Mãe e filho morrem abraçados em fogo
Fernanda Franque, 79 anos, e o filho João, 54 anos, estavam a dormir quando o fogo começou. Quando acordaram já estavam rodeados de labaredas e fumo, e tentaram ambos fugir. Mas enquanto procuraram chegar à porta de casa, no Vale da Amoreira, Moita, tombaram mortos, com os pulmões cheios de fumo.
Os bombeiros encontraram os cadáveres abraçados junto à porta da casa. "A minha mãe tinha as chaves na mão", recordou Alfredo Franque, um dos restantes oito filhos de Fernanda.
Vogal da direcção do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional e ex-profissional do desporto-rei (chegou a representar o Benfica), Alfredo Franque soube da morte da mãe e do irmão pouco depois de o incêndio ter sido dado como extinto. 'Eram 05h30 quando o fogo começou', recordou.
João Silva, amigo da família e outro dos moradores do lote 2 da rua Bordalo Pinheiro, no Vale da Amoreira, foram os primeiros a acorrer em socorro de Fernanda e João. 'Arrombámos a porta de casa, mas as chamas e o fumo eram tão fortes que tivemos de fugir', recordou.
Os bombeiros foram chamados ao 3º esquerdo do prédio por outros moradores. Vinte e cinco homens, auxiliados por dez viaturas de três corporações dos concelhos da Moita e do Barreiro, entraram na casa e, em menos de meia hora, extinguiram as chamas. Mas já nada havia a fazer.
Os óbitos de Fernanda e de João Franque foram declarados ainda no interior do prédio.
Os dois cadáveres foram transportados para o Hospital do Barreiro. Originária de Angola, a família de mãe e filho ainda não tinha ontem decidido onde realizar os funerais.
ESTAVAM EM PORTUGAL A PASSAR FÉRIAS
As duas vítimas do incêndio de ontem estavam em Portugal de férias. Residente em Luanda, Angola, com o filho João e outros cinco descendentes, Fernanda ficava sempre em casa da filha Conceição. 'Ela tinha vindo tratar de uns assuntos e estavam a planear regressar a Luanda já no mês que vem', confessou, chorosa, Conceição Franque, filha e irmã das vítimas do incêndio de ontem, que estavam sozinhas em casa. 'O apartamento ficou quase inabitável', acabou também por confessar.
CM
Fernanda Franque, 79 anos, e o filho João, 54 anos, estavam a dormir quando o fogo começou. Quando acordaram já estavam rodeados de labaredas e fumo, e tentaram ambos fugir. Mas enquanto procuraram chegar à porta de casa, no Vale da Amoreira, Moita, tombaram mortos, com os pulmões cheios de fumo.
Os bombeiros encontraram os cadáveres abraçados junto à porta da casa. "A minha mãe tinha as chaves na mão", recordou Alfredo Franque, um dos restantes oito filhos de Fernanda.
Vogal da direcção do Sindicato dos Jogadores de Futebol Profissional e ex-profissional do desporto-rei (chegou a representar o Benfica), Alfredo Franque soube da morte da mãe e do irmão pouco depois de o incêndio ter sido dado como extinto. 'Eram 05h30 quando o fogo começou', recordou.
João Silva, amigo da família e outro dos moradores do lote 2 da rua Bordalo Pinheiro, no Vale da Amoreira, foram os primeiros a acorrer em socorro de Fernanda e João. 'Arrombámos a porta de casa, mas as chamas e o fumo eram tão fortes que tivemos de fugir', recordou.
Os bombeiros foram chamados ao 3º esquerdo do prédio por outros moradores. Vinte e cinco homens, auxiliados por dez viaturas de três corporações dos concelhos da Moita e do Barreiro, entraram na casa e, em menos de meia hora, extinguiram as chamas. Mas já nada havia a fazer.
Os óbitos de Fernanda e de João Franque foram declarados ainda no interior do prédio.
Os dois cadáveres foram transportados para o Hospital do Barreiro. Originária de Angola, a família de mãe e filho ainda não tinha ontem decidido onde realizar os funerais.
ESTAVAM EM PORTUGAL A PASSAR FÉRIAS
As duas vítimas do incêndio de ontem estavam em Portugal de férias. Residente em Luanda, Angola, com o filho João e outros cinco descendentes, Fernanda ficava sempre em casa da filha Conceição. 'Ela tinha vindo tratar de uns assuntos e estavam a planear regressar a Luanda já no mês que vem', confessou, chorosa, Conceição Franque, filha e irmã das vítimas do incêndio de ontem, que estavam sozinhas em casa. 'O apartamento ficou quase inabitável', acabou também por confessar.
CM