Matapitosboss
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Dados económicos acabam por animar Wall Street
O impasse nas negociações sobre o aumento do limite da dívida não travou a subida dos mercados norte-americanos. Apenas o Nasdaq fechou no vermelho penalizado pelos títulos do Facebook e da Apple.
O Dow Jones fechou a ganhar 0,20% para os 13.534,89 pontos e o S&P 500 valorizou 0,11% para os 1.472,30 pontos. Já o Nasdaq encerrou a perder 0,22% para os 3.110,77 pontos, num dia em que o Facebook e a Apple caíram mais de 2% e 3%, respectivamente.
Os mercados norte-americanos negociaram grande parte da sessão em terreno negativo devido ao impasse nas negociações sobre o aumento do limite da dívida mas no final do dia os dados económicos positivos acabaram por animar a negociação. As vendas a retalho no país cresceram 0,5% no mês de Dezembro e superaram as previsões dos analistas.
Ainda assim, as atenções dos investidores estão, sem dúvida, viradas para o Congresso norte-americano e para as negociações sobre o aumento do limite da dívida do país.
O presidente dos Estados Unidos avisou ontem os rivais republicanos para não usarem o limite da dívida como instrumento para conseguirem mais cortes orçamentais. Não elevar o limite do endividamento iria semear o caos financeiro, alertou Barack Obama.
Entretanto, o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos apelou ao Congresso para que autorize a subida do limite de endividamento.
"É muito, muito importante que o Congresso faça as acções necessárias para elevar o limite da dívida para evitar uma situação em que o governo não paga as suas contas", afirmou Ben Bernanke, durante um encontro na Universidade de Michigan.
Os EUA já atingiram o actual limite de endividamento mas o Departamento do Tesouro já disse que está a recorrer a "medidas extraordinárias" para prolongar o limite até ao fim de Fevereiro.
"A forma certa de lidar com este problema (...) é o Congresso fazer o que precisa de fazer", disse Bernanke. "A forma de resolver o problema é ter um plano sensato para a despesa e um plano sensato para a receita", acrescentou.
Fitch admite baixar 'rating' dos Estados Unidos
A agência de notação financeira Fitch já avisou que pode baixar o rating de triplo A dos Estados Unidos, se o Congresso não chegar a acordo para aumentar o tecto da dívida de forma a apoiar o crescimento económico.
A Fitch afirmou que se a revisão atempada deste limite falhar terá também que rever a notação que atribui aos instrumentos de dívida norte-americanos, mas acrescentou que o risco de insolvência dos EUA era extremamente baixo.
A agência alertou que, mesmo que se consiga evitar, no imediato, uma crise devido aos limites da dívida, se não for encontrada uma solução que suporte o crescimento económico, vai baixar o rating dos EUA ainda este ano.
Fonte: Jornal de Negócios
O impasse nas negociações sobre o aumento do limite da dívida não travou a subida dos mercados norte-americanos. Apenas o Nasdaq fechou no vermelho penalizado pelos títulos do Facebook e da Apple.
O Dow Jones fechou a ganhar 0,20% para os 13.534,89 pontos e o S&P 500 valorizou 0,11% para os 1.472,30 pontos. Já o Nasdaq encerrou a perder 0,22% para os 3.110,77 pontos, num dia em que o Facebook e a Apple caíram mais de 2% e 3%, respectivamente.
Os mercados norte-americanos negociaram grande parte da sessão em terreno negativo devido ao impasse nas negociações sobre o aumento do limite da dívida mas no final do dia os dados económicos positivos acabaram por animar a negociação. As vendas a retalho no país cresceram 0,5% no mês de Dezembro e superaram as previsões dos analistas.
Ainda assim, as atenções dos investidores estão, sem dúvida, viradas para o Congresso norte-americano e para as negociações sobre o aumento do limite da dívida do país.
O presidente dos Estados Unidos avisou ontem os rivais republicanos para não usarem o limite da dívida como instrumento para conseguirem mais cortes orçamentais. Não elevar o limite do endividamento iria semear o caos financeiro, alertou Barack Obama.
Entretanto, o presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos apelou ao Congresso para que autorize a subida do limite de endividamento.
"É muito, muito importante que o Congresso faça as acções necessárias para elevar o limite da dívida para evitar uma situação em que o governo não paga as suas contas", afirmou Ben Bernanke, durante um encontro na Universidade de Michigan.
Os EUA já atingiram o actual limite de endividamento mas o Departamento do Tesouro já disse que está a recorrer a "medidas extraordinárias" para prolongar o limite até ao fim de Fevereiro.
"A forma certa de lidar com este problema (...) é o Congresso fazer o que precisa de fazer", disse Bernanke. "A forma de resolver o problema é ter um plano sensato para a despesa e um plano sensato para a receita", acrescentou.
Fitch admite baixar 'rating' dos Estados Unidos
A agência de notação financeira Fitch já avisou que pode baixar o rating de triplo A dos Estados Unidos, se o Congresso não chegar a acordo para aumentar o tecto da dívida de forma a apoiar o crescimento económico.
A Fitch afirmou que se a revisão atempada deste limite falhar terá também que rever a notação que atribui aos instrumentos de dívida norte-americanos, mas acrescentou que o risco de insolvência dos EUA era extremamente baixo.
A agência alertou que, mesmo que se consiga evitar, no imediato, uma crise devido aos limites da dívida, se não for encontrada uma solução que suporte o crescimento económico, vai baixar o rating dos EUA ainda este ano.
Fonte: Jornal de Negócios