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Quando o IRS baixar para todos os contribuintes até posso concordar que baixe para os jogadores. Até isso acontecer NÃO!!!

Ganham + ---> pagam +

PS: Eu não me importava de descontar 50% se ganhasse, por exemplo, 5.000€
 

AAJ

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Quem recebe deve pagar.
Nós, o povo não podemos fugir a esses impostos e estamos sempre a ser roubados pelos nossos governantes, e esses senhores do futebol querem ganhar sem pagar.
Como diz o ditado: paga e não bufes?
 

C.S.I.

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violações dos direitos humanos

Ordem dos Advogados atenta a violações dos direitos humanos em esquadras e prisões

04.04.2008 - 10h53 Lusa

A Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados vai estar “muito atenta” às prisões e às esquadras onde possa existir violação dos direitos e garantias dos cidadãos, disse o presidente da comissão, que hoje toma posse.

“A comissão estará muito atenta a todas as violações da legalidade, fundamentalmente dos direitos dos cidadãos. Estará muito atenta às prisões, às esquadras em todos os lados onde haja violações dos direitos e garantias dos cidadãos”, disse José Augusto Rocha à Lusa.

Adiantou também que é objectivo da Comissão “lutar contra qualquer discriminação racial, contra a xenofobia e ideias racistas”, apesar de adiantar que “não é possível criminalizar a expressão de pensamento”.

Sobre a alegada cumplicidade de Portugal na passagem de presos suspeitos de terrorismo para a base norte-americana de Guantánamo, José Augusto Rocha disse que o país deverá ser responsabilizado caso essa passagem venha a ser provada.

“Portugal, que foi dos primeiros países a abolir a pena de morte, não pode, de forma nenhuma, consentir nesse procedimento sem um forte protesto”, referiu.

Teatro dos Direitos Humanos

Quanto a projectos, o novo presidente da Comissão disse querer construir um Teatro dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados para representar um conjunto de episódios de crises humanitárias.

“A primeira peça que vamos tentar ensaiar e representar é uma sessão do Tribunal do Plenário político do regime anterior. Fala-se muito nisso mas as pessoas não conhecem”, contou.

Neste projecto, José Augusto Rocha quer que sejam advogados, preferencialmente que tenham estado naqueles julgamentos, a fazer de actores.

Adiantou também que a Comissão vai manter-se atenta às violações dos direitos humanos a nível internacional, dando resposta às parcerias existentes com organizações internacionais.
 

C.S.I.

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PCP desafia Rio e recoloca cartazes partidários no Porto

Câmara tinha retirado
PCP desafia Rio e recoloca cartazes partidários no Porto

04.04.2008 - 10h05 Lusa


O PCP-Porto vai colocar hoje cerca de uma dezena de estruturas de propaganda política nos mesmos locais da cidade de onde foram retiradas anteriormente por funcionários da Câmara Municipal.

Esta iniciativa encerra a semana de protesto promovida pelos comunistas do Porto para denunciar o que consideram ser a “retirada sistemática” de propaganda política por parte dos funcionários municipais.

“Na semana passada, o PCP viu ser novamente retirada propaganda política, com a agravante de que, desta vez, nem sequer foi respeitado o regulamento municipal”, afirmou o comunista Belmiro Magalhães. Salientou que a propaganda comunista estava instalada em zonas da cidade autorizadas pelo regulamento municipal.

Durante toda a semana, o PCP-Porto colocou uma carrinha com instalação sonora e cartazes a circular num trajecto em redor do edifício dos Paços do Concelho, entre as 09h00 e as 19h00.

Apelos à CNE e tribunais

Na quarta-feira, os comunistas solicitaram à Comissão Nacional de Eleições (CNE) que se pronuncie “formalmente” sobre a decisão da Câmara do Porto de retirar a propaganda política que o partido tinha colocado em vários pontos da cidade.

Pela mesma razão, o PCP-Porto solicitou quinta-feira ao Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto que aprecie “o mais célere possível” esta questão, assim como o Regulamento Municipal de Propaganda Política.

O regulamento divide a cidade do Porto em três zonas, sendo a vermelha aquela em que é totalmente proibida a propaganda política.

Na zona amarela é necessário pedir autorização para colocar propaganda, enquanto na zona branca os partidos apenas têm que informar a Câmara do Porto do local e data em que pretendem colocar a propaganda.

Liberdade de expressão em causa

Para o dirigente comunista, a actuação da autarquia “põe em causa a liberdade de expressão”.

As estruturas de propaganda são hoje recolocadas em zonas onde é permitida a sua colocação, como o separador central da Estrada da Circunvalação e outros locais na Prelada e Carvalhido, adiantou Belmiro Magalhães.

O diferendo entre o PCP e a Câmara do Porto sobre a colocação de propaganda política na cidade já se arrasta há alguns meses, tendo os comunistas divulgado, em Dezembro, uma carta-aberta dirigida a Rui Rio, em que acusavam o autarca de proibir a afixação de propaganda comunista na cidade.

Meses antes, no início de Agosto, os comunistas já tinham acusado Rui Rio de ter “dois pesos e duas medidas” na aplicação do regulamento sobre propaganda política, denunciando um alegado benefício ao PSD.
 

C.S.I.

GF Ouro
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Interpelação do PSD ao Governo

Oposição apresenta casos de “atropelos” à democracia no Parlamento

04.04.2008 - 12h53 Lusa


A oposição confrontou hoje o Governo com casos de “atropelos” à democracia, como as “visitas” da polícia a sedes de sindicatos ou a contagem de dias de greve para avaliação de pessoal em centros de saúde.

Na interpelação do PSD sobre a qualidade da democracia, no Parlamento, a deputada Helena Pinto, do Bloco de Esquerda (BE), lembrou o caso das deslocações de polícias à sede de um sindicato de professores em véspera de uma manifestação de professores contra o Governo, há um ano.

Helena Pinto acusou o Governo de não respeitar o relatório da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) que recomendava que a recolha de informações sobre manifestações pelas polícias não fosse feita directamente aos organizadores.

“Mas a atitude da polícia mantém-se”, afirmou a deputada bloquista, lembrando que já em Março as polícias também visitaram escolas em vários pontos do país, antes da marcha de 8 de Março que reuniu cerca de cem mil professores em Lisboa, para uma manifestação contra as políticas do Governo.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, respondeu que a IGAI “concluiu que nenhuma infracção foi cometida” e acusou o BE de “só aceitar as decisões dos órgãos de Estado de Direito quando fazem o que o Bloco deseja”.

Dias de greve na avaliação de desempenho

Pelo CDS-PP, a deputada Teresa Caeiro, que se apresentou como alguém “entre os 30 e os 40 anos” que “nunca fez greve” mas que a defende como “um direito”, contestou a utilização, para avaliação de desempenho em vários centros de Saúde de Lisboa, do número de dias de greve.

Augusto Santos Silva, que se apresentou como alguém “entre os 50 e os 60 anos” que fez muitas greves quando era estudante, criticou a utilização desse critério, admitindo ser “inconstitucional e ilegal”. “Qualquer decisão que viole a Constituição e a lei é nula e cumpre às instituições competentes avaliarem-na”, afirmou.

Do PCP, as acusações de “atropelos” à democracia centraram-se nos casos de “perseguição” a piquetes de greve, por parte de empresas ou das forças policiais, ou ainda o processo contra um militar na reforma, autor de um blogue, com base no Regulamento de Disciplina Militar (RDM), que só se aplica aos militares no activo.

“É intolerável. Não basta dizer que as Forças Armadas cumprem a sua missão e depois abrir processos contra militares por delito de opinião”, disse António Filipe.

A interpelação do PSD ao Governo tem como tema “a qualidade da democracia e o exercício dos direitos fundamentais”.
 

interstar@

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Um terço de Portugal fica deserto de cafés e restaurantes

Portugueses transferem negócios para EspanhaO sector da restauração e bebidas está a ressentir-se cada vez mais da desigualdade fiscal com Espanha. A diferença ao nível das taxas de IVA cobradas de um e outro lado da fronteira estão a estrangular o negócio.

A denúncia é da associação do sector, a ARESP, que sublinha as dificuldades de um estabelecimento se manter, especialmente perto da fronteira, quando a taxa de IVA no País é de 21%, mais cinco pontos do que em Espanha, e sobretudo quando a taxa intermédia, aplicada à alimentação, é de 12%, também cinco pontos acima da praticada em Espanha, de 7%.

«Há muitos estabelecimentos a fechar. Milhares de casas de restauração e bebidas encerraram portas nos últimos anos», assegurou o secretário-geral da Associação de Restauração e Similares de Portugal (ARESP), José Manuel Esteves, em declarações à Agência Financeira.

100 km de raia estão a ser afectados

«São cerca de 100 quilómetros de raia que está a ficar deserta no que toca a estabelecimentos de restauração e bebidas», refere. «As pessoas falam na fronteira, mas isto alastrou muito para além da fronteira, é uma faixa cada vez maior. Isto corresponde a cerca de 30% do território nacional», sublinha.

«Muitas das pessoas que estão a fechar estabelecimentos cá, estão a abrir outros do lado de lá da fronteira. E estão a dar-se bem. Por um lado, com os impostos mais baixos, a energia mais barata, os combustíveis mais acessíveis, é possível fazer preços mais em conta, ser mais competitivo, vender mais», diz José Manuel Esteves.

Espanha é mais flexível

Mas as vantagens de Espanha não ficam por aqui. Aliás, a lista é longa. «Alguém que queira abrir um acfé ou restaurante em Espanha, tem a licença em oito dias. Cá, para permitir que se fume, um café tem de ter um sistema de ventilação cheio de requisitos. Em Espanha, basta dizer que é um estabelecimento para fumadores e não precisa de ter nem uma ventoinha. Do outro lado da fronteira, servem-se as tapas espanholas, confeccionadas à maneira deles. Se fosse cá, a ASAE (Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica) fechava logo o estabelecimento», exemplifica o secretário-geral da ARESP.

O sector em Portugal tem cerca de 90 mil estabelecimentos, ou seja, quase um por cada 115 mil residentes. O responsável admite que o número é elevado e que a abertura de novas casas tem sido feita «de forma indiscriminada».

AF
 

interstar@

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Documentário polémico chega às salas

Filme retrata a fuga do realizador Roman Polanski acusado de violação



Um documentário sobre a polémica fuga dos Estados Unidos do realizador Roman Polanski, que foi acusado de violar uma adolescente, chega agora às salas norte-americanas, depois de ter sido apresentado no festival de Sundance.

«Roman Polanski: Wanted and desired», chegou este fim-de-semana a algumas salas, mas não se prevê que esteja em exibição por muito tempo.

O cineasta foi detido em Março de 1977, acusado de violar uma jovem de 13 anos na casa do actor Jack Nicholson. Foi posto em liberdade depois de pagar uma fiança, mas acabou por ser condenado.

O advogado da família da menina admitiu que os pais não queriam que o realizador cumprisse pena, apenas que admitisse a culpa e fizesse reabilitação. Mas em Fevereiro de 1978, Polanski desapareceu dos EUA.

Desde então, existe um mandado de captura, o que significa que Polanski será detido se voltar aos EUA. Foi por isso, que o realizador não esteve presente na ceriónia dos Oscares em 2003, quando ganhou o prémio para melhor realizador pelo filme «O Pianista».

O documentário agora lançado começa com uma entrevista a Roman Polanski, na qual ele admite gostar de mulheres jovens, algo que acredita acontecer com a maioria dos homens.

O filme centra-se no caso da violação e integra relatos do advogado de Polanski, da vítima, dos polícias, colegas do realizador e jornalistas que acompanharam o caso de perto. No ar fica a hipotese de ter havido irregularidades neste processo e que Polanski terá fugido do país com medo de não ter um julgamento justo.

Mas a obra fala ainda de outras polémicas, como o assassinato da esposa do realizador, que estava grávida, pelos seguidores da seita de Charles Manson, que ainda hoje é considerado um dos crimes mais chocantes de Hollywood.

IOL
 

interstar@

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Lisboa: limpeza de graffitis começa em Setembro

Acção para fachadas de prédios vandalizados do Bairro Alto, garante António Costa



A limpeza das fachadas dos prédios vandalizados com graffitis no Bairro Alto, em Lisboa, começará a ser realizada só em Setembro pelos serviços da autarquia, garantiu esta sexta-feira Belino Costa, da Associação de Comerciantes do Bairro Alto (ACBA), escreve a Lusa.

A garantia foi dada pelo presidente da autarquia, António Costa, em reunião que contou ainda com a presença de representantes das juntas de freguesia do Bairro Alto, PSP, Polícia Municipal, a Associação de Comerciantes e o arquitecto Nuno Morais.

A acção de limpeza apresentada por António Costa actuará em Setembro nas Ruas do Norte e da Misericórdia, no Largo Camões e Travessa da Espera e inclui ainda a distribuição de kits de limpeza, a comerciantes e moradores, para garantir a manutenção das fachadas após a limpeza.

«A ideia é tentar encontrar em cada prédio uma pessoa que possa estar atenta e apresentar queixa sempre que existir uma destas situações», afirmou Belino Costa da ACBA.

Foi ainda garantido o reforço da iluminação pública e do policiamento na zona, ainda sem data definida, no âmbito de um protocolo já existente entre Ministério Público, PSP e CML, que visa melhorar a eficiência das forças policiais ao tráfico de droga.

Redução de horários cancelada

A proposta de redução de horários do comércio no Bairro Alto, Lisboa, que esteve em discussão pública até dia 29 de Fevereiro, foi cancelada pela Câmara de Lisboa, assegurou a Associação de Comerciantes do Bairro Alto.

«A proposta foi cancelada pelo presidente António Costa que também não concordava com ela», garantiu Belino Costa.

A proposta foi contestada por comerciantes e frequentadores dos espaços nocturnos, que identificaram a falta de policiamento e de fiscalização como principal problema, considerando a proposta de «desastrada».

Em discussão pública até dia 29 de Fevereiro, a redução proposta obrigava restaurantes, cafés, cervejarias e lojas a encerrar à meia-noite nos dias úteis e os bares e discotecas às 2h00, sendo que apenas as discotecas teriam permissão para permanecer abertas até às 4h00 nas noites de quinta-feira a sábado, inclusive, duas horas mais cedo do que o praticado actualmente.

PD
 

interstar@

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Portugueses cada vez mais desiludidos com situação económica

População mais jovem é a menos pessimistaOs portugueses revelam expectativas cada vez mais pessimistas quanto à evolução da situação económica pessoal e do país, segundo o índice de expectativa do Barómetro Político da «Marktest», referente ao mês de Março.

Os resultados revelam que o pessimismo aumentou entre os residentes no Continente com 18 e mais anos, já que a expectativa baixou para os 30,3 pontos. Este valor é o mais baixo desde Novembro de 2005.

Contrariando a tendência habitual, em Março, a população com mais de 55 anos não foi tão pessimista como tem sido nos últimos tempos, apresentando um índice de expectativa de 27,8%.

Já a população mais jovem, entre os 18 e os 34 anos, continua a ser a menos pessimista, ainda que o índice de expectativa nesta classe não tenha ido além de 37,3%.

Por regiões observaram-se algumas alterações face ao mês de Fevereiro, mas o Litoral Centro foi o mais «derrotista» com um índice de 25,8%. Seguiu-se o Interior Norte, que apesar da subida de 6,5% entre Fevereiro e Março, não foi além de um índice de 28,6.

Já a região Sul obteve 29,3 pontos de índice (uma subida de 5,2% entre Fevereiro e Março).

Recorde-se que a população feminina permanece a mais pessimista, com um índice de expectativa de 27,9%, enquanto este índice entre a população masculina é de 32,6%.

AF
 

Scorpion

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PSP detém quatro homens por "carjacking".

A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve, na madrugada de hoje na Pontinha, Odivelas, quatro homens com 16 e 17 anos e os restantes com 19 por roubo de viatura - "carjacking" com recurso a arma branca.

Em comunicado, a PSP informou que logo após ter conhecimento do crime, por volta das 22:00 na Rua Alfredo da Costa, foram efectuadas "de imediato as devidas deligências" para interceptar a viatura que foi encontrada a circular na Avenida da Liberdade, Vale Pequeno e Pontinha.

A viatura era conduzida pelo suspeito que tinha 17 anos de idade, logo não tinha as habilitações necessárias para a condução.

Após a intercepção da viatura, os suspeitos fugiram para um descampado, tendo sido perseguidos, detidos e reconhecidos pelo lesado como os autores do roubo acrescentou em comunicado a PSP.

As diligências efectuadas resultaram na apreensão de uma arma branca, tipo faca de mato que alegadamente terá sido utilizada no roubo, uma viatura ligeira de passageiros da marca Mercedes, dois telemóveis e uma carteira com documentos que foi restituída ao respectivo proprietário.

Segundo a mesma fonte comercial, os detidos estão a ser presentes a 1.º Interrogatório Judicial, no Tribunal Judicial de Loures, para serem aplicadas as respectivas medidas de coacção.

No mesmo comunicado, a PSP de Lisboa anunciou a conclusão, no dia 02 de Abril, de duas investigações criminais relacionadas com o tráfico de estupefacientes que duravam há cerca de seis meses e que resultaram na detenção de todos os envolvidos.

Após a recolha e análise das provas, a PSP realizou oito buscas domiciliárias nas zonas onde a rede operava - Cacém, Cova da Moura, Estrada Militar, Damaia e Damaia de Cima.

Esta operação resultou na detenção de quatro homens com 33, 34, 45 e 46 anos de idade.

As oito buscas domiciliárias realizadas levaram à apreensão de: um veículo automóvel ligeiro de passageiros, uma arma de fogo alterada com calibre 6,35 mm, 28 cartuchos de calibre 12 mm, 6.286,10 Euros, 450,69 grs de heroína em estado puro, 84,78 grs de cocaína, 10 embalagens de um fármaco denominado redrate, duas embalagens de amoníaco, quatro balanças de precisão, um moinho, quatro tesouras e vários pedaços de plástico para embalar estupefaciente.

De acordo com a PSP, o suspeito de 33 anos foi ouvido, no dia 03 de Abril, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa para primeiro interrogatório judicial, tendo ficado obrigado a apresentar-se periodicamente numa Esquadra da PSP.

Os restantes três suspeitos serão ouvidos hoje no mesmo tribunal para eventuais medidas de coacção.
 

brunocardoso

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Droga na estrada duplicou

Droga na estrada duplicou


Inês Cardoso

A mensagem de que beber álcool e conduzir não são uma boa mistura poderá estar a resultar nos condutores, ainda que de forma muito lenta, mas o mesmo não acontece quanto ao consumo de drogas. O número de vítimas mortais envolvidas em acidentes que acusou consumo de substâncias psicotrópicas duplicou no ano passado, face a 2006. O número de casos positivos representa 13,5% do total de exames efectuados.

Mais de metade dos testes positivos surge na categoria dos canabinóides, precisamente a que tem registado a evolução mais significativa. O peso dos opiáceos e da cocaína é idêntico, com a ressalva de que a presença de morfina (incluída no grupo dos opiáceos) "pode ser justificada por administração durante a assistência pré-hospitalar".

O balanço anual da pesquisa de álcool e drogas feito nas três delegações do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), a que o JN teve acesso, mostra ser a Região Centro a maior "responsável" pela subida concentra 42 do total de 80 casos positivos, passando pela primeira vez à frente da zona Sul. Também entre intervenientes em acidentes e condutores fiscalizados a detecção de drogas ilícitas aumentou, embora percentualmente em menor escala.

Em Agosto passado, entrou em vigor a realização de testes rápidos de despiste de drogas, através da saliva, mas a novidade da fiscalização não implicou uma subida significativa do total de exames efectuados pelo INML. Aliás, o novo procedimento facilita e generaliza o despiste, mas apenas são enviados ao Instituto testes positivos, quando no passado todo o procedimento exigia o recurso a exames sanguíneos.

Significativos, mas sem novidade, são os valores (sempre) muito elevados de vítimas com taxas de álcool acima do valor legal 31,4% do total. Ainda assim, com tendência ligeiramente decrescente nos três últimos anos (ver infografia). José Trigoso, da Prevenção Rodoviária Portuguesa, considera, contudo, que essa tendência é muito ténue e deve ser lida com prudência, num período temporal mais alargado (ler entrevista à direita).

Peões alcoolizados

Padrão inalterável revela o contributo dos peões para esta estatística. No ano passado, 24,8% dos que morreram atropelados tinham taxas de álcool irregulares - e destes, dois terços acima da taxa-crime, 1,2 g/l. Os valores agravam-se olhando para os que tiveram alguma participação em acidentes (muitos dos quais feridos com gravidade) e que foram, por isso, alvo de testes obrigatórios por lei - 41,7% tinham bebido em excesso.

Mais difícil é fazer essa leitura no caso dos condutores, já que os dados dos intervenientes em acidentes surgem agregados com os de exames de confirmação pedidos na sequência de fiscalização de rotina. Segundo o INML, os códigos com que recebe as amostras não permite fazer uma separação dos dois tipos de dados.

Reforçar a fiscalização de álcool e drogas é um dos 28 objectivos delineados na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária. O documento foi elaborado no ano passado, mas para cada objectivo foi agora constituído um grupo de trabalho. No caso do controlo policial, promete-se a elaboração de um Plano Nacional de Fiscalização - que, caso tivesse sido seguida uma recomendação da Comissão Europeia datada de Abril de 2004, há muito deveria estar implantado.


Fonte:JN Online
 

brunocardoso

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Banco de Tempo: Mulheres são as maiores utilizadoras

Banco de Tempo: Mulheres são as maiores utilizadoras
05 de Abril de 2008, 10:15

Lisboa, 05 Abr (Lusa) - São as mulheres quem mais procura o Banco de Tempo em Portugal, com 18 agências em funcionamento, sendo a mais movimentada em Ponta Delgada e que, domingo, abre mais uma Vagos, já com 96 inscritos.

A agência de Vagos, no Distrito de Aveiro, abre portas quando passam pouco mais de seis anos sobre o surgimento da primeira, que arrancou em Abrantes, a 28 de Janeiro de 2002, com o objectivo de mobilizar talentos e disponibilidades individuais em prol da comunidade - uma filosofia subjacente a todo o projecto.

Segundo Eliana Madeira, que apoia a constituição de novas agências e acompanha o funcionamento das existentes, o espaço a inaugurar domingo "terá como parceiros locais o Centro Social Paroquial de Calvão, a Caixa de Crédito Agrícola, os jornais O Ponto e Terras de Vagos e a estação de rádio Vagos FM".

Com esta nova agência, passam a existir 18 em funcionamento no continente e ilhas - Póvoa de Varzim, Porto, Valongo, Castelo Branco, Coimbra, Torres Novas, Abrantes, Alverca, Portela, Sintra, Montijo, Lisboa (Lumiar e Nossa Senhora de Fátima), Quarteira, Funchal (Madeira), Ponta Delgada e Praia da Vitória (Açores) - além de um Mini-Banco de Tempo, apenas com crianças, na Póvoa de Varzim.

O número de agências oscila constantemente, pois algumas encerram, como sucedeu com as da Amadora, Ílhavo, Matosinhos, São João da Madeira ou Telheiras (Lisboa) "e outras vão surgindo, caso da de Alcanena, que é inaugurada a 18 de Maio, e as da Lousã e de Cascais, com abertura prevista para breve e que já funcionam informalmente", explicou Eliana Madeira, membro do Graal, movimento internacional de mulheres com uma filosofia cristã que trouxe o Banco de Tempo para Portugal.

O Banco de Tempo propõe que cada inscrito ofereça horas de trabalho numa área que domine, podendo, por sua vez, recorrer ao auxílio gratuito noutros sectores, sendo o processo mediado pela agência em que os membros estão inscritos.

Ou seja, uma pessoa que tenha tempo pode fazer gratuitamente o acompanhamento de crianças (tomar conta delas, levá-las ou ir buscá-las à escola, ajudá-las a fazer os trabalhos de casa, brincar com elas) pode receber em troca, de forma igualmente grátis, um serviço de carpintaria ou jardinagem.

A prestação de um serviço a um membro não implica que tenha de ser o mesmo a retribuir, pois é a agência que procede a essa gestão, em função da área de intervenção e da disponibilidade momentânea de cada elemento.

Na opinião da responsável, o Banco de Tempo "cria uma valor acrescentado junto dos participantes e das comunidades onde estes se inserem", na medida em que "incentiva algumas pessoas a quebrar o isolamento em que vivem, fomentando a vertente solidária e altruísta de cada um".

"Os nossos objectivos iniciais incluíam criar um suporte para uma melhor conciliação da vida familiar com a profissional, nomeadamente ajudando nas rotinas do casal, bem como tentar fortalecer as relações de vizinhança e reforçar a actividade da sociedade civil", declarou Eliana Madeira à agência Lusa, acrescentando que, paradoxalmente, "tem-se verificado que há bastante mais inscritos a oferecer serviços do que a requisitá-los".

Com cerca de mil inscritos no total das várias agências e uma representação feminina de 70 por cento, o Banco de Tempo privilegia os serviços que não existem no mercado.

"Os serviços que se trocam são sobretudo ajudas, como acompanhar uma pessoa ao médico ou ir buscar-lhe os filhos à escola. Não se pretende trocar uma consulta de psicologia por outra de aconselhamento jurídico, embora as pessoas possam trocar horas de conversa nestas áreas", esclareceu a responsável, segundo a qual a agência com maior fluxo de trocas é a de Ponta Delgada.

O Banco de Tempo inspirou-se em projectos similares que apareceram no início da década de 90 em Itália e no exemplo espanhol, com o qual o movimento contactou em Barcelona no início de 2001.

As agências do Banco têm, em média, 50 inscritos, e o tempo de cada pessoa vale o mesmo, seja o de um canalizador, professor, electricista ou advogado.

Para se ser membro do Banco de Tempo basta ir a uma entrevista numa agência, preencher uma ficha de membro (indicando contactos, pessoas de referência e serviços a oferecer/pedir) e comprometer-se a cumprir as regras de funcionamento, recebendo em troca um cartão, cheques e a listagem de serviços disponíveis na agência.

Tudo o que cada membro acumula é um crédito em tempo. Para manter as contas certas, no final da prestação de um serviço o beneficiário passa um cheque com o número de horas e quem o recebe tem de entregá-lo na agência para que sejam feitos os movimentos de crédito e débito nas contas.

Bricolage (pequenas reparações, arranjos de carpintaria, de electricidade, etc), ajuda doméstica (lavar o carro, a loiça, compras de supermercado, ir ao correio, à farmácia, pagar as contas, limpar o pó, passar a ferro) e cozinha e lavores (fazer um prato especial, cozinhar refeições para congelar, arranjos de costura, bordados, ponto cruz, croché/tricô) são algumas das áreas de trabalho possíveis.

Fazer tarefas de secretariado (como correcções literárias, processamento de texto ou preenchimento de documentos), auxiliar na jardinagem, acolher ou tratar de animais ou plantas durante um período de férias, fazer acompanhamento (numa consulta ao médico, num passeio pela cidade, numa ida ao cinema), contar histórias, ler alto, dar explicações ou lições de qualquer disciplina ou ensinar a estudar também são contributos aceites.

HSF.

Fonte:Lusa/fim
 

brunocardoso

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Banco de Tempo debate-se com falta de jovens e mais oferta do que procura

Banco de Tempo debate-se com falta de jovens e mais oferta do que procura
05 de Abril de 2008, 10:16

Lisboa, 05 Abr (Lusa) - No continente ou nas ilhas, as agências do Banco de Tempo partilham uma filosofia de solidariedade mas também as dificuldades em cativar elementos jovens e em convencer os membros de que não basta oferecer serviços, é preciso também solicitá-los.

Com 54 inscritos, a agência do Banco de Tempo do Funchal, que funciona no Liceu Jaime Moniz, "tem apenas três elementos com menos de 20 anos", revelou Maria da Graça Silva, uma das três professoras reformadas que coordena o espaço, lamentando à agência Lusa a "falta de gente nova".

Descrevendo a troca de serviços do Banco de Tempo como um meio de "combater o individualismo e criar um espírito de comunidade", a ex-docente, de 76 anos, assinalou que, "infelizmente, a solidariedade ainda é vista muitas vezes como algo unilateral, em que um dá e o outro recebe, quando aqui funciona como uma troca".

Por enquanto, o número de pedidos ainda não é elevado "mas já há um ou outro inscrito que solicita se alguém o pode conduzir a um determinado local".

"Uma das ideias iniciais era criar uma rede de apoio à família, nomeadamente para cuidar das crianças e libertar um pouco o casal, mas verificamos que as pessoas não recorrem a esse serviço, mesmo quando há quem esteja disponível para fazê-lo", contou a coordenadora, para quem "o receio é um obstáculo a vencer".

"Muitas vezes os inscritos conhecem-se mal uns aos outros e, por isso, têm medo de lhes confiar algumas tarefas, como ir levar ou buscar os filhos à escola", explicou Maria da Graça Silva, que tenta organizar encontros "precisamente para que todos se conheçam e se sintam mais à-vontade para fazer pedidos".

Maria Amazilde, de 74 anos, ex-professora do ensino secundário e responsável pela agência do Banco de Tempo da Póvoa de Varzim, também se revelou preocupada com a "queixa usual" de existir "maior oferta do que procura".

"Parece que as pessoas têm medo de ficar em dívida", afirmou à Lusa, descrevendo-se como "uma das pessoas que pede mais serviços".

"Ora peço para me irem pôr um casaco à lavandaria, ora para me irem buscar umas análises" - exemplificou.

Com professores reformados, uma veterinária, um electricista, ex-funcionários administrativos, domésticas e pessoas que fazem tarefas de "bricolage" a figurarem na lista, os serviços mais procurados são os acompanhamentos para deslocações ao médico, os arranjos de costura, as aulas de inglês e informática, havendo igualmente alguns pedidos de pequenos recados ou serviços junto de repartições públicas.

Fundada por um padre jesuíta, a agência, que funciona numa dependência da Basílica da Póvoa de Varzim, já chegou a ter 120 inscritos, ficando-se actualmente por metade desse número.

"Temos cerca de 60, dos 24 aos 80 anos, mas serão menos em breve, pois estamos a actualizar a informação e os inactivos de há longa data serão eliminados do registo, já que não nos interessa ter inscritos só para fazer número", sublinhou a responsável.

Maria Amazilde assinalou que outro problema que a agência da Póvoa partilha com a maioria das suas congéneres é a falta de jovens, "porque os mais dinâmicos já estão envolvidos noutros projectos ou a trabalhar e os outros não participam neste tipo de iniciativas".

Uma das excepções a confirmar a regra é a agência de Sintra, que funciona na sede da Associação Ponte Jovem, onde a maioria dos 70 inscritos anda pelos 30 anos.

"Temos consciência de que a média das idades é, aqui, mais baixa do que no geral das agências", declarou Tânia Faísca, de 27 anos, à Lusa.

Apesar de não conhecer de perto o problema da falta de jovens, há outro "mal comum" a que a agência de Sintra também não escapa: o predomínio da oferta sobre a procura.

"No caso das pessoas mais velhas, julgo que não querem solicitar ajuda com receio de parecerem incapacitadas, enquanto outras se retraem porque não querem pedir algo sem dar nada em troca", contou a funcionária da Associação Ponte Jovem, para quem "é necessário mudar esta mentalidade, pois, se ninguém fizer pedidos, não se efectuam trocas".

Em Sintra, serviços de electricidade ou carpintaria contam-se entre os mais requisitados, "embora também existam pessoas a fazer massagens de reflexologia [técnica de massajar os pés e as mãos para aliviar a pressão em diversos órgãos e partes do corpo] e outras terapias alternativas".

"Também temos um membro que faz escalada e que tem levado consigo vários inscritos para praticarem", exemplificou Tânia Faísca, que já alinhou na experiência, "que de outro modo só teria pagando".

Defendendo que "tudo o que fazemos em prol dos outros também nos ensina algo e nos permite crescer", a responsável contou que "várias pessoas aproveitam o Banco de Tempo para concretizar tarefas de que gostam e que, muitas vezes, nada têm a ver com a sua profissão".

Rute Castela, de 32 anos, uma das voluntárias que mantém a agência de Coimbra aberta ao público também assinalou à Lusa que "os serviços prestados muitas vezes não têm qualquer relação com a profissão do inscrito, que tem assim oportunidade de colocar em prática outros talentos que possui".

Entre os 72 elementos do Banco de Tempo local - "que tem várias pessoas na casa dos vinte e muitos/trinta e poucos anos e depois acima dos 65" - há uma médica, três enfermeiras, algumas doceiras, três pessoas que fazem costura, vários estudantes e investigadores e pessoas que fazem revisões e traduções.

Apesar de as lições de informática liderarem os pedidos, também são bastante requisitadas as aulas de iniciação ao inglês e ao alemão ou de ioga.

Além deste método oriental, a agência disponibiliza diversos outros serviços "ligados a um estilo de vida mais alternativo" e onde se incluem "a troca de receitas vegetarianas, as aulas de meditação e as técnicas de massagem e relaxamento", contou Rute Castela.

Criada em 2002 e com muitas horas de trocas semanais, a agência de Coimbra tem ainda particularidades como as trocas de grupo, em que um inscrito presta um serviço a várias pessoas e uma delas passa o cheque das horas.

HSF.

Fonte:Lusa/fim
 

brunocardoso

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Banco de Tempo: Solidariedade entre crianças na Póvoa de Varzim

Banco de Tempo: Solidariedade entre crianças na Póvoa de Varzim
05 de Abril de 2008, 10:17

Lisboa, 05 Abr (Lusa) - A experiência de acompanhar um colega à enfermaria, ajudá-lo nos trabalhos de casa ou substituí-lo numa fila é comum no Mini Banco de Tempo, que funciona na Póvoa de Varzim com 65 crianças entre os 9 e os 12 anos.

O projecto arrancou no ano lectivo de 2002/03, na Escola do Cego do Maio, onde continua a funcionar com turmas do quinto e do sexto anos motivadas por Manuela Campos, professora de Ciências e Matemática.

Numa agência onde a unidade de tempo é o minuto e não a hora, tudo conta, "desde ficar no lugar do colega na fila da papelaria ou levar-lhe os apontamentos a casa se estiver doente e não puder ir às aulas até ajudá-lo a arrumar a mochila ou a estudar para os testes", contou a professora Manuela Campos à agência Lusa.

"Alguns também se disponibilizam para procurar objectos perdidos ou guardar malas nos cacifos e há uma aluna com deficiência motora que pede regularmente ajuda para manobrar a cadeira de rodas", acrescentou a docente, que neste momento acompanha as actividades de "duas turmas de quinto ano e uma de sexto" no Mini Banco de Tempo.

Na perspectiva de Manuela Campos, "a troca de serviços permite que as crianças se sintam ajudadas, facilita a relação interpessoal no caso das mais tímidas e diz-lhes que todos necessitamos uns dos outros e que temos sempre algo para dar e para receber".

"Além disso, ensina-lhes conceitos novos, como o de 'crédito' e 'débito', mostra-lhes como se preenche um cheque e se requisita um serviço e incute-lhes uma noção de responsabilidade perante os compromissos assumidos", sublinhou a docente da Escola do Cego do Maio.

Com as contas bem presentes, Filipa Sousa, de 11 anos, recordou à agência Lusa os "movimentos de conta" do ano lectivo passado: "Fiz cerca de 40 horas em serviços e recebi entre 25 a 30 horas de ajuda de colegas" - revelou.

Entre os serviços prestados e recebidos contam-se "acompanhar colegas à enfermaria e ficar lá até eles estarem melhores, ajudar a levar a pasta, dar explicações antes dos testes e auxiliar com os trabalhos de casa".

"Quando peço ajuda passo um cheque só que, em vez de ser em dinheiro, é em tempo", esclarece Filipa Sousa, para quem as trocas - que têm lugar entre elementos da mesma turma ou de turmas diferentes - funcionam como uma oportunidade "para ficar a conhecer outros colegas e fazer novos amigos".

"Todos precisamos de algum tipo de ajuda e a solidariedade devia fazer sempre parte da nossa vida", concluiu Filipa Sousa, no que foi secundada por Rita Fonseca, da mesma idade e sua colega no Mini Banco de Tempo.

Para Rita Fonseca, "na sociedade, quase tudo se vende e se compra com dinheiro e aqui é diferente".

Talvez por isso se imagina a "ensinar dança gratuitamente", já que ser professora nesta área é o seu sonho.

Por agora, um dos serviços que mais gosta de prestar "é fazer companhia até casa quando alguém mora longe" mas também já tem ido à enfermaria com um colega que se aleijou, ajudado a colocar as pastas pesadas nos cacifos e dado explicações antes dos testes.

"Para mim, a experiência tem sido muito interessante e permitiu-me ter mais amigos", declarou à Lusa, sublinhando a importância da vertente solidária quando "nem todos têm as mesmas posses".

"A partir de quarta-feira e durante uma semana vamos fazer bolos, fantoches e outros brinquedos, além de presentes para o Dia da Mãe com materiais reciclados, para vender e juntar dinheiro de modo a podermos ir todos visitar o Graal a Lisboa", revela, sem esconder o entusiasmo por estar prestes a conhecer a sede do movimento internacional que há seis anos trouxe a ideia do Banco de Tempo para Portugal.

HSF.

Fonte:Lusa/fim
 

brunocardoso

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Criminalidade:Limpeza no Bairro Alto

Limpeza no Bairro Alto

Por Paula Cardoso com Margarida Davim e Sónia Graça

A Câmara de Lisboa, a PSP e o Ministério Público vão constituir um grupo de trabalho com vista a combater o vandalismo e o tráfico de droga no Bairro Alto, em Lisboa. A primeira acção será uma operação de limpeza, visando os graffitis e outros actos de pequena delinquência. Ninguém fala em ‘tolerância zero’, mas é evidente a influência do que Giuliani fez em Nova Iorque. Os moradores e os comerciantes agradecem
Segundo o SOL apurou, a medida foi anunciada pelo próprio presidente da autarquia, António Costa, durante uma reunião na passada segunda-feira. No encontro, onde o líder do executivo municipal apresentou as «linhas de acção» para o Bairro, estiverem presentes elementos da Polícia, das juntas de freguesia da Encarnação e de Santa Catarina, da associação de comerciantes e ainda um arquitecto do gabinete técnico do Bairro Alto e da Bica.

Fonte oficial da Procuradoria-geral da República confirmou ao SOL a existência do protocolo, ressalvando, porém, que o compromisso continua «longe de estar concretizado, encontrando-se ainda numa fase incipiente».

O SOL sabe, contudo, que, nos termos no novo protocolo, o MP terá um papel determinante no enquadramento das sanções aplicáveis aos tipos de criminalidade mais frequentes no Bairro Alto. Em causa estão sobretudo as acusações de posse e tráfico de droga, bem como os actos de vandalismo.

O protocolo prevê ainda o reforço da vigilância por parte da PSP e uma campanha de limpeza de graffitis, conduzida pela autarquia. No entanto, as principais alterações prometem partir da intervenção do MP, que, à luz do Código Penal, deverá propor as melhores soluções de punição para os ilícitos e, numa fase posterior, perceber se o regime legal é eficaz.

Fonte:SOL
 

brunocardoso

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Exclusivo SOL:A palavra de Cavaco

A palavra de Cavaco

Por Sofia Rainho

«A palavra pública é um dos mais importantes instrumentos de actuação do Presidente» – diz Cavaco Silva no prefácio ao livro Roteiros 2, que o SOL publica em exclusivo. Neste texto, o PR explica claramente omodo como usa a palavra, e também as situações em que não a pode usar, em benefício do país
Não é de agora, como Presidente da República, mas é um traço comum no seu currículo político: Cavaco Silva faz uma gestão cirúrgica do uso da palavra e do silêncio. Sempre foi assim. Quer na ascensão à liderança do PSD, quer como primeiro-ministro, quer no tabu antes da primeira candidatura presidencial, quer na escolha do momento preciso para a formalização da nova entrada na corrida a Belém. Quer ainda em todos os períodos que intermediaram estes momentos. E, sobretudo, uma vez chegado a Belém.

Cavaco sabe que «a palavra pública é um dos instrumentos mais importantes de actuação do Presidente» e isso mesmo escreve no prefácio do livro em que compila as principais intervenções que fez ao longo do seu segundo ano em Belém – e que agora lança.

Na primeira parte deste prefácio – que o SOL reproduz na íntegra - o chefe de Estado explica ponto por ponto como gere essa ‘arma’ e como deve ser interpretado quando fala e... quando não fala.

Ponderação, discrição e o interesse («benefício») do país e da sociedade são pressupostos que o Presidente faz questão de frisar ao longo da sua reflexão.

Sem descurar a forma como é lido e como deve ser escutado. Por exemplo, escreve Cavaco Silva a propósito da coabitação com o Governo: «No pressuposto de que (...) o Presidente da República é integralmente informado sobre a condução das políticas interna e externa, o Governo conhece, em geral, as suas opiniões sobre os principais assuntos da governação, não havendo razão para ficar surpreendido quando sobre eles o Presidente se pronuncia».

Da Ota à corrupção

No livro, o Presidente destaca alguns dos casos em que considera que, ao longo do ano, o peso da sua palavra pública se fez sentir. Mas não fala na sua intervenção a propósito da escolha da localização do novo aeroporto de Lisboa.

«Seria altamente benéfico para o país que a Assembleia da República realizasse um debate aprofundado sobre este projecto com base em estudos realizados por organizações e instituições competentes, dado o impacto para gerações futuras», defendeu quando o Governo se preparava para avançar para a Ota.

Fonte:SOL
 

brunocardoso

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Euromilhões:Jackpot de 42 milhões no próximo concurso

Euromilhões: Jackpot de 42 milhões no próximo concurso

Sem totalistas no concurso, o próximo concurso do Euromilhões vai ter na próxima semana como primeiro prémio um «jackpot» de 42 milhões de euros, revelou o Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia.
Nove apostadores, dois deles portugueses, vão receber o segundo prémio, no valor de 334.148,37 euros, cada um.

O terceiro prémio, no valor de 106.679,12 euros, vai ser entregue a oito jogadores europeus, três deles portugueses. O quarto prémio vai ser distribuído por 74 jogadores, 14 dos quais portugueses, recebendo cada um 8.237,77 euros.

A combinação vencedora do concurso de hoje do Euromilhões é composta pelos números 11 - 13 - 18 - 37 - 47 e as estrelas 1 e 6.

Fonte:Diário Digital / Lusa
 

Amoom

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..não consegui ver a reportagem...
 

frances

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Quanto custa?*

Quanto custa?*
>>
>> O que é que custa quase 4600¤ o litro e nem é para beber?
>> Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! VOCÊ JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
>> Veja o que estão fazendo conosco!
>> Já nos acostumamos aos roubos e furtos e ninguém reclama mais...
>> Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas.
>> Com as impressoras a jatos de tinta, o mercado matricial doméstico mudou,
>> pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade dessas
>> novas impressoras.
>> Aí veio a grande sacada dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez
>> mais
>> e mais baratas, e cartuchos *cada vez mais e mais caros*. Nos casos dos
>> modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a
>> própria impressora.
>> Olha só o cúmulo : pode acontecer de compensar mais trocar a impressora
>> do
>> que fazer a reposição de cartuchos.
>>
>> VEJA ESTE EXEMPLO:
>>
>> Uma HP DJ3845 vendida nas principais lojas por 70¤.
>> A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido), ficam
>> em
>> torno de 45¤. Daí você vende a sua impressora semi-nova sem os cartuchos
>> por
>> uns 30¤ (pra vender rápido), junta mais 15¤ e compra uma nova impressora
>> e
>> com Cartuchos originais de fábrica, ainda economizará 25¤!
>> Os fabricantes fingem que nem é com eles, dizem que é caro por ser
>> tecnologia de ponta.
>> Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de
>> tinta
>> (mantendo o preço).
>>
>> Um Cartucho HP, com míseros 10ml de tinta custa 19¤. Isso dá 1.9¤ por
>> mililitro. Só para comparação, Champagne Veuve Clicquot City Travelle
>> custa
>> por mililitro 0.43¤ .
>> Só acrescentando: As impressoras HP1410, 3920 que usam os cartuchos HP 21
>> e
>> 22, estão vindo somente com 5 (cinco) ml de tinta!
>>
>> A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, cartucho 26,
>> com
>> 5,5 ml de tinta colorida por25¤
>> Fazendo as contas: 1.000ml / 5.5ml = 181 cartuchos * 25¤ = 4525¤
>> *
>> **4525¤* por um litro de tinta colorida ! . Com este valor podemos
>> comprar
>> aproximadamente:
>> - 300gr de OURO;
>> - 3 TVs de Plasma de 42;
>> - 45 impressoras que utilizam este cartucho;
>> - 4 notebooks;
>> - 8 Micros Intel com 256 MB.
>>
>> Ou seja, um assalto!
>> Está indignado? Então repasse este e-mail adiante!...
>> Os parlamentares alegam que o povo não reclama de nada,[enquanto isso
>> eles
>> estão tratando de proteger os SEUS -deles!- interesses pessoais ] estamos
>> perdendo a capacidade de nos indignarmos !
>>
:Espi42::Espi42:
 

interstar@

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Nomeação de Jorge Coelho é «indecente»

BE diz que ida de ex-ministro para a Mota-Engil «não é sério»


O Bloco de Esquerda considerou este sábado «indecente» a nomeação do ex-ministro socialista Jorge Coelho para a presidência da construtora Mota Engil, insistindo na necessidade de um período de dez anos de incompatibilidade entre funções públicas e privadas, escreve a Lusa.

«Não podemos confiar em políticos com apetite. Enriquecer não é a regra para a decisão política, mas o cuidado da coisa pública», declarou em conferência de imprensa o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.

Falando no final da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda - o órgão máximo desta força política entre congressos -, Francisco Louçã referiu-se à nomeação do ex-ministro socialista Jorge Coelho para a presidência da empresa de construção «Mota Engil».

Cravinho tem «razão»

«Na administração da Mota Engil há dois ex-ministros [Jorge Coelho e Valente de Oliveira] e um ex-secretário de Estado [Luís Parreirão] e, por isso, o Bloco de Esquerda dá inteira razão [ao ex-dirigente socialista] João Cravinho, quando diz que é inaceitável que quem concedeu o exercício do monopólio para a construção e exploração de obras públicas tenha depois cargos de direcção na execução desses mesmos monopólios», apontou.

Para o líder do Bloco de Esquerda, a transferência de Jorge Coelho para a presidência da Mota Engil, sobretudo em virtude do passado político e das funções ministeriais que foram exercidas por este dirigente socialista, «não é séria».

«Era o que faltava que um dia destes alguém nos viesse dizer que quem se mete com a Mota Engil leva. A Mota Engil e outras grandes empresas têm levado o que querem: ganham os concursos, têm a construção das auto-estradas, têm a construção das pontes e depois têm à sua frente os ex-ministros que contribuíram para algumas dessas decisões. É preciso decência», acrescentou.

E o Pina Moura?

Além do caso de Jorge Coelho, Francisco Louçã referiu-se ainda à situação do ex-deputado e ex-ministro socialista Pina Moura «que saiu do Parlamento quando já era o principal representante dos interesses da Iberdrola em Portugal, chegando depois à administração de um grande grupo de comunicação social».

«Este convívio entre os grandes interesses empresariais e o seu apetite por ex-ministros é absolutamente espantoso. É preciso que não se confie em políticos com apetite, porque a política tem que se reger por regras de transparência absoluta», disse.

Segundo o dirigente máximo do Bloco de Esquerda, a sua força política vai «reforçar a sua defesa em relação a uma anterior proposta impondo que, quem está num cargo de Governo, não pode exercer funções de interesse privado no sector que tutelou durante um período longo, de dez anos».

Violência social

Na conferência de imprensa, Francisco Louçã apresentou ainda o teor de uma moção de aprovada, por unanimidade, pela Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, sobre «violência social».

De acordo com Louçã, o BE considera que o Governo está a fazer «chantagem sobre os sete mil professores contratados, dizendo-lhes que não renova os seus contratos se não forem alvo de avaliação».

PD
 

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Campo Pequeno: Knopfler e a sua guitarra «mágica»

Arena recebeu de braços abertos o ex-vocalista dos Dire Straits





Mark Knopfler e a sua «colecção» de guitarras foram os protagonistas de uma história que envolveu vários artistas secundários. Ao seu lado estavam músicos que o acompanham desde sempre. Na plateia os que seguem Knopfler desde os primórdios dos Dire Straits.

Já habituada a preparar recepções calorosas aos grandes artistas, a arena do Campo Pequeno voltou a ser palco de uma enchente. O público, maioritariamente no escalão etário entre os 30 e os 50 anos, esgotou os lugares disponibilizados para venda.

Knopfler trouxe consigo toda a sua carreira musical. Num misto de melancolia e contemporaneidade, o guitarrista apresentou aos fãs portugueses o novo álbum, «Kill To Get Crimson», sem esquecer os temas que marcaram a sua carreira nos Dire Straits.

Abriu com «Cannibals» e cedo se percebeu que perdeu o fulgor de outros tempos. A idade também deixa marcas nos virtuosos e Mark Knopfler não é excepção. O músico britânico mostrou-se em Portugal, já sem a dinâmica de outros tempo. Quase sempre estático em palco, não mantém a interacção com o público que o caracterizava.

Mas há artistas em que todos estes factores se assumem como meros pormenores, dada a qualidade musical do músico em questão. Mark Knopfler é um deles.

Uma guitarra, duas guitarras, três guitarras

O espectáculo careceu de uma produção mais elaborada e centrou-se apenas em Knopfler e nas suas dezenas de guitarras, que impressionavam pelas diferentes formas e sonoridades.

Depois de «What it is» e «Sailing To Philadelphia», Knopfler mostrou o primeiro single extraído do novo album, editado no final de 2007. «True Love Will Never Fade» foi dedilhado em ritmo romântico, numa oscilação que aconteceu várias vezes durante todo o espectáculo. Impressionante a forma como o guitarrista tem a capacidade de alterar os ritmos e assumir sobre a sua batuta, todo um espectáculo de cordas. Sob uma ovação estrondosa, a voz dos Dire Straits recordou «Romeo & Juliet», juntando à sua voz, as dos milhares de fãs presentes na arena. Sem dúvida, um momento melancólico neste regresso de Knopfler a Lisboa.

Seguiu-se «Sultans Of Swing», o grande cartão de vista do guitarrista, já considerado um dos 100 melhores de todos os tempos. O primeiro single dos Dire Straits continua a percorrer o mundo e a apaixonar as várias gerações desde 1977, altura em que foi gravada a demo da histórica canção.

Entre várias trocas de guitarra e a apresentação da banda que o acompanhou, com devida vénia a Richard Bennett e ao multi-instrumentalista Guy Fletcher, que partilharam com Knopfler as rédeas do espectáculo, o guitarrista ia fantasiando todos os presentes com a sonoridade que consegue extrair da guitarra.

«Telegraph Road» e «Brothers in Arms» foram outros dos momentos altos da noite, após vários temas mais calmos e sem uma reacção tão intensa do público. Netos, pais e avós, nenhum quis faltar e o impressionante é que todos recordavam as letras com a mesma paixão. Foi com este tempo que o guitarrista encerrou o «tempo regulamentar». Voltou depois ao palco para concluir a obra a meio e apresentou «Our Shangri-La», «So far Away» e terminou com «Local Hero», como já é habitual. Propositado ou por coincidência, a verdade é que Mark Knopfler foi mesmo o herói local da noite.

IOL
 

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Liga dos Combatentes exige medidas do Governo

Tenente-general quer regulamentação da lei para o sector


O presidente da Liga dos Combatentes, o tenente-general Chito Rodrigues, reclamou este sábado a urgente regulamentação da legislação para o sector, corrigindo o vazio legal que existe, refere a Lusa.

Durante as comemorações do «Dia do Combatente» e do 90º aniversário da Batalha de La Lys, o presidente da Liga recordou que a lei dos antigos combatentes não visa somente a atribuição de «complementos de pensão» mas sim a «contagem do tempo de serviço».

Depois, «é preciso que esse complemento de pensão seja entendido como tal pela Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações» e que essas verbas sejam pagas a quem interpôs requerimentos há alguns anos.

«Há gente que meteu requerimentos há três ou quatro anos (para pedir o complemento de pensão) e ainda não estão a receber, apesar de terem direito a isso», salientou o tenente-general Chito Rodrigues.

«É importante que a lei entre em vigor para que os combatentes saibam aquilo a que têm direito», alertou ainda o responsável da Liga.

Em resposta a estas reivindicações, o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes prometeu que o Governo está a procurar um «consenso alargado» com a regulamentação da lei sobre os antigos combatentes e e «ajustar a lei às novas circunstâncias» da actualidade.

A actual lei data de 2002 mas ainda não foi regulamentada, criando interpretações diversas dos vários organismos, seja na atribuição de pensões ou na contagem do tempo de serviço.

«A regulamentação já deveria ter sido feita e ainda não foi» mas «gostaríamos de fazer isso com amplo consenso parlamentar», explicou João Mira Gomes.

PD
 

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Ribeiro e Castro: almoço de amigos lembra «feridas»

Direcção de Portas desafiada a manter-se até às eleições de 2009


Perto de uma centena de antigos dirigentes e colaboradores do ex-líder do CDS Ribeiro e Castro juntaram-se este sábado na Ortigosa, Leiria, para um «almoço de amigos» mas sem esquecer as feridas causadas pela vitória de Paulo Portas, refere a Lusa.

Trata-se de um «encontro de amigos» até porque é «sempre bom os amigos encontrarem-se», limitou-se a dizer Ribeiro e Castro, recusando comentar qualquer tema de actualidade política.

Já o seu antigo secretário-geral e principal promotor do almoço, Martim Borges de Freitas, desafiou a actual direcção a manter-se em funções até às próximas eleições de 2009, para avaliar o seu verdadeiro peso eleitoral.

«Tudo é infelizmente cada vez mais claro e é importante que as pessoas tenham consciência que aquele trabalho que estava a ser feito pela anterior direcção tinha toda a razão de ser», recorda Martim Borges de Freitas, lamentando o estado actual do partido.

«Aquilo que o engenheiro Sócrates deu ao CDS em 2005 foi quatro anos para tratar de si» e «se o partido não aproveitou estes quatro anos para tratar de si é evidente que agora podemos imputar todas as responsabilidades aos outros mas a primeira é nossa», acrescentou o antigo dirigente centrista.

Para este responsável, «as pessoas têm que cumprir o seu mandato até ao fim e acho que a actual direcção deve ir a todas as eleições em 2009» até porque «foram criadas expectativas e essas expectativas só são ou não cumpridas nas eleições».

O almoço junta muitos antigos deputados e dirigentes nacionais do partido mas também outras figuras que suspenderam a sua militância ou abandonaram o CDS após o regresso de Paulo Portas.

«A forma como tudo se passou no ano passado no CDS marcou muito as pessoas do CDS e isso não se esquece de um momento para o outro», justifica Martim Borges de Freitas.

Recusando que este seja um almoço de «institucionalização de tendência» dentro do CDS, Martim Borges de Freitas justificou a escolha da data com o facto de passarem três anos sobre a apresentação da moção que deu a vitória a Ribeiro e Castro no partido.

PD
 
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Não está aberto para novas respostas.
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