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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

G@ngster

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Carolina desculpa-se com os filhos

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VOLTOU A NÃO COMPARECER NO TRIBUNAL




Carolina Salgado, principal testemunha de acusação no 'caso do envelope' do 'Apito Dourado', também faltou à audiência da tarde . A ex-companheira de Pinto da Costa informou o tribunal, através do seu mandatário, que não poderia comparecer por não ter quem tomasse conta dos seus filhos, no Alentejo. De manhã, justificou a falta com a necessidade de realizar exames no Instituto de Medicina Legal do Porto.

Fonte judicial disse que Carolina Salgado está convocada para depor segunda-feira, tendo, entretanto, que justificar, formalmente, a ausência de hoje. O julgamento prossegue sexta-feira numa sessão em estará ausente o arguido António Araújo, que vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica.

Augusto Duarte voltou a não comparecer hoje, alegando motivos de saúde, e a sua presença nas próximas sessões é ainda uma incógnita. Sexta-feira vão ser ouvidos o juiz António Mortágua (antigo presidente do Conselho de Justiça da FP Futebol), P'ncio Monteiro (membro do Conselho Sueprior do FC Porto) e Antero Henrique (director-geral da SAD do FC Porto), bem como Perdigão da Silva, árbitro auxiliar de Augusto Duarte no Beira-Mar-FC Porto.

A sua inquirição como testemunha foi requerida hoje pelo procurador José Augusto Sá, sem oposição das defesas.

Depois de ouvida Carolina Salgado na segunda-feira, no dia seguinte vão testemunhar, entre outros, Ana Maria Salgado (irmã gémea de Carolina), Fernanda Freitas (colaborou na realização do livro 'Eu Carolina') e Paulo Lemos (ex-amigo de Carolina Salgado).
"Rc"
 

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A. Dourado - Convite de jantar para Perdigão

EX-ÁRBITRO ASSISTENTE, CONSIDERADO ANTISSISTEMA, CHAMADO A DEPOR PELO MP




António Perdigão foi, segundo a generalidade dos especialistas, "um dos melhores árbitros assistentes portugueses" mas também era traço do seu caráter ser uma pessoa "sem papas na língua que não alinhava em esquemas".

Pois bem, coube-lhe a vez ontem de ser chamado a depor no julgamento que está a decorrer no 1.º juízo criminal de Vila Nova de Gaia. António Perdigão – que se retirou prematuramente da arbitragem depois de ter caído na tabela das classificações devido a fatores subjetivos, que contestou – foi um dos árbitros assistentes da equipa comandada por Augusto Duarte. O outro árbitro assistente, Domingo Vilaça, já prestou o seu depoimento.

O Ministério Público, pela voz do procurador Augusto Sá, entendeu chamá-lo e a juíza Catarina Ribeiro de Almeida deu provimento ao seu requerimento, entendendo que o depoimento de Perdigão pode ser útil para "a descoberta da verdade" e para "uma boa decisão" do tribunal.

Em causa está um convite feito por Pinto de Sousa, então presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, à equipa de arbitragem do jogo Beira-Mar-FC Porto para um jantar na marisqueira Henrique, em Matosinhos. O tribunal quer saber a quem telefonou Pinto de Sousa – que durante o jantar viria a entabular uma conversa telefónica com Pinto da Costa. Domingos Vilaça disse que o telefonema não foi feito para ele. Record sabe, porém, que o convite de Pinto de Sousa foi dirigido diretamente a Perdigão, sendo extensível a toda a equipa, que incluía Jorge Sousa (4.º árbitro)."Rc"
 

G@ngster

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António Mortágua: «500 contos é uma quantia ridícula»

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RECONHECE QUE SE "COMPRAVAM" ÁRBITROS




Prosseguiu esta sexta-feira o julgamento do Caso do Envelope, tendo sido ouvidas as testemunhas de Pinto da Costa. Destaque para o depoimento de António Mortágua, ex-presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol e da Comissão de Arbitragem da Liga. Questionado sobre a quantia (2.500 euros) que Carolina Salgado diz ter visto entregar ao árbitro Augusto Duarte disse: "Quinhentos quantos? Era pouco para a bitola que se dizia".

O procurador Augusto Sá perguntou então se os árbitros eram corruptos ou se o podem ser, ao que Mortágua respondeu: "alguns".

Mortágua recordou um Feirense-Beira-Mar, revelando que um árbitro (não disse o nome) que acabou por não dirigir o jogo, terá recebido 1.500 contos de cada equipa. "Todas as pessoas têm um preço e, repito, acho 500 contos uma quantia ridícula", frisou.

Em abono de Pinto da Costa, sustentou: "Não estou a ver que essa pessoa que eu conheço fizesse isso".

Foram também ouvidos, o antigo árbitro assistente, António Perdigão, o diretor geral da FC Porto SAD, Antero Henrique, e o comentador Pôncio Monteiro.

António Perdigão considerou o Beira-Mar-FC Porto "um jogo normal" e revelou que Pinto da Costa disse a Pinto de Sousa, numa conversa telefónica, que o árbitro Augusto Duarte "não deu um cheirinho".

"Recordo-me de ouvir Pinto de Sousa dizer que Pinto da Costa tinha afirmado que Augusto Duarte não tirou nada mas também não deu nada", destacou.

Denúncia

Curiosa foi a revelação de Perdigão sobre os motivos que o levaram a deixar a arbitragem. Ficou a saber-se, no tribunal de Vila Nova de Gaia, que se ficou a dever ao facto de ter sido castigado após uma denúncia feita pelo arbitro internacional Jorge Sousa e pelo antigo árbitro assistente Domingos Vilaça (integraram a equipa de Augusto Duarte no Beira-Mar-FC Porto). Os dois terão contado ao secretário da Comissão de Arbitragem da Liga, Carlos Pinto, um comentário que Perdigão tinha feito sobre ele durante um curso de arbitragem numa conversa informal.
"Rc"
 

G@ngster

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Gil Moreira dos Santos: «Pinto da Costa disse a verdade»

ADVOGADO VAI PRESCINDIR DE TESTEMUNHAS PARA NÃO AS INCOMODAR




O advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, afirmou esta sexta-feira que a defesa "já disse o que tinha a dizer", relativamente ao "caso do envelope" e "está calma e à espera". "Pinto da Costa disse a verdade e se os outros corroboram com a verdade ou não o problema é deles", frisou.

"Já ouvi tantas coisas a não corroborar a verdade e testemunhas que começaram a ficar doentes a meio da tarde e depois desaparecer", adiantou Moreira dos Santos, acrescentando que, para não as incomodar, vai prescindir delas.

A ausência do árbitro Augusto Duarte, alegadamente por doença, foi desvalorizada por Gil Moreira dos Santos, embora o advogado reconheça que o seu depoimento "seja útil para a verdade" dos factos.

Gil Moreira dos Santos, que se manifestou tranquilo com o decorrer do processo, defendeu ainda que "a acusação é que tem que provar e não a defesa. Se isto já se inverteu o país está muito mal".

Questionado sobre o que podia esperar de Carolina Salgado na sessão da próxima segunda-feira, marcada para as 09:30 horas, Gil Moreira dos Santos respondeu apenas com um lacónico "espero que não venha".
"Rc"
 

G@ngster

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MP arquiva queixa contra Gonçalves Pereira

EX-LÍDER DO CONSELHO DE JUSTIÇA VISADO PELA FPF




O Ministério Público (MP) de Lisboa arquivou a queixa-crime da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) contra o ex-presidente do Conselho de Justiça da FPF, num processo em que Gonçalves Pereira era acusado de abuso de poder.

No despacho de arquivamento a que a Lusa teve acesso, o MP contraria o parecer de Freitas do Amaral, que serviu para validar as decisões dos restantes conselheiros na reunião de 4 de Julho de 2008 e para Gilberto Madail pedir uma reunião com Pinto Monteiro, Procurador-geral da República, de que resultou a queixa-crime agora arquivada.

"Do ponto de vista da factualidade objectiva típica, não se descortina uma clara conduta desviante (aliás, actos afectados por vícios e irregularidades foram, eventualmente, praticados por todos, na 1.ª e na 2.ª parte da reunião) em nenhum dos actos em causa; não ocorre uma interpretação jurídica inadmissível e infundada, mas a condução do processo pela forma que, nas circunstâncias e para o arguido, parecia mais adequada", lê-se no documento.

O MP critica todos os membros do CJ e chega mesmo a duvidar das decisões tomadas após o abandono da reunião por parte de Gonçalves Pereira: "O funcionamento do órgão, mesmo na ausência do Presidente e apesar dos seus actos, é a confirmação da inaptidão destes para alcançar uma decisão".

"Para que a conduta constituísse crime de abuso de poder (ou outro que não se divisa), haveria que estarem reunidos indícios de: inadmissibilidade legal do sentido dos actos (e não apenas da sua menor adequação ou da sua incorrecção jurídica, em virtude de erro ou menor conhecimento)".

Pelo despacho de arquivamento sabe-se também que, segundo João Leal, chefe do Departamento Jurídico da FPF, a admissibilidade das escutas telefónicas era o assunto das conversas dos conselheiros nesta altura, "tendo chegado a realizar-se uma reunião preparatória sobre a matéria, uma a duas semanas antes da reunião [4 de Julho de 2008]. Nesta reunião, ter-se-á, aparentemente, formado uma corrente de maioria tangencial no sentido da invalidade da utilização daquelas em processo disciplinar".

Na reunião do CJ de 4 de Julho de 2008 foram considerados improcedentes os recursos de Pinto da Costa e do Boavista, que viram confirmadas as penas da Comissão Disciplinar da Liga do Apito Final, de que resultaram dois anos de suspensão para Pinto da Costa, seis pontos de penalização para o FC Porto, quatro anos de suspensão para João Loureiro e a despromoção do Boavista.

Paralelamente, prosseguem nos tribunais acções cíveis interpostas por Gonçalves Pereira, Pinto da Costa, FC Porto, João Loureiro e Boavista, em que se reclama a invalidade das decisões da reunião do CJ de 4 de Julho de 2008, confirmadas pela FPF após o parecer de Freitas do Amaral.

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Juizes da fruta verificaram que as transcrições não correspondem à realidade

“a transcrição da escuta telefónica (entre António Araújo e Pinto da Costa) não se mostra correcta”.

Refiro-me à notícia do Público da passada dia 13 de Fevereiro – autores, António Arnaldo Mesquita e José Augusto Moreira – que dá conta do enterro definitivo pela Relação do Porto do processo crime instaurado a Pinto da Costa por factos pretensamente ocorridos antes do jogo FC Porto-Estrela da Amadora relativo à época 2003-2004.

Esta notícia, de incalculável magnitude não teve, à excepção do citado diário, eco correspondente na isenta comunicação social que todos conhecemos de ginjeira.

Mas há mais: esta monstruosidade não é nova. Já em Junho último, aquando da decisão de arquivamento deste mesmo processo pelo Tribunal de Instrução Criminal, o mesmo facto aflorou, timidamente, em alguns jornais que, na sua esmagadora maioria, preferiram centrar as razões para o arquivamento na “falta de credibilidade” da alternadeira gaiense e passaram por esta realidade kafkiana como cão por vinha vindimada.

Não sei se medem bem o que estas afirmações implicam. Implicam que os juízes que examinaram os processos se deram ao trabalho de confrontar as gravações das escutas (provavelmente em CD) com as transcrições que delas foram feitas para papel por prestimoso agentes de investigação – da PJ ou do MP? – e concluíram que as segundas não correspondem à realidade: eram maradas!

Quer isto, finalmente dizer que agentes da Justiça, pagos por todos nós, se deram ao trabalho de distorcer, de omitir e de alterar documentos oficiais para deduzir acusação espúria contra Pinto da Costa.
Não consta que para apurar os autores deste crime tenha sido aberto qualquer inquérito.
 
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G@ngster

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Arbitragem - APAF "analisa" depoimento de António Mortágua

EM CAUSA "COMPRA" DE ÁRBITROS




A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) vai solicitar ao tribunal uma certidão para estudar o depoimento do juiz-conselheiro António Mortágua e agir em conformidade, disse hoje o presidente do organismo, Luís Guilherme.

António Mortágua, antigo presidente do Conselho de Justiça da FPF, reconheceu hoje no Tribunal de Gaia, no âmbito do "caso do envelope" do Apito Dourado, que conhecia casos de tentativa "compra" de árbitros.

Depois de ter sido empossado como presidente da APAF, Luís Guilherme considerou muito graves as afirmações de António Mortágua, sublinhando que "se ele sabia de alguma coisa naquela altura, devia ter dito".

A testemunha abonatória indicada pelo arguido Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, contou que o que o levou a sair da Associação de Futebol de Aveiro foi "ter conhecimento de um árbitro recusar apitar um Feirense-Beira-Mar" na década de 1990 porque "tinha recusado 1.500 contos [7.500 euros] de cada uma das equipas".

Sobre o o caso do Beira-Mar-FC Porto de 2003/04 - jogo que motiva este processo-crime e em que está em causa um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro Augusto Duarte - o juiz-conselheiro disse que o valor em causa seria "um preço para o aquecimento".

"Claro que todas as pessoas têm um preço", mas, para António Mortágua, "quinhentos contos [2.500 contos], mesmo para as bitolas da época, só se fosse para o aquecimento".

Em abono de Pinto da Costa, o antigo presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) disse ainda: "Não estou a ver que essa pessoa que eu conheço fizesse isso".

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A. Dourado - Pinto Monteiro: «Nada voltará a ser como dantes»

PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA E OS EFEITOS DO APITO DOURADO




O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, garantiu ontem que, enquanto ocupar o cargo, "todas as suspeitas de ilícitos relacionados com o futebol serão investigadas". A promessa foi feita numa entrevista à Antena 1, conduzida pelos jornalistas João Barreiros e Rosário Lira, tendo Pinto Monteiro respondido a questões sobre o desporto colocadas através de Record.

O PGR discordou quando questionado sobre o facto de as investigações do caso Apito Dourado não terem levado a resultados palpáveis. "A minha impressão é que com o Apito Dourado muita coisa mudou no futebol português e nada voltará a ser como dantes. As pessoas passaram a saber que todas elas podem ser investigadas. Poderão vir a ser absolvidas no final, pode não se provar que são culpadas, mas pelo menos foram investigadas e levadas a tribunal, porque foram reunidos elementos de razoabilidade para isso", disse Pinto Monteiro.

O procurador recordou que quando tomou posse haviam 82 certidões "à beira de caducar. Disseram que não valia a pena perder tempo com minudências, mas uma transferência de um jogador pelo valor de 6 milhões de contos não é uma minudência e se for necessário investigar, investiga-se".
Autor: JOSÉ CARLOS FREITAS
 

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Pinto Monteiro: «Nada voltará a ser como dantes»

O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, garantiu ontem que, enquanto ocupar o cargo, "todas as suspeitas de ilícitos relacionados com o futebol serão investigadas". A promessa foi feita numa entrevista à Antena 1, conduzida pelos jornalistas João Barreiros e Rosário Lira, tendo Pinto Monteiro respondido a questões sobre o desporto colocadas através de Record.
O PGR discordou quando questionado sobre o facto de as investigações do caso Apito Dourado não terem levado a resultados palpáveis. "A minha impressão é que com o Apito Dourado muita coisa mudou no futebol português e nada voltará a ser como dantes. As pessoas passaram a saber que todas elas podem ser investigadas. Poderão vir a ser absolvidas no final, pode não se provar que são culpadas, mas pelo menos foram investigadas e levadas a tribunal, porque foram reunidos elementos de razoabilidade para isso", disse Pinto Monteiro.
O procurador recordou que quando tomou posse haviam 82 certidões "à beira de caducar. Disseram que não valia a pena perder tempo com minudências, mas uma transferência de um jogador pelo valor de 6 milhões de contos não é uma minudência e se for necessário investigar, investiga-se".
 

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A. Dourado Laurentino Dias admite preocupação

GOVERNANTE ANTEVÊ FUTURO MAIS TRANQUILO




O secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, admitiu este sábado estar preocupado com as "turbulências sempre desagradáveis" no futebol português, antevendo um futuro mais tranquilo.

"Se hoje chove, amanhã faz bom tempo", respondeu o governante, quando questionado pela Lusa sobre o arquivamento do inquérito criminal a Gonçalves Pereira, confirmando a sua inquietação.

À margem da cerimónia de lançamento do Centro de Alto Rendimento de Natação, em Rio Maior, Laurentino Dias, assumiu a preferência por notícias agradáveis: "Nós e todos os portugueses preferiam que houvesse apenas notícias sobre coisas boas, mas a vida é feita de tudo".

"Temos é que ser capazes de ultrapassar as coisas mais complexas e menos agradáveis e de puxar para cima aquilo que o futebol português tem de bom, que são os seus melhores atletas e treinadores, que têm nível mundial, e esperar que se criem condições para que, no final deste mês, a selecção nacional ganhe o jogo que tem para ganhar para continuarmos no caminho para o Mundial da África do Sul", afirmou Laurentino Dias, aludindo ao confronto com a Suécia, no Estádio do Dragão, no Porto, a 28 de Março.

O Ministério Público (MP) de Lisboa arquivou o inquérito criminal a Gonçalves Pereira, na sequência da denúncia da Federação Portuguesa de Futebol do ex-presidente do Conselho de Justiça (CJ) da FPF, que foi absolvido do crime de abuso de poder.
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G@ngster

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A. Dourado - Carolina desmente-se a si mesma

MUITAS INCOERÊNCIAS EM LONGO INTERROGATÓRIO DE ADVOGADO DE PINTO DA COSTA




Augusto Duarte já esteve presente esta manhã no Tribunal de Vila Nova de Gaia e disse que já está disposto a falar mas só depois de Carolina terminar de ser ouvida. A ex-companheira de Pinto da Costa chegou já com a sessão a decorrer e foi sujeita a um longo interrogatório por parte de Gil Moreira dos Santos, advogado do presidente dos dragões, durante o qual entrou várias vezes em contradição em relação a pormenores que revelou no livro e também na fase de instrução do processo.

Gil Moreira dos Santos quis saber onde se encontrava no momento em que o encontro entre Pinto da Costa e Augusto Duarte se deu e Carolina teve muita dificuldade em apresentar uma versão coerente. A própria juíza não pareceu satisfeita com as respostas dadas. Carolina justificou algumas incoerências, dizendo tratar-se de "forças de expressão".

Gil Moreira dos Santos disse que o que está a acontecer com Carolina é aquilo em que em criminologia se designa telescoping, ou seja a testemunha revela uma maior precisão dos factos à medida que estes se distanciam do tempo.

Carolina chegou a dizer que o corredor da casa onde vivia com Pinto da Costa "fazia parte da sala" para justificar que esteve sempre presente durante o encontro com Augusto Duarte.

Esta tarde deverão ser ouvidos Augusto Duarte e os peritos de arbitragem Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes.
'Rc'
 

G@ngster

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A. Dourado - Augusto Duarte ouvido à porta fechada

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DECLARAÇÕES PODEM "PROVOCAR DANO" AOS ENVOLVIDOS




Marcelino Pires, advogado de Augusto Duarte, pediu que a audição decorresse à porta fechada porque o árbitro vai revelar dados relacionados com o encontro em casa de Pinto da Costa que "podem causar dano pessoal" aos envolvidos. O Ministério Público opôs-se mas a juíza deu provimento ao requerimento.

No início da sessão desta tarde foram ouvidos em simultaneo Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes. Os três peritos de arbitragem consideraram que o volume de erros registados não foge à normalidade de um jogo da I Liga. "Rc"
 

Catrau

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chamo a isto tudo uma palhaçada(mais uma) da justiça que temos.Carolina portas abertas a toda gente Augusto Duarte no segredo dos deuses(falsos)porta fechada a toda gente.
 

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Augusto Duarte foi ouvido durante uma hora

NINGUÉM PRESTOU DECLARAÇÕES À SAÍDA DO TRIBUNAL




O árbitro Augusto Duarte, um dos arguidos no "caso do envelope" do Apito Dourado, foi hoje ouvido no Tribunal de Gaia durante hora e meia, à porta fechada. À saída nenhum dos arguidos (Pinto da Costa, presidente do FC Porto, Augusto Duarte e António Araújo, um empresário do futebol) prestou qualquer declaração, o mesmo sucedendo com os seus advogados.

Augusto Duarte pediu para ser ouvido à porta fechada porque o arguido pretendia referir em audiência factos cuja publicidade "causaria grave dano à dignidade das pessoas" que iriam ser mencionadas. A juíza Catarina Ribeiro de Almeida validou este argumento, conjugado com os depoimentos prestados em anterior sessão pelos co-arguidos Pinto da Costa e António Araújo. Os dois tinham referido que Pinto da Costa recebeu Augusto Duarte em sua casa para corresponder a um pedido de ajuda do árbitro na resolução de um problema familiar.

Pinto da Costa acrescentou então que revelaria que problema era esse, caso obtivesse a anuência de Augusto Duarte. O Tribunal de Gaia está a julgar desde a penúltima terça-feira o chamado "caso do envelope", processo reportado ao encontro Beira Mar-FC Porto, da 31.ª jornada da Superliga de 2003/2004, que foi realizado em 18 de Abril de 2004 e terminou com um empate sem golos. Jorge Nuno Pinto da Costa e António Araújo estão pronunciados pelo crime de corrupção ativa desportiva. Ao árbitro Augusto Duarte, que tem faltado às audiências alegando motivos de saúde, é imputado o crime de corrupção desportiva na forma passiva.

A corrupção desportiva é punível com prisão até quatro anos, se for activa, ou até dois anos de cadeia, na sua forma passiva. O processo do "caso do envelope" é um apêndice do mega processo "Apito Dourado", que tem como génese casos de alegada corrupção e tráfico de influências no futebol profissional e na arbitragem portuguesa. O julgamento prossegue amanhã, às 9:30. Entre as testemunhas a ouvir conta-se Fernanda Freitas, co-autora do livro "Eu, Carolina".
"Rc"
 

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Apito Dourado

Apito Dourado: Juíza nega inquirição de Ana Maria Salgado pedida pelo Ministério Público

Embora o Ministério Público (MP), através do procurador Augusto Sá, tivesse pedido a inquirição de Ana Maria Salgado, irmã gémea de Carolina Salgado, a juíza decidiu recusar o requerimento.


A magistrada também colocou de parte a possibilidade de se juntarem aos autos declarações de Ana Maria Salgado no âmbito de um inquérito em curso na Procuradoria-Geral da República.

Foram também ouvidos três testemunhas abonatórias de Pinto da Costa. Primeiro foi o juiz conselheiro José Matos Fernandes, depois foi Paulo Lopes, ex-namorado de Carolina Salgado, que referiu que numa das viagens a Lisboa de Carolina Salgado ela se encontrou com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que parecia conhecer bem, tendo o dirigente «encarnado» dito: «Então o que tens para mim e quanto é que tu queres?».

A terceira e última testemunha foi Fernanda Freitas, co-autora do livro «Eu, Carolina», revelou ter se incompatibilizado com Carolina, isto porque ela não cumpriu o acordo estabelecido e a ter usado.
 

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A. Dourado - Pinto da Costa retifica vencimento

QUASE 20 MIL EUROS LÍQUIDOS EM JANEIRO




Gil Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa, retificou na manhã desta terça-feira os valores relativos ao salário que o presidente dos dragões tinha revelado no início do julgamento.

Pinto da Costa tinha dito que ganhava 14 mil euros. Gil Moreira dos Santos veio agora apresentar o recibo de janeiro de 2009, no que estão declarados 28.571 euros brutos, o que dá em termos líquidos 19.497 euros. "Rc"
 

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Ana Salgado depôs na PGR

GÉMEA DE CAROLINA CONTA COMO A VIRARAM CONTRA A IRMÃ



Ana Salgado, que se apresentou no passado dia 3 de Março no tribunal de Gaia como testemunha arrolada pela defesa de Pinto da Costa, nesse mesmo dia prestou declarações na Procuradoria-Geral da República apresentando uma nova versão de diversos factos e detalhando porque razão a partir de determinado momento passou a estar contra a irmã gémea, Carolina Salgado. Recorde-se que Ana Salgado Curado alegou falta de condições emocionais para prestar declarações quando se apresentou na primeira sessão do julgamento do "caso do envelope", tendo sido dispensada por Gil Moreira dos Santos, advogado do presidente portista.

O Ministério Público quis chamá-la hoje de manhã a depor mas a juíza deste processo indeferiu o requerimento, alegando que em sede de audiência não se levantou qualquer questão que a implicasse e que pudesse contribuir para a clarificação dos factos. No início da sessão da tarde, o MP voltou à carga e apresentou um fax com o novo depoimento feito por Ana Salgado Curado, prestado às 00.30 horas do dia 4 de Março e um dia depois ao início da tarde. A juíza e o próprio Pinto da Costa leram os autos de inquirição e contestaram-nos.

A juíza, em linha com o que tinha acontecido de manhã, mas desta vez alegando que está fora da competência qualquer decisão sobre esta matéria devido ao recurso entretanto interposto pelo MP, não aceitou juntar ao processo a nova inquirição de Ana Salgado Curado, na qual a irmã gémea de Carolina detalha o momento em que decidiu colocar-se no outro lado da trincheira.

É muito provável que deste novo depoimento resulte um processo que muito promete dar que falar.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 
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Irmãs unidas contra Pinto da Costa

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Ana Salgado, a irmã gémea de Carolina, poderá depor hoje no Tribunal de Gaia. Se o fizer, será enquanto testemunha do Ministério Público (MP) – e não de Pinto da Costa, como chegou a ser arrolada –, podendo confirmar que foi aliciada por dirigentes azuis-e-brancos para descredibilizar a irmã e as denúncias de corrupção que aquela fez após a separação do líder do FC Porto .

Ana já o foi dizer à Procuradoria- -Geral da República. A gémea de Carolina estava a ser alvo de uma investigação na sequência do depoimento prestado no DIAP do Porto, no Verão de 2007, e nos últimos dias terá alterado o depoimento. Antes afirmava que Carolina nada sabia sobre os negócios de Pinto de Costa e que todas as denúncias tinham sido feitas por despeito. Agora assegura que afinal lhe pagaram para pôr em causa a credibilidade da irmã gémea.

Esta não é, porém, a primeira vez que Ana Salgado dá mostras de querer alterar o depoimento. Já o ano passado, Ana foi ter com o pai, a Vila Nova de Gaia, e aceitou falar com o magistrado que tutela as investigações à denúncia que apresentou. Nas altura, terá também afirmado que a instruíram a acusar a irmã, mas depois acabou por recuar e não formalizou o depoimento.

ACUSOU A IRMÃ

As gémeas Salgado eram próximas. Quando Carolina saiu de casa, Ana estava grávida e chegou a acusar Pinto da Costa e o seu segurança de a agredirem. Meses depois, as irmãs separaram-se. Ana apareceu no DIAP do Porto e fez um longo depoimento. Garantiu que Carolina mentira nas acusações que fizera a Pinto da Costa, chegou mesmo a afirmar que a irmã tinha sido 'ensinada' por um inspector da PJ que a mandara, por exemplo, confirmar que assistira à entrega do envelope com dinheiro ao árbitro que apitou o jogo com o Beira--Mar (caso agora em julgamento).

Ana entretanto mudou de casa e o seu nível de vida subiu sem qualquer explicação. Foi morar para uma vivenda arrendada por um estranho ao seu ambiente familiar e abriu uma empresa com o marido.

Na semana passada, no dia em que o julgamento começou, Ana e Carolina encontraram-se no tribunal. Pareciam distantes e Ana alegou que não tinha condições psicológicas para depor.

Pinto da Costa, que a arrolara como testemunha, acabou por prescindir do seu depoimento, mas a testemunha mantém-se notificada para hoje. Se o fizer será em concertação com o MP e terá como objectivo demonstrar que Carolina sempre falara a verdade.
Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo / Sérgio Pereira Cardoso
 

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In Memoriam
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G@ngster, que impercialidade é a tua?
Só arranjas noticias do Eugénio Queirós e da Tânia Laranja?
Só tens tempo para ler o Rescor e o Correio da manhã?
Moderador global? Bom, tem responsabilidades acrescidas, não pode de forma alguma ter atitudes de benfiquismo doentio num fórum essencialmente de investigação digital, e de amizade.
Presumo que o fórum também terá useres, que não pertencem ao clube 2,2 milhões, e que como eu pensão com a cabeça e não tomam rennie.
Os teus postes começam a meter-me nojo, e como tal fica com as tuas atitudes, que fóruns respeitáveis há muitos.

:espi29:



Boas.

Como deves calcular, tens todo o direito de discordar seja do que for, como se costuma dizer, cada cabeça sua sentença, uma coisa é não gostar de certas e determinadas opiniões, outra coisa é apresentares a tua opinião com linguagem menos "Própria", e como deves calcular, não fica nada bem, afinal o Moderador Global em causa, não ofende ninguem em nenhum parágrafo aqui transcrito.

Um Abraço
 
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G@ngster

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Pinto da Costa "comprou" irmã gémea de Carolina

ANA SALGADO DECLARA NA PROCURADORIA QUE RECEBIA 5 MIL EUROS POR MÊS




A juíza do "Caso do Envelope", que continua a ser julgado em Gaia, não aceitou a chamada, requerida pelo MP, de Ana Salgado nem julgou pertinente juntar ao processo uma recente inquirição da irmã gémea de Carolina na PGR, considerando que neste julgamento não foi levantado qualquer incidente relacionado com a declarante. Mas esta inquirição pode valer um processo a Pinto da Costa e a outras pessoas envolvidas no caso agora relatado.

Ouvida na semana passada, por duas vezes, Ana Salgado disse que o presidente portista lhe pagou 5.000 euros por mês, durante um tempo largo, para manter nos diversos processos uma posição contrária à assumida pela sua irmã. Ana Salgado - que foi chamada no julgamento que está a decorrer na qualidade de testemunha de defesa do líder portista mas que acabou por ser dispensada por esta logo na 1.ª sessão - contou que teve um primeiro encontro com Pinto da Costa e que logo aí lhe foram entregues 500 euros.

Ana Salgado alega agora que Pinto da Costa e alguns advogados a que recorreu aproveitaram a sua fragilidade emocional e financeira para a conseguir colocar contra a irmã. Ana Salgado disse também que a defesa de Pinto da Costa lhe pediu para dizer, neste julgamento, que a sua irmã estava acamada no momento da visita do árbitro Augusto Duarte, o que diz ser mentira."Rc'
 

G@ngster

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Pinto da Costa paga 'mentiras'

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Ana Salgado foi paga para descredibilizar a irmã. Quem o garante é a própria, que ano e meio depois de ter sido ouvida no DIAP do Porto foi à Procuradoria-Geral da República dizer que foi Pinto da Costa quem lhe pagou para mentir e providenciou a entrega, nestes últimos dois anos, de uma verba mensal de cinco mil euros.

O depoimento foi prestado na madrugada de 4 de Março, em Lisboa, poucas horas depois do início do julgamento, tendo Ana recusado depor por falta de condições psicológicas. Já na PGR, Ana relatou que o líder dos azuis-e-brancos e outras pessoas ligadas ao clube lhe arranjaram dinheiro para que constituísse uma empresa, lhe alugaram uma casa onde podia viver com mais conforto e lhe pagaram uma mensalidade para que acusasse a irmã de mentir. 'No julgamento do sr. Pinto da Costa e do árbitro Augusto Duarte foi-lhe pedido que fosse dizer que a sua irmã estava acamada (...), o que não corresponde à verdade', pode ler-se no primeiro de dois depoimentos prestados pela testemunha.

Ontem, no Tribunal de Gaia, o procurador Augusto de Sá tentou que os depoimentos de Ana fossem juntos ao processo agora em julgamento. A juíza não aceitou, alegando que o testemunho era 'irrelevante' e que nada acrescentava ao caso, mas a questão será analisada pelo Tribunal da Relação. Poderá ordenar a repetição da diligência judicial.

Mesmo assim, a magistrada permitiu a audição de Paulo Lemos, que diz ter sido namorado de Carolina e que também nada sabia sobre o julgamento em causa.

As declarações de Ana Salgado foram proferidas na investigação a cargo do ex-vice-procurador geral da República – tinha sido aberto um inquérito na sequência das denúncias de Ana, no DIAP do Porto –e podem agora resultar numa acusação pública contra Pinto da Costa e o advogado Pedro Alhinho (que Ana garante ser uma das pessoas que lhe entregavam cinco mil euros por mês). Está em causa o crime de falsificação de testemunho na forma de instigação.

Ambos poderão também vir a responder nos processos interpostos pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado e pelo inspector da PJ Sérgio Bagulho.

A magistrada e o investigador da Judiciária queixaram-se de difamação contra Ana Salgado, já tendo sido deduzida acusação deste processo.

MP VIU DUAS VEZES REJEITADA A AUDIÇÃO DE TESTEMUNHA

Foi a primeira novidade do dia no Tribunal de Gaia. Tal como o CM já havia avançado, o procurador José Augusto de Sá requereu ouvir como testemunha Ana Salgado, pedindo, ao mesmo tempo, que fossem acrescentadas ao ‘caso do envelope’ todas as declarações que a irmã gémea de Carolina tinha prestado noutro processo.

Contudo, a vontade do Ministério Público não colheu receptividade da juíza Catarina de Almeida, que não viu 'relevância' em ouvir Ana Salgado. Ainda assim, o MP não iria desistir e, no início da parte da tarde, José Augusto de Sá, na posse dasdeclarações prestadas pela irmã de Carolina, voltou a efectuar o mesmo pedido. Recebeu, de novo, a mesma nega por parte da juíza. n

'VIEIRA QUERIA ENCRIMINAR O FC PORTO'

Luís Filipe Vieira recebeu Carolina Salgado com 'beijos e abraços' em Lisboa quando a ex--companheira de Pinto da Costa ainda se encontrava a escrever o livro ‘Eu, Carolina’. A acusação foi feita ontem por Paulo Lemos, alegado ex-namorado da testemunha-chave do ‘Apito Dourado’, que não tem dúvidas do objectivo do presidente do Benfica: 'Queria incriminar o FC Porto.'

Segundo Lemos, ouvido ontem, o encontro sucedeu no restaurante de Babá, antiga companheira do empresário Jorge Baidek, com a presença de Leonor Pinhão. ' O presidente do Benfica perguntou a Carolina o que tinha para ele e quanto queria receber', disse o homem que admitiu ter incendiado os escritórios de Lourenço Pinto e tentado matar Fernando Póvoas. Tudo 'a mando de Carolina', disse.

ZANGA DE IRMÃS FOI POR DINHEIRO

As irmãs Salgado zangaram-se por causa do dinheiro para constituir a empresa. Ana e César precisavam de 50 mil euros para o investimento inicial mas Carolina foi adiando o apoio, exigindo documentos sobre o negócio. Carolina e Pinto da Costa estavam separados e o livro ‘Eu, Carolina’ já estava editado. As gémeas discutiram várias vezes. Carolina acabou por negaro financiamento do investimento. Um mês depois, Ana depôs no DIAP do Porto e acusou a irmã de ter roubado objectos da casa de Pinto da Costa, na Madalena.

SUSPEITAS

DESEMPREGADOS

Ana Salgado e o marido estavam ambos desempregados antes da criação da empresa Green Clima e do depoimento contra Carolina.

DÍVIDA AO BANCO FOI PAGA

O casal tinha uma dívida ao banco relativa à prestação do empréstimo da compra do apartamento de Vila Nova de Gaia. A dívida foi liquidada em 2007.

FAMÍLIA NUMEROSA

Ana e César têm a seu cargo o sustento de cinco filhos, três meninas do casal e dois rapazes do anterior casamento de César.

DECLARAÇÕES IRRITAM DEFESA

Os representantes dos três arguidos do ‘caso do envelope’ revelaram incómodo pela pretensão do Ministério Público de juntar ao processo as declarações de Ana Salgado à Procuradoria-Geral da República.

'A defesa de Augusto Duarte revela o seu repúdio pelo acto processual pretendido', assentou Marcelino Pires, advogado do árbitro de Braga, já após a segunda tentativa do procurador, novamente rejeitada pela juíza.

Já Gil Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa que de manhã não tinha colocado qualquer problema em ouvir Ana Salgado, disse não compreender a insistência do MP em querer juntar os depoimentos ao processo. 'Não deixamos de exarar o veemente protesto pela violação das regras da probidade processual', atirou, ignorando que tinha sido ele próprio, numa primeira fase, a pedir que Ana fosse ouvida.

Os protestos da Defesa chegaram a tal ponto que o procurador José Augusto de Sá repreendeu os representantes dos arguidos por adjectivos como 'ínvio' dirigidos ao MP. 'Nunca qualificaria da mesma forma a actuação dos advogados', disse o procurador.

PAI DE ÁRBITRO À PORTA FECHADA

Azevedo Duarte, pai do réu Augusto Duarte, foi ontem ouvido à porta fechada. Tal como na véspera, em que permitiu ao árbitro de Braga justificar a visita a casa de Pinto da Costa com 'caso familiar', a juíza Catarina Almeida determinou que o testemunho do pai do arguido Augusto Duarte fosse também realizado com a sala vazia. Aquele confirmou a história do filho.

DEPOIMENTO INTEGRAL: ANA SALGADO CONTA TUDO À JUSTIÇA

'MANDAVAM TODOS OS MESES 5 MIL EUROS'

O julgamento do ‘envelope’ começou dia 3 (terça-feira), em Gaia. Ana encontrou-se cara a cara com Carolina, mas alegou não ter condições psicológicas para depor. No dia seguinte foi a Lisboa e, perante o ex-vice-procurador-geral, acusou Pinto da Costa de pagar a ‘mentira’.

AUTO DE INQUIRIÇÃO - 4 DE MARÇO

Ana Maria Ribeiro Salgado Curado declarou (...) querer retractar-se do seu depoimento [anterior].

Assim (...) declarou: que tem consciência das declarações que hoje decidiu prestar (...), começando por afirmar que mentiu nos seus depoimentos (...). Já há muito tempo que andava a pensar em vir contar toda a verdade no tocante a esta matéria. Só que o medo era maior que a sua vontade de dizer a verdade e por isso tardou sempre em fazê-lo. Hoje está aqui porque viu o que se passou no Tribunal de Vila Nova de Gaia e encheu-se então de coragem, pensando para consigo própria que não poderia pactuar mais com tudo o que se estava a passar à sua volta.

(...) Assim refere que em data que não pode precisar telefonou ao senhor dr. Lourenço Pinto para combinar o modo e o tempo em que lhe poderia entregar algumas coisas que julgava pertencerem ao sr. Pinto da Costa e que se encontravam, parte delas, na garagem da declarante. (...) Nessa conversa, a declarante começou por dizer (...) que tinha muita consideração por ele e que por essa razão é que lhe ligava e não ao proprietário das coisas que tinha na garagem. Recebeu de seguida um telefonema do sr. dr. Lourenço Pinto a fim de combinarem onde é que se haviam de encontrar, tendo ficado acordado que seria num hotel (...). Já no hotel, o dr. Lourenço Pinto disse--lhe que o sr. Pinto da Costa gostaria de falar consigo, referindo-lhe que ele, Pinto da Costa, não era o 'monstro que pintavam' e que até tinha muita consideração e respeito pela declarante. É evidente que, perante essa afirmação, a declarante, humana como é, fraquejou e aceitou conversar com o sr. Pinto da Costa e recebê-lo naquele mesmo hotel. O sr. Pinto da Costa apareceu passado pouco tempo (...). Decorridos alguns momentos, o sr. dr. Lourenço Pinto saiu e ficou a declarante sozinha com o sr. Pinto da Costa. Tiveram uma conversa diversificada, mas ele soube tocar--lhe nos pontos mais sensíveis da sua vida. Referiu-lhe nomeadamente que Carolina, sua irmã, a iria prejudicar e que, se precisasse no futuro de alguma ajuda, ele estava ali para ajudar em tudo o que fosse preciso, chamando-lhe inclusivamente a atenção para o facto de ter três filhos. A declarante não aceitou logo expressamente qualquer ajuda, tendo-lhe dito inclusivamente que ele não era seu pai (...). Voltaram a encontrar-se passado algum tempo (não sabe precisar quando) em Oliveira do Douro, junto a uma escola primária, na altura em que a declarante ia buscar as coisas pertencentes ao sr. Pinto da Costa. Este fazia-se acompanhar então pelo irmão do sr. Reinaldo Teles, o sr. Joaquim Pinheiro. Conversaram por pouco tempo, até porque a declarante sentiu na altura bastante receio, em virtude de ter visto dentro do carro onde foram colocados os pertences do sr. Pinto da Costa uma pistola e uma máquina fotográfica. Decorrido mais ou menos o mesmo tempo, encontrou-se então a sós com o sr. Pinto da Costa numa casa que ele possuía na cidade do Porto. Recorda-se que nessa altura, após uma conversa mais ou menos prolongada em que ele se mostrou sensível às dificuldades financeiras da declarante, lhe entregou um envelope com uma quantia em dinheiro que neste momento não sabe quantificar.

AUTO DE INQUIRIÇÃO - 6 DE MARÇO

Em continuação do seu depoimento prestado no dia 4 de Março e que neste momento confirma na íntegra, com excepção do seguinte pormenor: no tocante à quantia que o sr. Pinto da Costa lhe entregou no envelope (...) sabe agora, e depois de ter conversado com o seu marido, que a quantia era de 500 euros, que ele disse que era para as meninas. Mais disse que, e depois de lhe ser perguntado quando e onde voltou a encontrar­se com o sr. Pinto da Costa, se encontrou com ele num apartamento à beira do Parque da Cidade do Porto, recordando-se de que quem a levou a esse apartamento foi o sr. Luís Sampaio. Sendo-lhe perguntado quem é essa pessoa, informou que se trata de um proprietário de uma imobiliária do Porto, próximo e, segundo pensa, sócio de Pinto da Costa nessa imobiliária. Foi aliás este sr. Sampaio quem tratou de arranjar comprador para a casa onde viviam, em Vilar de Andorinho, e depois arranjar-lhes esta casa onde vivem há dois anos, que é arrendada.

Nesse encontro lembra-se de terem conversado acerca da criação da empresa Green Clima. O seu marido estava então desempregado, pois tinha-se despedido da firma onde trabalhava e tinham programado criar uma empresa. O sr. Pinto da Costa, então, disse--lhe que estava disposto a ajudá-los a criar a empresa e que contasse com ele para esse efeito. Depois de ter ouvido da boca do sr. Pinto da Costa que os considerava como se fossem de família, deu o seu número de telemóvel e disse também para aguardar algum tempo que o sr. Sampaio iria entrar em contacto consigo para lhe dar um telemóvel. Mais lhe disse que, sempre que quisesse falar com ele, deveria utilizar apenas o telemóvel que lhe iria ser fornecido. Ainda durante esse encontro, o sr. Pinto da Costa referiu-lhe que andassem com a criação da firma para a frente, que tratassem de tudo, que ele os ajudaria em tudo o que fosse necessário. Disse-lhe ainda que o telemóvel deveria servir apenas para ligar para ele, só para esse número e para mais ninguém. Ainda tem o telemóvel com ela e tem o seguinte número: 967 205 588. Por outro lado, a declarante ligava para o sr. Pinto da Costa e para o seguinte número: 968 164 676. Esclarece ainda que havia ainda um outro telemóvel com o número 919 424 261 para ligar exclusivamente ao sr. Sampaio para o número 919 425 471 e este também só lhes ligava para aquele número. A declarante tem também ainda consigo este telemóvel. Passado algum tempo resolveram então começar a tratar da criação da firma. Em tudo o que foi necessário para esse efeito foi o sr. dr. Pedro Alhinho que tratou do expediente. O dinheiro para os custos era entregue normalmente pelo referido sr. Sampaio. O capital social da empresa foi-lhes dado em dinheiro e a importância foi de 5000 euros. Além desta importância, todos os meses lhes enviavam, no início através do sr. Sampaio e depois através do sr. dr. Pedro Alhinho, à volta de 5000 euros. Esta importância vinha dentro de envelopes que lhes eram entregues em mão. Isto até ao mês passado. É evidente que a declarante, segundo as suas próprias palavras, teve desde o momento em que lhe entregou o primeiro envelope a noção de que mais tarde ou mais cedo algo lhe seria pedido em contrapartida de todas estas dádivas. E de facto assim veio a acontecer. Logo no primeiro depoimento que fez perante a sra. dra. Teresa Morais, houve coisas que disse que lhe foram pedidas pelo sr. Pinto da Costa. Também no que toca ao julgamento do sr. Pinto da Costa e do árbitro Augusto Duarte, foi-lhe pedido por aquele que fosse dizer que a sua irmã Carolina estava acamada e, por isso, impossibilitada de ter visto o que quer que fosse. Ora sabe a declarante que isso não corresponde à verdade porque não estava lá em casa do sr. Pinto da Costa quando isso ocorreu.

EMPRESA E VIVENDA

A Green Clima foi instalada no edifício Pargaia, em Vila Nova de Gaia. No pequeno espaço, apenas duas estantes, duas secretárias e um telefone. Ana e o marido, César Curado, passavam o dia no escritório com o computador portátil, mas nunca havia sinais de clientes. O casal tinha um potente jipe. Quando criou a empresa, Ana e a família moravam na casa arrendada em Vilar de Andorinho. Menos de um ano depois mudaram-se para uma vivenda geminada do Corredoura Park, empreendimento na freguesia de Novais, em Vila Nova de Famalicão. A casa situava-se paredes-meias com uma moradia que na altura estava arrendada pelo FC Porto.
Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso/Manuela Teixeira

 

jose_portuga

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ja ha muito tempo que este forum que ja foi um forum de referenia esta infestado de parasitas benfiquistas ate parecem que sao patrocinados pelo benfica basta ver o que se passou ontem a passagem do porto aos quartos de final quase nem e aqui refererida e posso dizer porque ja me aconteceu neste forum existe censura

ps escusam de me expulsar não vle a pequena sois muito pequenos para isso:shy_4_02::shy_4_02::shy_4_02::shy_4_02::shy_4_02::espi28::espi28::espi28::right::right::right::right::naodigas::naodigas::naodigas::naodigas::naodigas::naodigas::naodigas:
 

G@ngster

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Suspeito de subornar gémea

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Pinto da Costa, acusado por Ana Salgado de ter pago ou providenciado o pagamento para que ela mentisse em tribunal, descredibilizando a irmã gémea, Carolina Salgado, poderá ser acusado de falsificação de testemunho, na forma de autoria moral.

O presidente do Futebol Clube do Porto poderá também ter incorrido no crime de suborno, punível com uma pena de prisão de até dois anos, mas nesse caso estaria dispensado da sanção por ter agido em proveito próprio.

Diversos juristas contactados pelo CM consideram não haver dúvidas de que, a provar-se o comportamento do dirigente desportivo, existe crime, sempre punível, porque é cometido num quadro em que terá sido exercido um direito 'ilegítimo' de defesa. 'Ana Salgado teria cometido o crime de falsidade de testemunho e Pinto da Costa seria o autor moral', diz o advogado Rodrigo Santiago, defendendo que a acção é criminosa.

Também o juiz Rui Rangel considera que se trata de uma conduta punida criminalmente. 'Isto pode resultar num processo autónomo. Por co--autoria da falsificação de testemunho ou obstrução à justiça.'

O crime de suborno pode também ser enquadrado neste caso, mas como a pena é menor seria consumido pelo crime maior, falsificação de testemunho (punível até três anos de cadeia).

CAROLINA SALGADO LEVOU IRMÃ A DEPOR NA PROCURADORIA

Depois de ter sido agredida à porta do Tribunal de Gaia, Carolina Salgado levou a irmã a depor na Procuradoria-Geral da República (PGR), a 3 de Março. Ana Salgado, que até era testemunha de Pinto da Costa no ‘caso do envelope’, foi ouvida já na madrugada (00h30) do dia seguinte.

A viagem a Lisboa foi o ponto máximo da reaproximação entre as duas irmãs. Preocupada com a bofetada a Carolina, Ana telefonou à gémea, que, entretanto, havia dado entrada no Hospital de Santos Silva, em Gaia.

Após uma longa conversa, e já depois de Carolina ter apresentado queixa de Marisa Magalhães – mulher que a agrediu –, as duas irmãs deslocaram-se a Lisboa. Ana Salgado foi ouvida no âmbito do processo ‘Apito Encarnado’, onde se investigam as circunstâncias em que teria sido obtido o depoimento prestado no DIAP do Porto.

DIFAMAÇÃO SEGUE PARA JULGAMENTO

Maria José Morgado, procuradora-geral-adjunta, e Sérgio Bagulho, inspector da PJ, são queixosos nos processos de difamação interpostos contra Ana Salgado. O Ministério Público do Porto deduziu acusação pública em ambos os casos, depois de Ana Salgado ter acusado aqueles dois responsáveis de terem condicionado e manipulado o depoimento de Carolina ao longo do processo ‘Apito Dourado’.

Na semana passada, os dois casos foram encaminhados e seguiram para julgamento nos juízos criminais.

As novas revelações de Ana, que garante ter sido paga para mentir, protegendo Pinto da Costa e outros dirigentes, poderão apenas ter repercussões no âmbito da sua pena. O presidente do F C Porto já não poderá ser chamado ao processo por co-autoria moral da mesma difamação.

Recorde-se que Pinto da Costa é arguido noutro caso de difamação, que tem como queixosa Maria José Morgado.

ANA SALGADO ESTÁ EXCLUÍDA DO 'PROCESSO DO ENVELOPE'

Ana Salgado não será ouvida, pelo menos para já, no âmbito do ‘processo do envelope’, cujo julgamento decorre no Tribunal de Gaia. A juíza Catarina Almeida rejeitou, por duas vezes, a intenção de o procurador José Augusto de Sá juntar o depoimento da irmã de Carolina, no caso em que Pinto da Costa é acusado de subornar um árbitro.

O Ministério Público (MP) recorreu da decisão proferida pela juíza, mas só daqui a uns meses, se a Relação der razão ao MP, é que Ana Salgado poderá falar. A testemunha já tinha sido ouvida em anteriores fases processuais e corroborara a versão de Pinto da Costa de que Carolina estava adoentada aquando do encontro entre o dirigente e o árbitro Augusto Duarte. Ainda assim, Catarina Almeida considerou que Ana Salgado não tinha ligação directa ao caso em discussão no julgamento e que recusou ouvir a testemunha.

SAIBA MAIS

RETRATAÇÃO

O crime de falsas declarações alegadamente cometido por Ana Salgado pode não levar a qualquer pena, pois Ana retratou-se antes de depor em tribunal.

5000 euros eram entregues mensalmente, em dinheiro e num envelope, a Ana Salgado. A irmã de Carolina diz que era Pinto da Costa quem lhe pagava para mentir.

500 euros terá sido o valor do primeiro pagamento a Ana Salgado. A testemunha diz que Pinto da Costa lhe disse que o dinheiro era uma lembrança para as filhas.

DISPENSA TESTEMUNHA

Quando percebeu que Ana se aproximou de Carolina, Pinto da Costa dispensou o seu depoimento no Tribunal de Gaia.
Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso
 

G@ngster

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MP pede condenação dos três arguidos

ALEGAÇÕES FINAIS DO "CASO ENVELOPE"

Clique Aqui


O Ministério Público pediu esta sexta-feira a condenação de Pinto da Costa, do empresário António Araújo e do árbitro Augusto Duarte, no âmbito do chamado "caso do envelope" do Apito Dourado, considerando terem ficado provadas as suspeitas de corrupção relacionadas com os três arguidos.

O processo é um apêndice do megaprocesso "Apito Dourado" e tem como génese casos de alegada corrupção e tráfico de influências no futebol profissional e na arbitragem portuguesa.

O processo do "caso do envelope" reporta-se ao encontro Beira-Mar-FC Porto (0-0), da 31.ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril.

Pinto da Costa e António Araújo estão pronunciados pelo crime de corrupção desportiva activa, enquanto ao árbitro Augusto Duarte é imputado o crime de corrupção desportiva passiva. "Rc"
 

aguda

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DISPENSA TESTEMUNHA

Quando percebeu que Ana se aproximou de Carolina, Pinto da Costa dispensou o seu depoimento no Tribunal de Gaia. Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso


Já Gil Moreira dos Santos, advogado de Pinto da Costa que de manhã não tinha colocado qualquer problema em ouvir Ana Salgado, disse não compreender a insistência do MP em querer juntar os depoimentos ao processo. 'Não deixamos de exarar o veemente protesto pela violação das regras da probidade processual', atirou, ignorando que tinha sido ele próprio, numa primeira fase, a pedir que Ana fosse ouvida.
Tânia Laranjo/Sérgio Pereira Cardoso/Manuela Teixeira

'Condições emocionais' foi o motivo alegado por ambas para não depor durante a tarde, sendo que Carolina nem sequer se apresentou no tribunal, enquanto Ana, visivelmente nervosa toda a manhã enquanto esperava ser chamada, abandonou as instalações depois de dar conta do seu estado aos funcionários do tribunal e agentes da autoridade.
CR


E são estas as fontes crediveis para a colocação de noticias sobre este tema aqui no nosso forum :crazynew3:
 
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