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Primeiras imagens do filme sobre rivalidade James Hunt-Niki Lauda
“Rush” tem assinatura de Ron Howard
Os estúdios que estão a trabalhar no filme “Rush”, que incide sobre a rivalidade entre James Hunt e Niki Lauda, divulgaram as primeiras imagens do mesmo.
“Rush” é realizado por Ron Howard, realizador premiado por “Uma Mente Brilhante” e conta com Chris Hemsworth (“Os Vingadores”), no papel de James Hunt e Daniel Bruhl (“Sacanas sem lei”) como Niki Lauda.
O filme foi rodado na Europa, em Inglaterra, Alemanha e Áustria e, como se disse, retrata a rivalidade que marcou os anos 70 na Fórmula 1. A sinopse oficial diz que a história do filme mostra “a era de outro, sexy e glamorosa da F1, e retrata a história verdadeira e emocionante de dois dos maiores rivais que o mundo já testemunhou, o bonito inglês e playboy Hunt e o seu adversário, metódico e brilhante, Lauda.”
As cenas de corrida do filme foram gravadas nos circuitos Donington Park e Cadwell Park.
“Rush” deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2013.
Veja aqui um filme sobre os bastidores da produção e em baixo as fotos divulgadas:
Hirohide Hamashima: "Ferrari continua a aprender sobre o comportamento dos pneus"
Hirohide Hamashima, antigo responsável da Bridgestone na Fórmula 1 e atual engenheiro de pneus da equipa Ferrari, assume que a formação italiana ainda está a conhecer melhor o funcionamento dos pneus Pirelli.
Hamashima foi contratado pela Ferrari para ajudar a compreender o funcionamento dos pneus Pirelli, com o responsável nipónico a fazer valer a sua experiência enquanto esteve na F1 ao serviço da Bridgestone. Hamashima admite que a Ferrari tem conseguido tirar bom partido dos pneus, mas explica que ainda tem muito para aprender acerca dos novos pneus Pirelli.
"Continuamos a estudar arduamente o comportamento dos pneus", é citado o japonês no site ESPNF1.com, acrescentando ainda que o comportamento dos pneus Pirelli é bastante diferente dos anteriores Bridgestone.
"Do meu ponto de vista, os pneus da anterior companhia tinham um funcionamento constante, enquanto os pneus atuais têm um pico [de funcionamento]. Por isso, é importante preparar os pneus apropriadamente e o piloto também tem de fazer um esforço para que tenha o melhor comportamento possível e todos esses fatores são importantes para o futuro", referiu, elogiando ainda o papel de Fernando Alonso no entendimento dos pneus.
"Penso que a principal razão pela qual Alonso está a liderar o campeonato é ele próprio. Na Malásia, a Ferrari usou os pneus muito bem e o Fernando venceu e penso também que em Valência ele percebeu bem o comportamento dos pneus e foi assim que ele conseguiu vencer uma corrida bastante complicada".
Williams foi até Caracas para realizar uma demonstração com o piloto local nas ruas da capital venezuelana
Foi curta a exibição de Pastor Maldonado aos comandos do Williams FW33 nas ruas de Caracas. Milhares de pessoas reuniram-se no «Paseo Los Próceres», em Caracas, para ver Pastor Maldonado a fundo com o monolugar da Williams. Contudo, a exibição do vencedor do Grande Prémio de Espanha foi estragada por um acidente do piloto venezuelano. Entre o público estava Frank Williams e Toto Wolff, responsáveis da Williams.
Maldonado tinha previsto uma 'mini-corrida' de 12 voltas pela avenida de Fuerte Tiuna. Mas, na segunda passagem, o vencedor do Grande Prémio de Espanha não conseguiu evitar um pião e consequente toque com uma das rodas num lancil, acabando por danificar a suspensão do seu monolugar.
A Williams não avançou explicações para o sucedido, mas a estrada bastante ondulada e a muita sujidade no asfalto certamente não terão ajudado o venezuelano nesta sua exibição 'caseira'.
A escuderia britânica ainda reparou o chassis danificado, mas uma forte tempestade elétrica frustrou a expectativa do público e obrigou a organização a dar por terminado o evento por motivos de segurança.
De acordo com a revista francesa Autohebdo, a Mercedes vai realizar um 'spin off' para 2014, mudar o nome para AMG F1, sendo Michael Schumacher o líder da nova equipa.
Recentes declarações de Ross Brawn, patrão da Mercedes deixam bem claro que o atual quinto lugar no Mundial de Construtores é absolutamente inaceitável para os responsáveis da equipa, e apesar dum começo prometedor, com a vitória na China, desde aí pouco se tem visto de Nico Rosberg e Michael Schumacher, pelo que o atual estado de coisas não deverá ser tolerado pela administração da Mercedes por muito mais tempo, o que poderá consubstanciar a informação posta a circular pela revista francesa, que antecipa grande mudanças na equipa.
"A Ferrari é tão boa como o Alonso ou tão boa como o Massa?"
Alfinetada de Toto Wolff, diretor executivo da Williams
Toto Wolff, um dos personagens do universo Fórmula 1 que não costuma deixar passar em claro uma oportunidade para criar polémica, enviou um recado à Ferrari, equipa que tem o líder do Mundial de pilotos, Fernando Alonso.
O diretor executivo da Williams diz que ainda não conseguiu perceber, passadas que estão onze corridas, o real valor da equipa italiana.
“Sabemos quão boa é a Ferrari atualmente? É tão boa como o Alonso ou tão voa como o Massa?”, interrogou, numa indireta à performance do brasileiro.
Recorde-se que, apesar de Alonso liderar o campeonato, os resultados de Felipe Massa têm estado longe do desejado. O brasileiro é apenas 14º na geral, com 25 pontos.
Pastor Maldonado, por exemplo, está à sua frente. O principal piloto da Williams já venceu uma corrida, em Espanha, e apesar da época irregular soma 29 pontos, tantos como Michael Schumacher, da Mercedes.
Toto Wolff elogia o venezuelano e também Valtteri Bottas, piloto de testes da equipa, que até é representado por si. Bruno Senna é que ficou esquecido.
“Acredito que o Pastor [Maldonado] e o Valtteri [Bottas] serão pilotos de primeira classe no futuro. Ma, talvez, o panorama para já seja um bom entendimento do carro, mesmo sendo algo difícil de entender. Em Barcelona, por exemplo, foi o Maldonado que foi bom ou foi o carro?”, indagou o dirigente, em entrevista ao site «Motorline».
A presença de Valtteri Bottas na sombra dos pilotos da Williams coloca o lugar de Bruno Senna em cheque, mesmo que o brasileiro até consiga ser mais regular que Maldonado. O problema é que não venceu nenhuma corrida, ao contrário do colega.
Ainda assim, Wolff garante que o assunto ainda não está a ser debatido: “É muito cedo. A questão dos pilotos é sempre muito importante para o Frank (Williams), que tem muito conhecimento.”
Circuito das Américas já tem asfalto: veja como está
Uma volta à nova pista da Fórmula 1
O Circuito das Américas, em Austin, EUA, caminha a passos largos para ficar totalmente apto a receber uma prova de Fórmula 1, algo que está previsto acontecer a 18 de novembro, sendo a penúltima da atual temporada.
Ainda falta terminar muita coisa,mas a pavimentação do circuito, um dos aspetos mais importantes, está já em fase terminal. O vídeo abaixo mostra a nova pista já asfaltada, o que permite ter uma ideia melhor de como será o circuito.
Esta pista, que terá uma extensão de 5.516 metros, marcará o regresso da Fórmula 1 aos Estados Unidos, algo que não acontece desde 2007, na altura em Indianapolis.
Diretor da equipa garante que as negociações estão no bom caminho
Lewis Hamilton está mais perto de renovar o seu vínculo com a McLaren, colocando fim à especulação que se tem criado em torno deste assunto, desde que o piloto se escusou a comentar o tema. O contrato de Hamilton termina no final da época e este disse que ia aproveitar a atual pausa na Fórmula 1 para se debruçar sobre o assunto.
“Estamos mais próximos,mas continuámos em negociações. Por motivos óbvios, não posso especular neste momento. Estamos a trabalhar duro para encontrarmos um denominador comum”, afirmou Jonathan Neale, diretor-geral da McLaren, em entrevista à «SkySports» britânica.
A vitória de Hamilton na Hungria, no último Grande Prémio antes da pausa, terá ajudado a motivar o piloto que, assim, encarou estas férias com um otimismo maior. Está em quarto lugar no Mundial, agora a 47 pontos de Fernando Alonso, da Ferrari.
“Matematicamente é possível chegar lá. Uma vitória vale 25 pontos e não é preciso muito para mudar esta situação”, frisou. A McLaren procura um novo campeão do mundo, algo que não acontece desde 2008 quando o próprio Hamilton triunfou.
Neale frisa que o carro é “rápido” e que mostrou estar “em melhor forma do que o Ferrari na última corrida”. “O Hamilton é um lutador, adora um desafio. Só precisa de um empurrãozinho e sentir que a equipa o está a apoiar”, continuou, garantindo que o piloto “vai estar a lutar pelo título no final da temporada.”
O Grande Prémio da Bélgica em Spa-Francorchamps - Fotogaleria
O circuito de Spa-Francorchamps é um dos derradeiros circuitos históricos da Fórmula 1 e ao longo dos anos tem proporcionado imagens de grande beleza no mundo da Fórmula 1. Situado no meio da floresta das Ardenas, o traçado de Spa-Francorchamps é pródigo em mudanças repentinas do estado do clima, o que aliado ao seu comprimento superior a sete quilómetros, possibilita até que chova numa parte do circuito e na outra esteja sol. Se já está à espera do GP da Bélgica de F1, veja ou reveja aqui alguns dos momentos do passado.
Magny-Cours apresenta candidatura ao GP de França em setembro
Os responsáveis pelo circuito de Magny-Cours não desistem de tentar regressar ao calendário do Mundial de Fórmula 1 como palco do GP de França.
Inicialmente, o GP de França foi anunciado para regressar já no próximo ano, no circuito de Paul Ricard. Contudo, com a entrada em cena do governo de François Hollande, a Federação Francesa (FFSA) recebeu indicações para analisar todas as opções existentes para albergar o futuro GP de França.
Magny-Cours, que recebeu o grande prémio francês entre 1991 e 2008, nunca tendo granjeado grande admiração por parte de pilotos e adeptos, volta assim a ter a possibilidade de receber os monolugares de F1 em 2013.
Segundo informações avançadas pelo jornal Le Figaro, Magny-Cours irá apresentar a sua candidatura no dia 4 de setembro, naquele mesmo circuito.
Rubens Barrichello tem esperança de voltar à Fórmula 1
Piloto brasileiro diz que o seu coração "sangra" por não estar no grid
Rubens Barrichello acredita que a sua história na Fórmula 1 não está ainda terminada. Apesar de não ter encontrado equipa para a atual temporada, o piloto brasileiro, que ainda hoje é o que tem mais Grandes Prémios na história da modalidade, acredita que a situação pode mudar.
“Acho que ainda existe um caminho de volta”, afirmou Barrichello, em entrevista ao jornal alemão «Auto Motor und Sport». “O meu coração sangra por não estar lá no grid”, garantiu.
Barrichello perdeu o lugar para o companheiro Bruno Senna, na Williams, uma decisão que o apanhou de surpresa. “Todos os engenheiros e mecânicos acreditavam que eu ia pilotar em 2012. Havia rumores de que a Williams precisava de dinheiro, mas eu tinha levado o meu patrocinador, a BMC. Não sei o que o Bruno levou. Mas, provavelmente, o Adam Parr, o presidente, não me queria mais”, explicou.
O piloto brasileiro, duas vezes vice-campeão do mundo, acha que poderia ser “um professor para Senna ou Maldonado”. “A Williams beneficiaria comigo. Ao meu lado estariam melhor do que estão agora. Veja-se o caso do Maldonado, teve menos acidentes no ano passado do que neste. Ele é super rápido, mas ao meu lado tem de correr de uma maneira mais controlada”, continuou.
Em relação a Bruno Senna, Barrichello diz não ter nada contra o compatriota,mesmo tendo perdido o lugar para ele. E continua a ver Fórmula 1. Mais do que isso até. “Estudo cada detalhe”, garante.
“Estudo o tempo de cada setor do circuito. Recebo informações sobre os pneus. A minha esposa acha que eu sou completamente maluco”, atirou, entre risos, o brasileiro que, atualmente, compete na Fórmula Indy.
Depois de um concurso, piloto da Red Bull escolheu o seu favorito
Mark Webber vai usar um capacete especial no Grande Prémio de Singapura, marcado para o próximo dia 29 de Setembro. O australiano levou a cabo um concurso para escolher a melhor decoração para colocar no capacete e, de entre 1118 concorrentes, escolheu o vencedor.
Trata-se de Zlatka Suboticanec, uma croata de 17 anos, fã do piloto. A proposta convenceu-o por misturar vários pontos de interesse para o piloto. “O que me chamou a atenção foi a introdução inédita da bandeira australiana no nosso esquema de cores. Também fiquei impressionado com a minha versão em cartoon atrás, embora tenha menos algumas rugas do que eu”, brincou, em declarações reproduzidas no site oficial da Red Bull.
Webber agradeceu o número de concorrentes, destacando que recebeu propostas “de todos os cantos do mundo, de pessoas novas e velhas e dos mais variados tipos de talentos artísticos”.
“Foi fantástico ver os desenhos que os fãs inventaram e estou muito satisfeito com os seus esforços”.
Para a jovem croata fica reservado um prémio bem interessante: vai assistir ao Grande Prémio de Singapura, com viagem e estadia paga.
O ano de 2012 tem sido de altos e baixos para Pastor Maldonado, e depois da tão surpreendente como merecida vitória em Espanha as coisas não lhe têm corrido nada bem, culminando com um estulto acidente num evento de demonstração da Williams
A vitória no GP de Espanha parece ter sido uma espécie de maldição para o venezuelano, já que depois disso não voltou a somar um único ponto, somando isso sim disparates atrás de disparates, como por exemplo os encontros imediatos com Sergio Perez e Lewis Hamilton.
Nesta altura, se Maldonado não é o menos popular piloto do plantel, pouco faltará. Maldonado diz que não se importa com o que dizem de si, e o que pretende é levar a Williams aos lugares da frente. De qualquer forma, relativamente às penalizações que foi alvo, diz que só lhe acontecem a ele: “Tenho que ficar longe dos outros pilotos ou correr sozinho, era bem capaz de ser melhor”, referiu ao Autosport inglês. Resta saber o que irá fazer Maldonado para sair deste ciclo em que entrou. Deixar de ser 'bad boy'?
Hamilton subiu de forma por ultrapassar problemas pessoais
Piloto inglês diz que atirou "a bagagem" que trazia da época passada ao lixo
Lewis Hamilton admitiu que teve de ultrapassar vários problemas pessoais até se poder concentrar finalmente na temporada de Fórmula 1. Este ano o inglês já venceu duas corridas, no Canadá e na Hungria, mas na época passada foi muito criticado, sobretudo na parte final devido a várias polémicas na pista, acabando por ficar atrás do colega Jenson Button, algo que nunca lhe tinha acontecido na carreira.
“A cada ano, quando terminamos a temporada, tentamos analisar pelo que passamos e o que fizemos e extrair o que for de positivo. Depois, tentamos melhorar aquilo que não fizemos tão bem”, afirmou o piloto.
A sua relação com a McLaren também melhorou, apesar de o inglês ainda não ter anunciado se vai renovar o contrato que termina esta temporada. O que ele pode garantir é que está satisfeito no momento: “Sempre disse que o bem-estar é uma combinação não só de coisas que fazemos na pista, mas também inclui a vida pessoal, o tempo em casa, com os amigos, esse tipo de coisas.”
Hamilton acrescentou que “fortaleceu as relações com várias pessoas” e em vários campos, não só “na vida pessoal como na equipa”.
“Estou a trabalhar melhor com os engenheiros neste ano e tudo ajudou. Não tenho nenhum problema particular na minha vida, nenhuma bagagem. No ano passado tinha muito, mas atirei-a ao lixo. Tudo está bem”, assegura.
O inglês está no quarto lugar do Mundial de piloto com 117 pontos. O líder é Fernando Alonso, da Ferrari, com 164.
Niki Lauda: "Em situações difíceis, Alonso é superior a todos"
Elogios do tricampeão do mundo para o espanhol
Niki Lauda, tricampeão do mundo de Fórmula 1, considera que Fernando Alonso está à frente da concorrência no atual plantel. Mesmo não tendo o melhor carro, leva 40 pontos de vantagem na frente. No entender de Lauda isso deve-se à capacidade do espanhol se superar nas mais variadas situações.
“O Vettel tinha uma enorme vantagem no ano passado por causa do seu carro. Agora tem de lutar, em todas as corridas, como um jumento para acompanhar os outros. O nível de tensão está mais alto. Mas em situações difíceis, Alonso é superior a todos”, afirmou Niki Lauda em entrevista à publicação austríaca «OE24».
Ainda assim, Lauda, que é um admirador confesso do espanhol, acha que a Red Bull e a McLarem têm “totais condições” para sobressair na segunda parte da época, que começa em setembro, na Bélgica.
“As equipas de ponta estão perto umas das outros, como vimos no GP da Hungria. Por isso espero que a tensão continue e que a Red Bull e a McLaren possam explorar todo o potencial que têm”, desejou.
Ecclestone admite regresso do Grande Prémio da Turquia
Britânico abre a porta ao regresso da Turquia ao calendário do mundial de Fórmula 1
O «patrão» da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, admitiu que o Mundial de Fórmula 1 pode regressar à Turquia, em declarações reproduzidas na edição desta quarta-feira do jornal turco «Haber Turk».
O Grande Prémio da Turquia passou a integrar o Mundial em 2005, mas atraiu pouco público e acabou por ser afastada do calendário deste ano, depois de os organizadores não terem conseguido chegado a acordo sobre o valor a pagar à FOA, a empresa gestora da competição.
“Se resolvermos este problema, a Turquia pode regressar ao calendário”, afirmou Ecclestone ao «Haber Turk», manifestando-se “satisfeito” com todas as restantes condições oferecidas pelo país.
Rubens Barrichello: "A Williams teria beneficiado comigo se eu ficasse"
Embora afastado da Fórmula 1, Rubens Barrichello continua a acompanhar a modalidade e, em especial a Williams, entendendo que a sua permanência na equipa de Grove para esta temporada teria sido benéfica para a formação. Ainda assim, o brasileiro não perde de vista um eventual regresso à F1.
Numa entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, Barrichello explica que a sua permanência na Williams teria ajudado o desenvolvimento dos pilotos, fosse Bruno Senna (piloto que o substituiu), Pastor Maldonado ou Valtteri Bottas: “A Williams teria beneficiado comigo. Eu teria sido um bom companheiro de equipa e professor para o Senna, Bottas ou Maldonado. Comigo, eles [os pilotos] estariam muito melhor do que estão agora. Olhem para o Maldonado. Ele teve menos acidentes no ano passado do que este ano. O Pastor é bastante rápido, mas comigo estava mais controlado”, começou por referir o brasileiro, que ainda pensa na F1 para um eventual regresso.
“Penso que ainda há um caminho de volta, não estou a usar a IndyCar como último recurso. Eu conduzo porque adoro a competição. O meu coração sofre por não poder estar lá [na F1]. Não me interpretem mal, sou feliz por poder pilotar na IndyCar. Não me vejo como uma vítima. Apenas penso que é uma pena para a Williams, teria sido um grande ano. Não só para mim, mas também para eles”, afirmou, lembrando o seu papel na resolução dos problemas no monolugar do ano passado, sobretudo, ao apontar o motor Renault como fator positivo diferenciador.
Os Estados Unidos continuam em contagem decrescente para o regresso da Fórmula 1 ao país, depois de um interregno de cinco anos. A cerca de três meses do Grande Prémio que se vai realizar em Austin, no novíssimo Circuito das Américas, que ainda se encontra em obras, sucedem-se as ações de promoção.
A Red Bull tem sido das equipas mais presentes e, na última passagem pelo país, em Nova Iorque, foi protagonista de um momento bizarro.
David Coulthard, ex-piloto e embaixador da equipa, levou o monolugar para um passeio na cidade e deu um espetáculo diferente para as milhares de pessoas que se juntaram para ver um Fórmula 1 de perto.
A ideia foi tocar o hino dos EUA com o motor do Red Bull. E a coisa até funcionou...
Fatos-macaco dos campeões do mundo leiloados para caridade
Acção de solidariedade junta os nomes mais fortes do grid
Os seis campeões do mundo que fazem parte do plantel atual da Fórmula 1 doaram os seus fatos-macaco originais para um leilão em caridade, que se vai realizar em Londres a 3 de Dezembro. Os fundos recolhidos serão entregues à fundação “Wings for Life”, que realiza estutos para tratamentos em lesões na medula espinal.
Michael Schumacher, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Jenson Button, Kimi Raikkonen e Sebastian Vettel doaram os seus fatos-macaco que também autografaram. Luvas e fotos autografadas também estarão no leilão.
Vettel, o último dos campeões, e logo por duas vezes, falou em “ajudar numa grande causa”. “Estou orgulhoso por ter doado o meu fato-macaco e as minhas luvas que foram usadas na primeira corrida da temporada, em Melbourne”, afirmou.
A fundação também reagiu a este gesto dos pilotos, através de Nikki Wilson, o seu responsável máximo.
“Estamos imensamente gratos à Red Bull, Mercedes, McLaren, Ferrari e Lotus por ajudarem neste evento. A oportunidade de comprar fatos-macaco dos melhores pilotos do mundo é um sonho para colecionadores. Estamos confiantes que estes incríveis itens contribuirão para mais um ano de sucesso para a fundação”, anteviu.
É habitual que a Red Bull ajude a “Wings for Life”, uma vez que o dono do grupo foi também o criador da fundação.
Por exemplo, nos Grandes Prémios da Grã-Bretanha de 2007 e 2012, os carros tiveram fotos de fãs que doaram dinheiro para verem as suas fotografias nos carros, ainda que de forma muito reduzida.
Stefano Domenicali volta a evitar falar da renovação mas deixa porta aberta
A Ferrari, através do seu chefe de equipa Stefano Domenicali, passou a mensagem de que o futuro pode não ser negro para Felipe Massa. Mesmo que, nesta altura, ainda não tenha sido dado qualquer sinal de renovação do contrato que termina no final da temporada, o lugar poderá continuar a ser do brasileiro para o ano, se este cumprir determinados requisitos.
“O Felipe Massa sabe o que tem de fazer. Precisa maximizar a sua performance porque precisamos das suas capacidades ao volante. Precisamos de pontos para tentar atacar o primeiro lugar do mundial de construtores e, além disso, para tirar pontos aos outros pilotos”, afirmou o responsável.
Massa está há sete anos na Ferrari, mas a sua prestação esta época tem sido fraca, tendo somado menos 139 pontos do que o seu companheiro de equipa, Fernando Alonso, líder do Mundial. É, também, o único piloto que nunca conseguiu fazer melhor que o companheiro, seja na qualificação ou na corrida.
“Ele sabe que tem pela frente corridas muito importantes para ele como piloto e, também, como membro da Ferrari”, acrescentou Domenicali.
O chefe da Ferrari admitiu, porém, que a equipa também terá de ajudar o brasileiro, ao dotá-lo do melhor carro possível: “Temos de melhorar o carro, para ele fazer um bom trabalho.”
Sobre a renovação do contrato, Domenicali reiterou a mensagem de sempre: “Não temos pressa.”
O capacete acaba por ser a principal identidade do piloto, já que não há outra forma de o identificar durante uma corrida. Recentemente, Mark Webber lançou um concurso para encontrar um design diferente para o seu e o resultado foi bastante satisfatório.
Mas este é só mais um exemplo. Todos os pilotos têm a sua dose de vaidade com o capacete, seja ele de escolha regular ou de edição especial.
Juntamos alguns dos capacetes mais belos da Fórmula 1, seja dos tempos atuais ou de tempos antigos. Do mítico capacete de Ayrton Senna, que Lewis Hamilton reproduziu em jeito de homenagem, ao icónico James Hunt, que também já teve uma réplica na cabeça de Raikkonen, ainda esta época. Passando pelos «Angry Birds» de Kovalainen ou por históricos como Alain Prost. Estão aqui todos.
Veja abaixo a galeria dos capacetes mais belos da Fórmula 1.
A Red Bull encontra-se em Nova Iorque numa ação de promoção e, como sempre, o momento vai proporcionando alguns vídeos fantásticos. Afinal de contas, não é todos os dias que um monolugar de Fórmula 1 passeia por ruas habitualmente destinadas aos vulgares automóveis.
David Coulthard, antigo piloto e atual embaixador da equipa, esteve ao volante durante o “passeio” pelas ruas de Nova Iorque. Um dos momentos mais arrepiantes aconteceu quando o monolugar foi levado ao limite no famoso túnel de Lincoln, que liga Nova Iorque a Nova Jérsia.
O túnel tem uma extensão de cerca de dois quilómetros e o Red Bull alcançou velocidades acima dos 300km/h, num momento vertiginoso.
Niki Lauda: “Em situações difíceis Fernando Alonso é superior a todos”
As intervenções de Niki Lauda sobre F1 são sempre interessantes, já que o austríaco não se coíbe de dizer o que pensa. Desta feita, em entrevista a um jornal austríaco, Lauda revelou que compreende as razões de Sebastian Vettel não andar tão feliz quanto o ano passado por esta altura:
“É lógico, o ano passado o Vettel tinha uma vantagem enorme com o seu Red Bull. Agora, em todas as corridas tem que lutar como um burro de modo a manter-se na luta. Portanto o nível de stresse é bem mais elevado até porque em situações difíceis, o Alonso é superior a todos os outros pilotos.”, referiu Lauda, que destaca também o facto das equipas da frente estarem agora bem mais equilibradas: “as equipas da frente estão perto, como ficou provado novamente na Hungria pelo que acredito que a tensão vai continuar. Contudo, espero que a Red Bull e a McLaren explorem melhor o seu potencial.", concluiu.
A melhor prova que a Fórmula 1 está mesmo de férias é dada por um artigo hoje publicado pelo PlanetF1.com, que escreve uma série de rumores, fictícios é claro, mas que não deixam de ter a sua graça.
Assim, e com a F1 a banhos até quase ao fim do mês, ficou a saber-se que Bernie Ecclestone impediu o piloto do seu jato de sobrevoar espaço alemão, já que uma avaria inesperada poderia obrigar a uma indesejável aterragem inesperada, isto depois da sua última passagem pela Alemanha lhe ter alegadamente custado 30 milhões em subornos.
O Sr. Pussycat Doll, Lewis Hamilton vai gravar um disco em novembro, segundo rezam as crónicas, músicas clássicas do seu tio George Hamilton IV. Depois dos problemas na Hungria a Red Bull contratou Jo Frost (Supernanny) para fazer de babysitter de Sebastian Vettel, e ensinar-lhe a pedir por favor e dizer obrigado. Jeremy Clarkson vai reforçar a equipa da BBC da F1 para equilibrar as coisas com a Superteam da Sky F1, Damon Hill, Johnny Herbert e Martin Brundle.
A Caterham, sob pretexto de uma homenagem ao jamaicano Usain Bolt, vai alterar a cor dos seus monolugares e incluir o amarelo para representar a bandeira da Jamaica naquele que é a última (desesperada) tentativa de tornar rápidos os seus monolugares.
Numa experiência nova para animar ainda mais as qualificações da F1, em Abu Dhabi serão as mulheres ou namoradas dos pilotos a estabelecer os lugares da grelha. Corinna Schumacher já disse ao marido que vai arrancar de 24º quer ele goste ou não.
Pastor Maldonado vai ser o embaixador do novo GP da Venezuela, numa pista que já foi projetada por Hermann Tilke: “Será inspirada no jogo de Scalextric que o Pastor tinha quando era pequeno. Terá um looping e o desenho é em oito para o Pastor poder colocar fora de pista todos os seus adversários”
Cenário que menos agrada é a continuidade de Massa
Kimi Raikkonen é o nome escolhido para fazer equipa com Fernando Alonso na Ferrari, em 2013, de acordo com uma sondagem realizada pelo site da conceituada revista «Autosprint», em Itália. Os fãs italianos foram inquiridos a opinar sobre o futuro da escuderia e elegeram o finlandês.
O atual piloto da Lotus, que este ano voltou à Fórmula 1 depois de um interregno de dois anos, foi uma surpreendente cartada lançada pela imprensa especializada aquando do Grande Prémio da Hungria. Raikkonen foi o último campeão do mundo pela Ferrari, em 2007, mas a sua saída da equipa não foi pacífica o que torna o cenário mais complicado.
Contudo, se os seguidores italianos mandassem, o finlandês tinha francas hipóteses de ser escolhido para a próxima época, a avaliar pelos 28 por cento das intenções de voto que recolheu, um número que não é esmagador mas torna-se suficiente para ficar acima de todos os outros.
O cenário menos votado, com apenas 6 por cento, é o da continuidade de Felipe Massa, que, assim, renovaria contrato. A imagem do brasileiro parece mesmo desgastada na equipa italiana.
Depois de Raikkonen, o segundo mais votado é, curiosamente, o seu companheiro da Lotus, Romain Grosjean. Seguem-se Jenson Button (McLaren), Kamui Kobayashi (Sauber) e Nico Hulkenberg (Force India), até chegar a Massa.
Pastor Maldonado: "Gostava de ganhar o título na Williams"
Discurso ambicioso do piloto venezuelano
Pastor Maldonado quer ser campeão antes de deixar a Williams. É desta forma, sem meias medidas, que o piloto venezuelano fala do seu futuro na Fórmula 1, lançando o repto para resgatar um título que foge desde 1997, na altura por Jacques Villeneuve.
Mesmo que, historicamente, a Williams seja uma equipa mais preocupada com o Mundial de construtores do que com o de pilotos, Maldonado acredita que poderá brilhar. O piloto está na Williams desde 2011 e já deu à equipa a primeira vitória em oito anos, no Grande Prémio de Espanha desta época. Porém, desde aí...não voltou a pontuar.
O que não tira o entusiasmo ao venezuelano: “Vou, sem qualquer dúvida, ficar aqui mais uns tempos. Um ano mais pelo menos.”
“Antes de deixar a Williams gostaria de ganhar o título aqui. Queria dar a esta grande equipa a oportunidade de ganhar um título mundial, porque foram eles que me deram a oportunidade de pilotar um Fórmula 1 pela primeira vez”, recordou, em declarações ao jornal «As».
Ainda assim, Maldonado não descarta mudar de equipa, claro. Mas noutra altura. “Na Fórmula 1 nunca se sabe o que pode acontecer. Há muitas equipas...”, completou.
