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Moradores temem desabamento de prédio em Lisboa
Câmara embargou obras neste edifício do Bairro da Mouraria
Os moradores na Rua João do Outeiro, no Bairro da Mouraria, freguesia do Socorro, estão preocupados com a segurança estrutural de um edifício, cujas obras foram embargadas pela autarquia no final de Março, refere a Lusa.
O presidente da junta de freguesia do Socorro, Marcelino Figueiredo (PSD) revelou que a decisão da autarquia deveu-se ao facto das obras «não respeitarem o projecto de recuperação» do edifício entregue nos serviços da câmara.
A junta de freguesia do Socorro contactou a Unidade de Projecto da Mouraria - criada pela autarquia para a recuperação do bairro histórico lisboeta - para tentar resolver a situação, mas este serviço camarário limitou-se a dizer ao autarca que a obra estava embargada e que o proprietário tinha sido notificado para resolver o problema.
«O parque habitacional envelhecido é um dos principais problemas da freguesia» e com o aproximar dos Santos Populares «não pode existir este tipo de situação», defendeu o presidente da Junta.
Na terça-feira de manhã, começaram a retirar os entulhos, as madeiras e barrotes bem como os restos dos escombros da via pública, a pedido da junta de freguesia, para dentro do prédio, disse Luísa Barata, que habita no prédio onde nasceu a fadista Maria Pires dos Santos, em frente à obra agora embargada.
Esta moradora tem «receio em deixar os seus filhos brincarem na rua» junto à infra-estrutura, com «medo que as paredes desabem sobre as crianças».
No bairro histórico do «berço do fado passam milhares de turistas», sendo uma «vergonha para a cidade o estado em que se encontra o parque habitacional da Mouraria», explicou ainda a residente da rua João do Outeiro.
PD
Câmara embargou obras neste edifício do Bairro da Mouraria
Os moradores na Rua João do Outeiro, no Bairro da Mouraria, freguesia do Socorro, estão preocupados com a segurança estrutural de um edifício, cujas obras foram embargadas pela autarquia no final de Março, refere a Lusa.
O presidente da junta de freguesia do Socorro, Marcelino Figueiredo (PSD) revelou que a decisão da autarquia deveu-se ao facto das obras «não respeitarem o projecto de recuperação» do edifício entregue nos serviços da câmara.
A junta de freguesia do Socorro contactou a Unidade de Projecto da Mouraria - criada pela autarquia para a recuperação do bairro histórico lisboeta - para tentar resolver a situação, mas este serviço camarário limitou-se a dizer ao autarca que a obra estava embargada e que o proprietário tinha sido notificado para resolver o problema.
«O parque habitacional envelhecido é um dos principais problemas da freguesia» e com o aproximar dos Santos Populares «não pode existir este tipo de situação», defendeu o presidente da Junta.
Na terça-feira de manhã, começaram a retirar os entulhos, as madeiras e barrotes bem como os restos dos escombros da via pública, a pedido da junta de freguesia, para dentro do prédio, disse Luísa Barata, que habita no prédio onde nasceu a fadista Maria Pires dos Santos, em frente à obra agora embargada.
Esta moradora tem «receio em deixar os seus filhos brincarem na rua» junto à infra-estrutura, com «medo que as paredes desabem sobre as crianças».
No bairro histórico do «berço do fado passam milhares de turistas», sendo uma «vergonha para a cidade o estado em que se encontra o parque habitacional da Mouraria», explicou ainda a residente da rua João do Outeiro.
PD