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Equipas votam alteração às regras que impede o mecanismo inventado pela Mercedes
As equipas de Fórmula 1 acordaram uma mudança nas regras para a próxima temporada que impede que seja utilizado o duplo DRS já a partir da temporada 2013. A informação é avançada pela revista do Autosport internacional.
O conceito foi introduzido pela Mercedes logo no início da temporada e a Lotus chegou a protestar esta inovação. Mas o protesto foi indeferido. E, a partir daí, a Lotus começou a trabalhar no seu próprio mecanismo, que testou no Grande Prémio da Alemanha e deverá utilizar já na Bélgica, na primeira corrida após a pausa de verão.
Paa já ainda mais nenhuma equipa apostou nesta ideia e, caso se confirme esta notícia, também não o irão fazer. De facto, surgiram várias dúvidas sobre a eficiência do duplo DRS, tendo em conta os custos que acarreta.
A Mercedes não apoiou, naturalmente, a mudança das regras mas nada pode fazer, já que a decisão não precisa de unanimidade. A FIA deverá oficializar esta alteração nos próximos tempos.
As equipas de Fórmula 1 abandonaram, também, a ideia de um teste extra a meio da época, em 2013, ficando-se pelos três testes antes da época começar, o primeiro em Jerez e os outros dois em Barcelona.
A temporada 2013 tem início marcado para 17 de Março, na Austrália.
Hamilton tem mais 41 pontos, mas Button não dá o título como perdido
Jenson Button garante que não pensa, por esta altura, em ajudar o companheiro Lewis Hamilton a chegar ao título mundial. O piloto inglês, que venceu a primeira corrida da época, na Austrália, mantém intactas as suas expectativas de se tornar bicampeão mundial.
Por esta altura, Hamilton tem 41 pontos de vantagem para o companheiro e mais uma corrida ganha. Venceu o Grande Prémio do Canadá e da Hungria e soma 117 pontos. Está a 47 de Alonso que é o líder do Mundial. Button, por seu turno, tem 76 pontos somados e tem 78 e diferença para o espanhol da Ferrari.
Faltam nove corridas para o final da temporada e Button garante que não desiste.
“Se estiver na frente de uma corrida o que eu quero é ganhar!”, assegurou, em declarações à imprensa britânica. Mas o cenário pode mudar e Button só começará a pensar em auxiliar Hamilton quando a sua sentença estiver traçada.
“Eu sei que não me vão pedir nada mas se chegar a uma altura do campeonato em que já não seja possível eu ganhar, aí sim, irei, obviamente, ajudar o meu companheiro de equipa”, acrescentou.
Lewis Hamilton quer ficar com os troféus das suas vitórias
Enquanto decorrem negociações com a McLaren para a renovação do seu contrato, Lewis Hamilton assume que um dos fatores importantes para a sua permanência na equipa de Woking será a possibilidade de poder ficar com os troféus conquistados em corrida. Isto porque, como é público, a McLaren fica com os troféus obtidos pelos seus pilotos para colocação no museu da equipa.
“O Ron [Dennis] e a equipa têm todos os troféus no seu expositor e os pilotos ficam com réplicas. Noutras equipas, o piloto fica com os seus troféus originais. Enquanto piloto, há duas coisas por que trabalhamos e que queremos levar para casa [depois das corridas]: uma é o capacete e outra é o troféu. Para mim, não têm preço”, referiu Hamilton à imprensa britânica.
“Não me importo que não me deem o carro [como recordação], mas é por aqueles dois objetos que nos esforçamos e a equipa fica com eles, neste momento. Por isso, qualquer que seja o contrato que vou ter a seguir, esse vai ser um ponto importante”, acrescentou.
Ainda a este respeito, a questão dos troféus na McLaren já teve um episódio caricato no passado. Em 1989, Alain Prost, então ainda a lutar pelo título com Ayrton Senna, mas já com um pé na Ferrari, venceu o GP de Itália em Monza, mas na cerimónia do pódio, deu o troféu de vencedor ao público, perante o olhar incrédulo de Ron Dennis, também no pódio.
Equipas de Fórmula 1 acabam com teste a meio da temporada
Ao contrário do que sucedeu este ano, na próxima temporada, as equipas de Fórmula 1 não irão realizar qualquer teste após a primeira corrida. As formações reuniram-se para debater medidas de redução de custos para 2013 e uma dessas medidas passa pela abolição do teste a meio do ano. Recorde-se que este ano, as equipas puderam ensaiar no circuito de Mugello após as primeiras corridas fora da Europa.
Ao mesmo tempo, e entendendo que os dados recolhidos ao longo de três testes foram suficientes este ano para perceber o funcionamento dos seus novos monolugares, em 2013 as equipas irão manter o mesmo número de testes ao longo dos meses de inverno, ou seja, três.
Desta forma, e uma vez mais com Espanha como ponto central, os testes deverão começar em Jerez de la Frontera, no início de fevereiro, seguindo-se depois mais dois testes em Barcelona, a meio desse mês e no início de março.
Anthony Hamilton: "O coração de Lewis está na McLaren"
Pai de Lewis Hamilton defende a continuidade do filho na McLaren para a próxima temporada
Anthony Hamilton, pai de Lewis Hamilton, defende a continuidade do filho na McLaren para a próxima temporada. O piloto está em final de contrato e ainda não anunciou o que pretende fazer no futuro, embora a renovação pareça o caminho mais provável.
Em declarações à televisão britânica «Sky», o pai de Lewis Hamilton sublinhou a relação entre o filho e a escuderia, igualmente britânica, lembrando que o Lewis sempre disse que o seu sonho era pilotar um dos carros da escuderia de Ron Dennis.
"O coração de Lewis está na McLaren. O que é realmente importante na vida é lealdade, nem tudo é dinheiro", explicou Anthony, dias depois de Lewis vencer o Grande Prémio da Hungria. Foi a segunda vitória de Lewis na temporada.
O piloto britânico já admitiu que seria “estranho” correr numa outra equipa já que, até hoje, só conhece a McLaren na sua carreira.
“Tenho muita fé nesta equipa, somos como uma família. Seria muito estranho ir para um local diferente. Mas é preciso ter em atenção todas as opções e conhecer todos os planos, para não apressar nada”, referiu, frisando que as “piores decisões são aquelas que são tomadas à pressa”.
Hamilton já foi apontado a equipas como a Ferrari, a Red Bull e a Lotus. Só as portas da Red Bull parecem definitivamente fechadas devido à renovação com Mark Webber. Mas na Ferrari há Alonso e reminiscências de uma relação tensa no passado e a Lotus ainda não conseguiu provar que está num patamar, pelo menos, semelhante ao da McLaren.
Apesar de proibido para 2013, McLaren admite utilizar duplo DRS na segunda metade da atual temporada
A McLaren está a avaliar a possibilidade de utilizar um duplo DRS ainda este ano, apesar do sistema “inventado” pela Mercedes ter os dias contados. A proibição do duplo DRS para a próxima temporada não parece ser obstáculo para que a Lotus apresente a sua interpretação do sistema muito em breve, o mesmo acontecendo com a equipa de Lewis Hamilton e Jenson Button.
A possibilidade de poder aumentar a velocidade máxima em linha reta é muito tentadora e Sam Michael, o diretor desportivo da McLaren, admitiu que o sistema é uma das prioridades para a equipa ganhar uns décimos de segundo na segunda metade da temporada.
“Não será igual ao da Lotus, mas temos um sistema semelhante”, admitiu, sem adiantar quando é que a equipa poderá utilizá-lo em competição.
“Estamos a avaliar o sistema e a ver se ele é compatível com o nosso programa de desenvolvimento”, adiantou Sam Michael, que revela ainda que “é muito difícil pô-lo a funcionar, tal com a Lotus já percebeu”.
Mesmo assim, a McLaren teme a Lotus e está a seguir todos os seus movimentos. “Os Lotus são muito rápidos e se adotarem este sistema vão ficar ainda mais rápidos”, acredita o responsável.
O «duplo-DRS» é um sistema que abre duas entradas de ar de forma automática na asa traseira, quando o piloto aciona a opção. O ar é depois canalizado e expulso, o que reduz a aerodinâmica do monolugar e permite-lhe ganhar ainda mais velocidade nas retas.
As obras no novo Circuito das Américas continuam a todo o vapor para que o novo traçado do Mundial de Fórmula 1 esteja pronto em Novembro, altura em que vai receber a penúltima prova do campeonato.
Esta quinta-feira, a empresa responsável pelo circuito anunciou que foi completada a primeira pavimentação da pista, divulgando imagens das obras.
O traçado de 5.516 metros já tem uma camada de 30 milímetros de um material específico que ficará entre a terra e as camadas de alcatrão, que serão colocadas nos próximos tempos.
A construção das bancadas, boxes e paddock também segue a passo acelerado para que nada falha na data prevista para a prova, 18 de Novembro.
Veja como será o circuito e imagens das obras divulgadas pelo site do circuito, na galeria abaixo:
Daniel Ricciardo vai ser responsável por pilotar de novo um monolugar moderno de Fórmula 1 no circuito de Imola, palco do antigo Grande Prémio de São Marino.
A equipa Toro Rosso vai levar a cabo algumas filmagens promocionais naquele traçado, que deixou o calendário do Mundial em 2006, cabendo a Michael Schumacher o último triunfo na prova.
“Vamos fazer algumas filmagens para os nossos patrocinadores esta semana em Imola. Será uma sessão bastante limitada – penso que só podemos fazer 100 quilómetros nos dois dias – mas ainda assim é bastante interessante ir a um circuito com tanta história”, referiu Ricciardo, acrescentando que após esta sessão, “a pausa de verão começa”.
Pirelli revela escolhas de pneus para os três próximos grandes prémios
A Pirelli anunciou as escolhas de pneus para as três primeiras corridas da segunda metade da temporada, a disputar na Bélgica, em Itália e em Singapura.
Em Spa-Francorchamps, palco do GP da Bélgica, os pneus duros marcados a prateado e médios marcados a branco serão os escolhidos, permitindo aos pilotos enfrentar as exigências de um circuito que transmite muita energia através dos pneus. Tal como Spa, Monza caracteriza-se por altas velocidades e curvas rápidas, pelo que a escolha volta a recair nos pneus duros e médios.
Em Singapura, a ação regressa às ruas, mas desta vez à noite, com a escolha a recair nos pneus macios (marcados a amarelo) e supermacio (marcados a vermelho), combinação idêntica à utilizada no Mónaco e no Canadá.
Os regulamentos de 2012 estipulam que, em circunstâncias normais, cada equipa irá receber seis jogos do composto mais duro e cinco jogos do composto mais macio para cada fim de semana de corridas, que agora podem ser utilizados em qualquer momento a partir dos treinos livres de sexta-feira. A Pirelli irá também levar, para cada corrida, o pneu intermédio Cinturato Verde para pistas com piso húmido (quatro jogos por piloto) bem como o pneu de chuva Cinturato Azul (três jogos por piloto).
F1 poderá ficar com apenas três fornecedores de motores em 2014
Norbert Haug, responsável pela divisão desportiva da Mercedes, indica que em 2014, ano em que os novos motores V6 turbo vão regressar à Fórmula 1, apenas três marcas deverão fornecer motores.
Com a Pure, de Criag Pollock a chegar a um impasse por falta de verbas e a Cosworth ainda sem revelar os seus planos, Haug espera que a Mercedes, Ferrari e Renault se mantenham na modalidade, sendo estas suficientes para fornecer todo o pelotão.
“Penso e acredito que vamos ter três [fornecedores de motores] e não mais do que três. Mas com esses penso que conseguimos fazer o nosso trabalho”, é citado Haug no site ESPNF1.com.
Interrogado se a Mercedes tem capacidade para fornecer mais equipas, o alemão indicou que essa é uma situação que tem de ser avaliada, estando a ser discutida, ao mesmo tempo que procuram formas de baixar os custos.
Circuito de Nürburgring recebe 254 milhões de euros de empréstimo
Há uma nova esperança para o circuito de Nürburgring, palco do GP da Alemanha do próximo ano: o governo local da Renânia-Palatinado tomou a decisão de ajudar financeiramente o circuito graças a um empréstimo de 254 milhões de euros para fazer face ao crédito de 330 milhões que havia sido concedido anteriormente para as obras no circuito.
Assim, as negociações com Bernie Ecclestone, responsável máximo da F1, deverão continuar ao longo deste mês, com o objetivo de confirmar o GP da Alemanha.
Recorde-se que o circuito havia entrado em processo de insolvência há duas semanas, mas esta intervenção do governo local tratou de colocar ‘água na fervura’, devendo agora retomar o seu curso normal, enquanto se procede, no entanto, a uma reorganização na estrutura administrativa do circuito, cujo projeto de transformação num parque temático em redor do mundo automóvel foi um fracasso.
Citado pelo jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, o responsável pela gestão do circuito, Jorg Lindner, mostrou a sua confiança de que “a F1 virá a Nürburgring no próximo ano”.
Ainda assim, resta saber se este auxílio do governo da Renânia a uma entidade privada será bem visto pela União Europeia, cujas regras de investimentos públicos em empresas privadas são restritas.
James Allison coloca Raikkonen na lista de candidatos ao título
Ainda que não tenham conseguido chegar ao triunfo no passado GP da Hungria, a Lotus ficou bastante satisfeita com a prestação dos seus monolugares no traçado de Hungaroring, com o diretor técnico da formação de Enstone, James Allison, a manifestar mesmo confiança na possibilidade de Kimi Raikkonen ainda se imiscuir na luta pelo título mundial de pilotos.
Raikkonen está na quinta posição do Mundial, a 48 pontos de Fernando Alonso, e ainda procura o seu primeiro triunfo em 2012, embora esteja a protagonizar uma temporada com um nível de competitividade bastante interessante. Em declarações à Sky Sports News, James Allison dá conta das possibilidades de Raikkonen sagrar-se campeão de 2012: “Porque não? Ainda estão muitos pontos em jogo por cada vitória e temos muitas corridas pela frente. A liderança [de Alonso] é minúscula em comparação com os pontos disponíveis”, afirmou.
Desta forma, e para melhorar as probabilidades de Raikkonen, Allison garante que a Lotus vai continuar a desenvolver o E20 até ao limite: “Uma das coisas em que a nossa equipa esteve mal nas duas últimas temporadas foi na passagem apressada para o desenvolvimento do novo carro para o ano seguinte. Por isso, começámos este ano com a intenção de prolongar o desenvolvimento deste monolugar um pouco mais”.
GP da Alemanha de 1957 - a melhor vitória de Fangio
O dia 4 de agosto marca aquela que é unanimemente reconhecida como uma das melhores corridas da história da Fórmula 1. E também a melhor de Juan Manuel Fangio. Em 1957, o circuito de Nürburgring recebia o Grande Prémio da Alemanha, com Fangio em busca do seu quinto título mundial.
Assim, o piloto argentino partia da pole position para a longa e exigente corrida em torno de um circuito que permanece ainda hoje como um dos mais desafiantes. Atrás de Fangio (Maserati) partiam Mike Hawthorn (Ferrari), Jean Behra (Maserati) e Peter Collins (Ferrari), com os dois pilotos da equipa de Maranello a saltarem para as duas primeiras posições logo na partida, com Hawthorne à frente de Collins, e Fangio e Behra na perseguição.
Com o desenrolar da corrida, numa estratégia distinta dos Ferrari (o argentino planeava parar ao contrário dos pilotos de Maranello), Fangio passou os seus dois adversários e tentou abrir uma vantagem que lhe permitisse parar e retomar a corrida na frente. Mas uma paragem desastrosa fê-lo cair para terceiro, perdendo quase um minuto para os dois Ferrari, que se isolaram na frente.
Foi a partir daí que Fangio elevou o seu ritmo a um patamar impressionante, rodando por diversas vezes (bastante) mais rápido do que o seu próprio recorde e tempo da pole. Com grande mestria, Fangio apanhou os dois Ferrari na penúltima volta e passou-os para vencer a prova, naquela que seria a sua última vitória na F1 e, também, o seu último título da modalidade.
No final, Fangio reconheceu a pilotagem para lá dos limites, admitindo que “nunca pilotei assim antes e sabia que nunca o faria novamente”
Veja Alonso, Schumacher e companhia como bonecos animados
«F1 Race Stars» é um novo videojogo destinado a um público infantil
Está previsto para Novembro o lançamento, nos Estados Unidos, do jogo «F1 Race Stars», a nova aposta da Codemasters para a Fórmula 1. Destinado a um público infantil, este jogo tem a particularidade de transformar os pilotos em bonecos animados.
Aos poucos, através do seu Facebook oficial, têm sido divulgadas as primeiras imagens dos pilotos em versão boneco, embora nem todos sejam conhecidos.
O jogo vai incluir os pilotos e as equipas reais, mas pistas fictícias, algumas deles exigindo dotes de acrobacia nada habituais no universo Fórmula 1.
Segundo a promotora, será disponibilizado para PC, PS3 e Xbox 360, constituindo uma aposta diferente para quem procura uma alternativa menos convencional ao tradicional «F1» que, ano após ano, a Codemaster produz e faz as delícias dos amantes da modalidade e de videojogos.
Veja um trailer do jogo e, na galeria abaixo, as primeiras imagens dos pilotos e das pistas:
Pausa na F1: pilotos comentam férias e revelam planos de verão
Grosjean tem o maior projeto de todos: vai de lua de mel
A pausa de verão na Fórmula 1 divide os pilotos. Durante o mês de agosto não se realiza qualquer prova do calendário do campeonato o que, para uns, é uma boa oportunidade para recarregar baterias, mas, para outros, é apenas uma forma de quebrar o ritmo adquirido no decorrer da primeira metade da época.
Nico Hulkenberg, da Force India, por exemplo, acha um exagero esta pausa. “Não estou pronto para férias de modo algum. Vou aproveitar, ainda assim, para visitar alguns amigos na Alemanha. Mas quatro semanas? Duas seriam suficientes”, considera.
Opinião idêntica é a de Michael Schumacher, o mais experiente do pelotão. “Se estou ansioso pelo intervalo? Sim. Se sinto que preciso urgentemente de férias? Não necessariamente”, reconheceu, em entrevista ao jornal «Sport Bild».
As próprias fábricas das equipas aproveitam agosto para encerrar e dar descanso aos funcionários. Depois seguem-se nove Grandes Prémios em menos de três meses...
Timo Glock, da Marussia, por exemplo, reconhece que o intervalo é melhor para os mecânicos do que para os pilotos: “Por mim ia já para Spa”.
“A equipa viaja sem parar e trabalha muitas horas longe das suas famílias. Portanto, é um momento importante para eles relaxarem para se prepararem para a segunda metade da temporada, que será a mais intensa”, lembrou Lewis Hamilton, da McLaren.
E depois, claro, há quem tenha planos bem definidos para esta pausa de Agosto. Vários, como Hamilton ou Schumacher, vão certamente pensar no seu futuro na modalidade. Romain Grosjean, da Lotus, vai ficar perto da esposa, eles que são casados de fresco. “Acho que é agora uma boa hora para uma lua de mel”, admitiu.
Ecclestone e a crise nas pistas alemãs: "Deram todo o dinheiro à Grécia"
«Patrão» da Fórmula 1 faz piada com situação económica na Europa
Bernie Ecclestone comentou com sarcasmo a crise que atravessam os circuitos na Alemanha, sobretudo o de Nurburgring, que entrou em processo de falência. O «patrão» da Fórmula 1 comentou a situação de crise nas pistas germânicas com uma tirada curiosa que dá uma bicada na crise que se vive na Europa.
De facto, a situação parece ser complicada. O Grande Prémio da Alemanha realiza-se, à vez, em Nurburgring e Hockenheim. Se o primeiro traçado não sobreviver a este processo de Valência, os responsáveis pela pista de Hockenheim já vieram a público anunciar que a pista não tem condições para receber a prova anualmente.
“Não queremos perder nenhuma das nossas pistas. Precisamos manter a corrida na Alemanha e faremos o nosso melhor”, garantiu Ecclestone. E depois atirou em jeito de brincadeira: “O que me surpreende é o facto de todas as pistas na Alemanha terem problemas financeiros. Talvez tenham dado todo o dinheiro aos gregos...”
A situação de Nurburgring é delicada mas não é definitiva. Já circularam rumores de que o próprio Ecclestone poderia comprar o circuito, o que não parece ser verdade. Mas também ainda não é o fim.
Na quinta-feira, o governo do estado de Rhineland-Platinate, onde se localiza o circuito, efetuou um empréstimo de 254 milhões de euros para tentar a sobrevivência da pista.
“Estou muito otimista que a Fórmula 1 continue em Nuruburgring no próximo ano”, reconheceu Jorg Lindner, presidente da empresa Nurburgring Automotive GmbH, que administra o circuito, em declarações ao jornal alemão «Frankfurter Allgemeine Zeitung».
Em 2013 a prova deveria realizar-se em Nurburgring, mas, enquanto a situação económica da pista não for resolvida, é possível que o Grande Prémio da Alemanha seja em Hockenheim pelo segundo ano consecutivo. Mesmo que o circuito garante não estar preparado para isso.
Mark Webber: "Polémicas quanto à legalidade dos Red Bull são aborrecidas"
Mark Webber considera que as constantes alegações do que os monolugares da Red Bull estão ilegais são simplesmente cansativas. O piloto australiano, que já venceu este ano, veio a público defender a sua equipa, lembrando que as verificações técnicas da Federação Internacional do Automóvel (FIA) nunca encontraram nada de errado com o RB8.
Recorde-se que depois da questão com o mapa de gestão do motor na Alemanha, que estava legal mas que não obedecia ao espírito das regras (assim sendo obrigada a alterá-lo), a Red Bull viu-se envolvida noutra polémica na Hungria, surgindo alegações de que a formação tinha uma maneira de alterar a altura do monolugar ao solo entre a qualificação e a corrida.
“Penso que é incrivelmente aborrecido para a maior parte das pessoas. Tudo o que podemos fazer é superar todos os testes e é o que temos feito… não é uma competição monomarca, podemos desenhar um carro de acordo com os regulamentos e é o que fazemos”, referiu Webber à agência Reuters, referindo que também outras equipas tiveram de clarificar elementos nos seus monolugares.
Webber comparou até o projetista Adrian Newey ao fundador da Apple, Steve Jobs, explicando que ambos são pioneiros: “Se ele é o Steve Jobs da Fórmula 1? Se o Steve Jobs não se tivesse feito ouvir e dito que o primeiro computador da Apple era o melhor, não teríamos os nossos iPads. E é isso que o Adrian faz. Sabemos que existem muitas equipas que copiam aquilo que temos e existem muitas coisas em que a interpretação das regras foi alterada e também sofremos com isso”, refere, com a certeza de que mais polémicas deverão surgir até final do ano.
“Quer sejam asas ou o que for – e vai haver mais alguma polémica, de certeza que vai aparecer – vamos passar todos os testes. Nenhuma equipa nos protestou, porque sabem que estamos dentro das regras”, concluiu o vencedor de Silverstone, agora em Londres para assistir aos Jogos Olímpicos.
Sauber e a cobiça a Sergio Perez: "Não haverá mudanças"
Equipa garante a mesma dupla até ao final desta época e no início da próxima
A Sauber não está preocupada com a cobiça a Sergio Perez. O mexicano é uma das revelações do atual plantel da Fórmula 1 e tem sido associado a uma saída para uma equipa de topo, nomeadamente a Ferrari. Contudo, a Sauber acredita que não terá de mexer na dupla de pilotos na presente temporada e também na próxima.
“Definimos a nossa dupla para a temporada inteira. Por isso não haverá mudanças. Não estamos preocupados”, garantiu Monisha Keltenborn, diretora da equipa.
Keltenborn disse desconhecer o alegado interesse da Ferrari em Perez e pediu tranquilidade para a sua equipa, atendendo ao momento da época.
“Estamos a meio de uma temporada que pode ser bem-sucedida, pelo menos é nessa direção que indicam todos os pontos. Os nossos pilotos precisam de se concentrar apenas neste campeonato”, frisou.
Para além de Perez, que atualmente é nono classificado do mundial de pilotos, com 47 pontos, a Sauber também poderá rever o lugar de Kamui Kobayashi. O japonês não está a viver uma temporada tranquila, apesar dos 33 pontos somados, e o seu lugar já foi dado como estando em risco.
Monisha Keltenborn assegura que a equipa não está a pensar em eventuais trocas: “Não estamos pressionados em relação ao futuro. Não temos qualquer preocupação.”
A Sauber é sexta no Mundial de constutores, com um total de 80 pontos.
Ferrari: os cinco candidatos a fazer equipa com Alonso
Quem acompanha o espanhol em 2013?
A Ferrari só tem uma certeza para a temporada 2013: Fernando Alonso estará na equipa. Espera que o espanhol entre na nova época com o estatuto de campeão mundial, algo que foge à equipa desde 2007, com Kimi Raikkonen na altura. E...nada mais.
Para já há uma nuvem negra sobre o segundo elemento da equipa para a nova época. O contrato de Felipe Massa termina no final deste ano e ainda não há qualquer sinal de renovação.
As notícias sucedem-se, os rumores também. Nomes vão ganhando força e outros ficando fora de hipótese. Mark Webber, por exemplo, foi dos primeiros a ser associado à Ferrari e também o primeiro a saltar fora: renovou pela Red Bull.
Há várias opções. Reunimos as que reúnem maior consenso na imprensa internacional.
Os cinco principais candidatos:
-Felipe Massa
Renovar com o brasileiro ainda parece o caminho mais provável, mesmo que, alegadamente, a Ferrari tenha deixado expirar o direito de opção. Apostar em Massa será o passo menos arriscado de todos, mesmo que os resultados do brasileiro estejam longe de ser os melhores.
-Sergio Perez
Uma das revelações da época, se não a maior. Os resultados colocam-no, obviamente, na órbita das equipas de topo e a Ferrari,por ser, por ventura, quem mais precisa, assume a prioridade. É jovem, já mostrou que é rápido e ambicioso e será uma das opções mais fortes. A Sauber diz que não está preocupada. Mas é bom que esteja, pelo menos, alerta.
-Kimi Raikkonen
Cartada lançada surpreendentemente durante o Grande Prémio da Hungria. Foi o último campeão pela Ferrari e a sua saída não foi completamente pacífica,já que a relação com o presidente Luca di Montezemolo terá azedado. É um piloto que dá garantias imediatas mas teria de lidar com a queda para número dois da hierarquia. Na Lotus está à frente de Romain Grosjean.
-Paul Di Resta
A seu favor a juventude e o facto de ser assumidamente um piloto que viria para ajudar Alonso e tentar algo nas sobras. Foi aconselhado por «Sir» Jackie Stewart. Atualmente na Force India tem um potencial muito bom e crescer no seio da Ferrari deixava-o bem mais perto de confirmar.
-Lewis Hamilton
O mais difícil dos candidatos, apesar de ser aquele que tem o futuro em aberto. Ainda não negociou a renovação pela McLaren, a única equipa que conhece na carreira. Ingressar da Ferrari era o golpe mediático do ano, mas traria de volta a difícil relação com Fernando Alonso. E a Ferrari não costuma apostar em dois claros candidatos ao título mundial.
Os cenários mais difíceis (ainda):
-Robert Kubica
Foi um dos primeiros nomes a ser apontados para o lugar, mas o interesse esfriou. Motivos? Kubica ainda não recuperou totalmente do grave acidente que sofreu no Rali de Andorra. O seu futuro nas corridas continua em dúvida e, por isso, é difícil que possa ingressar numa equipa com a Ferrari. Nesta altura, não há sequer garantias de que possa recuperar totalmente e voltar às pistas.
-Sebastian Vettel
Muito improvável...para já. Renovar com Massa, por exemplo, poderia ser o sinal de que algo grande estava para vir. O atual bicampeão do mundo é um produto da Red Bull, tem contrato até 2014 mas já disse que, como todos os pilotos, tem o sonho de correr pela Ferrari.
Equipa de Fórmula 1 traça um paralelo entre o jamaicano e o seu carro de F1
Com o mundo a aguardar a final dos 100 metros nos Jogos Olímpicos de Londres para perceber se Usain Bolt revalida o título olímpico e a nomeação oficiosa de “homem mais rápido do mundo”, a Lotus não tem dúvidas da tremenda potência do jamaicano.
E, pegando nas marcas de Bolt, resolveu compará-lo com a potência do seu E20, o carro que Romain Grosjean e Kimi Raikkonen pilotam no Mundial de Fórmula 1.
Uma batalha homem vs máquina com comparações obviamente irrealistas, mas, ainda assim, interessantes.
Tempo
-Usain Bolt detém o recorde dos 100 metros, conseguido nos Mundiais de Berlim de 2009: 9.58s. Para fazer o mesmo percurso o Lotus E20 gasta, sensivelmente, metade do tempo: 4.25s.
Velocidade
-O máximo que Usain Bolt atinge são os 44.72km/h, a cerca de três quartos do percurso, altura em que, várias vezes, até costuma abrandar. O carro da Lotus, sempre em aceleração, chegaria à linha dos 100 metros a uma velocidade de 150km/h, o triplo portanto. Obviamente o carro atinge mais do dobro em distâncias mais longas.
Aerodinâmica
-Tantas diferenças...Bolt mede 1.96m. O E20 tem uma altura de 0.95m. Os papéis invertem-se, contudo, quanto ao peso. O jamaicano pesa cerca de 93kg, bem menos que os 640 do monolugar. E os carros de Fórmula 1 até estão cada vez mais leves. Ainda assim, nestas contas, para além do peso natural da estrutura, ao carro é somado o peso do piloto e das câmaras incorporadas.
Êxitos
-Se na Fórmula 1 existissem medalhas, o E20 tinha conseguido este ano quatro de prata e quatro de bronze. Falta o ouro. A medalha que Usain Bolt já ganhou por três vezes nos Jogos Olímpicos. Para além de outras três em Mundiais, onde também tem duas de prata.
F1 estuda proteção para pilotos criada por brasileiro
Diretor técnico da FIA interessado no projeto
A FIA está a estudar uma sugestão do designer brasileiro Ubiratan Bizarro Costa para a criação de um protetor de cockpit para carros de Fórmula 1. O novo acessório viria aumentar a proteção dos pilotos, o que poderia ser decisivo em acidentes como o de Felipe Massa, em 2009, quando foi atingido por uma mola que saltou de um outro carro, ou, mais recentemente, de María de Villota, numa sessão de testes para a Marussia.
“Estamos a testar diferentes tipos de proteção de cockpit há algum tempo. Os resultados mostram que apesar de a proteção ser possível, existem alguns efeitos colaterais indesejáveis. Vimos que se quisermos uma proteção completa, precisamos de uma estrutura substancial que, por outro lado, causa efeitos negativos na visibilidade”, afirmou Charlie Whiting, diretor técnico da FIA, num e-mail enviado a Ubiratan Bizarro Costa e que este divulgou ao site de desporto brasileiro «Uol».
O dirigente já pediu mais detalhes e informações ao designer brasileiro, garantindo que o projeto será entregue aos engenheiros do Instituto da FIA para ser analisado.
A proposta de Costa é uma peça formada por duas barras encaixadas no cockpit e que passam por cima da cabeça do piloto. Poderia ser tirada pelo piloto juntamente com o volante ou por um botão externo em caso de salvamento e ainda permite ao piloto sair sem retirar o sistema, em caso de capotamento ou incêndio.
Como não é totalmente fechada não traz alterações agressivas ao carro de Fórmula e, o mais importante, não afeta a visão do piloto, a principal preocupação da FIA no estudo de soluções para este problema.
“É viável, palpável e possível de ser desenvolvido rapidamente pelos engenheiros da F1. Não evita todos os acidentes, é claro, mas era uma barreira a mais a proteger a cabeça do piloto”, afirmou o designer.
David Coulthard pilotou Fórmula 1 nas ruas de Copenhaga
Mais uma ação de promoção da Red Bull
A Red Bull é uma das equipas que mais promove a sua marca pelos quatro cantos do mundo. Desta vez foi em Copenhaga, capital da Dinamarca, que a formação austríaca realizou mais uma ação de promoção.
Num fim-de-semana em que se realizou um Grande Prémio de carros históricos, no Faelledparken, a Red Bull levou o seu monolugar na temporada passada para as ruas da capital.
Ao volante esteve David Coulthard, ex-piloto e atual embaixador da Red Bull. O inglês, que deixou a Fórmula 1 em 2008 quando estava na equipa austríaca, acelerou pelo centro histórico da cidade, surpreendendo locais e turistas menos prevenidos para aquela visão pouco habitual.
Coulthard destacou que, ao contrário do que acontece num circuito, as pessoas puderam ver “tudo o que quisessem” de um carro de Fórmula 1 e até “tirar fotografias”.
FIA critica Schumacher: "Já deveria saber as regras"
Ainda a polémica na Hungria quando o alemão desligou o motor do seu Mercedes
A Federação Internacional de Automobilismo, através do diretor técnico Charlie Whiting, criticou o comportamento de Michael Schumacher no Grande Prémio da Hungria, quando o alemão complicou a partida por dois erros consecutivos.
Primeiro, Schumacher posicionou-se no lugar errado da grelha, ficando uma fila atrás do que era suposto e ocupando o posto que pertencia a Heikki Kovaleinen, da Caterham. Se não bastasse, quando percebeu que a partida tinha sido anulada, Schumacher desligou o motor do seu Mercedes, o que obrigou a que os assistentes tivessem de empurrar o monolugar até às boxes.
Este era um procedimento habitual na Fórmula 1 até 2005. Quando havia um problema com a partida era suposto os pilotos desligarem os motores. Mas as regras mudaram. Há sete anos.
“O Michael [Schumacher] já deveria saber as regras”, afirmou Charlie Whiting em entrevista ao jornal alemão «Bild».
O piloto, heptacampeão do mundo de Fórmula 1, admitiu o erro no final. Whiting garantiu que não cabe à FIA ensinar as regras.
“Assumimos que se uma equipa quer competir na Fórmula 1 sabe as regras. É responsabilidade das equipas assegurar que os seus pilotos, e outros funcionários, saibam as regras”, completou.
Button quer outro título mundial antes de se retirar
Inglês fala ainda da sensação inigualável de pilotar um Fórmula 1
Jenson Button não se dá satisfeito com o curriculum que detém na Fórmula 1. O piloto da McLaren, atualmente com 32 anos, diz que não se quer retirar sem conseguir mais um título mundial para juntar àquele que conquistou em 2009.
“Tenho ainda ambições na F1. Outro Mundial seria uma conquista fantástica”, admitiu o inglês em entrevista ao jornal «Daily Mail».
A conversa centrou-se muito na proximidade do abandono da competição. Button admite que é algo que já está “na cabeça” mas agora falta encontrar “o momento certo”. “Muitos pilotos dizem que estão ansiosos para deixar a F1 e que mal podem esperar para viver uma vida mais calma. Depois de quatro meses longe disto, ficam loucos porque sentem falta da agitação”, lembrou.
O piloto frisa que estar na Fórmula 1 é um privilégio enorme e que, por isso, quer continuar a desfrutar.
“Para entender a intensidade de guiar um carro destes, é preciso estar nele. Quando se estar a guiar uma máquina de 750 cavalos a 370 km/h, o barulho e as vibrações são incríveis. Quando se faz uma curva é como se alguém estivesse a tentar arrancar a sua cabeça. Você trava e parece que a sua pele está a sair do corpo. Suo tanto durante uma corrida que perco três litros de fluidos”, explicou.
E a descrição não fica por aqui: “A adrenalina é tanta que meu coração bate a 150 por minuto. Esta experiência não se compara a nada na terra.”
Ainda sobre os objetivos na modalidade, Button referiu mais um: ganhar o Grande Prémio de Londres. Que ainda nem existe...
“Bernie Ecclestone está a trabalhar nisso e Boris Johnson parece apoiar. Amo a ideia de todos aqueles carros da F1 acelerando em Londres, passando por locais históricos com o Big Ben e Trafalgar Square. Vencer o GP de Londres seria a melhor maneira possível de me retirar”, concluiu.
Ferrari prepara mais evoluções para as próximas corridas
A Ferrari pretende manter o elevado nível de desenvolvimento para as próximas corridas do Mundial de Fórmula 1, de forma a manter-se na luta pelos títulos de pilotos, com Fernando Alonso, mas também no de construtores.
Pat Fry, diretor técnico da formação de Maranello, admite que algumas das novidades introduzidas no F2012 para a corrida de Hungaroring não tiveram os resultados desejados, mas explica que a Ferrari aprendeu com isso e prepara uma nova leva de melhorias técnicas para os próximos grandes prémios. E embora o britânico se mostre satisfeito com o ritmo de desenvolvimento da Ferrari em 2012, Fry admite que “ainda há muito para fazer”.
“É verdade que algumas das novas peças não funcionaram da forma que esperávamos. Existe sempre a hipótese de isso acontecer neste tipo de trabalho. O aspeto positivo é que percebemos o problema e está tudo bem agora: assim, podemos usar esta experiência para dar um passo em frente, em vez de continuarmos confusos com isso. Na verdade, temos uma ideia clara da direção que precisamos de seguir e já começámos a trabalhar nesse sentido”, afirmou Fry ao site oficial da Ferrari.
“Temos alguns desenvolvimentos interessantes que vamos introduzir em Spa-Francorchamps, uma pista que do ponto de vista aerodinâmico é bastante especial, tal como Monza. Com efeito, também teremos um pacote aerodinâmico e de motor especificamente adaptado ao circuito italiano”, acrescentou, antevendo as corridas que se aproximam. “Portanto, muito trabalho já foi feito, mas ainda há muito para fazer. Temos de manter a pressão em alta”, observou ainda, recordando que o início da época foi muito complicado, mas que a Ferrari soube dar a volta por cima.
“Claro que no início do ano, após os testes de inverno, estávamos um pouco atrás. Penso que aprendemos muito nesse período e usámos isso mais tarde. Tivemos muitas dificuldades nas primeiras corridas. Lembro-me que em Melbourne éramos cerca de segundo e meio mais lentos do que os melhores. (…) Na minha opinião, levámos a melhor sobre uma grande parte das outras equipas em termos de desenvolvimento ao longo da temporada. Fizemos uma boa recuperação, mas ainda há um longo caminho pela frente”.