Boxe / KickBoxing

[G@ngster]

Kickboxing: Tribunal de

CAMPEONATO DA EUROPA SUPERSTARS SUSPENSO



O Tribunal de Guimarães deu hoje provimento à providência cautelar apresentada pela Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai (FPKM), suspendendo a realização do Campeonato da Europa, agendado entre 26 a 30 de Novembro.

Ana Vital e Melo, presidente da FPKM, reconhecida pelo Instituto do Desporto de Portugal, tinha interposto uma providência cautelar para tentar impedir a realização da prova, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, com organização do Grupo Superstars, de Carlos Ramjanali.

De acordo com um comunicado da FPKM, "o tribunal entendeu ainda estar em causa a ética desportiva e o interesse público, pois a concretizar-se o evento seria lesada 'a credibilidade da modalidade em Portugal, dos agentes federativos e do Estado'".

"Esta decisão confirma que é exclusiva da FPKM a legitimidade para promover e dirigir a modalidade, ainda para mais estando em causa a presença da Selecção Nacional", refere o comunicado da entidade federativa.

A FPKM, presidida por Ana Vital Melo, está em litígio com o ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral, Mário Fernandes, que foi eleito em Abril de 2008 pela maioria das associações como novo presidente do organismo, acto eleitoral que ainda não foi reconhecido pelo Instituto do Desporto de Portugal.

A 5 de Setembro, Mário Fernandes reiterou a legalidade da eleição como presidente da FPKM e adiantou que Ana Vital e Melo tinha desistido das acções judiciais, algo que a própria negou.

"Rc"

 

[Kata-Beu]

Sábado, dia 6 de Dezembro em Viseu, 16.00h - Estágio Técnico - táctico de ULTIMATE FULL CONTACT (Boxing, Kick, Submission Grappling) com o Mestre Fernando Loio


:espi28:

Boa noite

este estagio é em Viseu, mais propriamente em que local

obg

 

[G@ngster]

Kickboxing: Tribunal valida organização do Europeu

COMPETIÇÃO VAI DECORRER EM GUIMARÃES



O Tribunal de Guimarães revogou a providência cautelar interposta por Ana Vital e Melo, enquanto presidente da Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai (FPKM), contra a organização do Europeu, considerando que o organismo foi "irregularmente representado" na acção.

Desta forma, o Juiz de Círculo António Miguel Jorge Martins Lopes validou a realização do Campeonato da Europa de Kickboxing, entre 26 e 30 de Novembro, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, com organização do Grupo Superstars, de Carlos Ramjanali.

A decisão do juiz, a que a Agência Lusa teve acesso, é de "julgar verificada a excepção dilatória de irregularidade de representação da requerente FPKM e, consequentemente, absolver as requeridas da instância" e "declarar revogada a providência cautelar anteriormente decretada".

Ana Vital e Melo foi condenada a pagar os custos do processo, devido à representação irregular da requerida, nos termos em que a praticou.

A decisão do juiz vai ainda mais além da revogação da providência cautelar, pois legitima os órgãos sociais eleitos a 12 de Abril de 2008, com a presidência da Direcção a ser ocupada por Mário Fernandes, até então presidente da Assembleia Geral da FPKM.

Ana Vital e Melo interpôs um procedimento cautelar com vista à anulação da convocatória para as eleições dos corpos gerentes da Federação, que foi declarado "extinto por inutilidade superveniente" pela 2.ª secção, 11.ª vara do Tribunal Judicial de Lisboa.

A dirigente apresentou, igualmente, um processo ordinário com o objectivo de conseguir a anulação da convocatória da Assembleia Geral, mas acabou por desistir desta acção, por requerimento de 17 de Outubro.

De acordo com o juiz de Guimarães, não foi proposta "nenhuma acção especialmente destinada à anulação da deliberação tomada na Assembleia Geral de 12 de Abril de 2008".

A decisão, enviada sexta-feira por fax para Mário Fernandes, refere ainda que esta anulação podia ter sido requerida no prazo de 6 meses, ou seja, até 12 de Outubro, mas, não tendo sido intentada qualquer acção nesse sentido, "é, neste momento, definitivamente inatacável tal deliberação".

"Daqui decorre que a FPKM está irregularmente representada no presente procedimento cautelar", por Ana Vita e Melo, pode ler-se na decisão.

Ana Vital Melo está em litígio com o ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral, Mário Fernandes, que em Abril de 2008 foi eleito pela maioria das associações como novo presidente do organismo, acto eleitoral que ainda não foi reconhecido pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP).

O IDP reconheceu legitimidade aos órgãos eleitos em 2006, liderados por Ana Vital e Melo, apesar de a Federação Mundial de Kickboxing (WAKO) já ter sancionado o acto eleitoral de 2008.

A 11 de Setembro, Mário Fernandes reiterou a legalidade da eleição como presidente da FPKM e exigiu a Ana Vital e Melo que apresentasse as contas de 2007 e entregasse os "pertences" do organismo, bem como o reconhecimento do IDP.

"Rc"

 

[G@ngster]

Kickboxing: Coliseu a postos para a grande gala

ESPERA-SE LOTAÇÃO ESGOTADA NA SALA LISBOETA



Na próxima sexta-feira, o Coliseu dos Recreios recebe a Kickboxing Cup, na qual fica decidido o título nacional de pesos-médios a ser disputado entre Arnaldo Silva e Ricardo Fernandes.

Os bilhetes disponíveis estão a escassear. Aguarda-se casa cheia, com cerca de 3.000 espectadores. Nunca nenhum combate suscitou tanto interesse como o confronto para a disputa do cinturão de campeão de Portugal de pesos médios, entre Arnaldo Silva, actual campeão europeu de k1 e, Ricardo Fernandes, campeão europeu de lowkicks. Apenas uma única vez se defrontaram, quando eram amadores, há vários anos, nessa altura, a vitoria sorriu a Fernandes."Rc"

 

[G@ngster]

Kickboxing: Paulo Calhau é campeão do Mundo

PORTUGUÊS CONQUISTOU TÍTULO DA WKA EM APENAS 40 SEGUNDOS




O português Paulo "Pilhas" Calhau conquistou nesta madrugada o título mundial da WKA (Associação Mundial de Kickboxing) em menos de 60 kg (profissional) ao derrotar por "KO", logo no primeiro assalto, o inglês Kevin Kovalik, no Pavilhão Municipal de São Miguel, na Guarda.

"Estou nas nuvens", confessou o novo campeão do mundo logo após o combate que durou apenas 40 segundos. O título de campeão do mundo é o coroar de uma carreira que já contava com o troféu europeu conquistado a 30 de Maio de 2008, na Alemanha.

Após este triunfo, Paulo "Pilhas" Calhau ascende ao primeiro lugar do ranking do mundo da WKA em - 60 quilos. "São dez anos de trabalho concluídos nesta noite espectacular", afirmou o atleta, que é mestre de Muay Thai no Progresso Clube, colectividade de Algueirão - Mem Martins (Sintra), e responsável pela equipa de competição de Muay Thai: "Progresso Pilhas Team", que foi recentemente apresentada ao público.

Visivelmente emocionado, com este "importante título", o presidente da Direcção do Progresso Clube, João Paulo Teixeira, afirmou: "para uma colectividade como a nossa um título de campeão do mundo é algo deveras marcante. O Progresso Clube tem uma grande tradição nas artes de combate e, agora, temos ainda mais motivação para apostar nestas modalidades que, infelizmente, são pouco conhecidas".

Ainda a viver o "sabor da vitória", João Paulo Teixeira revelou: "a nossa ambição, a curto prazo, é que se realize, nas nossas instalações, um grande combate, se possível, se discuta no Algueirão, um título mundial"."Rc"

 

[G@ngster]

MMA- Ultimate Fight -Vale tudo

Como sabem, o Desporto é constituído por inúmeras modalidades, entre as quais incluímos o "MMA".
Sendo assim, agradece-se que tudo o esteja relacionado com esta modalidade, seja postado neste tópico.

Aquele abraço

 

[G@ngster]

conhecida por MMA, a sigla inglesa de Mixed Martial Arts (Artes Marciais Mistas, em português) e é já vista por muitos como sendo o derradeiro desporto de combate.

As MMA têm o apelo de juntar o máximo de técnicas de luta, desde as tradicionais onde se combate de pé (incluindo kickboxing, muay thai e karaté) até às técnicas de luta de chão, como por exemplo o jiu-jitsu, o wrestling ou o sambo (arte marcial russa). Em MMA as luvas são mais pequenas que no boxe e deixam os dedos livres, de forma a possibilitar o uso das técnicas de luta de chão, onde o lutador pode sufocar o adversário ou torcer-lhe uma das principais articulações (tais como ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos) de forma a obrigá-lo a render-se, conseguindo assim uma vitória por submissão.

Uma modalidade assim poderia à primeira vista ser considerada perigosa por alguns, mas a verdade é que existem regras rigorosas destinadas a proteger os praticantes. Os combates tendem a ter três rounds de 5 minutos (isto pode variar consoante a organização ou a existência de um título em jogo) e são proibidos golpes aos olhos, órgãos genitais, nuca e espinha dorsal, bem como cabeçadas e torção de dedos. Um lutador pode desistir a qualquer momento, e tanto o árbitro como o médico da organização estão permanentemente atentos à condição dos atletas, pondo a segurança destes em primeiro lugar.

 

[G@ngster]

Glossário breve das MMA

E O GRAPPLER QUE SHOOTA SOBRE O STRIKER E CONSEGUE O TAKEDOWN...




As MMA já são muito populares em várias partes do mundo, mas para que se possa acompanhar devidamente a acção há toda uma terminologia (sobretudo em língua inglesa) que importa conhecer. O Record Online procura ajudar o leitor nessa tarefa, explicando aqui alguns dos termos mais utilizados.



Armbar – Chave de braço, com um dos lutadores a dobrar o cotovelo do adversário na direcção contrária à normal com vista a conseguir uma submissão.

Clinch – Situação em que os lutadores estão agarrados em pé, e a partir da qual é possível usar técnicas de dirty boxing ou procurar levar a luta para o chão.

Dirty boxing – Golpes desferidos quando os lutadores estão na posição de clinch. No boxe o árbitro interromperia o combate e mandaria afastar os lutadores, mas nas MMA estes podem continuar a golpear.

Fuga – Quando um lutador escapa de uma submissão ou um estrangulamento.

Grappler – Lutador cuja especialidade é o combate no chão.

Ground and pound – Situação em que um lutador, estando na guarda ou numa posição de montada, golpeia o adversário de cima para baixo.

Guarda – Posição em que um lutador está deitado de costas e mantém o adversário envolto pelas suas pernas. Existem diversas variações desta posição, como por exemplo guarda fechada, guarda aberta ou meia guarda.

Guilhotina – Técnica em que um dos lutadores envolve a cabeça do adversário e o estrangula com o seu antebraço, com a finalidade de obter uma submissão.

Inversão – Quando um lutador passa de uma posição inferior para uma posição superior.

Kimura – Técnica em que um lutador controla o braço do adversário e o dobra para trás, com o intuito de conseguir uma submissão.

Knock down – Quando um lutador derruba o adversário com um golpe, mas este último continua capaz de se defender. No boxe o árbitro faria uma contagem de protecção para o atleta caído se levantar, nas MMA o combate continua sem interrupções.

Knock out – Quando um lutador perde a consciência em virtude de golpes ou outros impactos.

Knock out técnico – Quando um lutador fica incapacitado para continuar o combate, normalmente devido a golpes ou outros impactos.

MMA – Sigla inglesa de Mixed Martial Arts (Artes Marciais Mistas, em português), desporto de combate onde se podem empregar técnicas provenientes de várias artes marciais.

Montada – Posição de controlo na qual um dos lutadores está situado por cima do adversário. Também aqui há diversas variações, como por exemplo montada lateral, montada frontal ou montada invertida.

Passar a guarda – Acção em que um lutador transita da posição de estar na guarda do adversário para a posição de montada.

Rear naked choke – Também chamado de mata leão, em português. Consiste numa técnica em que um lutador se posiciona nas costas do adversário e o estrangula com o braço ou ambas as mãos, de modo a conseguir uma submissão.

Shoot – Acção em que um lutador se lança sobre a cintura ou pernas do adversário com o intuito de conseguir o takedown.

Sprawl – Acção em que um lutador procura evitar o shoot do adversário esticando as pernas para trás e aplicando o seu peso sobre as costas do oponente, de forma a impedi-lo de lhe agarrar as pernas e a obter uma posição superior.

Striker – Lutador cuja especialidade é o combate em pé.

Submissão – Desistência por parte de um lutador, quer verbalmente ou através de tap out.

Takedown – Acção em que um lutador leva o adversário e a si mesmo para o chão, por via de um shoot ou de uma manobra aplicada a partir do clinch.

Tap out – Acção em que um lutador bate repetidamente com a palma da mão no corpo do adversário ou no chão, indicando ao árbitro e ao próprio adversário que desiste do combate.

Triangle choke – Técnica em que um lutador, geralmente deitado de costas, estrangula o adversário com as pernas de forma a conseguir uma submissão.



Autor: JORGE TIMÓTEO

 

[G@ngster]

As organizações

AS MÁQUINAS POR DETRÁS DAS MMA
À semelhança do que acontece no boxe, nas MMA não existe uma FIFA que cubra o planeta inteiro, mas sim várias organizações que competem entre si para dar ao público os maiores eventos possíveis, com os melhores lutadores. Ainda assim, entre as muitas organizações existentes na actualidade (das quais iremos falar apenas das quatro principais), destaca-se claramente o gigante americano UFC.
À semelhança do contexto geopolítico, onde durante vários anos a NATO e o Pacto de Varsóvia disputaram a supremacia do globo, também nas MMA o poder esteve dividido entre uma superpotência americana e uma de leste, neste caso japonesa. Esta última organização tinha por nome Pride FC, e funcionou entre 1997 e 2007, ano em que abriu falência. Desde então a UFC tem sido para muitos um sinónimo de MMA, embora tenham recentemente surgido novas organizações que tentam morder os calcanhares da superpotência restante.
A UFC (Ultimate Fighting Championship), dirigida desde 2001 pelo polémico Dana White, foi fundada em 1993 com o propósito de juntar praticantes de diversas artes marciais para decidir qual era a mais eficaz. No primeiro evento, chamado UFC 1, oito participantes enfrentaram-se num torneio onde as regras eram praticamente inexistentes. Para surpresa geral, o vencedor foi o atleta mais leve, um brasileiro praticante de jiu-jitsu chamado Royce Gracie. O domínio absoluto que Royce exerceu sobre os seus oponentes mostrou ao mundo a importância das técnicas de combate no chão e mudou para sempre a forma de ver as artes marciais mistas.
Desde então a UFC foi crescendo e é actualmente um verdadeiro colosso financeiro. Os seus pay-per-views ultrapassam com regularidade a barreira de 1 milhão de telespectadores. As regras foram-se desenvolvendo de modo a proteger os atletas e a satisfazer as exigências das comissões reguladoras americanas, e a máquina da UFC inclui de presente um reality show de sucesso, jogos de vídeo e action figures, entre outros produtos. A UFC produziu já mais de uma centena de eventos (alguns não contam para a numeração, daí ir-se agora para o UFC 96) e é hoje um autêntico fenómeno de marketing, e sobretudo uma história de sucesso.
No Japão, a terra do bushido, o Pride FC foi rei e senhor por uma década. Esta organização encheu estádios com os seus eventos e deu a conhecer ao mundo alguns dos melhores lutadores de todos os tempos, como Fedor Emelianenko, António Rodrigo Nogueira, Mirko “Cro Cop” e Kazushi Sakuraba. Durante alguns anos foi mesmo considerada por muitos como superior à UFC. Todavia, e por entre rumores de problemas com o fisco e de ligações à Yakuza, a organização acabou por declarar falência em 2007, tendo sido comprada justamente pela UFC.
Em Fevereiro de 2008, grande parte dos elementos envolvidos no Pride acabou por fundar uma nova organização de eventos de MMA, a qual recebeu o nome de Dream. Esta organização realizou já alguns torneios, tendo sagrado Joachim Hansen e Gegard Mousasi campeões respectivamente das divisões de pesos leves e pesos médios. A 31 de Dezembro de 2008 a Dream e a K-1 organizaram também o evento Dynamite!! 2008, mantendo assim a tradição do Pride de produzir eventos na passagem de ano.
Resta só falar da Affliction, uma empresa de vestuário (sobretudo t-shirts) americana que recentemente se expandiu para a organização de eventos de MMA. Em ligação com o magnata Donald Trump a Affliction já criou dois pay-per-views, contando com a participação de lutadores de renome como Fedor Emelianenko, Josh Barnett, Andrei Arlovski e Tim Sylvia. Os eventos foram sucessos moderados, e só o futuro dirá se esta esta nova organização consegue resistir ao monopólio quase completo que a UFC detém na América.




Autor: JORGE TIMÓTEO

 

[G@ngster]

Quinton Jackson, um título a recuperar

FICA A CONHECER MELHOR UM DOS VERDADEIROS CRAQUES




Nome: Quinton Jackson

Alcunha: Rampage

Registo: 29V-7D-0E

Altura: 1,86m

Peso: 93kg

Nascimento: 06 JUN 1978

Origem: Memphis, EUA

Estilos principais: Boxe, Wrestling





Se não tivesse enveredado pelas MMA, Quinton Jackson podia ser hoje uma das figuras mais populares da WWE, tal é o seu carisma e o seu sentido de espectáculo. Nas lutas do Pride, a organização japonesa entretanto extinta, Jackson polarizava atenções dentro e fora do ringue. Os seus slams e a sua agressividade causavam furor entre os fãs e pânico entre os adversários, e a isto “Rampage” juntava um visual que incluía uma grossa corrente ao pescoço, bem como uivos de lobo e entrevistas muito pouco ortodoxas, criando todo um personagem que fazia as delícias do público japonês.



Quinton Jackson estreou-se no Pride com uma derrota por submissão contra o lendário Kazushi Sakuraba, à qual se seguiram nove vitórias consecutivas (exceptuando uma derrota por desqualificação contra Daijiro Matsui logo aos 14 segundos). Os adversários vencidos incluíram nomes sonantes como o ucraniano Igor Vovchanchyn, o wrestler americano Kevin Randleman, o praticante de jiu-jitsu Murilo Bustamante e a lenda do UFC Chuck Liddell.



Foi então que Jackson conheceu aquele que se viria a revelar o seu maior rival, o brasileiro Wanderlei Silva. Os dois realizaram uma parelha de combates que entrou para a história das MMA, tendo Silva saído vencedor por KO nas duas ocasiões. Pelo meio Quinton ainda venceu Ricardo Arona com um dos seus slams quase tirados do pro wrestling americano, mas com alguns problemas pessoais à mistura acabou também por ser verdadeiramente trucidado às mãos de Maurício “Shogun” Rua.



Perante a falência do Pride, Jackson acabou por regressar aos EUA para se juntar à UFC. Após um combate de preparação sem grandes dificuldades, “Rampage” recebeu a oportunidade de lutar pelo título da categoria de pesos meio-pesados (até 93kg) contra Chuck Liddell, que já havia encontrado no Pride. Jackson venceu em menos de 2 minutos e conquistou assim o cinto de campeão, o qual defendeu com sucesso contra Dan Henderson, obtendo uma vitória por decisão unânime.



Quando se parecia adivinhar um longo reinado como campeão, eis que Quinton perde na defesa de título seguinte contra Forrest Griffin, também por decisão unânime, ainda que algo controversa. Mas o melhor viria a seguir, quando “Rampage” encontrou Wanderlei Silva pela terceira vez e finalmente conseguiu vencer o brasileiro, com um excelente KO logo no primeiro round.



Dia 7 de Março, no UFC 96, Quinton Jackson enfrenta Keith Jardine. Uma vitória colocá-lo-á por certo como principal candidato ao título de pesos meio-pesados, actualmente na posse de Rashad Evans, que entretanto venceu Forrest Griffin. Vindo de uma vitória catártica sobre Wanderlei Silva, Jackson é considerado o favorito para o combate principal da noite. Porém Jardine não é um adversário fácil, e terá uma palavra a dizer.
Autor: JORGE TIMÓTEO

 

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MMA - Iman Achhal: marroquina cheia de raça

ABANDONOU FAMÍLIA E CORREU ATRÁS DO SONHO




A marroquina Iman Achhal está a dar os primeiros passos nas MMA. Estreou-se profissionalmente com uma vitória frente a Felice 'Lil Bulldog' Herrig no recente Ultimate Warrior Challenge 5 e, para além da qualidade revelada, esta lutadora de 32 anos tem uma história de vida que vai emocionando o mundo das Mixed Martial Arts.



Alguns dos atletas que decidem enveredar pelas MMA fazem-no para escapar a lares destruídos, a pais abusadores e muitas vezes para criar um afastamento saudável de um mundo conturbado por diversos factores, inerentes à condição de ser humano no século XXI. Com esta expressiva rapariga a religião foi determinante...



Iman Achhal, conhecida como “Mannie”, revelou os motivos que a levaram a ser lutadora, abrindo o coração à imprensa norte-americana e mostrando que os compromissos da religião muçulmana foram a base para a sua decisão.



“Nasci em Marrocos e sou muçulmana. Como era habitual, os meus pais combinaram o meu casamento com um rapaz de outra família, de 15 anos, e não me disseram absolutamente nada. Como conhecia casos de muitas raparigas que tinham tido casamento combinados e eram infelizes, decidi que não queria isso para a minha vida”, iniciou sobre o tema.



“Decidi que tinha de vir para os Estados Unidos. Não queria ser mais uma mulher infeliz em Marrocos. Foi complicado porque os meus pais não receberiam o dinheiro proposto se eu não fosse casar”, disse depois, garantindo que equacionou por várias vezes a possibilidade de ir contra os seus ideais apenas para ajudar os progenitores.



Contudo, o espírito rebelde e assumidamente livre dos 18 anos, idade que tinha na época, foi mais forte e Iman tomou uma das decisões mais difíceis da sua vida. Até porque a reacção da família foi... dura, conforme revela bem-disposta.



“Não passa pela cabeça de ninguém. Quando lhes disse que me ia embora, após uma conversa de meia-hora, a minha mãe tomou as rédeas da conversa e deu-me uma sova como nunca levei. Mesmo como lutadora de MMA nunca apanhei tanto como nessa ocasião”, garante.



Com as malas feitas a jovem Iman conseguiu o “green card” e rumou aos Estados Unidos, onde depois de muitas voltas enveredou pelo circuito das MMA, estreando-se em Fevereiro de 2007 de forma amadora e conseguindo um registo de 4-0-1.



Mais importante que os números foi ter mostrado que contra todas as vicissitudes, o sonho ainda vai comandando a vida.
Autor: JOÃO SEIXAS

 

[G@ngster]

WEC 39: Brown domina Garcia e mantém o título

TRIUNFO APERECEU NA SEQUÊNCIA DE UM ARM-TRIANGLE




Mike Thomas Brown reteve o título de campeão da WEC na divisão de pesos-pluma, terminando Leonard Garcia com um arm-triangle. Tinha decorrido 1 minuto e 57 segundos do primeiro assalto.

Previa-se que Leonard Garcia tentasse manter o combate em pé. A estratégia tornou-se inviável quando aos 17 segundos, Garcia tenta um gancho de esquerda fora da distância ficando exposto a um poderoso golpe de direita de Brown que o envia ao tapete. Com o adversário visivelmente magoado, Brown tenta terminar o combate com um mata-leão, mas Garcia mantém a compostura, defende e consegue colocar Brown na meia-guarda.

No chão a superioridade de Mike Thomas Brown tornava-se evidente. A força do seu wrestling impedia Garcia de se levantar ou usar a guarda de forma eficaz. A incapacidade de imobilizar os braços de Brown fez com que Garcia fosse golpeado com as mãos e os cotovelos durante praticamente todo o combate. Da guarda de Garcia, Brown passa para a meia-guarda, aplica o arm-triangle e já na posição de montada Garcia é forçado a desistir.

Na mesma noite o brasileiro José Aldo cilindrou mais um adversário. Desta vez a vítima foi Chris Mickle, que nunca consegui entrar no combate. Aldo dominou desde o inicio aplicando violentos joelhos saltados ao corpo de Mickle. Um último joelho obriga Mickle a recuar, Aldo persegue-o, falha o high-kick, mas obriga o árbitro a declarar o TKO ao 1:49 do primeiro assalto, após uma sequência de golpes sem resposta à cabeça e ao corpo de Mickle. José Aldo permanece invicto na WEC.

Tendo em atenção o estilo agressivo de Aldo e o poderoso jogo em contra-ataque de Brown (que o diga Leonard Garcia e o antigo campeão Urijah Faber), decerto que o futuro nos reserva um grande combate para o título.
Autor: GONÇALO AIRES

 

[G@ngster]

Keith Jardine, um lutador imprevisível

NORTE-AMERICANO CHEGOU À UFC EM 2005




Nome: Keith Jardine

Alcunha: The Dean of Mean

Registo: 14V-4D-1E

Altura: 1,88m

Peso: 93kg

Nascimento: 31 OUT 1975

Origem: Butte, EUA

Estilos principais: Gaidojutsu, Kickboxing



Keith Jardine chegou à UFC em 2005, já com 10 combates no seu palmarés. Na altura entrou para o reality show “The Ultimate Fighter”, onde teve uma participação promissora que só acabou às mãos do eventual vencedor Rashad Evans, o mesmo que actualmente detém o cinto de campeão de pesos meio-pesados que Jardine cobiça.



Findo o reality show, Jardine começou a combater regularmente na UFC. Após vitórias sobre Kerry Schall e Mike Whitehead, o “The Dean of Mean” sofreu uma derrota por decisão unânime (controversa, como muitas vezes acontece) contra Stephan Bonnar. Jardine regressou à senda das vitórias também por decisão unânime, contra Wilson Gouveia, e teve de seguida o seu primeiro grande resultado, vencendo por KO o vencedor da primeira edição do “The Ultimate Fighter”, Forrest Griffin.



Numa altura em que já se falava na possibilidade de Jardine vir a disputar o título, eis que o lutador de Butte, no Montana, sofreu uma derrota fulminante contra o então desconhecido Houston Alexander, por KO aos 48 segundos do primeiro round. Jardine conseguiu recuperar logo no combate seguinte, obtendo uma vitória importante por decisão maioritária contra o ex-campeão Chuck Liddell.



O pior veio a seguir, quando Jardine enfrentou o veterano do Pride Wanderlei Silva e perdeu por KO resultante de um ground and pound avassalador logo aos 36 segundos do primeiro assalto. Ainda assim, Keith logrou regressar às vitórias no combate seguinte, superando Brandon Vera novamente por decisão maioritária dos juízes.



No UFC 96, Keith Jardine participa no combate principal da noite contra outro veterano do Pride e ex-campeão da UFC, Quinton Jackson. Apesar do favoritismo de Jackson e de um historial recente muito irregular, Jardine sabe que dispõe de uma oportunidade única para fazer disparar a sua carreira. Uma vitória sobre “Rampage” Jackson fará dele um dos principais candidatos ao título na posse de Rashad Evans. E que melhor reivindicação poderá haver para Jardine do que chegar a campeão vencendo justamente o lutador que o eliminou no “The Ultimate Fighter”? Sim, é um facto que Jardine e Evans já declararam publicamente que não lutariam um contra o outro, mas ambos são profissionais e como tal colocariam por certo o interesse do público e da organização à frente da sua amizade pessoal.



Durante esta semana o Record Online continuará a dar a conhecer os principais lutadores que irão disputar o UFC 96, sendo o senhor que se segue o brasileiro Gabriel Gonzaga. Os leitores podem estar descansados que os seus favoritos também serão aqui focados, à medida que se forem aproximando eventos onde estejam envolvidos. Fiquem agora com o combate de estreia de Keith Jardine, contra Amir Rahnavardi, pupilo do grande Bas Rutten."Rc"

 

[G@ngster]

UFC 96: Quinton Jackson vs. Keith Jardine

FICAR A UM PASSO DO TÍTULO OU ESTRAGAR A FESTA




Contra Quinton Jackson, Keith Jardine estará numa situação familiar. O favorito à vitória estará do lado oposto do octógono mas Jardine vive dos momentos em que, contra todas as expectativas, consegue provar que o MMA está longe de ter previsibilidade científica.

O estilo de stand-up de Keith Jardine nada tem de ortodoxo. Esteticamente pouco agradável, de aparência desajeitada (leia-se simiesca) contudo, eficaz especialmente com as pernas. Se investir e trocar golpes sem preocupação defensiva contra alguém intitulado “The Axe Murderer” (Wanderlei Silva) não augurava nada de bom para a saúde, contra “Rampage” Jackson também não se recomenda. Com a mesma abordagem, Jardine acabará de novo a contar as luzes do tecto do edifício. Jackson tem poder para isso e Jardine não tem queixo para o absorver.

Longe vão os tempos do Pride em que “Rampage” ganhava os combates recorrendo à força bruta. A sua técnica tornou-se mais apurada, em especial o seu boxe. Contra ele, lutadores que aplicam uma maior curvatura aos golpes de punho estão destinados ao fracasso. Wanderlei Silva é o exemplo recente disso mesmo. Não só o boxe de Jackson é mais rectilíneo e desse modo atinge o alvo mais cedo, como tem a rara capacidade (talvez até instintiva) de deflectir os ataques do adversário usando os antebraços. Extremamente útil quando se usam luvas tão pequenas no MMA.

A possibilidade de Jardine vencer este combate está na adopção de uma estratégia semelhante à que usou quando defrontou e ganhou à super-estrela da UFC, Chuck “The Iceman” Liddell. Conhecido pela capacidade de conseguir o KO com ambas as mãos, Liddell vive do contra-golpe. Jardine deu-lhe a iniciativa da luta, frustrando e forçando “The Iceman” a sair do seu jogo habitual. Keith Jardine batia e saia da distância, pontuando o combate com low-kicks potentes que, no final, lhe deram a vitória por maioria (o juiz que deu o combate a Liddell decerto que não viu a mesma luta).

A estratégia que Jardine usou contra Liddell e a que Griffin usou contra Jackson são em tudo semelhantes. “Rampage” perdeu o título para Forrest Griffin, que lhe impactou low-kicks sem um esboço de defesa durante os 25 minutos da contenda. Caso “Rampage” continue a não os bloquear e decida manter o combate em pé, avizinha-se uma longa e dolorosa noite. Nessa ocasião, o mais seguro seria “Rampage” levar o combate para o chão onde, de uma posição dominante, poderia conseguir uma vitória através de ground & pound.

No combate de sábado a vantagem que, em teoria, Quinton “Rampage” Jackson tem no stand-up deverá ser suficiente para obter uma vitória por TKO. No entanto, se Jardine se conseguir manter afastado do poder de “Rampage”, terá as ferramentas para pontuar e arrastar o combate para uma decisão e, quem sabe, gorar os planos de mais um candidato ao título. Coisas mais estranhas já aconteceram. Veremos o que o génio de Greg Jackson, treinador de “The Dean of Mean” Keith Jardine e, sem dúvida, um dos melhores estrategas do MMA, giza para este confronto.

De fora do octógono, um dos espectadores interessados será o actual campeão Rashad Evans, também pupilo de Greg Jackson e companheiro de treino de Keith Jardine. Se ultrapassar Jardine, Evans é o próximo na lista de “Rampage”. Olhos atentos e exasperados serão os de Lyoto “The Dragon” Machida. Senhor de um resgisto perfeito de 14 vitórias em 14 combates. Se Quinton Jackson deslizar e perder contra Jardine, já é mais do que altura de Machida ter a sua oportunidade de lutar para o título da UFC.
Autor: GONÇALO AIRES

 

[G@ngster]

Gabriel Gonzaga, o "narigudo"

LUTADOR BRASILEIRO QUER SER CAMPEÃO




Nome: Gabriel Gonzaga
Alcunha: Napão
Registo: 10V-3D-0E
Altura: 1,88m
Peso: 115kg
Nascimento: 18 Maio 1979
Origem: Rio de Janeiro, Brasil
Estilos principais: Jiu-jitsu Brasileiro, Muay Thai

Dono de atributos físicos imponentes e de técnica considerável, Gabriel Gonzaga é visto por muitos como um provável campeão de pesos pesados no futuro. "Napão" (termo brasileiro que significa "narigudo") já lutou pelo título uma vez, e só depende de si mesmo para conseguir uma nova oportunidade.

Nascido no Rio de Janeiro, Gonzaga estreou-se nas MMA em eventos brasileiros, tendo averbado 4 vitórias e 1 derrota, esta última contra o mestre de jiu-jitsu Fabrício Werdum. Chegado à UFC em 2006, o atleta carioca juntou mais duas vitórias ao seu palmarés, ainda que contra adversários menores.

No UFC 70, realizado a 21 de Abril de 2007, Gabriel Gonzaga foi escolhido para enfrentar o fenómeno do Pride Mirko "Cro Cop" Filipovic, com o vencedor a ganhar o direito de lutar para o título de pesos pesados no combate seguinte. Quando se previa que Gonzaga fosse ser apenas mais um a sucumbir ao pontapé alto com a perna esquerda de "Cro Cop", eis que o brasileiro surpreendeu tudo e todos ao dizimar completamente o atleta croata. Logo no início Gonzaga levou Mirko para o chão com uma facilidade desconcertante e passou a castigá-lo com murros e cotoveladas, às quais "Cro Cop" não estava habituado, visto serem proibidas no Pride. Apesar de o árbitro mandar recomeçar a acção em pé ainda no primeiro round, recolocando assim Filipovic no seu ambiente natural, foi Gonzaga quem obteve um KO devastador, com um pontapé alto da sua perna direita.

Passando da quase obscuridade para o estrelato no mundo das MMA em menos de 5 minutos, Gonzaga aproveitou a vaga destinada (ou assim se pensava) a Mirko Filipovic e foi então disputar o cinto de campeão contra o "Capitão América" Randy Couture. Apesar de por essa altura ser considerado o favorito, "Napão" viu justamente o seu nariz partido logo no primeiro round, e a partir daí Couture soube usar a sua enorme experiência para desgastar o brasileiro e vencer por KO técnico no terceiro round, não obstante ter fracturado o braço esquerdo em resultado de um pontapé poderosíssimo.

De seguida Gonzaga enfrentou Fabrício Werdum, com quem tinha combatido ainda no Brasil, mas o resultado foi novamente a derrota, desta vez no segundo round, numa altura em que o carioca já tinha esgotado a sua energia. Perante dois maus resultados consecutivos e algumas interrogações levantadas a respeito da sua condição física, Gonzaga desceu na hierarquia da UFC e os seus próximos dois combates foram contra adversários menores, tendo o brasileiro conseguido vitórias rápidas.

No UFC 96, Gabriel Gonzaga vai enfrentar Shane Carwin, um colosso invicto que já despertou a curiosidade dos fãs apesar de só ter chegado à organização em 2008. Uma vitória contra este adversário poderoso mas inexperiente poderá relançar a carreira de Gonzaga e pô-lo uma vez mais na rota do título de pesos pesados, actualmente na posse de Brock Lesnar, outrora mega estrela da WWE. Dia 7 de Março há quem aposte em Gonzaga e quem aposte em Carwin, mas a aposta mais segura é que este combate não chegará à decisão dos juízes.

Mas antes, eis o pontapé que chocou o mundo."Rc"

 

[G@ngster]

Shane Carwin, o engenheiro

LUTADOR AMERICANO PRONTO PARA OS GRANDES PALCOS




Nome: Shane Carwin
Alcunha: -
Registo: 10V-0D-0E
Altura: 1,91m
Peso: 118kg
Nascimento: 04 Janeiro 1975
Origem: Denver, EUA
Estilos principais: Wrestling

Se há um recém-chegado à UFC que está a concentrar a atenção dos fãs, esse alguém é Shane Carwin. Este engenheiro de profissão, que treina e combate MMA nas horas vagas, apresenta um físico impressionante e um palmarés não menos notável, que engloba também feitos no wrestling amador e no futebol americano. Tendo-se estreado nas MMA há apenas três anos e meio, Carwin conta já com 10 combates e outras tantas vitórias, sendo que a mais demorada ocorreu aos 2 minutos e 11 segundos do primeiro assalto. Fazendo as contas, estas 10 vitórias obrigaram o lutador de Denver a estar no octógono um total de apenas 11 minutos e 13 segundos. Carwin, para quem a UFC teve de mandar fabricar luvas tamanho 5XL, tão grandes são as suas mãos, venceu cada um dos seus oponentes antes de chegar sequer à metade do primeiro round!

No UFC 96, Shane Carwin vai enfrentar o seu primeiro grande adversário, o temível Gabriel Gonzaga, cujo pontapé alto com a perna direita já fracturou o braço a Randy Couture e infligiu um KO tremendo a Mirko “Cro Cop” Filipovic. Gonzaga é um adversário poderoso, ainda que algo inconstante, e uma aposta frequente para vir a ser campeão no futuro. Carwin é a incógnita, mas terá neste evento uma verdadeira prova de fogo. E quando se fala que o vencedor deste combate pode vir a lutar pelo cinto de campeão contra o vencedor do confronto entre Brock Lesnar e Frank Mir, temos que o norte-americano se pode ver na situação quase impensável de ser campeão de pesos pesados da UFC... em part-time. O certo é que depois de se ver Shane Carwin em acção, “impossível” parece uma palavra demasiado forte.


Autor: JORGE TIMÓTEO

 

[G@ngster]

UFC 96: Gonzaga vs Carwin

UM VERDADEIRO CHOQUE DE TITÃS




A divisão de pesados da UFC não tem o nível de competição e a extensão de outras das suas categorias de peso. Daqui surge o problema de emparelhar lutadores que ainda são prospectos, com outros que possam constituir progressivamente (a palavra-chave) um maior desafio. Para Shane Carwin, passar de uma vitória sobre um herói local em Inglaterra, para um combate contra Gabriel Gonzaga, é um salto qualitativo enorme.

Invicto com 10 vitórias em 10 combates e com metade deles resolvidos em menos de 50 segundos, Carwin já demonstrou ter um ground & pound demolidor. O resto do seu jogo ou a forma como reage à adversidade ainda são incógnitas. Nenhum dos seus adversários conseguiu passar do primeiro assalto e isso diz tanto da força de Carwin, como da fraqueza dos seus oponentes. Shane Carwin ainda não foi verdadeiramente testado e agora é lançado aos lobos sob a forma de Gabriel Gonzaga. Talvez a UFC tenha já em mente especular um combate contra outro ser fisicamente monstruoso chamado Brock Lesnar.

Curiosamente, Carwin tem como pontos fortes os pontos fracos de Gonzaga, ou seja, é um lutador agressivo, que desfere golpes violentos com os seus martelos disfarçados de mãos (cobertos por inimagináveis luvas de tamanho XXXXXL) e bem capaz de magoar o adversário de forma rápida e decisiva no ground & pound.

Também Gonzaga foi atirado os lobos contra Mirko Crocop e agora cabe-lhe iniciar Carwin nessa complicada disciplina. Quando toda a gente olhava para a perna esquerda de Crocop, "Napão" - o cinturão negro de BJJ e Judo - surpreendeu e deixou o combatente croata dobrado no chão de um modo desagradável à visão. Nas contendas seguintes, provou-se que o golpe contra Crocop não foi aleatório. O stand-up de Gonzaga é a sério, o que faz dele um adversário perigoso em qualquer local onde o combate se venha a desenrolar.

Quando Gonzaga é o agressor e toma o centro do octógono, comporta-se como se destinado a ser o campeão da UFC, mas "Napão" não gosta de ser atingido e tende a recolher à sua concha quando tal acontece. Se Carwin pressionar Gonzaga e começar a impactar com as suas enormes mãos, poderemos ver "Napão" a voltar a esse seu antigo hábito, o que lhe pode custar, não só este combate, como também destruir o seu estatuto de candidato ao título na posse de Brock Lesnar.

Se (ou quando) o combate for ao chão, a vitória será de quem ficar por cima. Um wrestler de costas no tapete é um peixe fora de água. Nessa situação "Napão", com relativa facilidade, conseguirá isolar um braço de Carwin e forçar a desistência sob pena deste ir para casa com menos um membro. Se o Jiu-jitsu é a arte suave, o Jiu-jitsu de Gonzaga é suavemente brutal, verificável aliás pela kimura em Justin McCully.

Caso Shane Carwin consiga o takedown, a guarda de Gonzaga continuará a ser um perigo, mas Carwin terá a oportunidade de fazer aquilo que tem feito melhor: pregar a cabeça do oponente ao tapete.
Autor: GONÇALO AIRES

 

[G@ngster]

Bas Rutten mostra como se faz

IMAGENS FANTÁSTICAS SOBRE IMPACTO DOS GOLPES




O corpo dos lutadores de MMA tem de estar preparado para uma série de agressões externas pouco habituais para o comum dos mortais. Aqui fica um interessante excerto do "From Fight Science - Mixed Martial Arts", apresentado pela National Geographic, e que conta com a presença de Bas "El Guapo" Rutten. A não perder! "Rc"

 

[G@ngster]

MMA - Leve como uma pena, suave como um sonho

TORNEIO DE PESOS PLUMA DO DREAM ARRANCA NO DOMINGO




O fim do Pride terminou também uma era e mudou o centro do MMA do Japão para os EUA, levando ao êxodo no mesmo sentido de muitos dos melhores lutadores do mundo. Os efeitos deste movimento são evidentes no torneio de pesos pluma que a organização nipónica Dream propõe para o próximo domingo, dia 8.

Sem a pompa espectável de outros tempos, destacamos ainda assim a presença de Masakazu Imanari (o mestre das leg-locks) que, curiosamente, foi dos poucos a conseguir manchar o registo do temível Mike Thomas Brown. Imanari é conhecido pela forma pouco ortodoxa como procura levar o combate para o chão, enrolando-se literalmente nas pernas do adversário, em busca de uma manobra de submissão. Do outro lado do ringue estará o muito competente Atsushi Yamamoto, do mesmo campo de "Kid" Yamamoto, que vem de uma vitória sobre o sempre difícil Hideo Tokoro.

Yoshiro Maeda contra Micah Miller também é motivo de interesse. Maeda foi derrotado consecutivamente nos dois últimos combates, um dos quais diante do indiscutível número 1 do mundo em pesos galo e campeão da WEC, Miguel Torres. Micah Miller (irmão de Cole Miller, participante no The Ultimate Fighter 5) apesar de jovem, é um grappler perigoso e pode muito bem surpreender o experiente Maeda.

Daisuke Nakamura e Mitsuhiro Ishida defrontam-se naquela que deverá ser a super fight mais competitiva da noite. O dinâmico Nakamura tem vindo a acumular vitórias consecutivas (e já vão 8) desde 2006, quando perdeu contra o grande mago do BJJ Vitor "Shaolin" Ribeiro. Ishida é, no ringue, um trabalhador imparável, o primeiro a infligir uma derrota a Gilbert Melendez e, depois da sua estreia falhada, apenas foi parado por nomes como Gomi, "Shaolin" e o veterano Uno.

Numa outra super fight, temos Tatsuya "The Crusher" Kawajiri contra Ross Ebanez e Eddie Alvarez aparece ligado a ambos os lutadores. No MMA, Kawajiri vem de uma derrota por TKO às mãos de Alvarez, mas em Dezembro passado e com regras de K-1 destruiu de forma rápida e convincente o veterano Takeda Kozo no primeiro assalto. O havaiano, protegido de BJ Penn, Ross Ebanez encontra Kawajiri na sequência de duas vitórias consecutivas após ter sido derrotado por Alvarez em Janeiro de 2008.

Um dos favoritos do público, Shinya Aoki, volta ao ringue e terá como oponente David Gardner. Após o confronto com Eddie Alvarez em Dezembro passado, no qual derrotou o americano de forma inesperada via heel-hook, não é de prever que Aoki tenha as mãos cheias com Gardner. Se Gardner pretende surpreender o mundo, terá de evitar a todo o custo que Aoki transforme o encontro num duelo de grappling. Depois da vitória sobre Katsuhiko Nagata com uma gogoplata da montada, só os deuses sabem o que o "Tobikan Judan" tentará desta vez.

Alinhamento completo do torneio de pesos pluma do Dream:

Masakazu Imanari vs. Atsushi Yamamoto
Hiroyuki Takaya vs. Kim Jong Won
Yoshiro Maeda vs. Micah Miller
Chase Beebe vs. Joe Warren
Takafumi Otsuka vs. Bibiano Fernandes
Akiyo Nishiura vs. Abel Cullum

Super fights:

Shinya Aoki vs. David Gardner
Tatsuya Kawajiri vs. Ross Ebanez
Mitsuhiro Ishida vs. Daisuke Nakamura


Autor: GONÇALO AIRES

 

[G@ngster]

Quinton Jackson vence por decisão

CARWIN CONTINUA DEMOLIDOR





Havia muita expectativa em torno da luta de Quinton Jackson contra Keith Jardine, dado que em caso de vitória de "Rampage" este ganharia o direito a disputar o título de campeão de pesos meio-pesados (até 93 kg) actualmente na posse do companheiro de equipa de Jardine, Rashad Evans. Apesar de reconhecer no final que não conseguiu implementar a sua tática durante o combate, tendo inclusive perdido o primeiro assalto na opinião de dois dos três juízes, Jackson conseguiu dar a volta no segundo e terceiro assaltos e chegar assim a uma vitória por decisão unânime. Desta forma, no UFC 98 "Rampage" terá a oportunidade de reconquistar o seu título, sendo que o vencedor da luta entre Evans e Jackson terá provavelmente de defender o cinto de campeão num futuro muito próximo contra o fenómeno brasileiro do karaté Lyoto Machida.



Jardine partiu para o combate com uma tática bem definida: evitar o boxe a curta distância de Jackson, pontapear a perna da frente do adversário e sair para trás. No primeiro assalto esta estratégia pareceu poder vir a dar dividendos, com Jackson a não ser capaz de impor o seu jogo e dois juízes a darem a vitória a Jardine por 10-9.



O segundo assalto viu um Quinton Jackson mais agressivo e a criar muitos problemas a Jardine. Jackson procurou encurtar a distância e viu os seus esforços recompensados antes dos dois minutos quando derrubou o seu adversário com um poderoso gancho de esquerda, procurando imediatamente terminar a luta com ground and pound. Jardine conseguiu regressar à posição vertical com pouco mais que uma escoriação abaixo do olho direito mas começou a dar sinais evidentes de fadiga e Jackson não perdeu tempo em fazer o shoot e levar novamente o confronto para o chão. Aí, o "Dean of Mean" voltou a mostrar-se difícil de controlar, e muito rapidamente ambos os lutadores estavam de novo em pé. Com Jardine já muito cansado, um pontapé direcionado ao interior da perna da frente de Jackson acabou por falhar o alvo e atingir o adversário na parte genital, tendo o árbitro imediatamente interrompido a luta para permitir a recuperação de Quinton. Nessa altura "Rampage" fez jus à sua alcunha e indicou ao árbitro que estava pronto a retomar o combate de imediato, apesar de toda a sua linguagem corporal indicar que o golpe inadvertido tinha feito mossa e que uns momentos de recobro seriam importantes.



Reiniciada a peleja, Jardine aproveitou a nítida situação periclitante de Jackson para ganhar algum ascendente e encostar o oponente à vedação com murros, todavia o seu próprio desgaste não lhe permitiu desencadear um ataque mais incisivo e Quinton logrou reequilibrar o confronto nos segundos finais. Em resultado do knock down e do take down, os três juízes deram o assalto a Jackson por 10-9.



No terceiro e último assalto, "Rampage" começou também ele a acusar cansaço, o que permitiu a Jardine retomar a sua tática de pontuar com pontapés à perna da frente. Jackson logrou aproveitar uma combinação esquerda-direita falhada do adversário para conseguir o take down e ficar na meia guarda, mas uma vez mais Jardine não teve dificuldades para recolocar o combate em pé. Com pouco mais de um minuto para o fim do confronto, foi o "Dean of Mean" a tentar o take down, porém Jackson conseguiu evitar o derrube.



Consciente de que um terceiro assalto dividido lhe poderia causar dissabores na decisão dos juízes, Quinton partiu para trinta segundos de ataque intenso, contudo Jardine foi-se defendendo até as energias do seu oponente se esgotarem. Quando já todos esperavam o final do combate, eis que Jackson conseguiu finalmente o knock down, novamente com um gancho de esquerda, e com isso facilitou a tarefa dos juízes, que lhe atribuíram a vitória no assalto por 10-9. Deste modo, Jackson venceu Keith Jardine por vitória unânime (29-28, 29-28, 30-27).



Após o anúncio do vencedor e uma breve entrevista com "Rampage", Rashad Evans subiu ao octógono para um frente-a-frente com o homem que lhe vai tentar tirar o título no UFC 98. Quinton Jackson, sempre brilhante em frente ao microfone, recusou a oferta de Evans para dar o primeiro murro a 23 de Maio e despediu-se prometendo aos fãs que nessa noite "there gonna be some more black on black crime". Há expressões que simplesmente dispensam tradução.



No segundo combate principal da noite, confirmou-se a previsão do Record Online: Gabriel Gonzaga e Shane Carwin não precisaram dos juízes para encontrarem o vencedor. Logo de início Carwin pareceu querer tomar a iniciativa, mas teve como resposta três cruzados de direita por parte de Gonzaga. O brasileiro aproveitou então o atordoamento momentâneo do adversário para lhe agarrar a perna esquerda e conseguir o take down, ficando na meia guarda de Carwin. Tudo parecia estar a correr bem para Gonzaga, que disparou ainda uma cotovelada e dois socos no ground and pound, contudo Carwin logrou posicionar as suas costas contra a vedação e reposicionar-se em pé. Os dois lutadores separaram-se, e nessa altura Carwin desferiu um jab e um poderosíssimo cruzado de direita que atingiu Gonzaga na ponta do queixo e sentenciou o fim do combate por knock out técnico (TKO).



Com esta vitória, o engenheiro de Denver tem de ser visto como um forte candidato à disputa do título de pesos pesados da UFC. Os combates entre Brock Lesnar e Frank Mir (UFC 100) e entre António Rodrigo Nogueira e Randy Couture (UFC 101) ajudarão a definir o panorama nesta categoria. Numa segunda linha aparecem também os nomes do francês Cheick Kongo e do norte-americano Cain Velasquez. Independentemente de quem venha a ser o seu próximo adversário, será uma pessoa corajosa quem apostar contra Shane Carwin.



Resultados



Quinton Jackson venceu Keith Jardine por decisão unânime.

Shane Carwin venceu Gabriel Gonzaga por TKO (1:09 do primeiro assalto).

Matt Brown venceu Pete Sell por TKO (1:32 do primeiro assalto).

Matt Hamill venceu Mark Munoz por KO (3:53 do primeiro assalto).

Gray Maynard venceu Jim Miller por decisão unânime.

Tamdan McCrory venceu Ryan Madigan por submissão (3:35 do primeiro assalto).

Kendall Grove venceu Jason Day por TKO (1:32 do primeiro assalto).

Jason Brilz venceu Tim Boetsch por decisão unânime.

Brandon Vera venceu Michael Patt por TKO (1:27 do segundo assalto).

Shane Nelson venceu Aaron Riley por TKO (0:44 do primeiro assalto).

Autor: JORGE TIMÓTEO

 

[G@ngster]

Dream 7: Imanari e Maeda avançam

CAMPEÃO DO MUNDO, JOE WARREN, ESTREIA-SE COM SUCESSO




Com o seu mentor "Kid" Yamamoto a olhar de fora do ringue, Atsushi Yamamoto sai derrotado da luta e do torneio do Dream, com uma controversa decisão por maioria de juízes a favor de Masakazu Imanari. Após um período de estudo em que Imanari, no seu estilo habitual, parecia preparar-se para tentar pegar uma perna de Yamamoto, é Atsushi que surpreende com um poderoso directo de direita que provoca o colapso de Imanari. Procurando terminar o adversário no chão, Yamamoto vê a oportunidade e a vantagem rapidamente a escapar na guarda ofensiva de Imanari. Estes primeiros minutos revelavam a forma como o combate se iria desenrolar. Yamamoto dominava em pé, Imanari era inquestionavelmente o melhor no chão. No final, e com um cartão amarelo (que implica a dedução de um ponto) por inactividade para ambos os lutadores, é Masakazu Imanari declarado vencedor.

Micah Miller não conseguiu usar a vantagem que a diferença de alturas lhe dava no stand-up. O veterano Maeda era mais lesto, exibia um repertório mais fluido e conseguia os takedowns. No chão, Miller tirava proveito das suas longas pernas (e do atrito adicional dado pelas calças) usando a rubber guard, mas Maeda mantinha-se afastado do perigo, melhorava o posicionamento e usava golpes curtos para pontuar. No final dos dois assaltos, os juízes decidiram por unanimidade que seria Yoshiro Maeda a prosseguir no torneio.

O campeão do mundo em luta greco-romana, Joe Warren estreou-se no MMA contra Chase Beebe, o ex-campeão de pesos galo da WEC. Warren dominou o confronto, absorvendo tudo o que o experiente Beebe lançou na sua direcção. No final do primeiro assalto, um joelho de Warren à cabeça de Beebe provoca um corte com profundidade suficiente para que o combate seja parado. Uma estreia promissora para Joe Warren que, com uma vitória, mantém-se na disputa pelo título.

Os juízes sorriram de novo a Mitsuhiro Ishida, que vence Daisuke Nakamura por decisão unânime. Nakamura nunca encontrou solução para o wrestling de Ishida, limitando-se a tentar por várias vezes a kimura. Ishida colava-se a Nakamura e conseguia o takedown como e quando queria, procurando sempre melhorar o seu posicionamento no chão e tirando proveito das regras do Dream, que permitem os joelhos à cabeça quando o adversário está no chão.

Ross Ebanez iniciou o combate contra Tatsuya Kawajiri a perder por se ter apresentado acima do peso limite. A penalização acabou por ser irrelevante pois Kawajiri, com técnica manifestamente superior, tomou sobre si a responsabilidade de sair vitorioso, finalizando Ebanez com um mata-leão no primeiro assalto. Terminada a contenda, "The Crusher" desafia Gesias "JZ" Calvancante para um combate para determinar quem será o próximo a enfrentar o viking, campeão da categoria de ligeiros do Dream, Joachim "Hellboy" Hansen.

Shinya Aoki venceu David Gardner que, como já era esperado, foi completamente dominado no chão. Gardner passou grande parte do combate a defender sucessivas tentativas de mata-leão, com Aoki firmemente preso às suas costas. Parecia ser uma questão de tempo até que um movimento em falso do americano desse a vitória a Aoki. Com o adversário de novo nas suas costas, Gardner decidiu que era a altura ideal para dizer "Olá Japão" e acenar às cameras. Shinya Aoki responde ao momento humorístico com um estrangulamento, terminando o combate com 5:58 decorridos do primeiro assalto.

Resultados completos

Bibiano Fernandes venceu Takafumi Otsuka por decisão unânime.
Joe Warren venceu Chase Beebe por TKO (10:00 do primeiro assalto).
Abel Cullum venceu Akiyo Nishiura por decisão unânime.
Mitsuhiro Ishida venceu Daisuke Nakamura por decisão unânime.
Shinya Aoki venceu David Gardner por submissão (5:58 do primeiro assalto).
Tatsuya Kawajiri venceu Ross Ebanez por submissão (4:03 do primeiro assalto).
Yoshiro Maeda venceu Micah Miller por decisão unânime.
Hiroyuki Takaya venceu Jong Won Kim por TKO (0:40 do segundo assalto).
Masakazu Imanari venceu Atsushi Yamamoto por decisão de maioria.
"Rc"

 

[G@ngster]

Full Contact: Portugueses em destaque por terras espanholas

FEDERAÇÃO COM PRESTAÇÕES EM BILBAU E BARCELONA




A Federação Portuguesa de Full Contact esteve representada no passado fim-de-semana em Espanha com duas equipas de Ultimate Full Contact.



No sábado, em Bilbau, no Euskadi Fighters Championship, o atleta português Rafael Silva venceu por submissão o espanhol Sérgio Estrela, logo no final do primeiro round.



No combate principal do evento, disputado entre Bruno Silva (Portugal) e Manu Garcia (Espanha), a vitória foi atribuída por unanimidade ao atleta espanhol.

Domingo, em Barcelona, no último combate de uma noite integrado na Gala Internacional de homenagem a Nai Khanom Tom, o atleta Divino Rui (Portugal-Brasil), na categoria de pesos pesados, enfrentou renhidamente o credenciado lutador veterano Chinto Mordillo (Espanha), tendo sido no entanto surpreendido (aos 3 minutos de luta) com o directo de direita (Cross), sendo atribuída a vitória por knock-out a Chinto.
'Rc"

 

[G@ngster]

MMA - Sorrisos vencem por KO

ANIMAÇÃO E COMPANHEIRISMO EM DESTAQUE




O mundo das Mixed Martial Arts é, em teoria, rijo e com pouco espaço para sorrisos. Contudo, quando a boa-disposição invade a alma dos lutadores, não há nada a fazer. Apenas desfrutar da loucura de alguns dos craques e rir...

 

[G@ngster]

Rashad Evans "feliz" com derrota de Keith Jardine

QUANDO A AMIZADE ENTRE LUTADORES É UM OBSTÁCULO




Rashad Evans foi um dos que suspirou de alívio quando viu Keith Jardine cair derrotado no UFC 96 do passado fim-de-semana, às mãos de Quinton Jackson. Tudo porque Evans é amigo e companheiro de equipa de Jardine e já referiu por diversas vezes que não alinhará em combate contra o camarada, algo que agora se afigura como hipótese cada vez mais distante.

O lutador, que agora tentará alinhar contra Quinton Jackson algures este ano, já realçou por diversas vezes que nunca defrontará o amigo. "Nem por todo o dinheiro do mundo", disse há alguns meses a uma revista da especialidade.

Aliás, basta relembrar que Dana White, presidente da UFC, chegou a puxar as orelhas a Evans em público, durante uma conferência de imprensa. E nem assim o vergou:

White: Vais lutar contra o Jardine.

Evans: Não, não vou...

White: Se eu te disser que vais lutar, lutas mesmo.

Evans: Já disse que não.

White: Vais lutar sim.

Evans: Não vou não.

Neste momento a possibilidade de confronto não se coloca, mas de qualquer modo esta amizade faz pensar num dos dilemas recorrentes daquele que por vezes é apelidado o "incestuoso mundo das MMA", uma vez que nada pode impedir que bons amigos e colegas de equipa se defrontem.

Josh Thomson e Gilbert Melendez eram companheiros antes da luta pelo título Strikeforce em junho. Mark Coleman e Mark Kerr prepararam-se para um combate "de irmãos" num torneio do Pride em 2000, enquanto Rich Franklin deixou o carinho por Matt Hamil à parte quando o "destruiu" bem recentemente.

Contudo, Evans e Jardine vivem uma situação ainda mais complicada, uma vez que se um embate entre ambos se tornar inevitável, algumas questões irão levantar-se de imediato. Quem fica a treinar no ginásio e quem o abandona? Quem terá estômago para tentar utilizar ardis psicológicos para fazer tombar o companheiro? Entre muitos outros pontos de interrogação.

O fair play determinará que Evans e Jardine se distanciem do treinador Greg Jackson, de modo a eliminar a ideia de favoritismo por parte do mentor de ambos, contudo, algumas questões determinantes irão aparecer de rompante.

São as vicissitudes da modalidade, inefáveis quanto as da vida, colocando amigos, irmãos e companheiros em lados opostos da barricada rumo aos títulos, a glória e a mediatização dos seus feitos.
Autor: JOÃO SEIXAS

 

[G@ngster]

MMA - Ken Shamrock apanhado nas malhas do doping

COMBATE CONTRA BOBBY LASHLEY ESTÁ EM PERIGO




Dias difíceis para Ken Shamrock. Depois de alcançar a sua primeira vitória em quatro anos, o antigo lutador da UFC e actual integrante da Pride testou positivo a três agentes anabolizantes diferentes, após vencer Ross Clifton na War Gods de 13 de Fevereiro. Uma informação avançada hoje pela Comissão Atlética do Estado da Califórnia.

De acordo com o documento emitido, Shamrock testou positivo a Norandrosterona, Noretiocholanolona e Stanozolol.

O lutador enfrenta agora uma suspensão retroactiva, que o afastará da acção até 1 de Fevereiro de 2010, para além de uma multa de 2.500 dólares.

Shamrock poderá agora recorrer da decisão, sendo quase certo que falhará o embate de dia 21 de Março, frente a Bobby Lashley, antiga estrela da WWE.
"Rc"