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Cantinho da Fórmula1:

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"Sem testes não faz sentido manter a estrutura"

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A perspectiva de serem banidos todos os testes durante a temporada, como se confirmou, fez com que o ambiente no "paddock" de Jerez fosse seriamente depressivo, pois os elementos das equipas de testes estão todos na iminência de perderem os seus empregos.

Carlos Nunes, que dirige há uma década a equipa de testes da Renault, disse-nos que, "sem testes durante a temporada não faz sentido manter esta estrutura, porque os testes de Inverno podem ser feitos com gente da equipa de corridas e da fábrica. Por isso temos de ver o que a Renault quer fazer, mas admito que a partir de Março estejamos todos no desemprego."

Indy Lyal, da McLaren, era dos mais preocupados com o futuro dos seus actuais colaboradores, enquanto Dickie Stanford, da Williams, admitia que, "mesmo se conseguirmos lugar para três ou quatro destes rapazes na fábrica ou na equipa de corridas, temos mais 20 ou 25 elementos que vão ficar sem emprego e isso é dramático para eles e para as suas famílias."

O problema vai agora alastrar-se a todos os outros sectores, como o de catering, pois todas as equipas têm contratos com empresas externas para tratarem das motorhomes durante os testes, pelo que também nesta área vão desaparecer dezenas de empregos à medida que a recessão económica mundial chega à Fórmula 1.AS
 

G@ngster

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Felipe Massa: "Desilusão passou em poucas horas!"

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Felipe Massa regressou na passada semana ao volante do seu Ferrari F2008 nos testes de Jerez de la Frontera, e apesar de não estar ainda totalmente recuperado da doença que atrasou em dia e meio o início dos seus trabalhos, problema que persistiu nos testes em Portugal, o brasileiro surgiu bem disposto e muito motivado para conseguir no próximo ano o que lhe escapou da forma mais cruel possível nos últimos instantes da temporada passada: o título mundial.
Felipe Massa: "Desilusão passou em poucas horas!" -

Sempre com um sorriso nos lábios, o paulista começou por dizer que, "é claro que fiquei desiludido por ter perdido o Mundial, mais a mais daquela maneira, mas no dia seguinte, ou até poucas horas depois do final da corrida, a desilusão já tinha passado. Não sou pessoa para ficar agarrado ao que aconteceu, gosto é de olhar em frente e, por isso, na segunda-feira a seguir à corrida já só estava a pensar na próxima temporada."

Olhar em frente

Quando quisemos saber se, mesmo assim, Massa lamentava em particular algum dos muitos pontos perdidos ao longo do último Mundial, o brasileiro manteve a mesma postura, afirmando que, "não vale a pena estar a olhar para trás. Perdemos muitos pontos, como dizes, tanto por erros meus como da equipa, por problemas mecânicos e a verdade é que bastava apenas mais um ponto para o resultado final do Mundial ter sido diferente. E esse ponto poderia ter sido ganho em qualquer corrida, por isso não vale a pena olhar para trás e ficar a pensar no que poderia ter acontecido. E não nos podemos esquecer que os nossos rivais também perderam muitos pontos, por muitas e variadas razões, pelo que esse tipo de exercício não nos leva a lado nenhum. Quero sim é olhar em frente."
"Até o meu pai já consegue rir da situação!"

Também correram o mundo as imagens da família Massa, nas boxes da Ferrari, a festejar no final do GP do Brasil no pleno convencimento que Felipe tinha ganho o Mundial, antes de serem avisados por um mecânico da Ferrari que Hamilton passara Glock na última curva, garantindo para si o título. Era impossível estar com o brasileiro sem saber se o assunto tinha sido falado em casa, e foi com um grande sorriso que Massa explicou que, "para eles a desilusão foi muito maior, pois estavam a seguir toda a acção em directo, enquanto eu só podia saber o que me diziam pela rádio, pois estava meia pista na frente dos outros. Foi duro para mim quando me disseram que o Hamilton tinha sido quinto, pois sabia que ele estava em luta directa com o Vettel e ninguém me tinha falado do Glock, mas para a minha família, que estava colada ao ecrã, concentrada na luta do Hamilton com o Vettel, quando o Sebastian acabou na frente do Lewis a explosão de alegria foi enorme. Penso que em casa quase ninguém percebeu que o Glock tinha sido passado. Fiquei triste por eles, mas um mês depois dos acontecimentos, até o meu pai já consegue rir da situação!"

Ainda mais motivado

Tendo falhado o título mundial por tão pouco, o piloto brasileiro da Ferrari só tem um objectivo em mente para a próxima temporada: "Toda a minha vida, desde que comecei a correr no karting, sempre iniciei cada campeonato com a firme intenção de o vencer e em 2009 as coisas não vão ser diferentes. Mas admito que depois de ter estado tão perto de ser Campeão do Mundo este ano, estou ainda mais determinado, ainda mais motivado do que nos anos anteriores, para conseguir alcançar esse objectivo. De qualquer maneira, estou muito orgulhoso do que fizemos na temporada que terminou há pouco, pois ganhámos mais corridas, marcámos muitos pontos, andámos sempre na luta pelo título e reagimos sempre de forma positiva a todas as adversidades. Penso que demonstrei que tenho capacidade para ser Campeão do Mundo, provando que muita gente estava enganada a meu respeito. Admito que evolui muito nos últimos anos e sei que vou continuar a melhorar, pois sou apoiado por uma equipa fantástica, que tudo faz para dar as melhores condições aos seus pilotos. E é também pela equipa que quero chegar ao título em 2009."

Luta mais aberta

Falando da parte técnica, pois as alterações regulamentares para o próximo ano serão muitas, Felipe Massa admitiu estar com enorme curiosidade para saber qual das equipas fez melhor trabalho e a verdade é que espera luta muita intensa na próxima temporada: "Estamos a falar de muitas mudanças: vamos ter pneus slicks, muito menos carga aerodinâmica e o KERS. É claro que as equipas que tradicionalmente andam nos lugares da frente, como a Ferrari e a McLaren, têm meios mais do que suficientes para fazer um bom trabalho e continuarem onde estão, mas a verdade é que desta vez existem mais possibilidades doutras equipas conseguirem encontrar melhores soluções mais rapidamente e entrarem na luta pelas vitórias. Por mim esta é a primeira experiencia com pneus slicks e ainda estou a aprender como é que eles reagem, enquanto só com o carro do próximo ano é que vou poder testar com KERS, pelo que as incógnitas são muitas. Por isso estou ainda com mais curiosidade, com mais vontade de me sentar no novo Ferrari, mas isso só vai ser mesmo possível em Janeiro." Duma coisa, no entanto, o paulista está certo: "A gestão dos pneus em corrida vai ser fundamental."

Aberto, disponível, Felipe Massa não mudou, mesmo se o seu estatuto no seio da pequena comunidade da Fórmula 1 se alterou nos últimos meses. Um bom sinal da maturidade do piloto brasileiro, que aceita o sucesso com a mesma humildade com que aceitou as críticas que lhe foram dirigidas num passado não muito longínquo, o que ajuda a explicar a sua crescente popularidade no paddock e fora dele.

Luís Vasconcelos
 

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"Após meia dúzia de voltas a degradação dos pneus traseiros é grande"

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Nos recentes testes que as equipas de Fórmula 1 realizaram, apesar de terem existido programas bastante diferentes, todas elas tiveram um ponto em comum nas suas agendas: O trabalho com os novos pneus slicks com os mais variados acertos de suspensão.

Por esse motivo viram-se enormes variações de camber e caster, de altura ao solo e de rigidez das suspensões, dado que o que interessava não era andar depressa, mas sim perceber como reagiam os pneus slicks face às mais diversas possibilidades de acerto dos chassis.

Independentemente das escolhas efectuadas, rapidamente se percebeu que os pneus traseiros eram o principal problema, como, aliás, a Bridgestone já tinha antevisto depois dos testes de Julho. Como nos explicou Felipe Massa, "nas primeiras voltas, quando a aderência está no seu máximo, pode-se atacar a fundo, como quanto tínhamos maior carga aerodinâmica, que o chassis está bem agarrado à pista. Mas depois de meia dúzia de voltas a degradação dos pneus traseiros é grande e começamos a lutar com uma enorme sobreviragem. Por isso, nas séries de voltas mais longas, tivemos de ser bastante mais suaves na nossa forma de pilotar, pois quando nos atravessamos perdemos tempo e é isso que teremos de evitar, até porque cada derrapagem causa ainda maiores danos aos pneus. É claro que com os chassis já projectados para estes pneus a situação será melhor, mas parece-me que nos Grandes Prémios a nossa vida vai ser mais complicada pois a degradação rápida dos pneus traseiros vai causar problemas a muita gente."

Um mal comum a todas as equipas, até à Toro Rosso, que tinha o máximo de carga aerodinâmica, como nos disse Takuma Sato: "Nas primeiras duas voltas temos muita aderência, mas pouco a pouco os pneus traseiros degradam-se e depois de dez voltas desgastam-se por completo. Por isso é difícil continuar a ser rápido e é muito fácil cometer erros."AS
 

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Kimi Raikkonen: "Agora sim, os F1 têm os pneus que merecem"

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Kimi Raikkonen teve na passada semana a maior parte de trabalho de adaptação da Ferrari aos pneus slicks, no que foi a primeira experiência do piloto finlandês com este tipo de tecnologia na F1.
Kimi Raikkonen: "Agora sim, os F1 têm os pneus que merecem" -

Sempre bastante crítico em relação aos pneus com rasgos, Raikkonen não teve problemas em admitir que, "agora sim, os Fórmula 1 têm os pneus que merecem, pois estes são pneus de corrida. Para ser honesto, enquanto tivemos duas marcas de pneus na Fórmula 1 os pneus com rasgos até eram bastante bons, mas quando ficámos apenas com um fornecedor deixamos de ter pneus com muita aderência.

Não posso dizer grande coisa dos pneus que estamos a testar, mas ganhámos bastante aderência nas curvas lentas e mesmo com menos asa, como estamos a rodar aqui, já somos mais rápidos do que com os pneus com rasgos. É claro que com os chassis de 2009 as coisas serão melhores, pois os carros serão projectados para estes pneus, mas as primeiras impressões são boas. E é claro que aqui estamos a rodar com temperaturas baixas, pelo que as coisas serão melhores quando estivermos nos Grandes Prémios."

Uma incógnita

Para o piloto nórdico, "o próximo ano vai ser uma grande incógnita, pois os regulamentos mudam tanto que até chegarmos a Melbourne ninguém pode ter a certeza de nada. Mas isso até torna as coisas mais interessantes para todos e dá-me ainda mais motivação para trabalhar, pois quem fizer melhor trabalho no Inverno vai estar em melhor posição no início da temporada."AS
 

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Buemi e Sato quase certos

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O contraste no estado de espírito de Sebastien Bourdais com os outros dois pilotos que testaram em Jerez de la Frontera para a Toro Rosso não podia ser mais marcante.
Buemi e Sato quase certos -

Com Buemi super-empenhado em rodar o mais possível e em trabalhar ao máximo com a equipa de Faenza, sabendo que tem praticamente o lugar assegurado para 2009 e Takuma Sato de sorriso rasgado e grande vontade de mostrar serviço, Bourdais continuava a comportar-se como um corpo estranho nas boxes, raramente se dirigindo aos mecânicos ou engenheiros e mantendo-se, como habitualmente, sozinho no seu canto, a exemplo do que aconteceu ao longo do ano.

Para agravar o seu estado de espírito, depois duma temporada muito negativa, Bourdais admitiu que, "nesta altura a questão parece que se vai decidir a favor do piloto que trouxer mais dinheiro e eu não tenho patrocinadores pessoais. Não sou um banco e se fosse também estaria falido com a crise mundial, não era? Nem no Japão se encontra dinheiro na rua para se dar a uma equipa de Fórmula 1 e não me parece que eu tenha possibilidades de competir com o que os outros pilotos têm em apoios."

O francês aceitou também que, "depois duma má temporada, como a que eu tive, não há contrato que resista quando a equipa não te quer, pois existem sempre cláusulas de saída para as escuderias. Quero é ter uma definição rápida, para encontrar lugar noutra categoria se não ficar na Fórmula 1, mas mesmo na IRL os bons lugares já estão todos ocupados."

Sato muito positivo

Em total contraste com Bourdais, Sato irradiava felicidade, "pois estive sete meses parado e queria era que os testes continuassem, pois adoro pilotar e adoro o ambiente na equipa. É a primeira vez que trabalho com italianos e se sempre me dei bem com os ingleses, aqui há muito mais calor humano e basta olhar para a cara das pessoas para se saber o que estão a pensar. São todos muito abertos e directos e isso facilitou muito a minha integração."

O japonês está optimista quanto ao seu futuro com a Toro Rosso, mesmo se, "não tenho tantos apoios como dizem e ainda estou a tentar encontrar mais patrocinadores, só que a situação económica japonesa não me está a ajudar nada. Penso que fiz um bom trabalho, apesar de só ter tido um dia completo no carro e mais duas horas na véspera, mas como o Franz Tost esteve muito ocupado com as reuniões da FOTA ao longo dos últimos dias, penso que vou ter de esperar para saber se corro ou não com a Toro Rosso em 2009. Se bem que a minha mulher queira que agora eu me concentre em comprar as melhores ofertas de Natal possíveis para os nossos dois filhos, o que eu queria mesmo era receber um presente antecipado da Toro Rosso. Se isso acontecer, prometo que as crianças vão receber prendas muito melhores...", concluiu com um enorme sorriso.

Já Buemi trabalhou sempre como se tivesse a garantia de correr em 2009 - e depois de Matsechitz ter dito que isso era o mais provável, entende-se a sua postura - admitindo que, "o facto de fazer o meu terceiro teste completo com a equipa ajudou-me bastante, pois estou cada vez mais à vontade com o carro e com a equipa. Gostaria de testar mais uma vez este ano, mas isso não está previsto e, por isso, espero que quando regressar às pistas, em cinco semanas, o faça já com o contrato para 2009 no bolso."

Luis Vasconcelos
 

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KERS continua problemático

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Os testes das diversas equipas com os seus KERS prosseguem, sem que nenhuma delas consiga que os diversos sistemas funcionem de forma eficaz e fiável ao longo de muitas voltas.
KERS continua problemático -

E em Jerez de la Frontera os perigos ligados a esta tecnologia ficaram bem patentes em dois problemas que a BMW teve: primeiro com Klien ao volante e, depois, com Kubica, ao ponto do programa ter sido abandonado para o último dia de trabalho, pois não restavam mais peças para o fazer funcionar e não havia a certeza de poder trabalhar com segurança no chassis que estava destinado a este sistema.

O jovem austríaco fez apenas 15 voltas no primeiro dia de trabalho, devido a um incidente que o assustou e o obrigou a parar quando ainda faltavam três horas para o final da sessão. O F1.08 parou na recta grande, longe do gancho Dry Sack, e quando Klien saiu e quis repor o volante no seu lugar, viu as luzes avisadoras indicarem-lhe que havia perigo de descarga eléctrica se tocasse no carro. Por isso o austríaco e os comissários de pista foram espectadores impotentes enquanto o BMW deslizou pela relva naquela descida, acabando por bater nos rails, danificando a frente... E para piorar a situação, Klien acabou por deixar cair o volante na lama, ficando este inutilizado para o resto da semana.

Princípio de incêndio

No dia seguinte Kubica esteve ao volante do mesmo chassis, completando apenas 38 voltas, antes de parar na entrada da Curva 8. O sistema tinha sobreaquecido, dando lugar a um princípio de incêndio, que não só destruiu o motor eléctrico do KERS, como danificou o motor V8 alemão e até a secção posterior do chassis, bem perto do depósito de gasolina!

Nestas circunstâncias foi decidido reconstruir o chassis à volta duma nova monocoque, mas sem instalar o KERS, pelo que no último dia de trabalho Kubica e Klien trabalharam apenas na recolha de dados com pneus slicks, abandonando os testes com aquele sistema.

Na McLaren e na Williams os problemas foram menos evidentes, mas Paffett, Kovalainen e de la Rosa completaram apenas 137 voltas em três dias com o MP4/23K, efectuando longas paragens nas boxes, pois o sistema sobreaquecia de forma evidente.

Acordo contra o KERS

De Inglaterra, no entanto, chegaram notícias que davam conta dum acordo de cavalheiros entre oito das nove equipas confirmadas para 2009 no sentido de não alinharem com o KERS nos Grandes Prémios do próximo ano, abandonando o seu desenvolvimento com efeito imediato, pois tudo indica que a partir de 2010 será uma empresa externa a fornecer este sistema a todas as equipas.

Só a BMW se terá recusado a aceitar este acordo, pois o Conselho de Administração da marca de Munique quer muito que este programa prossiga, pelo que existe a séria possibilidade de só os F1.09 se apresentarem em Melbourne com esta tecnologia. Mas dados os problemas que a BMW tem sentido com o seu KERS, ninguém acredita que isso seja uma vantagem, pois a falta de fiabilidade do sistema tem sido patente em todos os testes efectuados até agora.AS
 

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Michael Schumacher: "Morte de Senna foi o momento mais difícil"

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Michael Schumacher confessou que a morte de Ayrton Senna foi o "momento mais difícil" da sua carreira, admitindo que a partir dessa altura aceitou que a morte fazia parte do 'jogo'.
Michael Schumacher: "Morte de Senna foi o momento mais difícil" -

Numa extensa entrevista ao jornal alemão Die Zelt, o heptacampeão do mundo de Fórmula 1 voltou a falar sobre a sua longa caminhada naquela modalidade. Questionado sobre qual o momento que mais o marcou em todos os anos que competiu, o alemão respondeu "que foi o acidente que custou a vida a Senna em 1994".

"Aquilo despertou-me. Disse a mim mesmo que aquilo podia acontecer a qualquer um, em qualquer lado", começou por referir, argumentando que "se isso não se aceitar, então temos um problema".

No entanto, para Schumacher, a vontade de vencer acabava sempre por falar mais alto: "Nunca saí de casa com receio de não voltar, mas apenas com a esperança de vencer a corrida. O importante é saber a partir de que ponto os riscos deixam de ser calculados".

"Sempre fui ao limite, mas às vezes, pode haver algum azar, como em Silverstone", acrescentou, referindo-se ao acidente de 1999 na pista britânica que lhe custou metade da temporada e uma boa oportunidade de vencer o título desse ano, devido a uma perna partida.

O alemão explicou, ainda, que fez um testamento de modo a precaver-se contra qualquer eventualidade. "Claro que fiz um testamento e recomendo que todos façam o mesmo", afirmou.

Quanto ao futuro, Schumacher descartou o regresso a qualquer competição oficial, adiantando que agora procura apenas divertir-se. "Não tenho nenhum objectivo em particular com as motos porque já comecei tarde. Tenho toda uma carreira profissional atrás de mim e apenas procuro divertir-se", disse o alemão, cujos passatempos actuais passam pelas motos e pelo pára-quedismo.AS
 

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Rubens Barrichello: "Acredito sinceramente que mereço ficar na F1"

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A matemática é simples. Tendo em conta que nada vezes nada é nada, o discurso de Rubens Barrichello, muito naturalmente, mudou, e agora já não diz "Honda ou nada", admitindo, pela primeira vez que a Indycar já é uma possibilidade, embora não o diga declaradamente, já que o seu grande objectivo passa por permanecer na F1, embora o abandono da Honda lhe tenha complicado bastante mais as contas.
Rubens Barrichello: "Acredito sinceramente que mereço ficar na F1" -

Em entrevista ao autosport.com Rubens Barrichello reafirmou o seu cometimento em permanecer na F1: "Não estou velho e ainda estou vivo.

Estou pronto para competir e com a minha experiência ajudar a equipa neste momento difícil. Não me vejo a parar agora, estou motivado, porque tenho a velocidade e quero correr. Não fiz tudo o que queria na F1, e tenho a certeza que posso ampliar os meus recordes, mesmo ganhar o campeonato. Acredito sinceramente ser o que mereço."AS
 

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"Manter Jerez para a F1 pode deixar de ser viável"

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A nova regra que proíbe testes colectivos durante a temporada de Fórmula 1 está a deixar muito apreensivos os responsáveis do circuito de Jerez de la Frontera.
"Manter Jerez para a F1 pode deixar de ser viável" -

Juan Alvarez, director do circuito andaluz, já avisou que não irá ser possível manter a pista em condições de receber a Fórmula 1 se o número de dias de ocupação da pista cair drasticamente, como parece ser o caso para 2009:

"Jerez sempre foi o circuito preferido da maioria das equipas de Fórmula 1, e isso permitiu-nos ir fazendo vários melhoramentos na pista. Só que agora vamos ter um sério problema. Cada equipa paga à volta de sete mil euros por dia pela utilização do circuito, e para que consigamos atingir o "break-even" precisamos de cerca de 20 dias por ano de testes. Neste momento, só temos oito dias confirmados para o próximo ano e se assim for será difícil mantermo-nos comprometidos com a F1 até 2011, como tínhamos previsto. Nesse sentido, há fortes possibilidades de nos vermos na obrigação de repensar a nossa posição, pois desse modo não será viável manter os testes em Jerez.", referiu Alvarez ao jornal "Marca".

Recorde-se que em 2008, Jerez de La Frontera recebeu 22 dos 63 dias de testes colectivos que a F1 realizou, e juntamente com Barcelona e Valência, a F1 realizou um total de 47 dias de testes, só em Espanha.

Têm a palavra os responsáveis do Autódromo Internacional do Algarve, um circuito cuja abertura veio colocar problemas óbvios a Jerez. Tendo em conta a boa impressão que o circuito tem vindo a deixar em quem já por lá passou, não seria de admirar que os problemas de Jerez, até pela proximidade, tenham tendência a acumular-se.

AS
 

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Mais igualdade nos motores para 2009

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A união das equipas, sob a égide da FOTA, surpreendeu Max Mosley, que teve de aceitar as propostas que lhe foram apresentadas por Luca di Montezemolo, sendo forçado a abandonar a ideia peregrina do motor único. Pela primeira vez na história todas as equipas remaram para o mesmo lado e isso foi fundamental pata se alcançar um acordo verdadeiramente notável.

Assim, e se sabe, já a partir de 2009, os pilotos terão de utilizar o mesmo motor durante quatro corridas, sendo os actuais V8 limitados a apenas 18.000 rotações por minuto, para ajudar a garantir a sua fiabilidade, contra as 19.000 rotações actuais.

E três dessas corridas terão de ser consecutivas, estando ainda por definir a escala de penalizações se um piloto for forçado a mudar de motor no segundo ou no terceiro evento. Foi concedida à Renault a possibilidade de efectuar algumas modificações internas aos seus motores, para dar aos franceses a possibilidade de chegarem às prestações dos seus rivais.

O mesmo teria acontecido com a Honda se a marca japonesa não tivesse abandonado a Fórmula 1, com ainda maior liberdade, pois o seu V8 era claramente o mais fraco do plantel. Mas daqui para a frente só se poderá trabalhar no melhoramento dos injectores e das trompetas de admissão, deixando de ser possível alterar as restantes peças dos motores.

E para as equipas independentes - leia-se Red Bull, Toro Rosso e Force India, bem como a que tomar o lugar da Honda, pois a Williams tem um acordo muito mais favorável com a Toyota - a melhor notícia foi a da redução do custo do fornecimento de motores para metade dos preços pagos este ano.AS
 

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Toyota ambiciona fiabilidade perfeita

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O objectivo da Toyota para a temporada 2009 passa pela obtenção de uma fiabilidade perfeita, com o mesmo a ser revelado pelo director da equipa nipónica, Tadashi Yamashina, acrescentando que também a primeira vitória da Toyota é um dos alvos para a próxima época.
Toyota ambiciona fiabilidade perfeita -

"Não devemos só olhar para os aspectos positivos da época passada. O objectivo da Toyota na Fórmula 1 é vencer e não o alcançamos em 2008", frisa aquele responsável no relatório anual da marca, que refere também alguns resultados aquém do previsto como em Fuji.

"O nosso registo de fiabilidade comparado com o de outras equipas foi bom, mas ainda perdemos pontos em várias ocasiões devido a problemas mecânicos que devemos detectar e eliminar, porque pontos perdidos podem custar muito em termos de campeonato", explicou o japonês, que quer fiabilidade a toda a prova.

"Os nossos pilotos podem estar assegurados de que o nosso objectivo é garantir fiabilidade a 100 por cento e, mesmo que seja um objectivo ambicioso, estamos a trabalhar arduamente para o conseguir", argumentou, mostrando-se ainda "muito orgulhoso dos progressos feitos pela equipa em 2008".

"Contudo, ainda existe muito trabalho para fazer e devemos continuar a fazer este tipo de importantes progressos para alcançar os nossos objectivos: vencer corridas e lutar pelos títulos", concluiu Yamashina.AQS
 

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Nick Fry: "Negociações com potenciais compradores continuam"

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Nick Fry, director executivo da equipa Honda Racing, voltou a reforçar a existência de muitos interessados na compra da equipa, atirando os detalhes das propostas para os primeiros dias de 2009.
Nick Fry: "Negociações com potenciais compradores continuam" -

"Temos tido um grande nível de interesse na equipa desde que a Honda Motor Co. anunciou o seu abandono da Fórmula 1", disse Fry ao Autosport.com, acrescentando que as negociações têm decorrido de forma bastante intensa.

"Desde essa altura que o Ross [Brawn] e eu temos tido numerosas discussões com diversos potenciais compradores que manifestaram desejo de comprar a equipa", explicou, referindo-se a um negócio que depende não só das verbas envolvidas mas também da estrutura a anunciar.

Com as perspectivas de uma solução positiva em mente, Fry acredita que terá novidades logo a seguir ao período natalício, pelo que o novo monolugar continua o seu processo de desenvolvimento sob a batuta de Ross Brawn.

"O trabalho de desenvolvimento e construção do nosso carro para 2009 continuará durante as próximas semanas de modo a garantir que o nosso objectivo de estar à partida em Melbourne, em Março, será alcançado", concluiu.

A equipa de Fry e de Brawn enfrenta agora uma fase decisiva no seu planeamento para 2009. Encontrando comprador, a equipa arrisca-se, ainda assim, a partir em desvantagem pelo facto de poder vir a não fazer mais testes até à primeira prova.AS
 

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Bernie Ecclestone ataca Ferrari

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Bernie Ecclestone, principal responsável da Formula One Management (FOM), não gostou das declarações de Luca di Montezemolo, quando este exigiu mais verbas e controlo para as equipas, com Ecclestone a partir ao ataque da Ferrari.
Bernie Ecclestone ataca Ferrari -

Depois do italiano ter dito que queria saber mais detalhes acerca dos lucros, de modo a poder avaliar a baixa de preço dos bilhetes para os grandes prémios e também para avaliar a questão dos traçados históricos face aos novos destinos exóticos "só porque fazem uma bela paisagem".

Recorde-se que o custo das provas já obrigou os organizadores do GP de França e do Canadá a desistir do seu GP e os das provas alemãs, Nurburgring e Hockenheim, a enfrentarem dificuldades.

"Temos de discutir o espectáculo. Como promovê-lo. Não estou preparado para que nos imponham isto de forma ditatorial sem qualquer controlo [da parte das equipas]", explicou Montezemolo, presidente da FOTA em Maranello.

Ora, estas declarações não caíram bem ao britânico, que disparou em direcção à Ferrari. "A única coisa que ele [Montezemolo] não disse foi o dinheiro extra que a Ferrari sempre recebeu em relação às outras equipas e as coisas extra que a Ferrari teve durante anos - a 'ajuda geral' que todos consideram que eles tiveram na Fórmula 1", referiu Ecclestone ao jornal The Times.

"A Ferrari recebeu muito mais dinheiro do que toda a gente. Eles sabem exactamente o que receberam", lembrou Ecclestone, atacando de forma particularmente violenta os membros da equipa italiana: "eles não são estúpidos, mas também não são assim tão inteligentes", atirou. "Eles receberam cerca de 80 milhões a mais. Quando vencem o título de construtores, como este ano, eles recebem mais 80 milhões do que se fosse a McLaren", prosseguiu.

"O que ele deveria fazer, em vez de pedir mais dinheiro, com todo aquele que a Ferrari recebe a mais era dividi-lo por entre as equipas", referiu, lembrando que estes detalhes foram acordados em 2003, quando a hipótese de uma competição paralela começou a ganhar mais força. Então, Ecclestone terá decidido reforçar as condições da equipa italiana de forma a dividir a união dos construtores. E isso não passa claro a Ecclestone.

"Eles foram a única equipa a quebrar a união com os outros construtores - porque é que o fizeram? É aí que os 80 milhões entram em jogo. Nós 'compramos' a Ferrari. 'Comprámos' a lealdade da Ferrari", atirou Ecclestone.

"Pena que não conheça as pessoas com quem trabalha"

Quanto ao desejo de Montezemolo para que revele os detalhes dos lucros, Ecclestone lembrou que todas as equipas podem pedir para "irem à companhia e procurarem por tudo", ao abrigo do Pacto da Concórdia. Temos agentes bancários aqui e temos a CVC (principal detentora da F1), a controlarem tudo ao mais ínfimo pormenor. Se alguém começar a dizer que fizemos alguma coisa de errado, eu irei processá-lo"

Mais causticamente, lembrou o caso de espionagem entre a Ferrari e a McLaren. "É uma pena que ele não se mantenha em contacto com as pessoas que gerem a sua equipa em oposição ao que ele faz - trabalho como assessor de imprensa", sugerindo que não conhece as próprias pessoas com quem trabalha.

Aguarda-se a resposta de Luca di Montezemolo, que não deverá ser simpática depois de todos estes ataques e revelações feitas por Ecclestone.

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VÍDEO: Testes da Fórmula 1 em Portimão

O Autódromo Internacional do Algarve teve, ao longo da passada semana, a sua primeira experiencia a sério com os monolugares de Fórmula 1, graças aos testes da Ferrari e McLaren.

E graças ao Youtube tornou-se, igualmente, mais fácil a divulgação de imagens que, noutros casos, seriam difíceis de obter.

Neste vídeo, eis uma volta completa ao traçado de Portimão.

 

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Ferrari não responde a Ecclestone

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A Ferrari não respondeu às declarações feitas hoje por Bernie Ecclestone, preferindo voltar a salientar a importância de uma melhor distribuição dos lucros na modalidade.
Ferrari não responde a Ecclestone -

Apesar das críticas ferozes lançadas por Ecclestone no jornal The Times, Luca di Montezemolo não terá querido responder, tendo a marca italiana respondido, através de um porta-voz, que o mais importante é analisar a distribuição dos dinheiros que a F1 gera.

Longe de um jogo de palavras, um porta-voz surge citado no Autosport.com, dizendo que "não temos nada a dizer acerca dos comentários do Sr. Ecclestone publicados hoje no The Times".

"Contudo, o assunto das verbas é da maior importância para a F1 neste momento", concluiu.AS
 

G@ngster

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Caso judicial contra McLaren à beira do fim

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A acção legal contra a McLaren devido ao caso de espionagem de 2007 está prestes a chegar ao seu término, com as acusações contra Mike Coughlan, antigo engenheiro chefe de design, e os engenheiros Pady Lowe, Jonathan Neale e Rob Taylor a serem retiradas.
Caso judicial contra McLaren à beira do fim -

O anúncio foi feito depois dos advogados da parte da Mclaren e os do distrito de Modena terem chegado a um acordo judicial sem recurso ('nolo contendere') referente às acusações de infracção dos direitos de propriedade da Ferrari, com os homens da McLaren a aceitarem o pagamento de multas.

Assim, os quatro homens terão de pagar às autoridades italianas somas entre os 150 mil euros (Lowe, Neale e Taylor) e os 180 mil (Coughlan), numa resolução que os advogados da McLaren classificaram como o "seguimento da resolução de sucesso do ano passado".

Se da parte dos três empregados da McLaren, as suas quantias deverão ser pagas pela McLaren já da parte de Coughlan deverá ser o próprio a pagar do seu próprio bolso. A este respeito, o advogado da equipa britânica explicou que "Coughlan já não trabalha para a McLaren e por isso seria desapropriado e pouco cortês falar em seu nome".

O próximo capítulo deste episódio passa pela audição de Ron Dennis e a Martin Whitmarsh, numa audiência em Fevereiro com a juíza Barbara Malvasi, com os visados a esperarem que as suas acusações sejam retiradas nessa altura.AS
 

G@ngster

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Sebastian Vettel preocupado com a KERS

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Sebastian Vettel juntou-se ao coro de vozes que se têm insurgido contra a segurança da KERS. Não há equipa que ainda não tenha tido o seu momento de "frisson", especialmente com a bateria que é utilizada para armazenar a energia, e essa situação tem vindo a preocupar pilotos e responsáveis das equipas.

"A minha principal preocupação para a próxima época tem a ver com a segurança da KERS, pois não tenho a certeza que seja segura o suficiente para ser utilizada em corrida. Penso que as equipas que optarem por correr em 2009 com a KERS as expectativas deverão ser claras: 100% fiável e que torne os monolugares mais rápidos.", referiu Vettel.AS
 

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Toyota pode trocar Trulli por Kobayashi para 2009

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De acordo com notícias postas a circular na imprensa japonesa, a Toyota pode estar prestes a trocar Jarno Trulli por Kamui Kobayashi como piloto efectivo para a temporada de 2009.
Toyota pode trocar Trulli por Kobayashi para 2009 -

Os rumores referem a pretensão da marca nipónica em poupar parte do alto salário que aufere o italiano, acrescentando igualmente que, devido à crise, o Programa de Desenvolvimento de Jovens Talentos deverá ser desactivado. Trulli, que está na Toyota desde 2005, tem ainda mais um ano de contrato, mas pelos vistos poderá terminar mais cedo a ligação à Toyota.AS
 

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Telmex entra na corrida pela Honda

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Intensificam-se os rumores em torno dos interessados na compra da Honda. Para além de David Richards, surge agora a informação de que Carlos Slim, dono da companhia mexicana de telecomunicações Telmex e segundo na lista dos mais ricos do mundo, terá demonstrado o seu interesse na passada semana.
Telmex entra na corrida pela Honda -

De acordo com o jornal britânico The Sun, Carlos Slim, de 68 anos, ter-se-á deslocado a Brackley durante a semana passada, tendo o helicóptero com o logo da empresa denunciado a sua presença.

Para além disso, qualquer ideia de segredo que se quisesse manter caiu por terra graças ao aparato da sua chegada. Isto porque o tamanho do helicóptero não permitiu a sua aterragem no local apropriado para o efeito, o que obrigou os funcionários da fábrica a libertarem espaço no parque de estacionamento para esse objectivo.

Com uma eventual vinda do bilionário mexicano para a Fórmula 1, Bruno Senna pode também beneficiar, já que a Telmex é detentora da Embratel, que é uma das principais patrocinadoras do jovem piloto brasileiro.

As últimas informações dizem ainda que Carlos Slim e David Richards, da Prodrive (ler em separado) não deverão ser os únicos interessados na equipa de Brackley. Também Vijay Mallya, patrão da Force India, terá demonstrado interesse na equipa, o mesmo sucedendo com outro bilionário grego, Achilleas Kallakis.

AS
 

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David Richards procura investidores no Médio Oriente

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David Richards continua a ser um dos principais interessados na compra da equipa Honda Racing, tendo já viajado para o Médio Oriente para procurar investidores que o apoiem na aquisição da formação de Brackley.
David Richards procura investidores no Médio Oriente -

A informação foi avançada pelo jornal britânico The Mail, explicando que o patrão da Prodrive terá partido de jacto privado para o Médio Oriente, onde teria reuniões agendadas com possíveis investidores que suportem a compra da equipa

Em declarações à publicação inglesa, Richards explicou que "existe um grupo de pessoas no Médio Oriente que querem apoiar a minha entrada na Fórmula 1 e que foram muito específicos acerca disso".

Suspeitando-se que tenha viajado para o Kuwait, Richards referiu que "é preciso concordar com o momento certo; (...) os investidores precisam de pensar bem antes de tomarem uma decisão. Terão que arcar com uma grande 'buraco' nos orçamentos, provavelmente por três anos, antes de equilibrarem as contas".

Para Richards, a Prodrive, agora liberta da Subaru no WRC, é perfeitamente capaz de singrar na Fórmula 1, ainda que admita que a crise financeira global é um assunto que não pode ser descurado. "O sentimento e a percepção de relevância do automobilismo mudou nas últimas seis semanas devido aos problemas económicos", referiu, acrescentando que o regresso à F1 é um dos seus desejos.

"É algo em que estou muito interessado, mas a grande questão mantém-se: será um desafio demasaido grande neste momento? É isso que eu tenho de saber", asseverou.

Para que a sua entrada no pináculo do automobilismo se verifique, o britânico conta com alguns elementos de confiança e espera também poder contar com bons pilotos, como Jenson Button: "É um piloto excelente, do tipo que se quer quando se monta uma equipa", afirmou.AS
 

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Lewis Hamilton: "Agora sei controlar melhor a pressão"

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A ansiedade e a pressão sentida por Lewis Hamilton no GP do Brasil de 2008 iam-lhe custando novo título mundial, mas ao contrário de 2007, os deuses da fortuna estiveram do seu lado, e agora, certamente, na próxima época a pressão de vencer não se fará notar tanto.
Lewis Hamilton: "Agora sei controlar melhor a pressão" -
Pelo menos é essa a impressão do piloto inglês, que em declarações à ITV diz que a fase mais difícil já passou, agora resta capitalizar:

"Sinto que a pressão diminuiu bastante, e não me refiro à pressão vinda do exterior. Ainda sinto essa pressão, mas agora já sei como controlá-la e usá-la a meu favor. Venci o Mundial no meu segundo ano na F1, mas penso que há muito mais para acontecer. Julgo que com a experiência adquiria posso ser melhor piloto, mais apto, mais concentrado e assim errar menos. Já analisei tudo que sucedeu nesta temporada, aos mais variados níveis, e consegui perceber o porquê de várias situações.", referiu.AS
 

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Carlos Slim interessado na Honda

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Já foi o homem mais rico do mundo e de acordo com a "contabilidade " mais recente, Carlos Slim é actualmente o segundo classificado nesse "apetecível" ranking. Pelos vistos, o dono da empresa de comunicações Telmex, é o mais recente interessado em adquirir a Honda F1.
Carlos Slim interessado na Honda -

Depois de David Richards, que já confessou estar interessado na aquisição da equipa, e no meio de outros nomes mais ou menos credíveis, agora surge um concorrente de peso para os "petrodólares" do homem forte da Prodrive: Carlos Slim. De acordo com o jornal inglês "The Sun", o mexicano já esteve em Brackley na última semana, dando início às negociações .

Curiosamente, um dos patrocinadores de Bruno Senna, é a Embratel, uma empresa que pertence ao grupo Telmex. AS
 

vms@

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F 1: Massa aceita redução de custos, mas não lhe mexam no salário

Felipe Massa, piloto da Ferrari que terminou o último Campeonato do Mundo de Fórmula 1 no segundo lugar, está contra a redução do salário dos pilotos como forma de cortar nas despesas. O brasileiro garante mesmo que a remuneração dos pilotos não deve ser sequer objecto de escrutínio na hora de pensar em poupar.

«Não estou inclinado para permitir que me reduzam o salário», disse Felipe Massa em conferência de imprensa no Brasil. «Num desporto competitivo como este, os pilotos desempenham um papel fundamental e os custos com os salários dos pilotos é uma pequeníssima parte quando comparada com o orçamento total da equipa».

Recorde-se que as equipas acordaram recentemente um pacote de medidas para reduzir as respectivas despesas com a participação no Campeonato do Mundo. Sobretudo após a Honda anunciar a desistência da competição, o que justificou com a crise mundial. Mesmo assim, Massa não acredita que cortar nos salários dos pilotos seja solução. «Quanto mais gente trabalhar para reduzir custos, melhor vai ser para todos», finalizou.

"JG"
 

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Ferrari com muitas novidades

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Depois duma temporada em que conquistou o Mundial de Construtores mas falhou a nível técnico e estratégico em diversas ocasiões, Stefano Domenicali não perdeu tempo e decidiu efectuar diversas modificações na estrutura da Scuderia, para tentar evitar a repetição destes erros.
Ferrari com muitas novidades -

Libertando-se para funções mais executivas, Domenicali foi contratar o jovem Massimo Rivola à Toro Rosso para ser novo Director Desportivo da Ferrari, com responsabilidades acrescidas na pista.

A sua capacidade organizativa deu nas vistas nos últimos anos e, por isso, a Ferrari foi buscá-lo à equipa de Faenza, no que representa uma forte perda para a Toro Rosso.

Dyer sobe e Baldisseri desce

Mas a nível técnico também vão existir modificações importantes: Chris Dyer deixará de ser o engenheiro de pista de Kimi Raikkonen, passando a Chefe de Engenheiros na Ferrari, com o seu actual número dois, Andrea Stella, a passar a ser o engenheiro do piloto finlandês.

A promoção de Dyer e a contratação de Rivola retiraram espaço e responsabilidades a Luca Baldisseri, que mantém o cargo de Team Manager mas terá muito menos influência no desempenho da equipa, no que representa uma clara despromoção do engenheiro italiano.

Como a fiabilidade foi um dos problemas da Ferrari em 2008, Domenicali decidiu contratar o veterano Mick Ainsley-Cowlinshaw para responsável do Controlo de Qualidade, por indicação de Dyer, que trabalhou com o inglês na Arrows. Cowlinshaw estava desempregado desde que a Super Aguri fechara as portas em Maio deste ano, regressando agora à Fórmula 1 pela porta grande.

Por fim, Diego Loverno passou do departamento de transmissão para responsável pela produção, mas esperam-se também reajustes na gestão da equipa em pista para evitar a repetição dos problemas sentidos na temporada de 2008.

Luis Vasconcelos
 

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Paul di Resta com a Force India na mira

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Tal como já fizera durante o GP da China, Vijay Mallya confirmou na semana passada Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil como pilotos titulares da Force India para 2009, com Vitantonio Liuzzi a ser igualmente reconfirmado como piloto de testes e reserva da escuderia de Silverstone.
Paul di Resta com a Force India na mira -



Segundo Mallya, "estamos plenamente satisfeitos com os nossos pilotos e como a continuidade é muito importante na Fórmula 1, estamos muito felizes de manter os nossos três pilotos para 2009. No próximo ano poderemos ir muito mais além do que nesta temporada e queremos andar no meio da tabela, marcando pontos com regularidade. A equipa vai ser muito mais competitiva e os nossos pilotos vão poder lutar pelos pontos."

Excesso de optimismo?

Palavras muito optimistas, mais a mais quando já se sabe que o VJM02-Mercedes só vai estrear-se em testes duas semanas antes do embarque dos carros para Melbourne, deixando Fisichella e Sutil com pouquíssimos testes para acertarem o seu novo monolugar.

Se Pedro de la Rosa, dado como provável na Force India, admitiu que, "o que aconteceu não me surpreende, porque me limitei a fazer um teste para ajudar a McLaren e a Mercedes a conhecer melhor a sua nova parceira", já Paul di Resta continua convencido que as coisas podem mudar, "pois nenhuma porta está fechada e continuo a ouvir o meu nome ligado a uma passagem para a Fórmula 1 em 2009." Daí que o melhor é mesmo esperar para ver, pois em dois meses e meio muita coisa pode acontecer e só quando o carro novo estiver pronto é que a Force India vai precisar de pilotos para o tripular. Luís Vasconcelos
 
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