 50 ataques contra Gaza. Há várias vítimas civis, incluindo três crianças e vários familiares de um reputado médico palestiniano, militante pela paz, que estava a ser entrevistado pela televisão no exacto momento do bombardeamento. Foram também disparados vários 'rockets' do Hamas contra cidades israeltias como Beer Sheva.
Israel arrisca-se mesmo a enfrentar acusações de crimes de guerra em instâncias penais internacionais, por iniciativa de várias organizações humanitárias e da agência local das Nações Unidas.
Mais desenvolvimentos em breve.
SOL
 

joseseg

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Irão exige a retirada das forças israelitas de Gaza

Teerão, 18 Jan (Lusa) - O Irão exigiu a retirada das forças israelitas de Gaza, considerando que o cessar-fogo unilateral decretado por Israel não é suficiente, declarou o chefe da diplomacia iraniana, Manouchehr Mottaki, num comunicado divulgado hoje.

"A simples paragem dos ataques (israelitas) sem a retirada das suas forças das posições ocupadas não é suficiente para pôr um termo aos confrontos e é necessário que as forças deste regime deixem as zonas ocupadas em Gaza", declarou Mottaki.

"A presença destas forças nestas zonas é uma provocação e não há nenhuma garantia para uma paragem dos confrontos", afirmou a mesma fonte.

Mottaki considerou que a decisão de cessar-fogo dos líderes israelitas significa "o falhanço deste regime para atingir os seus objectivos e a vitória da resistência islâmica e popular".

Israel decretou um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, que entrou em vigor hoje às 02:00 (00:00 em Lisboa), depois da mais vasta ofensiva do Estado hebreu contra este território palestino, que durou 22 dias, fazendo pelo menos 1.206 mortos palestinianos e 5.300 feridos.

O Irão é um fiel aliado do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Teerão desmente fornecer armas ao movimento islamita, afirmando que apenas o apoia moral e financeiramente.

Israel é o maior inimigo da República islâmica.

Teerão nunca não reconheceu o Estado hebreu, que considera por seu lado que o Irão representa uma ameaça para a sua existência.
 

delfimsilva

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Gaza: cessar-fogo durou pouco

Ataques do Hamas levaram Israel a efectuar novo raid aéreo

Poucas horas após declarar cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, Israel voltou a atacar o norte do território palestiniano em resposta a ataques com foguetes lançados Hamas, que já tinha garantido que não cumpriria a trégua enquanto o exército israelita continuasse no terreno, avança a «BBC Brasil».

Seis rockets palestinianos atingiram esta manhã a cidade israelita de Sderot, no sul do país, sem fazer feridos.

Israel tinha interrompido os ataques às 2 horas da madrugada deste domingo, mas a paz durou pouco, porque um raid aéreo surgiu em retaliação ao ataque do Hamas.

O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, disse esta manhã que o cessar-fogo unilateral declarado no sábado era «frágil» e que estava a ser reavaliado «minuto a minuto».

Correspondentes da «BBC» na região dizem que parte das tropas começam a deixar Gaza, mas que muitos soldados permanecerão no território até que a situação se estabilize.

Ainda no sábado, Olmert tinha garantido que o sucesso da trégua dependia do Hamas e que Israel responderia «com força» a qualquer ataque do grupo palestiniano.

Um porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, recusou o cessar-fogo e disse que o Hamas não poderia «aceitar a presença de um único soldado (israelita) na Faixa de Gaza».


lusa
 

migel

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Hamas anuncia cessar-fogo de uma semana
Um líder do Hamas anunciou que o grupo islâmico concordou em parar os ataques a Israel por uma semana, seguindo assim a declaração de cessar-fogo unilateral de Israel

Papa Bento XVI apela ao fim da tragédia
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Daoud Shihab, do grupo islâmico Hamas, afirmou que outros grupos mais pequenos concordaram em aceitar as tréguas. Para já, ainda não há resposta por parte de Israel.
Shihab afirmou ainda à Associated Press que as diferentes facções palestinianas vão fazer um anúncio formal mais tarde.
Segundo o militante do Hamas, um cessar-fogo mais logo será condicionado pela retirada das tropas de Israel de Gaza. O Hamas exige também que Israel abra as fronteiras para Gaza.
SOL com agências
 

delfimsilva

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Autoridade Palestiniana insiste em força internacional em Gaza

A Autoridade Palestiniana, do presidente Mahmud Abbas, insiste no destacamento de uma força internacional para a Faixa de Gaza "para proteger a população palestiniana", declarou o representante diplomático palestiniano no Egipto, onde decorre uma mini-cimeira sobre o conflito.

"Nós insistimos enquanto palestinianos, seja qual for a resposta da oposição (o Hamas), para que haja uma força internacional para proteger a população palestiniana", declarou Nabil Amr.

O movimento islamita palestiniano Hamas controla a Faixa de Gaza desde Junho de 2007, após um golpe de Estado contra as forças da Fatah, a que está ligado Abbas.

lusa
 

delfimsilva

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Israel inicia retirada

As tropas israelitas já começaram a retirar os seus militares da Faixa de Gaza.


Fonte militar israelita confirma à agência Reuters que cumpre-se assim o pedido do Hamas, embora não haja data para o fim da saída das tropas.

Os islamitas do Hamas deram uma semana a Israel para retirar de Gaza depois de decretar as tréguas.



Entretanto, no Egipto, continuam os esforços diplomáticos para a paz. O Secretário-Geral das Nações Unidas disse que é aos Estados árabes que cabe a especial responsabilidade no processo de paz na região.

Em Sharm el Sheik, Ban Ki-moon reconheceu também que a guerra das últimas semanas é consequência do fracasso das políticas de paz.

Já o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, pediu uma conferência urgente para a reconstrução de Gaza

lusa
 

migel

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«Retirada progressiva» do exército israelita já começou


Hoje às 17:14





O exército israelita já começou a fazer uma «retirada progressiva» dos militares na Faixa de Gaza, depois da entrada em vigor do cessar-fogo, anunciou um porta-voz do Exército de Israel.
«Posso confirmar que se está a verificar-se uma retirada progressiva da Faixa de Gaza», segundo um porta-voz do Exército.

Também testemunhas indicaram que o exército israelita já abandonou posições chave nos arredores da cidade de Gaza, reposicionando-se na proximidade da fronteira com Israel

tsf
 

migel

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Olmert quer exército saia de Gaza «o mais depressa possível»


Hoje às 20:02



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Ehud Olmert durante o anúncio de que o exército israelita quer sair «o mais depressa possível» de Gaza


O primeiro-ministro israelita pretende que o exército de Israel saia de Gaza «o mais depressa possível». Contudo, Ehud Olmert diz que isso só acontecerá se o «cessar-fogo for estável».
O primeiro-ministro israelita mostrou vontade em que o exército do seu país saia da Faixa de Gaza «o mais depressa possível, desde que a segurança das populações do sul do país seja assegurada».
Perante seis chefes de Estado e governo europeus, que estiveram numa cimeira com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, em Sharm el-Sheikh, Ehud Olmert frisou que Israel sairá da Faixa de Gaza se o «cessar-fogo for estável».
Num alusão aos rockets disparados pelo Hamas para o sul de Israel, o chefe do governo israelita disse ainda que «nenhum Estado aceitaria uma situação como esta durante anos, uma situação que qualificou de «insuportável, intolerável para os residentes e cidadãos».
Reagindo ao cessar-fogo israelita, o presidente francês, que esteve, este domingo, em Jerusalém, saudou a decisão do governo de Israel e classificou-a mesmo de «decisão digna de um Estado democrático».
EPA
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Líderes europeus juntos a Ehud Olmert
Apesar disto, Nicolas Sarkozy adiantou que este cessar-fogo é «apenas um primeiro passo», que é «preciso ir mais longe» e que a França não apoiou a intervenção do exército israelita (Tsahal) em Gaza.
«Conhecemos e reconhecemos a falha inicial do Hamas que com os rockets conduziram à interrupção da trégua. Mas pensamos que o lugar do Tsahal não é em Gaza», acrescentou o presidente gaulês.
Por seu lado, o primeiro-ministro inglês, que também se deslocou a Israel depois de ter estado a participar numa cimeira em Sharm el-Sheikh com Hosni Mubarak, apelou para a reabertura dos pontos de passagem para a Faixa de Gaza.



http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/tag.aspx?tag=Ehud Olmert
 
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