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"APITO DOURADO" Colocar aqui tudo relacionado c/ o tema pf.

hleunam

GF Bronze
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"A transcrição da escuta telefónica [entre Araújo e Pinto da Costa] não se mostra correcta"
Relação manda arquivar caso da "fruta" para os árbitros em que Pinto da Costa era arguido

O Tribunal da Relação do Porto confirmou o arquivamento do processo relativo ao caso da "fruta" para os árbitros, mantendo na íntegra a decisão do Tribunal de Instrução Criminal que considerou pouco credíveis os depoimentos de Carolina Salgado. Com esta decisão, o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, responderá em julgamento apenas no caso do jogo Beira-Mar-FC Porto (0-0) relativo à época de 2003/04, depois de ter visto arquivados os processos resultantes de outras certidões extraídas do processo Apito Dourado.

O acórdão, com data da última segunda-feira, manteve na íntegra a decisão do juiz de instrução criminal, Artur Guimarães Ribeiro. Este, além de ter recusado a acusação deduzida pela equipa especial chefiada por Maria José Morgado, mandou também extrair certidão para que fosse instaurado procedimento criminal contra a ex-companheira de Pinto da Costa, pelo crime de falsidade de testemunho agravado.

Na decisão agora conhecida, os juízes desembargadores rejeitam a tese do recurso do Ministério Público (MP), que pretendia ver a prova analisada a partir da versão fornecida por Carolina Salgado e conjugada com outros elementos probatórios. O acórdão recusa uma tal perspectiva, lembrando que "como é bom de ver, a prova testemunhal [de Carolina Salgado] não se revela de forma alguma credível", considerando até que "faz enfraquecer de forma profunda os indícios que [o MP] advoga para sustentar a acusação pública".

Na sua decisão, o juiz de instrução tinha concluído que a ex-namorada do presidente portista não só tinha mentido ao tribunal como também os seus depoimentos tinham sido produzidos numa altura em que havia processos pendentes resultantes de queixas apresentadas um contra o outro. Os juízes invocam ainda que Carolina tinha "escrito e publicado um livro assente neste e noutros factos a que depõe, bem como de outros da sua vida conjugal com Jorge Nuno Pinto da Costa", tendo também "pendente contra si processos por furto e extorsão" denunciados pelo seu ex-companheiro, tudo contribuindo para que o seu depoimento não fosse isento.

Numa primeira fase, recorde-se, o inquérito tinha sido arquivado pelo MP, em Abril de 2006, tendo a equipa especial coordenada por Maria José Morgado decidido reabri-lo em Janeiro seguinte, depois do que havia sido escrito no livro "Eu, Carolina".

Além do testemunho da antiga namorada do presidente do FC Porto, o acórdão aponta também diversas incongruências à acusação, que "se plasma no relatório elaborado findo o inquérito pelos agentes policiais de investigação, com todos o seus defeitos e virtudes". Desde logo, "a transcrição da escuta telefónica [entre Araújo e Pinto da Costa] não se mostra correcta", há conclusões ou premissas sem sustentação factual e às quais "só por conjectura ou imaginação" se poderia chegar.

A decisão é particularmente crítica no que respeita aos alegados erros da equipa de arbitragem invocados pela acusação, que "não são mais que aqueles que os agentes de investigação consideraram, e não o resultado da perícia e das declarações dos peritos [Jorge Coroado, Vitor Pereira e Adelino Antunes]".

O acórdão assinala ainda que a acusação não teve sequer "o cuidado de purgar os erros técnico-jurídicos, na medida em que articula supostos e duvidosos factos", assim como "também não leva em conta as demais orientações e esclarecimentos dados pelos peritos quando dizem que os erros assinalados não o são".

O acórdão dos desembargadores, cujo relator foi Coelho Vieira, acolhe ainda a tese de que não houve qualquer tipo de favorecimento por parte do trio de arbitragem constituído por Jacinto Paixão, Manuel Quadrado e José Chilrito. "Numa perspectiva geral e objectiva, verifica-se que houve erros de análise de lances de jogo para cada equipa" e que "nenhum dos lances que originaram os golos do FCP foram precedidos de erros de arbitragem". Por isso, nunca a acusação poderia deduzir "que os erros de arbitragem são causa adequada do resultado final quando favorecem o FCP e completamente inócuos quando favorecem o Estrela da Amadora".
 

hleunam

GF Bronze
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Apito: «É notório que Carolina mentiu»
Juízes que arquivaram «caso da fruta» consideram mesmo que esta deve ser julgada pelo crime de falso testemunho

Os juízes do Tribunal da Relação do Porto que esta semana
confirmaram o arquivamento do «caso da fruta», em que Pinto da Costa era arguido, no âmbito do «Apito Dourado», consideram «notório» que Carolina Salgado prestou «falsas declarações em tribunal» e acrescentam que deverá ser extraída certidão para instauração de processo-crime por «falsidade de testemunho agravado».

Refira-se que, na sequência da decisão instrutória que arquivou este caso, já tinha sido extraída certidão para o efeito.

«É notório que (Carolina Salgado) presta falsas declarações em tribunal» quando afirma ter assistido ao telefonema em que o empresário António Araújo, amigo de Pinto da Costa, pede autorização ao presidente do F.C. do Porto para disponibilizar «fruta para dormir» aos árbitros do jogo F.C. do Porto/Estrela da Amadora, da época 2003/04, pode ler-se no acórdão a que o PortugalDiário teve acesso.

A convicção dos juízes é extraída do histórico das intercepções telefónicas: à hora da chamada, Carolina estava em Gaia e Pinto da Costa no Porto.

O facto de Carolina afirmar que os árbitros eram visita frequente da casa na Madalena, onde residia com Pinto da Costa, «para fazer crer um comportamento reiterado de aliciamento de árbitros», é rebatido pelos juízes. Desde logo, porque em sete meses de escutas telefónicas (Outubro de 2003 e Maio de 2004), ou seja, «em quase toda a época futebolística foram registadas apenas duas conversas sobre árbitros».

Os juízes do Tribunal da Relação do Porto entendem também que «não há nexo de causalidade» entre a contratação de prostitutas para os árbitros e a alteração das regras do jogo».

No recurso que apresentou,o Ministério Público alegava que o depoimento de Carolina Salgado não podia ser considerado falso, tendo em conta a sua «perfeita harmonia com muitos outros elementos de prova recolhidos».

Para o efeito, o MP invocava as escutas telefónicas em que, no dia do jogo, o empresário António Araújo ligava ao presidente do F.C. do Porto, depois de ter sido contactado pelo árbitro da partida, a dizer que lhe tinha sido solicitada «fruta para dormir» e a pedir autorização para satisfazer esse pedido. «Ah, sim, sim, diga que sim senhor», respondeu Pinto da Costa.

Os juízes entendem que não há indícios suficientes de que o árbitro que solicitou o serviço de prostitutas conhecesse a ligação entre o empresário Araújo e o presidente do F.C. do Porto, nem tão pouco que o líder portista soubesse que as prostitutas se destinavam aos árbitros.

De acordo com fonte da Procuradoria-geral da República «em princípio não é admissível recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, sendo, contudo, possível pedido de aclaração e reclamação do acórdão. É também admissível recurso para o Tribunal Constitucional».
IOL Portugal Diário - Notícias do país e do mundo actualizadas ao minuto
 

hleunam

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ENTÃO E ISTO NÃO CONTA...


Domingo, Fevereiro 24, 2008
Ana Salgado tem sido pressionada por Carolina
Irmã gémea queixa-se de ter sido pressionada por Carolina

Gémea de Carolina esteve recentemente internada e tem faltado a inquirições como testemunha
Ana Maria Salgado, gémea de Carolina Salgado, garante que a irmã tem estabelecido contactos consigo para lhe propor uma "alteração de depoimento" nos processos em que tem sido testemunha contando uma versão favorável a Pinto da Costa.

Às alegadas conversas entre as duas irmãs agora desavindas, somam-se trocas de palavras também com duas amigas de Carolina. Pedro Alhinho, advogado de Ana Salgado, confirmou, ao JN, esta tentativa de aproximação por parte de Carolina, mas sublinha não ter havido qualquer alteração de depoimento.

Da parte de Carolina, a tentativa de aproximação com a irmã é negada por fonte próxima. Ao JN, porém, o advogado José Dantas diz não ter qualquer comentário a fazer sobre assuntos que envolvam Ana Salgado.

De acordo com o advogado Pedro Alhinho - que defendeu o ex- -líder do Benfica, Vale e Azevedo, no julgamento em Guimarães em que foi absolvido de crimes de falsificação -, estas "pressões" terão contribuído para um internamento recente de Ana Maria Salgado numa clínica, em consequência de uma ingestão de comprimidos para problemas nervosos, que lhe terão causado problemas de estômago.

Após mais de seis meses de zanga - que levou, inclusive, a uma queixa de Ana contra Carolina, por alegados insultos ocorridos nas instalações, em Gaia, de uma empresa detida conjuntamente com o marido -, o reencontro das irmãs em clima de alguma paz terá ocorrido durante uma consulta médica.

Segundo essa versão, foi a partir desse momento que começaram tentativas de persuasão para ser alterada a versão apresentada a 27 de Junho do ano passado perante uma procuradora do DIAP do Ministério Público do Porto.

Em concreto, terá sido referido que um "procurador de Lisboa" estaria disposto a inquirir Ana sobre uma nova versão dos factos e razões que a levaram a contar uma versão favorável ao presidente do F. C. Porto - e que essa seria a forma de criar problemas a Pinto da Costa.

Nos sucessivos depoimentos de Ana Maria, foram relatados factos susceptíveis de descredibilizar a versão de Carolina, ligando-a ao líder do Benfica, Luís Filipe Vieira, e denunciando uma suposta ligação próxima com Maria José Morgado e um inspector da PJ, que a teria induzido a moldar os seus depoimentos contra o dirigente do F. C. P.

Este testemunho de Ana Salgado criou uma ideia de descrédito sobre a investigação do processo Apito Dourado, sob a alçada da equipa especial, razão pela qual o procurador-geral da República ordenou uma investigação ao "teor e circunstâncias" do depoimento, ainda a correr a cargo do magistrado Agostinho Homem.
JN Online
Nuno Miguel Maia
 

aguda

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Pressionada para atacar Pinto da Costa

Pressionada para atacar Pinto da Costa

A gémea de Carolina Salgado andava a ser abordada, há mais de um ano, para mudar o depoimento prestado no âmbito do processo Apito Dourado, em que acusou a irmã de conluio com investigadores e o presidente do Benfica.

As relações entre Ana Maria Salgado e os familiares - pai, mãe e irmã - estavam cortadas desde Junho de 2007, quando Ana Maria efectuou, no DIAP do Ministério Público do Porto, um testemunho favorável a Pinto da Costa. Isto porque foram feitas denúncias que atingiam a equipa especial de investigação do processo Apito Dourado, em especial a procuradora Maria José Morgado - a quem acusou de ter uma relação de cumplicidade com Carolina - e o inspector da PJ, Sérgio Bagulho - a quem acusou de ter contribuído para manipular depoimentos.

Sobre estas declarações, Ana Maria veio, no passado dias 4 e 6, a dar o dito por não dito. Afinal, diz agora ter mentido, por ter sido paga por Pinto da Costa com envelopes mensais de cinco mil euros em notas. Disse, ainda, que manteve contactos secretos com o presidente do F. C. Porto.

De acordo com informações recolhidas pelo JN junto de fontes conhecedoras da situação, esta mudança de posição já estava a desenhar-se há mais de um ano. É que, apesar do corte de relações público entre os familiares - e de alusões à sanidade mental de Ana Salgado e necessidade de acompanhamento psiquiátrico -, Carolina manteve sempre contactos com a irmã. Designadamente, em Janeiro do ano passado, a pretexto de serem feitas pazes e de, já nessa altura, ser alterado o depoimento prestado às autoridades. Noutras ocasiões, houve contactos indirectos, com duas amigas comuns.

O episódio mais relevante de pressão para alterar o depoimento aconteceu entre Fevereiro e Março do ano passado. Ana Maria foi visitar a mãe a casa, em Gaia, e, nessa ocasião, o pai, Joaquim Salgado, disse à filha que um procurador em Lisboa estaria disposto a recolher um novo depoimento em que ela poderia desmentir o anteriormente declarado.

De seguida, foi estabelecido um contacto através do telemóvel do pai. Ana Maria falou efectivamente com Agostinho Homem, procurador responsável pela investigação ao "teor e circunstâncias" do depoimento inicial da irmã de Carolina, ordenada pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro.

Em Maio do ano passado, foi novamente ouvida, acompanhada de advogado, mas confirmou o teor das declarações anteriores. Devido ao segredo de justiça decretado ao processo, por apurar está o tipo de diligências efectuadas para averiguar da veracidade das acusações de Ana Maria. Até porque, antes de mudar de posição, Ana Maria acrescentou pormenores sobre depósitos de verbas (20 mil e 50 mil euros, num banco em Gaia, e num banco de Tui, Espanha) alegadamente oferecidas por Luís Filipe Vieira à irmã e contactos com Sérgio Bagulho e Maria José Morgado.

Certo é que a irmã de Carolina Salgado acabou mesmo por mudar de posição, visando "retractar-se" de falsas declarações anteriores e acusando Pinto da Costa de lhe ter pago para mentir. Os factos em que supostamente faltou à verdade deverão, ainda, ser pormenorizados.

Se pelo Ministério Público for tida como verdadeira a versão agora apresentada, o presidente do F. C. Porto pode ser alvo de uma acusação de suborno e instigação a falso testemunho. Até agora, não existem arguidos neste processo que visava principalmente a actuação dos magistrados do Ministério Público que trabalharam em casos conexos ao Apito Dourado.

JN.


O que me faz confuzão :shy_4_02: nisto é esta parte que nunca ninguém ouviu falar

Em Maio do ano passado, foi novamente ouvida, acompanhada de advogado, mas confirmou o teor das declarações anteriores. Devido ao segredo de justiça decretado ao processo, por apurar está o tipo de diligências efectuadas para averiguar da veracidade das acusações de Ana Maria. Até porque, antes de mudar de posição, Ana Maria acrescentou pormenores sobre depósitos de verbas (20 mil e 50 mil euros, num banco em Gaia, e num banco de Tui, Espanha) alegadamente oferecidas por Luís Filipe Vieira à irmã e contactos com Sérgio Bagulho e Maria José Morgado.

será que estão a envestigar? :crazynew3:
 

G@ngster

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A. Dourado - Sentença do Marítimo-Nacional é lida hoje

TRIBUNAL DE SANTA CRUZ NA MADEIRA




A sentença do processo "Apito Dourado" relativo ao jogo Marítimo-Nacional, que tem como arguidos António Henriques, ex-elemento do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, e o ex-árbitro Martins dos Santos, é hoje lida no Tribunal de Santa Cruz (Madeira).



Martins dos Santos é pronunciado por corrupção passiva desportiva e o antigo presidente do Conselho de Arbitragem da FPF António Henriques é acusado de corrupção activa desportiva.



De acordo com a acusação, António Henriques telefonou a Martins dos Santos, a 16 de Abril de 2004, pedindo-lhe que beneficiasse o Marítimo no jogo que três dias depois iria opor aquele clube ao Nacional da Madeira.



O Ministério Público refere que, como contrapartida, o então elemento do CA da FPF prometeu que o filho de Martins dos Santos, Daniel Santos, na altura árbitro de terceira categoria, subiria à segunda categoria no final da época 2004/2005.



Esta proposta, segunda a acusação, terá sido aceite pelo antigo árbitro Martins dos Santos.



O jogo que desencadeou este processo contava para a 31.ª jornada da Superliga 2003/2004 e terminou com a vitória do Marítimo (2-0).
"Rc"
 

G@ngster

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A. Dourado - Detenção no tribunal validada no Supremo

PINTO DA COSTA NA RELAÇÃO




O Supremo Tribunal de Justiça deu razão aos inspetores da Polícia Judiciária que, em Dezembro de 2004, cumpriram, dentro do tribunal de Gondomar, um mandado de detenção pendente sobre Pinto da Costa, quando o presidente do FC Porto ali se apresentou.

Pinto da Costa reclamou 50 mil euros de indemnização por detenção ilegal mas o juiz António Carneiro da Silva - que presidiu ao coletivo que julgou o processo originário do Apito Dourado - considerou que a legalidade tinha sido respeitada. Não foi da mesma opinião o Tribunal da Relação do Porto, para o qual recorreu o presidente portista, que determinou o pagamento, pelo Estado, de uma indemnização de 20 mil. O processo é agora encerrado com esta decisão do Supremo Tribunal de Justiça. O Estado nada terá de pagar ao líder portista.
Autor: E.Q.
 

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Vítor Pereira e Jorge Coroado veem Fafe-Dragões Sandinenses

VISIONAMENTO INTEGRAL DA PARTIDA




Prosseguiu esta manhã, o julgamento do Fafe-Gondomar da época 2003/2004, no qual são arguidos o ex-presidente do Gondomar, José Luís Oliveira, e o árbitro Licínio Santos. A sessão é dedicada ao visionamento integral do jogo na presença dos peritos de arbitragem indicados pela Polícia Judiciária - Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes. Estão também presentes o observador do árbitro destacado para essa partida, assim como o antigo membro da Comissão de Arbitragem da Liga, Júlio Mouco.

José Luís Oliveira faz-se acompanhar também por um perito de arbitragem, o ex-árbitro José Leirós.

O advogado de Licínio Santos, Carlos Duarte, atual árbitro de 2.ª categoria, foi quem pediu o visionamento de todo o encontro, o que acontece pela 1.ª vez no processo Apito Dourado.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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A. Dourado Fafe-Sandinenses decorreu de forma normal

PERITOS FAZEM AVALIAÇÃO NO TRIBUNAL DE FAFE




Os peritos em arbitragem, o observador ao jogo e um consultor ao serviço da defesa sustentaram esta segunda-feira, de forma unânime, no Tribunal de Fafe, que o jogo Fafe-Sandinenses decorreu de forma normal, sem irregularidades graves de arbitragem.

A posição dos cinco peritos foi tomada após o visionamento na integra, ocorrido de manhã, do jogo disputado a 21 de Setembro de 2003, do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão B, Zona Norte, entre o Fafe e os Dragões Sandinenses, que terminou empatado a uma bola.

A partida acabou por levar o ex-presidente do Gondomar, José Luís Oliveira e o árbitro Licínio Santos ao banco do Tribunal, acusados de corrupção ativa e passiva, por, alegadamente, terem combinado um resultado que favorecesse os interesses do Gondomar.

Na sessão da tarde, os ex-árbitros Vítor Pereira, Jorge Coroado e Adelino Antunes, intervindo na qualidade de peritos, o observador ao jogo Joaquim Soares e o consultor em arbitragem - indicado pela defesa de José Luís Oliveira - Francisco Leirós - foram unânimes em afirmar que a arbitragem foi normal, com alguma irregularidades próprias de uma partida da "segunda divisão", mas que não influenciou o resultado.

O observador, que deu nota 4,4 ao árbitro - considerada como razoável pelos meios do setor - disse, após ter visto a repetição televisiva do jogo, que voltaria a indicar os mesmos erros que então apontou ao juiz da partida.

A testemunha já havia deposto na sessão anterior, mas a sua presença na audiência desta segunda-feira foi pedida pelo Ministério Publico (MP) que pretendia ouvir os seus esclarecimentos após o visionamento da cassete do jogo.

Os vários peritos foram confrontados com pedidos de esclarecimento do MP e da defesa, representada pela advogada Paula Godinho - mas mantiveram a versão de que, "fora os erros normais" o jogo nada teve de irregular, nem se vislumbra que uma das equipas tivesse sido beneficiada.

O Tribunal marcou, ao final da sessão, nova audiência para 15 de Abril, para serem ouvidas duas escutas feitas pela PJ a conversas entre os dois arguidos antes do jogo. As restantes testemunhas - diretores de clubes, treinadores e ex-jogadores de futebol - começarão a ser ouvidas no mesmo dia. O processo - que foi retirado do relatório principal do "Apito Dourado" - teve origem, precisamente, em escutas de conversas telefónicas entre Oliveira e Licínio.

Na ocasião, e segundo a acusação, o então presidente do Gondomar, estaria, supostamente, interessado em que a equipa de Sandim perdesse pontos, já que esta também era candidata à promoção ao escalão superior tal como os gondomarenses. Em troca do alegado favorecimento do seu clube, José Luís Oliveira prometia ao árbitro um "lanchezinho", da próxima vez que ele andasse para os lados de Gondomar.

Na primeira sessão, José Luís Oliveira começou a ser ouvido e negou todas as acusações de que é alvo.
"Rc"
 

zealemao60

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Ola pessoal

quer se queira ou nao os nossos futebois a nivel directivo estao a altura de uma
verdadeira Republica das Bananas,e ainda hoje vem o sr. H. Loureiro devender a
profissionalizacao dos arbitros so se for para lhe dar mais dinheiro ou entao temos
que importa-los durante uns tempos ate termos uma nova geracao de novos arbitros
portugueses,so que para tal poder funciunar em pleno tinha-se que limpar o mal pela
raiz,quer dizer ou acabar com os futebois ou entao fazer razia total,mas como tal nao
pode nem vai acontecer devido aos "tachos" fica tudo como ate agora,afinal ate
somos um Povo de brandos costumes e habituados a novelas deste genero.

Um abraco

Nota: isto e somente a minha maneira de ver o que se passa no futebol portugues
 

G@ngster

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Arbitragem - Hernâni Duarte desceu mas foi 2.º com a televisão

CLASSIFICAÇÕES NA TEMPORADA DE 2002/03




A revelação foi feita ontem, no tribunal de Fafe, por um ex-membro da Comissão de Arbitragem da Liga. Segundo Júlio Mouco, que surge no processo apresentado pelo advogado-árbitro Carlos Duarte como testemunha de defesa do árbitro Licínio Santos, exibiu duas classificações de árbitros diferentes referentes à época de 2002/2003, na antecâmara do Apito Dourado.

Segundo Mouco, a CA da Liga fez, na época em questão, uma classificação paralela dos árbitros através da Comissão Técnica de Visionamento, tendo sido conhecida uma tabela, "infelizmente não rubricada", em que as notas das observações via TV eram combinadas meio por meio com as outras.

Os resultados são surpreendentes. Por exemplo, o árbitro bracarense Hernâni Duarte é 2.º na combinação TV/terreno, mas é o último na tabela só com as notas dos observadores. O que lhe valeu a descida de divisão. E Pedro Proença cai de 1.º para 17.º enquanto Jorge Sousa sobe de 15.º para 1.º!
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

G@ngster

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A. Dourado - Decisões confirmadas no Apito Final

CONSELHO DE JUSTIÇA REJEITA PEDIDOS DE REVISÃO




O Conselho de Justiça (CJ) da FPF rejeitou em definitivo as revisões pedidas pelo FCPorto e Boavista ao processo Apito Final, que ditou a suspensão de 2 anos e multa de 150 mil euros a Pinto da Costa (e ainda a perda de 6 pontos ao clube portista) e a descida de divisão e multa de 180 mil euros aos axadrezados.

O organismo liderado pelo juiz conselheiro Joaquim Sousa Dinis justifica a decisão porque "a recorrente não invoca factos, circunstâncias ou meios de prova novos que apontem decididamente no sentido da admissibilidade da pretendida revisão". O CJ vai mais longe na sua resposta, confirmando a validade das escutas e reconhecendo que os processos disciplinares em questão também se basearem "em outros elementos de prova".

O CJ deliberou também que Pinto da Costa não está impedido de prestar declarações, incorrendo apenas em castigo no caso de discurso injurioso.
Autor: PAULO QUENTAL
 

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Caso do envelope: Pinto da Costa absolvido

O Tribunal de Gaia absolveu hoje do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e os restantes dois arguidos envolvidos no chamado "caso do envelope", um processo do "Apito Dourado" relativo ao jogo Beira-Mar/FC Porto, realizado em Abril de 2004. A juíza Catarina Almeida realçou que não tinha dado “qualquer credibilidade” às declarações prestadas em audiência por Carolina Salgado, antiga namorada de Pinto da Costa, que esteve na base da reabertura do inquérito, na sequência da publicação do livro “Eu, Carolina”.

A magistrada judicial alicerçou o seu juízo no facto de Carolina Salgado ter patenteado incoerências, contradições e discrepâncias quando depôs na sala de audiências.


PS: Estou deveras intrigado por ainda ninguém ter colocado cá esta noticia.
Será porque afinal os verdadeiros tribunais aos poucos vão provando que afinal a montanha pariu um rato ?
 

aguda

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Caso do envelope" - O que não ficou provado


A juíza Catarina Ribeiro considerou esta sexta-feira não provados os seis principais pontos da acusação contra o presidente do FC Porto, o empresário António Araújo e o árbitro de futebol Augusto Duarte no chamado "caso do envelope" do Apito Dourado.

Pinto da Costa, presidente portista, António Araújo e Augusto Araújo eram arguidos no caso que reportava ao encontro Beira-Mar-FC Porto (0-0), da 31ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril de 2004.

Em causa estava um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro, num encontro que teria acontecido em casa do dirigente portista.

Apenas um ponto foi considerado provado, este relativo à arbitragem de Augusto Duarte, em que é considerado provado que o árbitro do encontro não cumpriu com todas as leis do jogo, em prejuízo para os dois lados.

O que não ficou provado no "caso do envelope":

- Não ficou provado que o FC Porto precisasse da interferência de Pinto da Costa para terminar aquele campeonato em primeiro lugar.

- Não ficou provado que António Araújo sabia que Pinto da Costa queria encontrar-se com Augusto Duarte para o pressionar a arbitrar favoravelmente no jogo contra o Beira-Mar.

- Não ficou provado que Pinto da Costa entregou um envelope a Augusto Duarte com 2.500 euros para que este favorecesse no jogo contra o Beira-Mar com actos contrários às leis do jogo e com benefício para o FC Porto.

- Não ficou provado que Augusto Duarte tenha favorecido o FC Porto no jogo.

- Não ficou provado que António Araújo tenha servido de intermediário.

- Não ficou provado que Augusto Duarte tenha proporcionado a vitória ao FC Porto.

O que ficou provado:

- Ficou provado que Augusto Duarte não cumpriu com todas as leis do jogo, em prejuízo para os dois lados.


JN
 

aguda

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Carolina "foi usada, desusada, abusada e no final inutilizada"


Mesmo absolvido, Pinto da Costa não quis falar à comunicação social. Porém, ao contrário das outras sessões do julgamento - em que entrou e saiu pela porta das traseiras do edifício, mais discreta e reservada a magistrados e arguidos detidos -, o presidente do F. C. Porto saiu do Tribunal de Gaia pela porta da frente.

À sua espera tinha dezenas de adeptos a gritar "vitória", "vitória!", e a insultar o principal rival, Luís Filipe Vieira. A reacção coube ao seu advogado, Gil Moreira dos Santos: "Há muita gente que parte da convicção prévia para a livre convicção, o que é uma coisa diferente", vincou. A ex-namorada de Pinto da Costa e principal testemunha da acusação, também foi visada. "Ela foi essencial para a estratégia montada até agora. Foi usada, desusada, abusada e no final de contas inutilizada", criticou. Marcelino Pires, advogado do árbitro Augusto Duarte, acusou o Ministério Público de ter cometido "terrorismo processual", devido à tentativa de incluir no processo declarações da gémea de Carolina. "Já depois de iniciada a audiência levam a Lisboa para ser ouvida uma testemunha e depois, passados dois dias, ouvem-na em Famalicão na sua residência. Isto revela que algo vai mal", criticou. Quanto ao julgamento, diz que "havia a sensação desde o início de que a acusação era extremamente frágil".




JN
 

aguda

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Reunião e café com árbitro não provam corrupção





Ex-namorada de Pinto da Costa sem credibilidade, conclui juíza. Ministério Público recorre

Nem dez minutos tinham decorrido na leitura da sentença e Pinto da Costa já respirava de alívio: a juíza não dera como provada a entrega de qualquer envelope. Assim, foram todos absolvidos da acusação de corrupção.

Ao ouvir os pontos 21, 22, 23, 24 e 25 dos factos provados, o presidente do F. C. Porto ficou a saber que apenas ficou provada uma reunião com o árbitro Augusto Duarte, mediada pelo empresário António Araújo, a 16 de Abril de 2004, na sua casa na freguesia da Madalena, Gaia. E que Carolina Salgado serviu um café às visitas.

Nada sobre "notas" de 500 euros retiradas de cómodas e "envelope" entregue ao árbitro do jogo Beira Mar-F. C. Porto, disputado dois dias depois. Melhor: esses factos acabaram referidos mais tarde, mas na categoria dos "não provados".

Porquê? Essencialmente porque a juíza do Tribunal de Gaia Catarina Ribeiro de Almeida entendeu não conferir credibilidade ao testemunho da ex-namorada de Pinto da Costa (ver coluna).

A magistrada considera, por outro lado, que "apelidar Pinto da Costa como o 'engenheiro máximo', o 'número um', ou o 'gerente da caixa' - expressões usadas em escutas - não permite extrapolar que os intervenientes se estivessem a referir à existência de qualquer contrapartida monetária (ou outra) a entregar por este ao árbitro no encontro que se iria realizar".

Contra esta absolvição, o procurador do Ministério Público, José Augusto Sá, vai recorrer para o Tribunal da Relação do Porto, como decorre de ordens expressas do procurador-geral da República, aplicável aos casos em que juízes contrariem as teses defendidas pela equipa especial coordenada pela procuradora Maria José Morgado.

Pendente, aliás, está já um recurso pela não admissão do depoimento da gémea de Carolina. Se a Relação der provimento a qualquer dos recursos, a sentença será anulada.

Sobre o processo, depois de retirar Carolina, a juíza chega a mencionar que se chegou "ao ponto de partida que determinou o arquivamento inicial dos autos, por parte do Ministério Público de Vila Nova de Gaia".

Neste contexto, reconhece que o encontro na casa de Pinto da Costa "pode levantar suspeitas e revela-se, pelo menos, imprudente", por força das funções dos intervenientes e ser antevéspera do jogo Beira Mar-F. C. Porto. E que o quadro "é sugestivo". Porém, não retira conclusão de que tivesse sido oferecida contrapartida ou pedido qualquer benefício, até por não se poder dizer que a actuação do árbitro no jogo tenha sido tendenciosa.






JN
 

G@ngster

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MP recorre da absolvição de Pinto da Costa

"CASO DO ENVELOPE" AINDA NÃO ESTÁ ENCERRADO



O Ministério Público vai recorrer da absolvição do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, do empresário António Araújo e do árbitro Augusto Duarte no chamado "caso do envelope" do Apito Dourado, garantiu fonte ligada ao processo.

A mesma fonte adiantou à Agência Lusa que existe um despacho do procurador-geral da República, Pinto Monteiro, no sentido de "o Ministério Público recorrer de todas as decisões desfavoráveis no âmbito do Apito Dourado".

Em causa neste processo estava um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro do jogo Beira-Mar-FC Porto (0-0), da 31.ª jornada da Liga de 2003/04, realizado em 18 de Abril de 2004, por parte de Pinto da Costa.

O Ministério Público alegava, com base no testemunho de Carolina Salgado, antiga companheira de Pinto da Costa, que, dois dias antes do jogo, o árbitro e o empresário visitaram o presidente do FC Porto, que teria dado ao "juiz" de Braga um envelope com dinheiro.

Durante o processo, Pinto da Costa negou sempre ter protagonizado o alegado suborno, explicando que recebeu em sua casa o árbitro Augusto Duarte para o ajudar na resolução de um "problema familiar".

Pinto da Costa e António Araújo estavam pronunciados pelo crime de corrupção desportiva activa, enquanto a Augusto Duarte era imputado o crime de corrupção desportiva passiva.
"Rc"
 

G@ngster

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Carolina Salgado julgada a 2 de junho

LADO A LADO NO BANCO DOS RÉUS COM PINTO DA COSTA



Carolina Salgado vai sentar-se no banco dos réus do Tribunal de São João Novo dia 2 de junho onde será julgada no âmbito de três processos, nomeadamente ofensa à integridade física grave e de incêndio na forma tentada.

A acusação foi movida por Pinto da Costa e pelo advogado Lourenço Pinto que defendia então o presidente do FC Porto. Este julgamento pode ter a particularidade de ter a ex-companheira e o dirigente sentados lado a lado, dado que o advogado de Carolina, José Dantas irá pedir a junção de um outro processo em que o dirigente do FC Porto foi indiciado por agressão.

No entanto, o requerimento de José Dantas foi contrariado pelo advogado de defesa de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, que requereu a separação dos processos.

No processo relativo ao presumível incêndio, Carolina Salgado é acusada de mandar incendiar os escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto em junho de 2006. Está indicado também Paulo Lemos, acusado do crime de dano por alegadamente ter ateado fogo aos escritórios de Jorge Costa.

A autora de "Eu, Carolina" está, igualmente, pronunciada por crimes de difamação simples e agravada, em processos movidos por Pinto da Costa e Lourenço Pinto, no primeiro caso por ter dado entrevistas nas quais afirmava que tinha sido agredida pelo dirigente e no segundo por afirmações feitas no livro da sua autoria.

Caso o tribunal de São João Novo venha a deferir o requerimento de José Dantas, o julgamento abrangerá também Nuno Santos e Afonso Ribeiro, acusados de terem participado na alegada agressão a Carolina. Se tal ocorrer serão apensos cinco processos, o do caso dos incêndios, dois de difamação, um de dão e outro de agressão."Rc"
 

aguda

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LADO A LADO NO BANCO DOS RÉUS COM PINTO DA COSTA



Carolina Salgado vai sentar-se no banco dos réus do Tribunal de São João Novo dia 2 de junho onde será julgada no âmbito de três processos, nomeadamente ofensa à integridade física grave e de incêndio na forma tentada.

A acusação foi movida por Pinto da Costa e pelo advogado Lourenço Pinto que defendia então o presidente do FC Porto. Este julgamento pode ter a particularidade de ter a ex-companheira e o dirigente sentados lado a lado, dado que o advogado de Carolina, José Dantas irá pedir a junção de um outro processo em que o dirigente do FC Porto foi indiciado por agressão.

No entanto, o requerimento de José Dantas foi contrariado pelo advogado de defesa de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, que requereu a separação dos processos.

No processo relativo ao presumível incêndio, Carolina Salgado é acusada de mandar incendiar os escritórios de Pinto da Costa e do advogado Lourenço Pinto em junho de 2006. Está indicado também Paulo Lemos, acusado do crime de dano por alegadamente ter ateado fogo aos escritórios de Jorge Costa.

A autora de "Eu, Carolina" está, igualmente, pronunciada por crimes de difamação simples e agravada, em processos movidos por Pinto da Costa e Lourenço Pinto, no primeiro caso por ter dado entrevistas nas quais afirmava que tinha sido agredida pelo dirigente e no segundo por afirmações feitas no livro da sua autoria.

Caso o tribunal de São João Novo venha a deferir o requerimento de José Dantas, o julgamento abrangerá também Nuno Santos e Afonso Ribeiro, acusados de terem participado na alegada agressão a Carolina. Se tal ocorrer serão apensos cinco processos, o do caso dos incêndios, dois de difamação, um de dão e outro de agressão."Rc"




o que é que isto tem a ver com o apito dourado? :shy_4_02:


:crazynew3::crazynew3::crazynew3:
 

G@ngster

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A. Dourado - Gondomar e Vizela no fio da navalha

DESPROMOÇÕES PODEM SER DECIDIDAS ADMINISTRATIVAMENTE




Oliveirense, Boavista e Gondomar são os grandes candidatos aos dois lugares de despromoção na 2.ª Liga, quando faltam disputar sete jornadas. Estas contas não são difíceis de fazer mas podem... contar pouco caso a Comissão Disciplinar da Liga decida despromover administrativamente Gondomar e Vizela nos processos que está a analisar relativos ao Apito Dourado. O "dossier" andou em bolandas entre o Conselho de Disciplina da FPF e a CD da Liga mas o Conselho de Justiça acabou por atribuir a competência para a decisão à instância disciplinar da Liga. A decisão será conhecida antes do final da época.

No caso concreto do Gondomar, sobre este clube pesam já as oito condenações por corrupção desportiva ativa do seu ex-presidente, José Luís Oliveira, mais duas em coautoria, decididas pelo Tribunal de Gondomar em meados do ano passado. Quanto ao Vizela, estamos perante apenas uma situação (jogo Fafe-Vizela, da época de 2003/2004, na 2.ª Divisão B) mas com contornos complicados. Benjamim Castro, então chefe do departamento de futebol, telefonou ao árbitro Pedro Sanhudo no sentido de saber se "podia estar à vontade para domingo" e este último disse-lhe que podia dormir descansado. O Vizela ganhou por 1-0 e o Fafe queixou-se de três grandes penalidades não assinaladas. Segundo a certidão extraída, "Pedro Sanhudo conversou [dois dias após o jogo] com um amigo e não negou ter "roubado" a equipa adversária do Vizela"...


Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

delfimsilva

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Apito Dourado: ex-dirigentes e árbitro condenados

O Tribunal de Santa Cruz condenou esta terça-feira os ex-dirigentes do Conselho de Arbitragem António Henriques e Azevedo Duarte da Federação Portuguesa de Futebol e o árbitro Leonel Moreira pelos crimes de participação em acto de corrupção, refere a Lusa.

António Henriques foi condenado ao pagamento de uma multa de 45.000 euros, o equivalente a uma multa diária de 150 euros durante 300 dias.

Azevedo Duarte foi condenado a uma multa de 1.800 euros, o que perfaz uma multa de 180 dias à taxa de 10 euros.

O árbitro Leonel Moreira foi condenado a 20 meses de prisão, pelo crime de corrupção passiva, com pena suspensa, enquanto que o observador de árbitros, Marco Santos, foi o único a ser absolvido.



LUSA
 

G@ngster

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Luvas de milhões em tribunal

O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, volta a tribunal, no próximo dia 15 de Maio, para responder, em sede de instrução, em mais um processo no âmbito do ‘Apito Dourado’.

Cinco anos depois da operação que fez tremer o futebol profissional, Valentim, o filho Jorge, José Luís Oliveira e o advogado Laureano Gonçalves enfrentam a acusação de branqueamento de capitais e participação económica em negócio. Discute-se a compra, por um milhão de euros, da Quinta do Ambrósio, num negócio que seis dias depois permitiu aos arguidos um lucro avultado. A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), liderada na altura por Oliveira Marques (também acusado), pagou quatro milhões por um espaço que nunca chegou a utilizar.

Cinco anos depois da operação da Judiciária do Porto, este caso é um dos poucos que ainda não passaram pelo crivo da instrução. Os restantes já estão em julgamento, sendo que a matéria que deu origem ao processo-mãe – corrupção na II Liga que terá permitido ao Gondomar subir de categoria – está em recurso. Valentim e Oliveira foram condenados em pena suspensa.

FICOU NA PJ DO PORTO

O caso da Quinta do Ambrósio foi dos poucos que não foram avocados por Maria José Morgado. A PJ do Porto continuou as diligências e fez buscas na Câmara de Gondomar. Foram apreendidos documentos referentes ao Plano de Urbanização da freguesia de Fânzeres, do qual fazia parte o negócio dos terrenos da Quinta do Ambrósio, feito em 2001.

A quinta pertencia à família de Ludovina Castro mas, devido à avançada idade da proprietária, foi a filha Maria de Lurdes quem negociou com o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, em finais de 2000. Nessa altura, o major terá garantido à herdeira que o terreno afectado como parcela da Reserva Agrícola Nacional nunca seria alvo de construções imobiliárias.

A 15 de Março de 2001, a família terá passado uma procuração ao advogado Laureano Gonçalves, conferindo todos os poderes para a venda. Entretanto, foi constituída uma sociedade formada por aquele causídico e também por José Luís Oliveira e Jorge Loureiro. A quinta foi vendida à STCP por quatro milhões.

Pouco tempo depois, a Câmara de Gondomar desafectou o terreno da Reserva Agrícola Nacional e autorizou a construção de 53 mil metros quadrados.

Oliveira Marques, que na altura do negócio era presidente da STCP, responde no processo pelo crime de gestão danosa, já que aquele acto foi desastroso para a empresa. Outros dois advogados e um vereador da Câmara Municipal são arguidos no caso.

PINTO DA COSTA VÊ CASOS ARQUIVADOS

O ‘Apito Final’, criado pela justiça desportiva, retirou ao FC Porto seis pontos na época 2007/2008, depois de o clube ter sido condenado por tentativa de corrupção desportiva. O clube não recorreu, mas Pinto da Costa acabou por ver serem arquivados a maioria dos processos em que foi acusado de corrupção desportiva. No entanto, o Ministério Público pode ainda recorrer de uma das decisões.

O último dizia respeito ao caso no ‘envelope’ e envolvia ainda o árbitro Augusto Duarte, também absolvido pelo Tribunal de Vila Nova de Gaia. A juíza argumentou que a visita do árbitro a casa do presidente portista, a dois dias do encontro entre Beira-Mar e FC Porto, estava enquadrado num quadro suspeito, mas daí não era legítimo retirar qualquer conclusão. A credibilidade do testemunho de Carolina Salgado foi mais uma vez posta em causa, não validando a magistrada a tese de que a ex-companheira de Pinto da Costa assistiu à entrega do dinheiro, alegadamente 2500 euros.

Este foi um dos processos reaberto por Maria José Morgado, depois de ter sido inicialmente arquivado pelo mesmo Tribunal de Gaia.

MORGADO E O LIVRO DA POLÉMICA

Maria José Morgado foi nomeada para investigar as certidões do ‘Apito Dourado’ após Carolina Salgado escrever um livro denunciando a corrupção no futebol. A ex-mulher de Pinto da Costa revelou factos novos e motivou a reabertura de dois processos envolvendo o dirigente azul--e-branco, mas deu também o mote para a constituição de uma vasta equipa que acabou por conseguir terminar o extenso trabalho da Polícia Judiciária do Porto. Foram deduzidas 20 acusações. O processo foi terminado pouco tempo depois.

HERMÍNIO PUNE PORTO E BOAVISTA

Hermínio Loureiro chega à presidência da Liga Portuguesa de Futebol em 2006 e pede logo uma reunião com o procurador-geral da República para esclarecer a sua posição sobre o processo ‘Apito Dourado’. Hermínio afirma que quer o futebol profissional limpo de uma suspeição generalizada. 'Quero que a Justiça tenha a palavra. Acredito nos Estados de Direito Democrático e por isso acredito na Justiça', disse.

Com Hermínio Loureiro, o Boavista acabou despromovido à Liga de Honra e o FC Porto perdeu pontos.

CRONOLOGIA

20/04/04

É desencadea-da a operação ‘Apito Dourado’, com a detenção de 16 pessoas, entre as quais o então presi-dente da Liga de Clubes e da Câmara de Gondomar, Valen-tim Loureiro, o líder da arbitra-gem da FPF, Pinto de Sousa, e o presidente do Gondomar SC e vice-presidente da Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira.

02/04/04

A Judiciária desloca-se a casa de Pinto da Costa,com mandados de buscae detenção, mas não encontra o dirigente. Pinto da Costa comparce em tribunal no dia seguinte.

05/04/05

A Judiciária do Porto concluio processo_O procurador Carlos Teixeira, da comarca de Gondomar, recebe um caso com 17 mil páginas.

25/07/06

A equipa de Morgado, nomeada pelo PGR a 14 de Dezembro de 2007, divulga as conclusões dos principais inqué-ritos. Houve vinte acusações em 56 inquéritos.

18/07/08

Valentimé condenado em Gondomar.

SAIBA MAIS

ESCUTAS

Em Abril de 2004,a maioria dos dirigentes desportivos do Norte do País estava sob escuta. A PJ detectou diversas situações que, no entanto, acabaram arquivadas na investigação.

16

Dirigentes desportivos e árbitros da II categoria foram detidos a 20 de Abril de 2004. Na altura, a PJ fez buscas no Boavista, na Liga de Clubese na Federação Portuguesa de Futebol.

ARBITRAGEM

Carlos Alexandre, juiz de instrução do Tribunal Central, já mandou para julgamento o processo da corrupção na arbitragem. Está em causa umesquema de viciação nas classificações.
Manuela Teixeira / Tânia Laranjo
 

G@ngster

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A. Dourado - Julgamento adiado

PINTO DA COSTA E CAROLINA SALGADO NO BANCO DOS RÉUS




O início do julgamento no qual são arguidos Pinto da Costa e Carolina Salgado foi adiado para 7 de julho. O presidente do FC Porto ainda esteve no Tribunal de São João Novo mas não se sentou no banco dos réus porque está a ser analisado um recurso que apresentou relativamente à condição de arguido. Carolina Salgado alegou motivo de doença para não marcar presença.

Este processo resulta da junção de uma série de casos, entre os quais uma alegada agressão de Pinto da Costa à ex-companheira e o incêndio do escritório do líder dos dragões e de Lourenço Pinto, supostamente mandado executar por Carolina Salgado.

Será também analisada uma situação de alegado falso testemunho praticado por Carolina Salgado durante a instrução do processo realtivo ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora.
Autor: EUGÉNIO QUEIRÓS
 

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o apito dourado vai-te dar cabo da cabeca
muda de assunto o benfiquista
 

Bidel@den

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:naodigas::naodigas::naodigas::naodigas::naodigas:
o apito dourado vai-te dar cabo da cabeca
muda de assunto o benfiquista

:naodigas::naodigas:


amigo o g@nster so esta a a postar uma noticia mais nada ele ate um

grande desportista que sabe bem ver bem para os dois lados ele so esta
a fazer o seu trabalho e muinto bem
tem calma amigo ele tanto mete noticias contra o porto como mete contra o seu clube

este homen não merce estas resposta amigo

e quem fala e um socio do porto 45581
e socio dos super dragões 654

tanho muinto respeito por este mouro eu bide :espi28:
 
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