Dragão-de-Komodo
O Dragão-de-Komodo é o maior lagarto do mundo, que habita, sobretudo, na ilha Komodo. Pode chegar até 3,5 metros e pesar 125kg. É um animal carnívoro e suas presas principais são: Javalis, Cabras, Veados, Búfalos, Cavalos, Macacos. Ele tem uma maneira muito especial de matar as suas presas, principalmente as de maior porte. É que o Dragão possui uma espécie de veneno. O seu veneno não é considerado um veneno porque é bastante diferente, biologicamente, dos outros venenos. Enquanto os venenos das cobras e aranhas são uma espécie de proteína tóxica, o veneno dos Dragões é constituído por vários tipos de bactérias, que originam varias infecções na presa que acaba por morrer. Portanto quando algum animal é mordido por um Dragão, mesmo que consiga escapar, acaba sempre por morrer. É desta maneira que ele caça animais como o Búfalo. Morde-o, e depois, segue o Búfalo até ele morrer devido as infecções. Para caçar os animais de pequeno porte, derruba-os com a cauda e depois corta-os em pedaços. A sua esperança media de vida é de 50 anos. Apesar de serem perigosos, isso não faz com que eles não sejam procurados. E não são procurados por motivos de caça, são procurados por turistas. Muitos turistas visitam as ilha Komodo para verem de perto os Dragões. Apesar de perigoso, não é um animal agressivo e só mata homens quando se sente ameaçado. Mas mesmo assim, houve turistas que morreram por causa de terem sido mordidos por um Dragão. Encontra-se sobre protecção devido a ameaça de extinção. Em 2007, um menino de 8 anos foi morto por um dragão no Parque Nacional no Leste da Indonésia, no primeiro caso de ataque fatal em 33 anos. Nas ilhas onde o dragão habita, existe habitações próximas que são construídas sobre estacas. Por esse motivo, este lagarto tem sido visto a invadir as aldeias mais próximas, atacando os seus habitantes. Até há poucos anos, quase todos os humanos que eram mordidos acabavam por morrer. Com a evolução dos fármacos e com assistência mais rápida, começaram a ser salvas algumas pessoas, que ficam para sempre marcadas nas zonas afectadas pela mordedura. Outro aspecto que levou a algumas mortes foi o facto de só em pleno século XX, por volta de 1910, se ter dado a devida atenção a este animal, e às consequências da sua terrível mordedura. Para se ter uma ideia do cocktail de bactérias existente na saliva destes bichos, se um dragão-de-Komodo se morder a ele próprio, poderá acabar por morrer com as bactérias provenientes da sua própria boca!