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GF Ouro
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Azia(PIROSE)

Sensação de ardor desagradável e insuportável e retorno do conteúdo do estômago que reflui pelo esófago_O estômago produz uma substância chamada mucina que protege a mucosa da acção abrasiva do ácido clorídrico.No esófago não existe a mesma protecção,pelo que o refluxo do conteúdo gástrico provoca um grande ardor.O excesso de acidez no estômago ( hipercloridria ) pode ser devida a gastrite, a úlcera, a hérnia de hiato no esfíncter esofágico, a gula ( comer em excesso )
a má mastigação dos alimentos, a ingestão de muita gordura e alimentos fritos.Todas estas situações abrem caminho a problemas digestivos que podem levar à azia.
 
T

TIN

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Nos idosos-Aspirina causa hemorragias

O uso de aspirinas e medicamentos antitrombose pode ser perigoso em pessoas com mais de 75 anos, pois aumenta o risco de morte por apoplexia e hemorragias intracerebrais, conclui um estudo da Faculdade de Neurologia Clínica da Universidade de Oxford, divulgado na revista ‘The Lancet’.

De acordo com o estudo, o número de pessoas com mais de 75 anos que morreram de apoplexias causadas por hemorragias intracerebrais aumentou nos últimos 25 anos devido ao uso deste tipo de fármacos.

Apesar de indicar que o uso dessas substâncias reduz o risco de ataques cardíacos em pessoas que sofrem de doenças vasculares, a pesquisa sublinha que não existem provas claras de que estas substâncias sejam benéficas para outros indivíduos, devido ao risco de complicações hemorrágicas, muito comuns nos idosos. Muitos idosos que gozam de boa saúde tomam regularmente aspirinas convencidos de que estas previnem ataques cardíacos.

Os investigadores estudaram a incidência de apoplexias causadas por hemorragias intracerebrais em idosos britânicos com mais e com menos de 75 anos, os riscos associados com a hipertensão e as medicações.
Lusa
 

ssyssy

GF Ouro
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Luz Verde para Alimentos Cor de Laranja

Luz Verde para Alimentos Cor de Laranja

Hoje em dia todos temos acesso a muita informação nutricional - ou seja, não há desculpa para não nos cuidarmos melhor.

Para quem se preocupa com a saúde, o peso, e até o vegetarianismo, relembro-lhe dos benefícios dum precursor importante da vitamina A: o betacaroteno.

O Betacaroteno é uma pro-vitamina antioxidante (converte-se em vitamina A no nosso corpo), é o mais conhecido carotenóide e dá a cor alaranjada e amarela aos alimentos.

A cenoura, a manga, as alperces e a meloa são ricas fontes, mas também muitos legumes de cor verde escura, tal comos os brócolos e os espinafres.
Estes são verdes por causa da clorofila mas se reparar, os brócolos ficam amarelados com o passar dos dias. Combate o cancro e doenças degenerativas tal como as cataratas e o envelhecimento, e melhora o sistema imunitário.

O betacaroteno é essencial para uma boa saúde. Como as suas fontes são de origem vegetal (frutas e legumes) são basilares num regime vegetariano e fundamentais para o emagrecimento (baixas calorias e alta capacidade saciante)!


Exemplos de boas fontes:

• Batata doce
• Alperces secos e frescos (sendo os secos muito mais concentrados)
• Couve-galega
• Cenoura
• Meloa
• Abóbora-Menina
• Acelga
• Agrião
• Abóbora
• Manga
• Brócolos
• Espinafres

Da próxima vez que fizer um guisado, junte batata doce ou abóbora aos cubos. Numa Pizza, massa ou arrozada, junte espinafres frescos ou couve em juliana! Beba um sumo ou batido de manga natural ao lanche!
Antes de ficar com muita fome, coma 3 ou 4 alperces secas!

Divirta-se a incorporar todos estes alimentos para uma boa saúde e uma refeição com muita cor!
 

ssyssy

GF Ouro
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Alimentação para evitar a celulite

Alimentação para evitar a celulite

1. Consuma alimentos isentos de açúcar refinado, ou seja pão integral, arroz integral, batatas e frutas.

2. Devem ser consumidos alimentos de fontes magras de proteína, como clara de ovo , aves, peixes e carnes vermelhas magras.

3. A alta ingestão de água, aproximadamente 2 litros por dia, impede a retenção de líquidos na gordura localizada.

4. Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, Pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheados, chantilly, biscoitos amanteigados, gelados.

5. Evite colocar muito óleo durante a preparação dos alimentos.

6. Alimentos integrais são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação dos intestinos.

7. Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação, margarina sem sal, vegetais em geral, temperos naturais pois o sal ajuda a reter líquidos no seu organismo e consequentemente na gordura localizada.

8. Não adicione muito sal durante a preparação dos alimentos ou quando prontos. Uma dica é não colocar o saleiro na mesa.

9. Evite refrigerantes e bebidas alcoólicas, pois estes somente fornecem calorias não possuindo nenhum valor nutritivo, prefira sumos naturais ou água.

10. Faça exercício físico do tipo aeróbico para favorecer a queima de gorduras, como caminhadas, bicicleta, natação, etc.
 

C.S.I.

GF Ouro
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Obrigado pela dica.
 
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TIN

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Consumo abusivo pode levar à morte-Anti-inflamatórios

A utilização indevida de anti-inflamatórios não esteróides, especialmente no alívio da dor, está na origem de um número elevado de hospitalizações por complicações gastrointestinais, das quais cinco por cento resultam na morte do doente.

O alerta foi feito ontem por Hermano Gouveia, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, para quem a utilização deste grupo de fármacos, sem aconselhamento médico, está a originar um grave problema de saúde pública.

“A utilização livre deste tipo de fármacos faz com que um número considerável de portugueses tomem anti-inflamatórios todos os dias, o que acarreta uma mortalidade expressiva resultante da má aplicação” frisou aquele especialista, também chefe do Serviço de Gastrenterologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

O problema assume especial importância tendo em conta as estatísticas: 26% da população portuguesa pratica a auto-medicação. Este tipo de medicamentos, que podem ser vendidos sem receita médica, são especialmente procurados para o alívio da dor.
 

migel

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Alergias:

Alergias:


Níveis de pólen em seis cidades portuguesas disponíveis na Internet

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) disponibiliza, em tempo real, na Internet, os níveis de pólenes existentes em seis cidades portuguesas, informação importante num país onde um quarto da população sofre de rinite alérgica.

O projecto, a que a Lusa teve hoje acesso e denominado Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA), está disponível no endereço electrónico w**.rpaerobiologia.com , apresentando dados relativos à concentração de pólenes em Lisboa, Coimbra, Portimão, Porto, Évora e Funchal.

A RPA, financiada pelo Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento, utiliza uma plataforma web desenvolvida pela empresa portuguesa Alert Life Sciences Computing, que permite acompanhar as previsões dos principais pólenes causadores de doenças alérgicas.

Para cada uma das seis cidades abrangidas pelo projecto é apresentado o valor dos pólenes existentes por metro cúbico, as recomendações adequadas, a previsão policlínica e a informação meteorológica.

Semanalmente é elaborado um boletim policlínico, com uma compilação dos dados recolhidos e recomendações aos doentes.

Para a semana de 25 a 31 de Maio, que hoje começa, está prevista uma elevada concentração de pólenes no sul do país e moderada nas regiões norte e centro, sendo apresentado um alerta especial para doentes com alergia aos pólenes de gramíneas e oliveira.

Dados disponibilizados pela SPAIC referem que 25 por cento da população portuguesa sofre de rinite alérgica, 10 por cento de asma e outros 10 por cento de urticária.

Por outro lado, as estatísticas indicam que 40 por cento dos doentes de rinite alérgica podem no futuro vir a desenvolver asma.

Os dados disponibilizados na Internet assumem, por isso, uma especial importância, já que, apesar da alergia ser uma doença sem cura, ela pode ser controlada se forem conhecidas as suas formas e agentes causadores.

Nesse sentido, a informação fornecida pela RPA pode ser fundamental para prevenir e combater as doenças provocadas pelos agentes alergénicos.

O projecto RPA disponibiliza ainda um calendário policlínico nacional, informações úteis sobre os vários pólenes, além de um questionário onde os utilizadores podem testar os seus conhecimentos sobre esta matéria.



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ssyssy

GF Ouro
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Boom alérgico

Boom alérgico

Os ácaros do pó da casa, à semelhança dos fungos, baratas, pêlos de animais domésticos, pólens e, embora com menos frequência, alimentos e medicamentos, são os alergénios mais responsáveis pela doença alérgica. Ou seja, por mais estranho que pareça, o encontro de minúsculas partículas desses agentes com pessoas susceptíveis desencadeia reacções alérgicas.

A asma e a rinite são apenas algumas representantes do vasto mundo da doença alérgica, já que a reacção alérgica a alimentos, picadas de insectos ou medicamentos ocorre com menor frequência mas, no entanto, a sua gravidade é subestimada já que, na realidade, podem (em certos casos) ser fatais.


A doença alérgica parece ser um problema em crescimento nos países industrializados.Felizmente nem toda a gente tem alergias. Mas a doença alérgica aumentou imenso, devido ao ar que respiramos, à alimentação que fazemos, ao estilo de vida que levamos.

O peso genético não será tão significativo neste crescimento da doença alérgica, visto que as alterações genéticas não ocorrem em 30, 40 anos. Contudo existe, claramente, uma maior fragilidade para o meio ambiente, até porque nunca houve tantos médicos como há agora e, ao mesmo tempo, nunca houve tanta doença.

Não tem de ser assim

A importância de valorizar as queixas associadas à doença alérgica e procurar acompanhamento especializado. As pessoas têm uma qualidade de vida muito mais baixa do que aquela que poderiam ter. Se ficam cansadas quando correm, deixam de correr; passam a vida com tosse à noite, pensam que estão constipadas e arrastam a situação.

A qualidade de vida, nestes casos, pode ser muito melhorada. A asma limita a qualidade de vida se não for tratada e pode ser, até, fatal. A rinite alérgica é um factor de risco para a asma e daí também a importância de se procurar acompanhamento médico.

40 por cento dessas pessoas pode vir a ter asma e quanto mais cedo nos procurar melhor, porque podemos actuar ainda na fase de rinite.

Antecipar o risco

Por outro lado, actuar ao nível da prevenção é muito importante. Sabia que pais alérgicos têm grande probabilidade de virem a ter um filho alérgico?

O risco, para esses bebés, é muito maior. Existem consultas de aconselhamento em que delineamos um plano para ajudar os pais. Recomendamos à mãe que deixe de fumar e não esteja perto de fumadores. A exposição ao tabaco aumenta o potencial alérgico do bebé e, depois dele nascer, nunca deve estar exposto ao fumo do tabaco.

A casa deve ser arejada, limpa, e o quarto do bebé deve ter o menor número de objectos possível. Se já houver animais domésticos, não dizemos para saírem mas, se os pais já são alérgicos, geralmente não têm animais em casa. Em relação à alimentação, insistimos muito no aleitamento materno, aconselhamos a que se introduzam os alimentos devagar, um por um e consoante um determinado calendário, diferente do dos outros bebés.

É provável que as crianças de risco alérgico venham a ter alergia mas tentamos minimizar esse risco, adiá-lo. E junto sempre ao boletim de vacinas a informação de que aquele é um bebé de risco alérgico, para que se saiba que temos de ter outros cuidados com ele.
 

Cyber_1

GF Prata
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Agua oxigenada

Vamos lá rever o que já sabia sobre ÁGUA OXIGENADA.
 

Navarra

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Intoxicações alimentares e como evitar intoxicações acidentais

Intoxicações alimentares são doenças provocadas por água ou alimentos contaminados. Saiba como evitá-las.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, um em cada três habitantes de países industrializados sofre, por ano, intoxicações alimentares - doenças transmitidas pelos alimentos. No Verão, são mais frequentes devido à temperatura ambiente elevada, pelo que são necessários cuidados redobrados na confecção e conservação dos alimentos durante os dias de .maior calor.

Como evitar as toxinfecções alimentares?


. Escolha alimentos frescos e cuja origem lhe inspire confiança;
. Não consuma ovos e carne de frango (ou de aves) que não estejam completamente cozinhados;
. Lave frequentemente as mãos – sobretudo depois de ir à casa de banho;
. Evite espirrar ou tossir para cima dos alimentos;
. Não coma ou fume enquanto manipula os alimentos;
. Lave cuidadosamente os alimentos que vão ser consumidos crus (caso das alfaces ou da fruta), bem como os utensílios de cozinha e superfícies que contactam com os alimentos (ex.: bancas de cozinha);
. Não utilize os mesmos utensílios para alimentos crus e cozinhados;
. Depois de confeccionados, os alimentos devem ser consumidos num curto espaço de tempo. As sobras devem ser conservadas no frigorífico, pois só assim se pode evitar a multiplicação de micróbios presentes nos alimentos.


Saiba como evitar intoxicações acidentais. São conselhos simples que podem evitar sérios problemas de saúde.


Proteja as crianças

Explique às crianças o risco de tomar remédios de que não estão a precisar e o perigo de provar ou mexer em produtos perigosos.

. Guarde os medicamentos e outros produtos químicos (produtos de limpeza, pesticidas, tintas, petróleo, diluentes) fora do alcance das crianças.
. Não aplique raticidas, naftalina ou outros pesticidas em locais acessíveis às crianças.
. Não dê embalagens vazias às crianças para brincar.
. Não deixe as crianças comerem bagas ou sementes de plantas desconhecidas.
. Armazene devidamente as embalagens

. Não utilize embalagens vazias para guardar outros produtos, guarde-os nas suas verdadeiras embalagens.
. Feche as embalagens e guarde os produtos imediatamente após o uso.
. Não deixe abandonadas embalagens de pesticidas destapadas, vazias ou vasilhas com resto de caldas.


Perigos escondidos

. Não ponha produtos de uso doméstico junto a comidas ou bebidas.
. Guarde em segurança as bebidas alcoólicas.
. Não esqueça que os perfumes, águas de colónia e loções para a barba podem ser soluções alcoólicas.


Utilização de medicamentos e outros produtos

. Conheça o significado dos símbolos existentes nos rótulos.
. Leia as instruções de aplicação com cuidado e aplique os produtos dentro das regras de segurança, principalmente quando usar pesticidas, produtos corrosivos, tira nódoas e vernizes.
. Não tome nem dê medicamentos às escuras e não exceda as doses prescritas.


Cuidados com o gás

. Após usar, feche as torneiras do gás e tenha sempre as instalações em bom estado e, se possível com dispositivos de segurança.
. Não tenha instalações de gás na casa de banho.


Fora de casa

. Não tenha plantas tóxicas em casa ou no jardim.
. Não apanhe nem cozinhe cogumelos frescos, se não os distinguir com exactidão.
. A calma é muito importante. Não se precipite, mas não perca tempo.
. Tenha o número do CIAV perto do telefone.


808 250 143
 
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migel

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Amamentar: nem todas as mulheres suportam

Amamentar: nem todas as mulheres suportam

Mamilos gretados, peito inchado e dolorido e gotas indesejáveis são as principais queixas.

É sabido que o leite materno é o melhor alimento para os bebés durante os primeiros meses de vida, porém, nem todas as mulheres conseguem suportar os inconvenientes da amamentação.

Mamilos gretados, peito inchado e dolorido e gotas indesejáveis são as principais queixas de quem já passou pela experiência.

Tudo começa por volta do segundo ou terceiro dia após o nascimento do bebé.

A «subida» do leite endurece o peito, tornando-o mais quente e pesado devido à quantidade de sangue e fluidos nos tecidos mamários. A temperatura do corpo pode aumentar, embora não deva ultrapassar os 38 ºC.

Esta sensação começa a desaparecer à medida que o bebé vai puxando o leite, e ao fim de poucos dias a mulher volta a sentir-se confortável.

«O mais importante é que não deixe acumular leite depois da mamada. Se o bebé não retirar a quantidade suficiente, o leite deve ser retirado pela mãe através de bomba, ou mesmo com massagens.»

«Caso contrário irá criar caroços, que podem resultar numa mastite, isto é, numa infecção. A drenagem do leite é muito importante para uma amamentação correcta», explica o Dr. Daniel Pereira da Silva, ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG).


Fonte:Sapo
 

migel

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Amamentar: prevenir e tratar uma infecção


Os primeiros sintomas de uma infecção da mama são a dor, o edema, a vermelhidão e a sensibilidade excessiva.

Nestes casos, os seios ficam cheios, dolorosos e tensos (ingurgitados), dificultando a amamentação, já que o bebé não consegue agarrar uma quantidade suficiente de mama para poder sugar o leite.

A criança passa, assim, a mamar durante menos tempo e de modo pouco eficaz. Por outro lado, a mãe, com medo de sentir dor, vai reduzindo o número de mamadas ao longo do dia.

Segundo Daniel Pereira da Silva, há muitas formas de prevenir o ingurgitamento:

«Antes de mais, a mulher deve dar de mamar em horário livre, isto é, sempre que o bebé pedir. Para além disso, após cada mamada, deve certificar-se de que as suas mamas ficaram vazias.»

Desta forma, para retirar o leite em excesso, o especialista recomenda algumas técnicas:

«Se tirar o leite com bomba, estará a estimular a sua produção, pois a sucção é semelhante à da boca da criança. Se massajar suavemente com a ponta dos dedos no sentido dos mamilos, o leite pode também ser aproveitado para mais tarde, e assim sentir-se-á mais aliviada e confortável.»

Em qualquer uma das técnicas é fundamental que as mãos tenham sido lavadas previamente, para evitar infecções ou irritações nos seios já fragilizados.

Em caso de suspeita de infecção, o melhor será procurar um médico, que possa aconselhar um tratamento adequado. A amamentação deve continuar para manter a drenagem do leite e evitar o desenvolvimento de um abcesso mamário.

«Aí sim, teria de se interromper o aleitamento materno, pois, a presença de bactérias no leite estaria a pôr em risco a saúde do bebé», avança o especialista, acrescentando:

«Trata-se da formação de pus no tecido mamário, resultante de uma infecção. É muito doloroso para a mulher e exige uma drenagem urgente.»


Fonte:Sapo
 

migel

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Amamentar: mamilos gretados

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Quando a causa da dor nos mamilos são as gretas ou fissuras, a solução para evitar o abandono do aleitamento materno pode ser muito simples.

Quando a causa da dor nos mamilos são as gretas ou fissuras, a solução para evitar o abandono do aleitamento materno pode ser muito simples.

Conforme explica o ginecologista, «primeiro é preciso ter a certeza de que o bebé está a pegar bem no mamilo, depois a mulher deve ter cuidados especiais com a higiene».

De referir que os mamilos devem ser lavados uma única vez por dia. E, de preferência, sem sabão ou outros produtos susceptíveis de desencadear irritações.

Para tratar as gretas e acabar de vez com as dores nos seios, «existem no mercado cremes específicos para prevenir as infecções, ou seja, as mastites», adianta o nosso interlocutor.

Para além disso, a mulher deve iniciar a amamentação pela mama não ferida. Deve também aplicar uma gota de leite no mamilo e esfregar suavemente após o banho, depois de cada mamada, para que a cicatrização seja mais rápida.

Enquanto não recupera, pode utilizar mamilos de silicone, disponíveis na farmácia, ou retirar o leite com bomba adequada e dar ao bebé com uma colher.


Fonte:Sapo
 

migel

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Amamentar: o lado bom

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O aleitamento materno é o método mais prático, barato e seguro de alimentar os bebés.

«A vida moderna que as mulheres levam hoje em dia não facilita a amamentação. O trabalho, as tarefas domésticas e a falta de disponibilidade são factores que levam ao abandono precoce desta prática», afirma Daniel Pereira da Silva.

Mas «o aleitamento materno traz muitas vantagens para a mulher» diz o especialista, «reforça o vínculo maternal com o bebé e aumenta o afecto entre ambos. Ajuda a conhecerem-se melhor».

«É fundamental para o desenvolvimento da mama, já que esta só atinge o grau máximo de maturação com a amamentação. Reduz o risco de cancro da mama, de acordo com alguns estudos, e torna mais rápida a recuperação do útero após o parto».

Além de todos estes benefícios, o aleitamento materno é o método mais prático, barato e seguro de alimentar os bebés.

Fonte:Sapo
 

Grunge

GF Ouro
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Abortos legais ficaram em pouco mais de metade do previsto em seis meses de.........

Abortos legais ficaram em pouco mais de metade do previsto em seis meses de despenalização .

Nos primeiros seis meses depois da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), 6000 mulheres abortaram a seu pedido, o que constitui pouco mais de metade do previsto, avançou hoje fonte oficial. Os dados dizem respeito a interrupções realizadas até ao fim de Dezembro passado.

Antes da realização do referendo que despenalizou o aborto, as autoridades de Saúde, com base na realidade de outros países europeus, calculavam que viessem a realizar-se 20 mil abortos legais por ano. A extrapolação do valor do primeiro semestre - menos 15 dias, já que a lei vigora desde 15 de Julho de 2007 - para um ano indica valores pouco superiores a 12 mil IVG, o que corresponde a cerca de 60 por cento do perspectivado.

O valor total (6099) corresponde a 97 por cento das interrupções de gravidez realizadas em hospitais públicos e privados, precisou o presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal, Jorge Branco. Os restantes três por cento (quase 190 casos) referem-se a situações clínicas ou impostas por outros motivos.

Jorge Branco congratula-se com estes valores, aquém do previsto, e acentua ainda o "grande predomínio" da interrupção da gravidez com recurso a medicamentos em vez da opção pela cirurgia. O especialista, que também é director da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, considera esse factor bastante positivo, por o recurso aos medicamentos ser "menos agressivo e menos traumático" para a mulher.

Aplicação da lei decorre sem percalços

Acerca da entrada em vigor da legislação criada depois do "sim" ter vencido o referendo ao aborto, aquele médico disse que "está a decorre sem percalços", tanto nas instituições de Saúde públicas como nas três privadas que estão autorizadas a fazê-lo.

Outro facto que realça é os 30 abortos realizados a menores de 15 anos - 0,5 por cento do total, enquanto, por idades, a maior concentração ocorre no grupo de mulheres entre os 20 e os 34 anos: 4124 IVG (65,8 por cento do total). Em mulheres com mais de 40 anos, os registos oficiais indicam 503 casos (oito por cento).

Por regiões, em Lisboa e Vale do Tejo realizaram-se mais de metade dos abortos (3547), seguida da região Norte (1173), Centro (382), Algarve (351) e Alentejo (147).

Acresce ainda que dois terços do total de IVG foram realizados em instituições de Saúde públicas e os restantes em estabelecimentos privados, ainda segundo dados oficiais.




Fonte:Lusa
 

Matapitosboss

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Cientistas 'não vêem esperança em vacina contra HIV'

Cientistas não estão mais perto de desenvolver uma vacina efectiva contra o vírus HIV do que estavam há mais de 20 anos, quando começaram as pesquisas, disse o biólogo americano David Baltimore, que recebeu o prémio Nobel de medicina em 1975.

Baltimore, que também é presidente da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla e inglês), admitiu que alguns especialistas já falam na possibilidade de que uma vacina nunca será encontrada, mas também afirmou que a batalha é importante demais para ser abandonada.

Em seu discurso de abertura na reunião anual da AAAS em Boston, o biólogo disse que os diferentes caminhos para se encontrar uma vacina falharam até agora. “Mas a comunidade (científica) está deprimida porque não vemos nenhum caminho de sucesso esperançoso.” Baltimore acrescentou que apesar disso “essa depressão não está paralisando o desenvolvimento” das pesquisas.

“Este é um grande desafio porque, para controlar o HIV imunologicamente, a comunidade científica tem que vencer a natureza, fazer algo que a natureza, com sua vantagem de quatro bilhões de anos de evolução, não conseguiu”, disse ele. “Nossa falta de sucesso pode ser compreensível, mas não aceitável.”

‘Uma chance’

Para Baltimore, “o HIV encontrou maneiras de ‘enganar’ totalmente o sistema imunológico (…) então, temos que ser melhores do que a natureza”.

Tentativas de controlar o vírus usando anticorpos ou fortalecendo o sistema imunológico terminaram em fracasso.

Cientistas agora tentam uma solução a partir de novas técnicas, como terapia genética e com células-tronco, apesar de ainda estarem engatinhando nessas áreas.

“Nos seres humanos, você realmente só tem uma chance, que é tentar mudar os genes em células-tronco”, disse Baltimore, que também é um dos maiores especialistas mundiais no HIV.

“Então estamos tentando fazer isso, criar vectores que possam transportar genes que trariam vantagens terapêuticas.”

Baltimore recebeu o Nobel de medicina em 1975 pela co-descoberta da transcriptase reversa, uma enzima que, mais tarde se descobriu, é usada pelo HIV para se replicar em células humanas.

Ele agora lidera o laboratório Baltimore, no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), com apoio da Fundação Gates, onde procura meios de fortalecer o sistema imunológico contra agentes infecciosos, particularmente o HIV.


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Matapitosboss

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Primeiro microbicida testado integralmente se revela ineficaz contra a Aids

Um gel vaginal destinado a impedir a transmissão do vírus da Aids se mostrou ineficaz nos testes clínicos, que foram realizados integralmente pela primeira vez em um microbicida, anunciaram nesta segunda-feira os pesquisadores responsáveis.

O gel microbicida, chamado Carraguard e produzido pelo Conselho da População - uma ONG especializada em pesquisa médica -, foi testado por três anos em provas clínicas avançadas.

"Estes foram os primeiros testes de um microbicida finalizados sem maiores problemas", afirma Khatija Ahmed, que coordena a pesquisa.

"A pesquisa mostra que o Carraguard é inofensivo e não acarreta danos por uso vaginal durante dois anos. Entretanto, o estudo também não foi capaz de mostrar sua eficácia na prevenção do HIV do homem para mulher", afirma.

Carraguard, um gel sem cheiro e produzido a partir de um derivado de algas, obteve resultados promissores em laboratório, prevenindo a contaminação de células sadias. Contudo, esse resultado não conseguiu ser reproduzido posteriormente.

Os testes, realizados de Março de 2004 a Março de 2007, envolveram 6.202 mulheres em três cidades da África do Sul, o país mais atingido pelo vírus HIV no mundo, com 5,5 milhões de seropositivos em 48 milhões de habitantes.

No grupo que utilizou Carraguard, houve 134 novas infecções contra 151 do grupo que tomou placebo, uma diferença "não significativa em termos estatísticos", de acordo com Ahmed.

Os microbicidas são uma importante ferramenta para mulheres que se negam a fazer sexo sem preservativo. Esses gels aplicados na vagina poderiam prevenir a infecção.

A pesquisa, iniciada nos anos 90, sofreu inúmeros percalços principalmente pelo atraso em testes, devido ao temor de que o gel fosse prejudicial à saúde.

No início de 2007, testes realizados na África do Sul com outro tipo de gel foram interrompidos após várias mulheres terem sido contaminadas.

Outros microbicidas estão actualmente sendo estudados, mas apenas três até o momento foram aprovados para testes posteriores: Pro2000, BufferGel e Tenofovir, de acordo os pesquisadores.

Para eles, a pesquisa, contudo, não foi em vão, já que a segurança do Carraguard poderá ser útil para outros produtos. "Precisamos entender que, nesse campo de estudo, não se desiste na primeira tentativa; é um processo longo", concluiu Ahmed.


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migel

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PrÉmio De Jornalismo AssociaÇÃo Nacional De Doentes Com Artrite ReumatÓide

PRÉMIO DE JORNALISMO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DOENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE
As candidaturas devem ser formalizadas mediante envio à Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), até 5 de Março de 2008, por correio registado ou entrega em mão com protocolo, de cinco cópias (papel) dos trabalhos que submetem a concurso, de uma cópia DVD de trabalhos televisivos ou de uma gravação de trabalho radiofónico.

PARTICIPE!

PRÉMIO DE JORNALISMO

REGULAMENTO


1 – A ANDAR – Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, Instituição Particular de Solidariedade Social, de Utilidade Pública, que tem por finalidades principais a divulgação de conhecimentos e de medidas de prevenção no combate àquela doença, visando a defesa dos interesses dos doentes e o apoio à preservação da sua qualidade de vida, mediante a adequada integração social, familiar e profissional, promove o “I Prémio de Jornalismo ANDAR”, destinado a galardoar o melhor trabalho jornalístico publicado em língua portuguesa, nas categorias de Imprensa Escrita, Televisão e Fotojornalismo, ou na Radiodifusão, relativos à Artrite Reumatóide e que seja submetido a concurso nos termos do presente Regulamento.
2 – Os Trabalhos podem ser de autoria individual ou colectiva.
3 – Cada candidato não pode concorrer com mais de dois trabalhos.
4 – O valor do Prémio, em cada categoria, que não poderá ser atribuído a obra póstuma, é de 2500 Euros, e cumulativamente, facultada a participação em formação nacional ou internacional, financiada até ao valor máximo de 2500 Euros que deverá ser utilizada durante o ano civil a que respeita o prémio.
5 – O Júri pode decidir a atribuição de menções honrosas, quando considere que a qualidade dos trabalhos justifica essa distinção.
6 – Não é admitida “ex aequo” do Prémio, podendo o júri não atribuir o Prémio se entender que nenhum dos trabalhos a concurso justifica a atribuição.
7 – A ANDAR poderá associar ao Prémio, com o devido relevo, patrocínios de entidades públicas e privadas.
8 – Os trabalhos jornalísticos submetidos a concurso devem ter sido publicados entre 5 de Abril de 2007 e 5 de Março de 2008.







9 – Os trabalhos submetidos devem versar aspectos da Artrite Reumatóide, nomeadamente a patologia da doença, a sensibilização das autoridades e da opinião pública em geral para a gravidade das suas consequências humanas, económicas e sociais, a disponibilidade de tratamentos hospitalares, as condições de acesso à medicação mais avançada, os enquadramentos legais de assistência aos doentes e o estudo comparativo do contexto nacional com a situação noutros países, designadamente no âmbito da União Europeia.
10 – As candidaturas devem ser formalizadas mediante envio à ANDAR, no endereço abaixo indicado, até 5 de Março de 2008, por correio registado ou entrega em mão com protocolo, de cinco cópias (papel) dos trabalhos que submetem a concurso, de uma cópia DVD de trabalhos televisivos ou de uma gravação de trabalho radiofónico.
11 – As cópias devem ser acompanhadas de formulário de candidatura que consta do anexo e pode ser obtido directamente na sede da ANDAR ou no sítio da internet – www.andar-reuma.pt.
12 – Se o candidato submeter mais de um trabalho, cada trabalho deve ser apresentado em processo separado.
13 – Se o trabalho for de autoria colectiva, deve ser indicado um dos autores para os subsequentes contactos com a ANDAR.
14 – O Júri terá a seguinte composição:
- um representante da ANDAR, que presidirá aos trabalhos;
- um representante da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, que a respectiva
Direcção designe;
- um representante do Clube de Jornalistas que a respectiva Direcção designe.
15 – Compete ao Júri apreciar as condições de admissão a concurso dos trabalhos submetidos e a sua avaliação.
16 – As decisões do Júri são irrevogáveis e irrecorríveis.
17 – Não podem fazer parte do Júri autores de trabalhos a concurso.






18 – O Júri disporá de trinta dias para deliberar, reunindo as vezes que julgar conveniente.
19 – As deliberações do júri são tomadas por unanimidade ou por maioria simples, não sendo permitidas posições de abstenção.
20 – Das deliberações do Júri será lavradas actas por secretário previamente designado pelo seu presidente e cujos termos serão aprovados pelos respectivos membros, que a assinarão, devendo referir-se as declarações individuais de voto.
21 – O Júri terá o apoio logístico dos Serviços da ANDAR que se mostrar necessário.
22 – A ANDAR publicitará pelos meios apropriados o Prémio e o presente Regulamento.
23 – A entrega do Prémio ocorrerá em cerimónia pública, sempre que possível por ocasião do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide.

Parque de Saúde de Lisboa – Ed. 24
Av. do Brasil, 53
1700-063 Lisboa

Tel.: 217 937 361
Fax : 217 986 378/217 968 215
E-mail : andar@andar-reuma.pt
www.andar-reuma.pt

Fonte:pharmaedia
 

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Novo anticoagulante descoberto no Porto

Novo anticoagulante descoberto no Porto

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A questão da dosagem, tão importante na aplicação de medicamentos anticoagulantes, poderá estar prestes a receber um avanço científico, da autoria de dois investigadores portugueses e de um cubano, que protege quer a coagulação excessiva, quer o seu inverso Cientistas portugueses identificaram um novo anticoagulante “multifunções”, que isolaram de um insecto hematófago, a carraça bovina, um passo que poderá abrir caminho a novos tratamentos para patologias relacionadas com a coagulação sanguínea.
Um estudo desta equipa de investigadores, publicado na revista norte-americana PLoS ONE, do grupo Public Library of Science, refere que o anticoagulante, chamado boofilina, tem a particularidade de poder bloquear simultaneamente duas enzimas, potenciando assim a sua acção.
“O trabalho consistiu na identificação e caracterização bioquímica e estrutural do primeiro anticoagulante capaz de inibir simultaneamente a trombina, uma enzima crucial na coagulação sanguínea, e outras enzimas relacionadas”, disse à Lusa um dos autores do estudo, Pedro Pereira. Da equipa, de que é responsável este investigador do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) do Porto, fazem parte Sandra Macedo Ribeiro, do mesmo instituto, e Pablo Fuentes Prior, um cientista cubano presentemente em Barcelona.
A boofilina é uma proteína que deve o seu nome ao insecto hematófago onde foi identificada, o Boophilus microplus, nome científico da carraça do gado. Ao alimentar-se, e para impedir que o sangue do seu hospedeiro coagule, este parasita recorre a proteínas inibidoras da coagulação, tal como acontece com a sanguessuga, que pode manter líquido durante semanas o sangue de que se alimenta.
“As propriedades da boofilina agora identificadas sugerem a existência de uma nova estratégia de inibição da coagulação em animais hematófagos, que passa não só pelo bloqueio específico da trombina, como também pela inactivação de outros factores enzimáticos pelo mesmo inibidor, numa abordagem multifacetada”, explicou Pedro Pereira.
Sendo conhecido que os animais hematófagos contrariam os processos de coagulação dos seus hospedeiros com grande eficácia, “há todo o interesse em compreender os detalhes moleculares desses processos e interacções, na esperança de que isso nos ajude, a médio prazo, a desenvolver terapias antitrombóticas mais eficazes e seguras”.
O estudo sugere ainda que a boofilina pode ser um anticoagulante muito eficaz em pequenas quantidades, o que tem grande relevância para futuras aplicações terapêuticas. Embora existam no mercado vários fármacos afins, os seus efeitos secundários, devidos sobretudo às suas múltiplas interacções bioquímicas, tornam difícil encontrar a dosagem mais adequada. Demasiado anticoagulante pode induzir hemorragias e demasiado pouco pode provocar trombos (coágulos), responsáveis por tromboses, enfartes ou acidentes vasculares cerebrais.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Asma

Asma

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Afecta um milhão O número de doentes com asma duplicou em Portugal na última década. A doença afecta um milhão de portugueses, dos quais dez por cento são crianças.
Os números foram avançados recentemente durante o XXIII Congresso de Pneumologia. As causas da cincidência da asma têm sido atribuídas ao estilo de vida e à poluição, dentro e fora de casa. Factores como o tabaco e a melhoria dos padrões de conforto da população fazem com que o ambiente pese mais do que a genética na evolução da doença, a nível nacional e mundial.
Um dos agentes da asma são os ácaros domésticos - vivem em nossa casa, comem a nossa pele e desenvolvem-se nos espaços onde ela se escama, como por exemplo as camas. Sobrevivem a 21 ou 22 graus, precisamente nas condições normais de conforto.
Os especialistas reunidos no Congresso reconheceram que já se avançou muito na prevenção, nomeadamente com a eliminação das alcatifas e dos brinquedos de pelúcia, mas recomendaram que se adptem outros cuidados, como aspirar o colchão sempre que se muda a roupa da cama e não possuir animais domésticos.

Fonte:Revista Farmácia Saúde, nº137/02/2008

 

migel

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Antidepressivos de nova geração sem efeito

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Antidepressivos como o Prozac e o Seroxat não são muito eficazes em doentes com depressão Antidepressivos como o Prozac e o Seroxat não são muito eficazes em doentes com depressão

Os antidepressivos de nova geração, como o Prozac e o Seroxat, não são mais eficazes do que placebos na maioria dos doentes de depressão, segundo um estudo da universidade britânica de Hull ontem divulgado.
“A diferença na melhoria entre os pacientes que tomam placebos e os que tomam antidepressivos não é significativa. Isso significa que as pessoas que sofrem de depressão podem passar melhor sem um tratamento químico”, explicou o professor Irving Kirsch, do departamento de psicologia da Universidade de Hull.
Kirsch faz parte de um grupo de especialistas que analisou os dados publicados e não publicados - mas colocados à disposição de organismos certificados - relativos a quarenta e sete ensaios clínicos de inibidores selectivos da recaptura da serotonina (ISRS), ou seja, antidepressivos da terceira geração.
Estão neste caso os princípios activos de alguns dos antidepressivos mais prescritos como a fluoxetina (Prozac), venlafaxina (Efexor), a paroxetina (Seroxat) e a nefazodona (Serzone).
Segundo o estudo, publicado pela revista especializada Public Library of Science-Medecin, os ISRS não são mais eficazes do que placebos nas depressões ligeiras e na maior parte das depressões graves.
No caso das depressões muito graves, a diferença de resposta deve-se mais a uma menor reacção dos pacientes ao placebo do que a uma reacção positiva aos antidepressivos, segundo o estudo.
“Tomando por base estes resultados, parece não haver justificação para a prescrição de tratamentos antidepressivos, com excepção das pessoas que sofrem de depressão muito grave, a menos que os tratamentos alternativos não tenham produzido melhoras”, explicou Irving Kirsch.
No Reino Unido, onde milhões de pessoas tomam este tipo de antidepressivos, o ministro da Saúde, Alan Johnson, anunciou ontem um plano de 170 milhões de libras (225 milhões de euros) para a formação de 3.600 terapeutas para o tratamento da depressão por terapias alternativas à medicação.
Em 2006, os britânicos gastaram em medicamentos antidepressivos 291 milhões de libras (386,5 milhões de euros), quase metade das quais em inibidores selectivos da recaptura da serotonina (ISRS).
“Para muitas pessoas, prescrever medicamentos é um tratamento que funciona, mas as terapias psicológicas revelaram-se tão eficazes quanto os medicamentos na luta contra os problemas comuns de saúde mental e têm frequentemente mais eficácia a longo prazo”, afirma o Ministério da Saúde britânico no comunicado em que anunciou esta medida.
Para a responsável da associação britânica de saúde mental Sane, Marjorie Wallace, se os resultados deste estudo vierem a confirmar-se será “muito perturbador” porque os ISRS “representam uma grande esperança para o futuro”.
Esta responsável advertiu que os doentes não devem interromper o tratamento sem conselho médico.

Fonte:Açoriano Oriental


 

Matapitosboss

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25 anos após primeiro caso de SIDA em Portugal, jovens continuam sem saber como se tr

25 anos após primeiro caso de SIDA em Portugal, jovens continuam sem saber como se transmite:


Sérgio Luís faz mais de 30 mil quilómetros por ano: vai a creches, escolas e lares falar sobre HIV. Dez anos depois da primeira palestra, assegura que as dúvidas continuam as mesmas. Num país onde a Educação Sexual ainda não chegou a todos, os jovens ainda perguntam «como se transmite o vírus»

No anfiteatro da escola secundária de Vila Nova de Santo André, no Alentejo, o ar despreocupado dos finalistas ali reunidos dá lugar a expressões de choque. Acabaram de ouvir que fazem parte do grupo etário responsável por cerca de metade dos novos casos de infecção de HIV em Portugal.

A informação apanha-os de surpresa. Alguns, até então enterrados nas cadeiras, endireitam-se e procuram saber mais sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana. «Se for detectado no início pode ser tratado?», questiona um aluno no meio da plateia. «Como é que nos podemos proteger?», atira quase em simultâneo um colega, logo atropelado por outra pergunta: «Onde é que podemos fazer um teste para saber se estamos infectados?».

O técnico da associação Abraço tem um ranking «preocupante» das principais dúvidas levantadas pelos milhares de jovens que contactou ao longo de uma década. «O que é que significa HIV?» e «Como se transmite o vírus?» continuam no top, diz preocupado. Perguntas difíceis de aceitar numa altura em que Portugal assinala precisamente 25 anos da detecção do primeiro caso de SIDA no país.

«Ao contrário dos estudos e relatórios que vão sendo divulgados sobre o conhecimento desta matéria, todos os dias respondo às mesmas perguntas e dúvidas que respondia há exactamente dez anos» , alerta, sublinhando que, no que toca a conhecimentos, já não se encontram diferenças entre os jovens do interior e os das grandes cidades.

A experiência do técnico é atestada pelas estatísticas, que revelam um paradoxo aparente: a geração que nasceu num mundo com HIV, que tem acesso à Internet e informação sobre sexualidade e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) é também uma das mais atingidas pelo vírus e responsável por colocar Portugal em segundo lugar na tabela dos países europeus com a maior taxa de mães adolescentes.

O problema poderá estar na qualidade da informação e na ideia de que a multiplicação de sensações a que os jovens actualmente estão sujeitos pode descartar o conhecimento científico e a pedagogia.

«Acredito que se todas as escolas tivessem programas de educação sexual consistentes, a situação seria muito melhor», defende Duarte Vilar, director executivo da Associação para o Planeamento da Família, que desenvolve trabalho na área da educação sexual (ES) há mais de trinta anos.

Este responsável recorda o caso da Finlândia, onde «se registou um aumento de gravidezes não desejadas e de infecções sexualmente transmissíveis depois de terem sido suspendidos os programas de educação sexual».

Em Portugal, desde 1984 que são aprovados diplomas legais para aplicar a educação sexual nas escolas. O primeiro projecto-piloto arrancou há 13 anos e há oito foi publicado o decreto-lei que tornou obrigatória a abordagem da saúde sexual e humana. No ano passado, o Ministério da Educação (ME) voltou a anunciar a obrigatoriedade das escolas leccionarem a matéria.

«Fazemos boas leis, mas depois não as implementamos nem monitorizamos. Está na altura de deixar de reflectir tanto e passar a acção. Têm de deixar de brincar às alterações legislativas», defende, por sua vez, Joana Almeida, da Rede Europeia de Jovens pela Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (Youact).

Portugal foi dos primeiros países europeus a permitir a educação sexual nas escolas. Mas «a lei era tão boa e estava tão bem feita que até permitia que a matéria não fosse dada e foi o que aconteceu», lembra Sérgio Luis.

Albino Almeida, da Confederação Nacional da Associação de Pais (Confap), argumenta que a última decisão ministerial significa um avanço, mas defende que cabe também aos alunos alterar o actual panorama.

«Os jovens de hoje têm acesso a uma imensidão de informação, mas muitas vezes descuram o que sabem em teoria. Têm um deficit entre o que aprendem e o que aplicam», diz o presidente da Confap.

Um inquérito recente revelou que um terço dos jovens portugueses sexualmente activos não utiliza preservativo e outro terço admite só usar às vezes.

O professor de Biologia da escola secundária de Vila Nova de Santo André, João Mendes, pode ter uma justificação para a falta de aplicação dos conhecimentos. Nas terras pequenas, a privacidade é um direito difícil de manter.

«Há muito tempo que os alunos sabem o que é um preservativo, mas têm vergonha de ir comprá-lo. Aqui, se vão à farmácia, no dia seguinte há alguém a comentar com o pai - então o teu puto foi comprar preservativos», lembra João Mendes, defensor acérrimo da abertura em todas as escolas dos anunciados gabinetes de apoio e aconselhamento aos alunos.

Na semana passada, os finalistas da escola alentejana aproveitaram a presença do representante da Abraço para colocar todas as dúvidas numa aula que ultrapassou as duas horas. No final, Sérgio Luís deixou um presente aos alunos: um caixote de preservativos. Em poucos minutos, o caixote ficou vazio.


Fonte Inf.- Lusa / SOL


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com uma alimentação de primeira
Características inerentes ao processo de envelhecimento:

A) Situação socioeconómica: a reforma do idoso é um factor que interfere directamente com a sua alimentação. Sendo assim, recomendo a aquisição de alimentos da época, que têm um custo mais reduzido;
B) Mastigação: deve ter-se em consideração a falta de dentes ou a utilização de próteses dentárias nos idosos, de modo a adequar a consistência dos alimentos às necessidades individuais (triturar, desfiar, reduzir a puré/creme, etc.). No caso de a função mastigatória estar íntegra não há razão para modificações da consistência dos alimentos;
C) Obstipação: a prisão de centre é muito frequente na terceira idade e por ser consequência do baixo consumo de frutas e verduras, da diminuição da actividade física e/ou da consequente atonia muscular. Deve então fornecer-se ao organismo uma quantidade abundante de líquidos e de alimentos ricos em fibras (celulose). É igualmente necessário insistir no consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes) e cereais integrais;
D) Diminuição das sensações: com o avançar da idade pode ocorrer diminuição da sensibilidade gustativa e olfactiva, o que, consequentemente, leva à redução do apetite. Sendo assim, a alimentação deverá ser apresentada de maneira atractiva, preparada de modo comum às demais pessoas da família, salvo possíveis restrições dietéticas;
E) Diminuição dos processos digestivos: deve fraccionar-se a alimentação diária em várias refeições, geralmente cinco a seis por dia, sendo o volume de cada uma delas reduzido. Esta conduta é necessária para facilitar o trabalho digestivo;
F) Diminuição da ingestão de ferro: um dos maiores problemas na velhice é a anemia, uma vez que a capacidade de hematopoese (ligada à formação do sangue) está reduzida. O consumo de carnes vermelhas, modificadas na sua consistência se necessário (guisados, purés) etc.), torna-se importante,
G) Diminuição da acuidade visual: a visão geralmente debilitada dificulta a escolha dos alimentos, no caso de idosos que fazem as suas próprias compras. Na escolha da ementa opte por preparações mais coloridas que possibilitem um melhor estímulo visual;
H) Socialização: é importante que o idoso participe das actividades familiares, das refeições colectivas, pois o contacto social estimula o apetite.
Actualmente, é crescente a preocupação com as questões sobre alimentação.
Isto é bem visivel no nosso dia-a-dia, onde são cada vez mais frequentes as reportagens em revistas, jornais e televisão, abordando assuntos referentes à alimentação.
Este facto é explicado pela estreita ligação entre alimentação e saúde, que hoje está cada vez mais evidente. A alimentação adequada contribui, sem dúvida, para o bem-estar geral.
As bases para uma alimentação correcta são, regra geral, as mesmas, sempre que se verifique a ausência de patologias. Porém, cada fase da vida merece cuidados especiais. Assim, a alimentação na terceira idade deve ser direccionada em função da diminuição das actividades do organismo.
No consultório, normalmente o idoso reclama de gases e má digestão -consequência de alimentos pouco ou mal digeridos. Tal facto deve-se geralmente à diminuição da produção de enzimas digestivas e a grandes misturas alimentares feitas numa única refeição.
Outra dificuldade comum é a inadequada absorção de nutrientes pelo intestino, uma vez que este se encontra com a flora bacteriana destruída, devido aos alimentos refinados (farinhas brancas, pães, bolachas), ao açúcar (fermentações), excesso de medicamentos, de café, acumulação de agrotóxicos e de metais pesados.
Todos estes factores conduzem ao cansaço orgânico e a uma desnutrição pouco aparente, mas que debilita e propícia o desenvolvimento de doenças crónico-degenerativas como prisão de ventre, obesidade, artrite, artrose, Alzheimer, Parkinson, doenças reumáticas, cardíacas, etc.
Você sabia que à medida que se envelhece, as necessidades de energia do corpo diminuem? Ao mesmo tempo, aumenta a carência por alguns nutrientes.
Na verdade, um relatório recente estima que quase metade dos problemas das pessoas com mais de 65 anos esteja relacionada com a alimentação.
De um modo geral, os idosos são o grupo etário mais mal nutrido de todos. Há muitas razões para isso: o apetite, o paladar e o olfacto diminuem com a idade, tornando a comida menos atraente, além de outras, como dificuldade em mastigar, azia e prisão de ventre, que contribuem para uma nutrição deficiente.
Não é portanto tarefa fácil garantir uma alimentação correcta na terceira idade. O nutricionista é o profissional de saúde indicado para adequar um plano alimentar às diversas particularidades do idoso, na presença ou ausência de doença(s).
O idoso é uma pessoa com uma carga de vida quase sempre maior do que a dos mais novos. A todos os que ainda contam com idosos na sua família, tentem entender a vida que eles levaram, o contexto em que viveram e respeitem esta tão nobre, embora difícil, fase da vida.
Na terceira idade a ajuda na ida às compras, na confecção de alguns alimentos, na deslocação a consultas médicas e em todo o processo de socialização torna-se crucial.
Para terminar, não se esqueçam de que uma boa nutrição também requer alegria, carinho e muita paciência para nós e para os nossos familiares.


Fonte:Açores Magazine - 24-02-2008
 

migel

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Chegou a época das alergias

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Conheça as principais doenças alérgicas e saiba porque estão a aumentar Os primeiros sinais da Primavera não são só dados pelas andorinhas e pelos campos que começam a florescer. Há outros sinais menos agradáveis que indicam que esta estação está a chegar: espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos, tosse e comichão na pele. Estes são os sintomas das alergias que mais frequentemente assolam as pessoas que delas sofrem com a chegada da Primavera.

A reacção alérgica é uma das consequências possíveis do funcionamento do sistema imunológico do ser humano, que se defende desta forma dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos, no ar e nos objectos. Essas substâncias (antigénios) são identificadas como estranhas ao organismo pelo sistema imunológico, através de proteínas especiais que circulam no sangue e em todos os líquidos orgânicos - os anticorpos - ajudando a captar e eliminar os antigénios invasores.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), há cerca de 30 anos, descobriu-se que as pessoas com alergia produzem um anticorpo especial (imunoglobulina E - IgE). E fazem-no para substâncias inofensivas e banais no ambiente: pólens de plantas, componentes do pó da casa, alimentos como o leite ou os ovos, etc.. São os chamados alergénios. Uma vez produzida, esta IgE liga-se a células especiais (mastócitos) muito abundantes na pele e nas mucosas (o revestimento do aparelho respiratório e do tubo digestivo) "à espera" do seu alergénio.

Quando o encontram, provocam a libertação imediata e explosiva de substâncias químicas dos mastócitos que provocam rapidamente (15 a 30 minutos) uma intensa inflamação e que origina os sintomas da alergia. Se a exposição a esse alergénio é intensa e a inflamação muito prolongada, a doença alérgica pode tornar-se crónica e persistente.

A razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias apenas em algumas pessoas ainda não é muito clara, mas a história de outras alergias na família (a chamada atopia) parece ser o principal factor predisponente. Possivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a "proliferação" dos alergénios, explica a SPAIC no seu site.

Porque estão a aumentar as alergias?

As alergias têm vindo a aumentar nas últimas décadas do século XX. Actualmente, na Europa, cerca de 8 a 10% da população (mais de 24 milhões de pessoas) sofre de asma. A rinite alérgica é ainda mais frequente, pois dela sofrem 10 a 15% da população (mais de 35 milhões de europeus).

Em Portugal, os estudos mais recentes demonstram que cerca de 11% das crianças, entre os 6 e 14 anos, e 5% dos adultos sofrem de asma (i.e. pelos menos 500 mil portugueses), sendo o panorama da rinite igualmente pouco animador: cerca de 10% da população.

A razão do aumento das doenças alérgicas, nomeadamente na população ocidental, com um nível sócio-económico relativamente desenvolvido, não está ainda esclarecido, mas vários dados parecem apontar para o ambiente e para o estilo de vida "ocidental".

Diz a SPAIC que a diminuição das infecções na primeira infância, pelo seu melhor controlo (vacinação, antibióticos) e melhores condições sanitárias, poderá fazer com que o sistema imunológico, menos "ocupado" com os micróbios e parasitas, se "volte" para os alergénios ambienciais, que, à partida, seriam inofensivos para o indivíduo.

Além disso, condições derivadas de um ambiente doméstico cada vez mais hermético (as crianças passam 90% do seu tempo dentro de portas!) e da alimentação (determinados ácidos gordos, conservantes e antibióticos que diminuem os micróbios normais do intestino) poderão também estar envolvidos.
Doenças alérgicas mais frequentes

Rinite alérgica - Nariz tapado, comichão, espirros e pingo no nariz, logo que o alergénio entra no nariz levado pelo ar.

Conjuntivite alérgica - Inchaço, vermelhidão e comichão de ambos os olhos, num determinado ambiente, local ou época do ano.

Asma - Tosse, falta de ar, chiadeira no peito, que surge subitamente, em determinados locais, após constipações, com o exercício ou no local de trabalho.

Dermatite atópica - Também chamada eczema, surge com vermelhidão, comichão, descamação da pele, p.ex. na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Urticária - Outra alergia da pele, com manchas e pápulas que dão muita comichão. Os episódios são muitas vezes desencadeados por infecções, certos alimentos, medicamentos e stress.

Anafilaxia - É a forma mais aparatosa e grave da alergia. Surge em poucos minutos após o contacto com o que provoca a alergia (alimentos, penicilina, picada de abelha ou vespa, contacto com borracha - látex, etc.), com inchaço, calor, urticária, espirros, falta de ar e sensação de desmaio. Se não tratada imediatamente com adrenalina injectável pode levar à perda de consciência, choque e acabar por ser fatal!

Sinusite e otite média - Apesar de por si não serem doenças alérgicas, com muita frequência associam-se e complicam a rinite. A inflamação aguda ou crónica das cavidades em volta do nariz, atrás das maçãs do rosto, e dos ouvidos, é muitas vezes uma extensão da inflamação alérgica que, pela sua cronicidade, facilita as infecções.

Quando e como tratar a alergia?

A doença alérgica é uma teia complexa de células e substâncias químicas que envolvem vários órgãos do corpo humano, frequentemente durante longos anos, e para a qual não há ainda um tratamento ou medicamento isolado, apesar dos grandes avanços que se fizeram no conhecimento e tratamento destas doenças. No entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível. O controlo eficaz da alergia implica a combinação de várias medidas:

- A identificação do(s) alergénio(s) envolvidos, minimizando o mais possível a exposição aos mesmos.

- O uso combinado de diferentes medicamentos para diminuir os sintomas e, sobretudo, a inflamação crónica da alergia. Sempre que possível, utiliza-los localmente, junto do órgão que está mais envolvido (pulmões, nariz, pele, olhos).

- A imunoterapia, também conhecida como vacinas para a alergia, poderá estar indicada para modificar o comportamento do sistema imunológico, diminuindo a reacção ao contacto com o alergénio, particularmente quando o doente está sensibilizado a um grupo limitado de alergénios e quando as medidas inicialmente adoptadas não estão a ser suficientes para controlar a doença.
Dada a complexidade da "gestão" clínica destas doenças, há médicos particularmente habilitados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas - os especialistas em alergologia e imunologia clínica ou imunoalergologistas


Fonte:Sapo


 

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Alergias e irritações na pele

Pijamas de crianças com químicos perigosos A DECO ProTeste encontrou substâncias perigosas que podem causar alergias e irritações na pele, em cinco pijamas estampados para crianças. Os resultados dos testes efectuados a um total de 15 pijamas são publicados na edição de Abril da TESTE SAÙDE.
A associação de defesa do consumidor refere que os pijamas Billy Blue BG Folich, Chicco Chi by Night, Noddy (Verbaudet), Ruca (Fábrica de Tecidos Jacinto) e Prénatal Little Giants Club acusaram ftalatos. O último também continha formaldeído, um químico cancerígeno.
"Estas substâncias, além de alergias e irritações na pele, acumulam-se no organismo e podem causar problemas de saúde a longo prazo. São potencialmente perigosas, sobretudo, para as crianças, cujo sistema imunitário ainda não está totalmente desenvolvido", diz a DECO em comunicado.
A lei sobre os químicos nos têxteis não contempla todas as substâncias nocivas. Por isso, a assocoação de consumidores avaliou os pijamas com base na norma ¨Oko-Tex Standard 100, uma espécie de manual de boas práticas dos fabricantes, de adesão voluntária. No caso dos ftalatos, também teve em conta a directiva europeia dos brinquedos e outros produtos de puericultura.
"Apesar de não referir o vestuário, esta directiva deveria ser-lhe aplicada: as crianças pequenas podem levá-lo à boca e mordê-lo, como fazem com os brinquedos. É essencial que a Comissão Europeia proponha uma lei completa sobre a matéria, com limites para as várias substâncias nocivas no vestuário, quer se destine a crianças ou adultos. Deve ainda criar mecanismos de controlo e fiscalização e estabelecer penas exemplares para os infractores", diz a DECO.
O mesmo reivindicam as associações de consumidores de Espanha, Bélgica e Itália, que encontraram problemas semelhantes nos pijamas de criança. A DECO já enviou o caderno de exigências e os resultados do estudo à Direcção-Geral do Consumidor, pedindo medidas que protejam as crianças.
A DECO recomenda, entretanto, que os consumidores lavem a roupa antes de vesti-la pela primeira vez e, quando possível, optar por vestuário com o Rótulo Ecológico Europeu ou a etiqueta ¨Oko-Tex.

Fonte:Atlântico Expresso


 
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