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Grande Prémio de Portugal: ainda se lembra como era?
Autódromo do Estoril recebeu históricos como Senna, Prost ou Schumacher
Já lá vão 17 anos. A 22 de setembro de 1996, Jacques Villeneuve (Williams) batia toda a concorrência no Circuito do Estoril para vencer o Grande Prémio de Portugal, a penúltima prova da temporada. Era a última vez que uma corrida de Fórmula 1 se realizava em Portugal.
Na preparação para a temporada de 1997 começam a surgir as notícias de um possível cancelamento da prova,devido a falta de condições de segurança no Estoril, algo que mais tarde foi confirmado. Terminavam 12 anos de corridas ininterruptas, que trouxeram a Portugal históricos como Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell ou Michael Schumacher.
As raízes do Grande Prémio de Portugal, contudo, remontam a 1958 e mais a norte. No circuito citadino da Boavista, Stirling Moss venceu a primeira corrida oficial de sempre, em solo português. No ano seguinte a caravana desloca-se para Monsanto, numa pista que não convenceu. Mas Moss voltou a ganhar. Ordem de regresso à Boavista, vitória de Jack Brabham e ponto final.
Mas não parágrafo. Em 1972, com a inauguração do Autódromo do Estoril, começa a campanha para trazer de volta a Fórmula 1. Aconteceu a 21 de outubro de 1984, numa prova que decidia o título.
Nelson Piquet saía da pole-position, Alain Prost venceu a corrida, Niki Lauda segurou o título. A partir daqui a história foi seguindo. Portugal integrava o calendário anual e a corrida começava a ganhar tradição.
Prost e Nigel Mansell, com três vitórias cada, foram os pilotos mais bem sucedidos em solo lusitano. A Williams, com seis triunfos, foi a equipa que mais ganhou.
A prova portuguesa fica, também, marcada por ter sido palco da primeira vitória de Ayrton Senna na Fórmula 1, em 1985.
Todos os vencedores:
1958- Stirling Moss (Vanwall)
1959- Stirling Moss (Cooper)
1960- Jack Brabham (Cooper)
1984- Alain Prost (McLaren)
1985- Ayrton Senna (Lotus)
1986- Nigel Mansell (Williams)
1987- Alain Prost (McLaren)
1988- Alain Prost (McLaren)
1989- Gerhard Berger (Ferrari)
1990- Nigel Mansell (Ferrari)
1991- Riccardo Patrese (Williams)
1992- Nigel Mansell (Williams)
1993- Michael Schumacher (Benetton)
1994- Damon Hill (Williams)
1995- David Coulthard (Williams)
1996- Jacques Villeneuve (Williams)
A vitória de Ayrton Senna em 1985 (primeira na F1)
Ferrari tenta colocar Jules Bianchi na Force India
A Ferrari continua a trabalhar para colocar Jules Bianchi na vaga livre Force India. Stefano Domenicali, responsável da Scuderia, diz que estão a tentar encontrar uma solução, mas para já sabe-se que a Force India não irá anunciar o seu segundo piloto na apresentação do seu novo monolugar, a 1 de fevereiro, e provavelmente só o fará antes do início dos testes de Jerez, a 4 de fevereiro.
Um milhão para Paddy Lowe trocar a McLaren pela Mercedes
Um milhão para Paddy Lowe trocar a McLaren pela Mercedes
De acordo com o jornal alemão ‘Bild’, a Mercedes ofereceu a Paddy Lowe, atual diretor-técnico da McLaren, um milhão de euros anuais para este trocar de equipa, um valor que se diz ser o dobro do que atualmente aufere o homem da equipa inglesa. Entretanto foi o próprio Ross Brawn a negar que Lowe terá sido contactado par o substituir no comando da Mercedes F1 Team, confirmando no entanto conversas com Lowe. A McLaren está a tentar manter o seu diretor técnico, mas a verdade é que não só os valores envolvidos parecem ser um forte óbice, como o eventual lugar de Ross Brawn - mesmo que num futuro próximo – é quase irrecusável...
GP da Rússia e Nova Jérsia bem encaminhados para 2014
GP da Rússia e Nova Jérsia bem encaminhados para 2014
Numa altura em que ainda se discute se o calendário do Mundial de F1 deste ano vai ter 19 ou 20 corridas, já se fala também de 2014. Caso não existam mais surpresas, o Mundial de F1 de 2014 irá ter mais duas corridas, nos EUA, Nova Jérsia e Sochi na Rússia.
Notícias oriundas da Rússia referem que as obras rolam a boa velocidade, e confirmam um acordo com Bernie Ecclestone para o período entre 2014 e 2020, com a corrida a disputar-se provavelmente em novembro. Contudo, há também quem esteja preocupado com a instabilidade meteorológica que tem existido um pouco por todo o lado, que naturalmente se pode tornar num grande problema em países mais a norte como a Rússia.
Nessa altura, num ano normal as temperaturas oscilam entre os sete graus de máxima e um grau negativo de mínima, pelo que um ajuste no calendário – sem ser absolutamente necessário pois pode correr-se na F1 com temperaturas dessas - seria bem vindo, embora existam várias possibilidades, de modo a realizar a corrida russa o mais cedo possível.
Lewis Hamilton vai cantar ao lado de Nicole Scherzinger
Fórmula 1 2013 arranca amanhã
Lewis Hamilton vai apostar numa carreira paralela. O piloto que este ano se transferiu para a Mercedes está a gravar algumas músicas em dueto com a namorada, a cantora Nicole Scherzinger, ex-Pussycat Dolls.
A confirmação foi dada pela própria Nicole, em entrevista à rádio inglesa «Capital FM». “Está a trabalhar em algumas músicas e eu também. Vamos harmonizar as ideias e tornarmos as duas num só”, explicou.
O piloto de 28 anos sempre foi, aliás, um apaixonado pela música, a ponto de possuir um estúdio de gravação em casa. O relacionamento com a cantora apenas o aproximou mais. Nicole Scherzinger admite que Hamilton poderá vir a sofrer críticas pelo tempo dedicado à música, mas dá o seu total apoio.
“Todos são livres para fazer músicas, ter hobbies ou fazer o que amam. Eu só o apoio. Ele sempre adorou música, desde pequeno. Toca guitarra, até. Está a gravar algumas músicas por diversão e não pode dar ouvidos aos críticos. Se quer gravar umas músicas e ser criativo, acho que não há nada errado nisso”, defendeu.
Para já ainda será necessário esperar para conhecer o que sairá desta parceria nas cantorias e averiguar se o talento de Hamilton na música se pode comparar ao das pistas.
Autarca de Sochi garante obras concluídas a tempo
O presidente da Câmara de Sochi, Anatoly Pakhomov, revelou que o primeiro Grande Prémio de Fórmula 1 a realizar-se na Rússia deverá ter lugar em novembro de 2014, apesar de algum atraso na construção do circuito.
“Será em novembro, depois dos Jogos Olímpicos de inverno”, esclareceu Pakhomov. O projeto tem um custo que asccende aos 150 milhões de euros.
Em relação aos atrasos na construção, o autarca desvalorizou o tema. “A obra está a ser vigiada de perto pelo governo regional. Tudo está a correr dentro dos planos. Se tivermos algum problema vamos pedir ajuda a outras regiões”, assumiu.
A Rússia assinou um acordo com Bernie Ecclestone para organizar um Grande Prémio de Fórmula 1 entre 2014 e 2020. A cidade de Sochi recebe os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro de 2014.
O calendário atual possui apenas 19 corridas, mas também está prevista a entrada do Grande Prémio de Nova Jérsia em 2014. Sairá alguma?
O primeiro olhar sobre o novo Fórmula 1 da Mclaren
Equipa lança «teaser» para o anúncio do monolugar de 2013
A McLaren divulgou um vídeo para aguçar o apetite dos seus seguidores em relação ao novo carro da marca, que será lançado no próximo dia 31 de janeiro, quinta-feira.
O vídeo, que dura pouco mais de um minuto, ainda não desvenda o MP4-28, optando por realçar a nova dupla de pilotos, formada por Jenson Button e Sergio Perez e dando um ar mais alucinante com imagens do passado.
A nova máquina surge sempre coberta por um lençol que será destapado apenas no dia anunciado, na fábrica de Woking.
Matt Le Blanc tenta entrevistar Kimi Räikkönen sobre o novo monolugar. Veja como correu
Kimi Raikkonen é um homem de poucas palavras e isso já é sobejamente conhecido. A postura do piloto finlandês tem vindo a ganhar adeptos e agora é aproveitada pela Lotus para promover o lançamento do seu novo monolugar, agendado para a próxima segunda-feira.
Assim, e a pouco mais de 24 horas para a apresentação do E21, o novo monolugar da Lotus, a escuderia divulgou um vídeo em que o ator Matt Le Blanc, mais conhecido por Joey Tribbiani na série «Friends», tanta entrevistar o finlandês sobre o novo carro.
Adepto confesso da Fórmula 1, Le Blanc questiona Raikkonen sobre o que acha acerca do monolugar. A resposta do nórdico é simples e direta: “Ainda não sei.” Este tipo de diálogo prossegue ao longo do vídeo até que o finlandês pede ao ator para deixá-lo em paz. Só visto...
Novo monolugar será apresentado no primeiro dia de fevereiro, em Maranello
Faltam seis dias apenas para a Ferrari apresentar o novo monolugar para a próxima temporada de Fórmula 1. Para aguçar a curiosidade dos seus seguidores, a escuderia italiana divulgou agora a primeira imagem da silhueta do novo «bólide», cujo nome de código é 664.
A apresentação terá lugar no próximo dia 1 de fevereiro, nas instalações da marca italiana, em Maranello, quatro dias antes do arranque dos testes de pré-temporada, em Jerez de La Frontera, Espanha.
Para já, a imagem divulgada pouco ou nada adianta sobre o desenho do novo monolugar de Fernando Alonso e Felipe Massa, que se mantêm como dupla para a nova temporada.
A grande dúvida encontra-se no «bico» dianteiro, nomeadamente se o novo monolugar italiano irá manter o tão polémico «degrau» ou se irá adotar o desenho dos McLaren, mais consensual.
A nova temporada de Fórmula 1 arranca no próximo dia 17 de março, com o Grande Prémio da Austrália, em Melbourne.
Apresentações nos novos monolugares:
28 janeiro: Lotus
31 janeiro: McLaren
1 fevereiro: Force India
1fevereiro: Ferrari
2 fevereiro: Sauber
3 fevereiro: Red Bull
4 fevereiro: Mercedes
4 fevereiro: Toro Rosso
5 fevereiro: Caterham
19 fevereiro: Williams
Hamilton pede paciência: "É uma maratona, não um sprint"
Piloto continua a virar o seu foco para 2014
Lewis Hamilton pede paciência para apresentar resultados na Mercedes. O piloto inglês está quase a sentir, pela primeira vez, a sensação de pilotar o seu novo carro, já que os primeiros testes de pré-temporada estão agendados para 5 de fevereiro, e entende que é preciso calma nas análises, de início.
“É uma maratona, não um sprint e estamos a olhar para o longo tempo. Espero que possamos ser competitivos e se conseguirmos estar na frente logo na primeira corrida seria espetacular, mas se não conseguirmos vamos, simplesmente, ter de continuar a trabalhar”, afirmou o inglês.
O campeão do mundo de 2008 recordou que ainda nem sequer pilotou o carro e, por isso, não sabe “que problemas houve em 2012” e que necessidades de melhorar existem. Hamilton, aliás, continua a apostar em 2014 como o ano chave: “Será uma oportunidade melhor porque todos vão ter de começar do início.”
Em relação à sua própria paciência para aguardar pelos resultados, Hamilton diz que é algo que ainda não sabe se tem. “Só o tempo o vai dizer, mas tenho quase a certeza que sim”, afirmou.
“Já tive maus carros no passado. Em 2009, por exemplo, mas depois melhor. A perseverança será essencial para avançarmos”, definiu.
A Pirelli vai iniciar a época de 2013 com novos conjuntos de pneus, com cintura reforçada , estrutura mais flexível e compostos globalmente mais macios, onde foi diminuída as diferenças (tempo por volta) entre cada composto. Veja o vídeo.
Sergio Perez: "A McLaren sabe lidar com jovens pilotos"
Mexicano acredita que pode seguir as pisadas de Lewis Hamilton
Sergio Perez não está preocupado com o seu futuro na McLaren, porque acredita que a equipa saberá tirar o melhor partido do seu potencial. O mexicano, reforço da escuderia para 2013, aponta o exemplo de Lewis Hamilton e espera sair-se bem.
“Tenho boas notícias para toda a gente: a McLaren é uma equipa que sabe lidar com jovens pilotos. Basta pensar no meu antecessor, Lewis Hamilton. Ele entrou na equipa sem experiência na Fórmula 1 e ajudaram-no a transformar-se num vencedor e num campeão. Tudo o que espero é receber o mesmo tratamento”, desejou, em declarações ao site oficial da Fórmula 1.
O ex-piloto da Sauber falou ainda dos novos pneus Pirelli para a nova temporada. Com a promessa de que se irão desgastar mais rapidamente, Perez sabe que a missão para os pilotos será mais difícil mas conta com a ajudar da equipa e do novo companheiro Jenson Button.
O estilo dos dois pilotos é descrito como semelhante, o que pode ajudar, mas Perez quer esperar para ver.
“A minha opinião é que, claro, é uma ajuda da equipa ter dois pilotos com estilos muito parecidos. Mas quão parecidos somos? Vamos ver nas próximas semanas quando nos sentarmos no mesmo carro”, anteviu.
Opinião de Gian Carlo Minardi, ex-chefe de equipa da Minardi
Gian Carlo Minardi, ex-chefe de equipa da Minardi, considera que a Fórmula 1 está a regredir de novo para os anos 90, onde se acumulavam as equipas privadas e os pilotos pagantes. A crise financeira tem obrigado a contenção de despesas e várias equipas menos poderosas optam por cedes os lugares a pilotos que possam trazer uma importante quantia financeira.
“A Fórmula 1 está a voltar aos anos 90 quando o grid era composto por 18 equipas, a maioria privadas, que compunham o seu orçamento com pilotos ricos”, afirmou o italiano.
Minardi frisou que se um piloto consegue obter a licença necessária, então tem lugar na Fórmula 1. “E a impossibilidade de chegar a patrocínios obriga a equipa a aceitar pilotos com apoio de companhias multinacionais ou do país que usa o desporto para promover os seus próprios produtos e o turismo. Não é uma escolha feita pelo mérito desportivo”, explicou.
"E os novos motores, em 2014, vão aumentar as despesas”, recordou.
Minardi acusa a proibição de testes privados de aumentar os problemas das equipas, que têm de se focar em simuladores, o que aumenta as despesas, também.
Como deduzir então os orçamentos das equipas? Minardi sugere carros menos sofisticados, reduzindo o emprego de material eletrónico e aerodinâmico e o estabelecimento de regras para o desenvolvimento do material.
Noutro panorama, o ex-dirigente gostava de ver as categorias de acesso à Fórmula 1 mais simplificadas. “O processo de identificação de talentos tem de ser mais fácil. No passado só havia três categorias: F1, F2 e F3. Na F2 havia quatro ou cinco construtoras e mais fornecedoras de motores. Penso que é a forma correta de detetar e potenciar talentos”, defende.
Minardi lembra que é preciso, por vezes, ter coragem de dar passos atrás, mesmo que não seja fácil.
Primeira pessoa a pilotar o novo Williams será uma mulher
Piloto de testes Susie Wolff premiada pela equipa
A Fórmula 1 continua a ser um mundo dominado por homens, mas, aos poucos, vão-se dando passos no sentido de uma aproximação das mulheres piloto ao fenómeno. Susie Wolff, piloto de testes da Williams, foi confirmada pela equipa para a nova temporada no mesmo papel e, como bonus, ainda será a primeira a pilotar o FW35, o novo carro da equipa.
Segundo o comunicado da Williams, Susie Wolff irá ficar responsável por trabalhos no simulador e “por grande parte dos testes aerodinâmicos durante a temporada”.
“Ela provou ser uma adição de valor ao nosso leque de pilotos e o seu feedback durante as sessões do simulador tem sido bom. Como resultado vamos aumentar a sua participação este ano e vamos ver o que ela consegue fazer em conjunto com Maldonado e o Valtteri Bottas”, afirmou Mike Coughlan, diretor técnico da Williams.
Quanto a Susie Wolff, destacou a evolução como piloto em 2012 e mostrou-se satisfeita com esta promoção. “Vai aumentar a minha progressão e mal posso esperar por estar ao volante do FW35 para o primeiro teste, no próximo mês”, confessou.
“Vou mostrar que as mulheres podem desempenhar papeis de topo no desporto motorizado e quero agradecer ao Frank Williams e a toda a estrutura técnica pela confiança que têm em mim”, completou.
A Williams não terá o seu novo carro pronto a tempo dos primeiros testes da época, em Jerez, já no próximo dia 5 de fevereiro. Assim, só a 19, no circuito de Idiada, em Espanha, Wolff poderá testar o FW35.
Recorde-se que Susie Wolff é companheira de Toto Wolff, que até há bem pouco tempo era diretor executivo da Williams, mas transferiu-se para a Mercedes.
De acordo com o jornal espanhol 'Marca', o novo monolugar da Ferrari, nome de código 664, terá uma aparência mais clássica, sendo a Ferrari uma das equipas a optar por utilizar a prerrogativa da FIA que permite tapar o bico de pato devido à estética. Como se sabe, a medida não é obrigatória, mas a Ferrari terá optado por utilizá-la, a exemplo da Williams, que também já o comunicou. Assim sendo, o novo Ferrari, apresentado na próxima sexta-feira, terá uma aparência mais clássica, mas com grandes alterações aerodinâmicas face ao F2012. A publicação refere ainda que a Scuderia terá escapes apontados para baixo, um sistema semelhante ao utilizado pela Red Bull. A suspensão em pull-rod mantém-se em 2013.
De acordo com o jornal alemão Der Spiegel, Bernie Ecclestone cessou as negociações com Nurburgring, para a eventual realização do GP da Alemanha: "Na sequência de um exame detalhado da proposta do Nurburgring, não achamos que seja financeiramente viável, pelo que se dão por terminadas de imediato as negociações”. Hockenheim, onde se realizou o GP da Alemanha de 2012 passa assim a ser a única localização possível para a corrida, ainda que isso não esteja previsto para 2013.
A Lotus foi a primeira equipa a apresentar o seu monolugar de 2013, o E21, uma nítida evolução do modelo do ano passado. Depois de uma campanha de 2012 encorajadora, onde a equipa conseguiu uma vitória em Abu Dhabi, a equipa quer agora mais e melhor. O E21 é visualmente muito semelhante ao monolugar do ano passado, mas o diretor técnico da equipa, James Allison, revelou que há muitas alterações no interior: "Dependendo para onde se olha, algumas partes são um claro redesenho e noutras áreas, foi otimizado. Os layouts de suspensão dianteira e traseira foram revistos, para tentar mais latitude aerodinâmica e a asa dianteira é uma continuação dos conceitos que temos trabalhado desde 2009”, referiu Allison. Por fim a Lotus anunciou igualmente Davide Valsecchi, Campeão da GP2 Series em 2012, como terceiro piloto, Jérôme D’Ambrosio como piloto de reserva e Nicolas Prost Piloto de Desenvolvimento.
James Allison, diretor técnico da Lotus, é de opinião que a maioria das equipas de F1 vai manter o mesmo bico de pato já visto o ano passado, o que sucede, como já se percebeu, com o novo Lotus E21: "Eu não ficaria surpreso se a maioria das equipas optarem por não fazer uso do painel que esconde o bico de pato, já que isso irá adicionar alguns gramas de peso, e isso é coisa que nenhum de nós precisa. Contudo, se nós verificarmos algum benefício de desempenho, podemos também fazê-lo", acrescentou.
Lotus assume: "É possível conseguir grandes coisas"
Eric Boullier assume "fome de vitórias"
Eric Boullier, chefe de equipa da Lotus, não faz as coisas por menos: a ambição é chegar ao título. A equipa que nasceu das cinzas da Renault, campeã em 2005 e 2006, acredita que pode repetir a proeza e as boas indicações deixadas em 2012, quando Kimi Raikkonen foi o único a ficar perto da dupla Sebastian Vette-Fernando Alonso, ajudam a alimentar a esperança.
Em 2012 a Lotus terminou no quarto lugar, atrás de Red Bull, Ferrari e McLaren. Agora o objetivo não é consolidar mas melhorar e ir bem mais longe.
“Acho que é justo dizer que coisas grandes são possíveis. O salto que demos de 2011 para 2012 mostrou o que somos capazes de fazer. Some-se a isso a continuidade e o potencial da nossa dupla de pilotos e temos cocktail um muito poderoso para a temporada que teremos pela frente”, analisou Boullier.
O dirigente pede “resultados fortes e pódios regulares” para alimentar a vontade de ganhar. “Estamos magros e com fome. Enstone sabe como vencer campeonatos, mas já passou muito tempo desde a nossa última conquista e estamos ansiosos para saborear a glória novamente”, admitiu.
James Allison, responsável pelo E21, o novo carro da Lotus, tem uma abordagem mais cautelosa, preferindo esperar para ver.
“O E20 mostrou ser um carro muito eficaz, por isso há um elemento de expectativa para o E21. Continuamos com a base do nosso projeto e tentamos construir um carro de corrida mais eficiente e mais rápido, com base em todas as lições que aprendemos no ano passado. Só vamos poder medir o nosso sucesso quando formos para as corridas”, completou.
Mark Webber: “Nunca fiz parte da agenda de Helmut Marko”
Em entrevista, Helmut Marko disse no início deste mês que Mark Webber, piloto da Red Bull, não tem capacidade para lutar pelo título Mundial de F1, e depois de algum tempo em silêncio, Mark Webber decidiu responder. Em declarações à revista da Red Bull, Marko referiu que há muito Webber provou não conseguir manter-se consistente na luta pelo título: “Webber não consegue manter a sua melhor forma todo o ano, e cai com facilidade numa espiral negativa.” Não é novidade para ninguém que Marko sempre esteve muito perto de Sebastian Vettel, e isso nunca foi problema para o australiano, que desta feita entendeu responder à letra: “Todos a este nível na F1 têm a sua agenda própria e é evidente que eu nunca fiz parte da agenda de Helmut Marko”, referiu Mark Webber.
O novo volante de Raikkonen tem botões para gelado e para sorrir
Lotus continua a explorar a imagem de marca do finlandês
Se Kimi Raikkonen não muda, o melhor é tentar aproveitar o peculiar feitio do piloto. A Lotus tem tentado fazer isso mesmo, explorando na vertente do marketing e comercial as características demasiado vincadas do piloto.
Para além de promover a frase “Deixem-me em paz que eu sei o que estou a fazer” ou divulgar alguns vídeos com situações engendradas mas cómicas, a Lotus criou agora um volante especial para o piloto.
Através do seu Facebook oficial, a Lotus divulgou-o, questionando: “Lembram-se quando perguntámos o que seria um bom presente de Natal para o Kimi?”.
A imagem é, naturalmente, uma brincadeira. O volante tem botões para sorrir (algo que o finlandês deve usar poucas vezes...) ou para pedir gelados. Mas também para jogar “Angry Birds” ou para abrir o portão, numa sátira ao momento em que Raikkonen entrou por um caminho paralelo no último Grande Prémio do Brasil.
Nova equipa irá chamar-se Scorpion Racing mas dificilmente irá a tempo do Mundial 2013
Um grupo de investidores americanos e canadianos está a tentar ressuscitar a HRT, equipa de Fórmula 1 que não foi inscrita na temporada de 2013 devido a problemas financeiros. O objetivo será trazer de volta a escuderia, com um outro nome, algo que, contudo, só deverá ser possível em 2014.
Segundo noticia a revista «Autosport», o grupo já está em negociações com a Thesan Capital, detentora dos direitos da HRT, para a compra e respetiva reformulação da equipa, que se deverá passar a chamar Scorpion Racing.
Bernie Ecclestone estará a par das negociações e é a favor da ideia, mas a FIA impede que a mesma ainda seja inscrita no Mundial 2013, devendo ter de aguardar durante um ano. O prazo para inscrever equipas termina em novembro.
No final desta semana, a transação poderá ficar concluída e os responsáveis irão esclarecer os seus objetivos para a Scorpion Racing, que deverá operar em Silverstone e utilizar motores Cosworth e caixa de velocidades da Williams. O carro será uma versão melhorada do HRT F112.
A HRT, recorde-se, tinha sede em Madrid.
Segundo o «Autosport», Ecclestone estará a fazer força junto dos investidores para completarem rapidamente a transação e, assim sendo, ainda ajudaria a pressionar a FIA para aceitar a inscrição da Scorpion Racing para 2013, desde que estes garantam capacidade técnica e financeira para competir.
Ecclestone: "Estou a fazer os possíveis para haver GP da Alemanha"
Prova continua em risco de não integrar calendário de 2013
Bernie Ecclestone veio a público garantir que está a encetar esforços para que o Grande Prémio da Alemanha continue a integrar o calendário da Fórmula 1, mas é algo que não está adquirido.
Apesar de ter sido incluído na escala, as negociações com o circuito de Nurburgring não chegaram a bom porto o que complica o cenário. É que Hockenheim, que organiza a prova também em alternância anual, já frisou não ter capacidade para o fazer todos os anos.
Ecclestone não ficou satisfeito com a proposta financeira de Nurburgring que atravessa uma grave crise e esteve na iminência de falência técnica.
Em declarações à Associated Press, contudo, o «patrão» da Fórmula 1 garante que o caso não está fechado. Mas não está fácil.
“Estou a fazer o meu melhor para garantir que há uma corrida na Alemanha. Mas nesta altura não posso dizer se será em Hockenheim ou Nurburgring”, afirmou.
O Grande Prémio da Alemanha é uma das provas históricas do calendário. Desde 1951, apenas por três vezes não aconteceu sendo que uma delas foi em 2007, quando a corrida em Nurburgring recebeu a designação de Grande Prémio da Europa.
Para além de ser o país do tricampeão do mundo, Sebastien Vettel, é na Alemanha que se situa a Mercedes que é uma das equipas mais importantes e um dos principais fornecedores de motores.
«Sir» Jackie Stewart aconselha piloto a focar-se nas corridas
"Hamilton não pode empolgar-se com a sua importância"
«Sir» Jackie Stewart aconselha Lewis Hamilton a refrear a forma como se comporta fora das pistas. O tricampeão do mundo de Fórmula 1 acha que o piloto se deve focar apenas nas corridas se quiser ter sucesso na Mercedes.
“Pessoalmente, se fosse Hamilton, não teria saído da McLaren. Mas, tendo 28 anos, ele sabe bem o que faz. Mas acho que ele tem de ter cuidado para não se empolgar com a sua própria importância, com o facto de ser uma celebridade, com a sua agenda fora do cockpit. Pode ser intoxicante”, antevê Stewart, em declarações ao Daily Mail.
Recentemente surgiram notícias de que Hamilton estaria a preparar a gravação de um cd na companhia da namorada, a cantora Nicole Scherzinger. São coisas paralelas como esta que podem distrair o piloto e levá-lo a passar ao lado de uma carreira que foi muito promissora no início.
“O que o Lewis precisa é ser mais consistente nas suas performanes na pista, para não falar dos problemas mecânicos. Não dever ser distraído. É algo que tem a ver com as pessoas que o rodeiam, com o que faz no seu tempo livre. Ele é um piloto e tem de ter isso em atenção”, frisou Jackie Stewart.
O ex-piloto, uma das maiores lendas da modalidade, destaca o papel importante que Ross Brawn poderá ter para controlar o ímpeto de Hamilton. “Ele trabalhou com pilotos de topo. Trabalhou com Schumacher desde a Benetton e sabe o que ele poderia dar. Por isso vai esperar que o Hamilton dê o mesmo à equipa e não apenas seja um piloto que aparece para as corridas”, defendeu.
A Mercedes entrará pressionada para o campeonato, uma vez que só conseguiu uma vitória em três anos e apostou forte este ano, com a contratação do campeão do mundo de 2008, para além da reformulação da estrutura diretiva.
