Cantinho da Fórmula1:

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Lewis Hamilton com Sebastian Vettel na Red Bull?

De acordo com notícias postas a circular na imprensa internacional, a Red Bull contactou Lewis Hamilton, ascultando a possibilidade do piloto inglês rumar à equipa de Sebastian Vettel no final do seu contrato com a McLaren, em 2012, substituindo Mark Webber, que tem fortes possibilidades de renovar por mais uma época com a sua atual equipa.

Segundo o Autosport inglês, Hamilton esteve reunido com o patrão da Red Bull Racing, Christian Horner, nas instalações da equipa em Montreal, e embora não se saiba o teor da conversa, a verdade é que a ligação de Hamilton com a McLaren termina no final de 2012, e a Red Bull é um destino perfeitamente possível.

Juntar Lewis Hamilton e Fernando Alonso na Ferrari não parece ser possível depois de tudo o que se passou na McLaren em 2007. Caso esta hipótese Red Bull se torne realidade, ter dois pilotos como Vettel e Hamilton na mesma equipa seria uma espécie de reedição da dupla Ayrton Senna, Alain Prost, salvaguardadas as devidas distâncias, claro...

Autosport

 

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Será que Robert Kubica regressa no GP do Brasil?

De acordo com Daniel Morelli, manager de Robert Kubica, o piloto polaco poderá regressar à competição no último Grande Prémio do ano, no Brasil. Não vai ser fácil, pois a preocupação com a mão direita do piloto ainda é grande, mas pello menos o seu manager está confiante.

A recuperação da perna direita do piloto tem-se dado de forma muito positiva, mas a mão direita ainda é alvo de grandes preocupações. Em declarações à Gazzetta dello Sport, Morelli revelou que "a recuperação tem progredido bem, a perna direita já não nos preocupa muito. Se a única preocupação fosse essa, estava praticamente pronto. Quando o Robert começar a guiar no simulador, ficará a saber de imediato se está em condições de regressar ou não.", referiu.

O site polaco Fakt.pl publicou ontem, pela primeira vez, uma foto do piloto polaco pós-acidente, notando-se a utilização duma proteção no antebraço, para além da utilização duma canadiana. Segundo a Gazzetta dello Sport, Kubica vai ser hoje novamente operado em Génova.

Do lado da Renault, sabe-se que não irão avançar na escolha do seu line-up para 2012 sem que existam dados concretos relativamente ao futuro de Robert Kubica.


Autosport

 

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F1 - Hong Kong, Argentina e México sonham com GPs

Ao menos três países dão os seus passos iniciais para receberem um GP de F1 no futuro. Um deles seria uma grande novidade: Hong Kong.

A cidade-estado chinesa sediou recentemente uma demonstração com um carro da Red Bull, guiado por Jaime Alguersuari. Wesley Wan, presidente da associação de automobilismo local, falou sobre as suas intenções. "Este é o primeiro passo para ganhar o apoio do povo", disse ele ao jornal South China Morning Post.

"Meu sonho é que Hong Kong, assim como Cingapura, Malásia e China, possa sediar uma corrida. Se Mônaco e Cingapura podem ter um circuito de rua, por que não Hong Kong?" completou ele.

A Argentina também estaria procurando uma vaga para o circuito Velociudad, em Zarate. Já o México, que foi recentemente visitado por Charlie Whiting, já considera locais em potencial para futuras corridas. O principal deles é o tradicional circuito Hermanos Rodríguez, na Cidade do México, o que teria o apoio do homem mais rico do mundo, Carlos Slim.

 

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F1 - Alonso é o automobilista mais bem pago

Fernando Alonso (Ferrari) é o terceiro atleta mais bem-pago do mundo. A informação foi divulgada pela revista Sports Illustrated em sua lista anual.

O piloto espanhol recebe 45 milhões de dólares anualmente, cerca de 78 milhões de reais. O mais bem pago é o tenista suíço Roger Federer, seguido pelo boxeador filipino Manny Pacquian. Dois futebolistas, Lionel Messi (Barcelona) e Cristiano Ronaldo (Real Madrid), completam os cinco primeiros.

Outras personalidades do automobilismo citadas são Michael Schumacher (Mercedes), que recebe 20 milhões de dólares anuais, Lewis Hamilton (McLaren) que ganha 13 e Valentino Rossi (Moto GP) com 8.

 

[barril]

FIA impõe nova limitação do mapeamento dos motores na Formula 1

As equipes da Fórmula 1 deverão enfrentar uma nova limitação no uso do mapeamento do motor a partir do GP da Europa deste fim de semana, com a FIA buscando acabar com as configurações especiais apenas para a classificação.

Antes do banimento efetivo dos difusores alimentados pelos gases de escape sem aceleração a partir do GP da Inglaterra, a federação mostrou que está determinada a impedir que as equipes usem qualquer forma de ajuste inteligente do motor para ajudar na performance aerodinâmica.

Em uma nota enviada por Charlie Whiting, delegado técnico da Fórmula 1, às equipes, ele deixou claro que, com efeito imediato, não será mais permitido mudar o mapeamento do motor entre a classificação e a corrida.

Tal mudança vai efetivamente impedir que as equipes utilizem um mapeamento de motor extremo na classificação - que produza mais gases de escape ou queime mais combustível - e depois voltem a uma configuração mais segura para a corrida.

Uma teoria a respeito da performance dominante da Red Bull na classificação neste ano, comparado ao fato de não estar sendo tão veloz na corrida, é que a equipe vem usando mapeamentos de motor extremos na classificação a fim de melhorar o desempenho em uma volta única.

A nova ordem da FIA significa que qualquer mapeamento de motor usado na classificação agora terá de ser usado no começo da prova - com a primeira oportunidade de alterá-lo agora surgindo apenas no primeiro pit-stop, quando, teoricamente, um computador poderia ser plugado no carro. Entretanto, isso seria pouco prático devido à velocidade das paradas atuais.

Os mapeamentos de motor extremos que algumas equipes podem estar usando na classificação seriam inutilizáveis na corrida - porque arriscam a confiabilidade dos motores em longas distâncias e podem queimar combustível demais.

 

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Juan Manuel Fangio nasceu há 100 anos

Em sete temporadas completas na Fórmula 1 (falhou uma no processo de recuperação de um grave acidente que sofreu em Monza, em 1952) ganhou o título Mundial por cinco vezes, em quatro equipas diferentes (Alfa Romeo, Maserati, Mercedes e Ferrari) e foi vice campeão nas duas restantes.

O mito de Juan Manuel Fangio, considerado por muitos como o melhor piloto da história da Fórmula 1 (F1), volta esta sexta-feira a ser lembrado, quando se assinala o centenário do nascimento do argentino.
Estreante tardio, o “Maestro” teve de esperar até 1947 para ter a sua oportunidade na Europa, depois de anos de corridas no continente americano. Aos 36 anos, com o passaporte para o circo da F1 pago pelo presidente argentino Juan Peron, Fangio rapidamente mostrou as habilidades únicas para o desporto motorizado.
Mas os números impressionantes do argentino, filho de imigrantes italianos, que começou a sua carreira com apenas 11 anos a trabalhar como mecânico, não se esgotam nos cinco campeonatos ganhos (o primeiro em 1951, os outros quatros entre 1954 e 1957): em 51 grandes prémios, começou na fila da frente 48 vezes, 29 das quais da “pole position”, e estabeleceu 23 voltas mais rápidas na rota para 35 pódios, 24 dos quais no lugar mais alto.
Em 1958, sem mais nada para provar, o “Velhote”, alcunha dada pelos seus rivais, alguns dos quais tinham idade para serem seus filhos, abandonou a competição abruptamente, com um simples “acabou-se”.
Fangio retirou-se no mesmo ano em que foi raptado em Cuba, durante o GP Havana, por 12 guerrilheiros cubanos do Movimento 26 de Julho, liderado pelo antigo presidente Fidel Castro. O susto não passou disso mesmo e foi libertado pelos sequestradores sem qualquer exigência.
Após a sua retirada, Fangio voltou à sua terra natal, Balcarce, onde construiu um autódromo. Foi nomeado presidente da Mercedes Benz no seu país e passou a dirigir os grandes prémios da Argentina.
Vítima de diversos acidentes ao longo da sua carreira, o piloto declarou, na altura da sua retirada: "A minha maior vitória foi ter sabido conservar a vida".
E soube fazê-lo até 17 de Julho de 1995, quando, aos 84 anos, morreu onde nasceu a 24 de Junho de 1911.
"A grandeza humana e a extraordinária façanha de ter conquistado cinco títulos de campeão do mundo de Fórmula 1 são os pilares sobre os quais se levanta o mito Fangio", afirmou nesse dia o presidente da Mercedes, Helmut Werner.

Sapo

 

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GP da Europa - Antevisão

Luta promete ser renhida em Valência

A Fórmula 1 está de regresso ao continente europeu para disputar precisamente o Grande Prémio em sua honra. Com palco no circuito citadino de Valência, o GP da Europa será a primeira prova em que os regulamentos mais restritivos em relação à utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos serão aplicados, antes da sua proibição na corrida seguinte, em Silverstone, embora não seja de esperar que a hierarquia da grelha se altere muito.

Com efeito, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) fez saber às equipas que não mais poderão usar mapas de regimes de motores específicos para a qualificação, já que o mesmo mapa de programação terá agora de ser utilizado na sessão de qualificação e na corrida. A FIA pretende, com isso, evitar uma utilização extrema dos gases de escape nessa sessão para maior aproveitamento aerodinâmico no difusor.

Regressando ao mais importante - a competição em pista -, é de prever novamente uma luta a três pela frente, com Red Bull, McLaren e Ferrari a figurarem na lista de candidatos ao triunfo. Numa pista citadina com curvas lentas e de média velocidade, a vantagem aerodinâmica do RB7 é minimizada. Junte-se o facto de contar com três secções favoráveis aos carros com maior velocidade de ponta e Sebastian Vettel e Mark Webber deverão voltar a sentir mais dificuldades para se imporem, embora como se viu no Mónaco e em Montreal a sua competitividade não estará em causa sendo natural que os seus nomes se coloquem na lista de favoritos.

Embalados pelo triunfo canadiano, a McLaren pretende capitalizar com o facto de estar na mó de cima, em especial com Jenson Button, que venceu de forma espetacular em Montreal, tirando partido de um monolugar competitivo. Lewis Hamilton, por seu lado, estará certamente à espera de uma oportunidade para refutar os críticos das últimas semanas. Para Hamilton, a necessidade de um bom resultado impõe-se também por uma questão de luta interna (com Button a começar a levar alguma vantagem) e para não ficar arredado da luta no Mundial depois de duas provas abaixo das expectativas.

Na Ferrari, e depois de a corrida no Canadá ter tido um sabor agridoce - pois os 150º Italia mostraram-se velozes em qualificação mas sem refletirem isso na corrida por várias circunstâncias - a esperança está na repetição dessa performance, tanto mais que um bom resultado será importante para determinar as reais hipóteses da equipa italiana nos Mundiais de 2011.

Renault e Mercedes à espreita

Logo atrás das três equipas de ponta estarão a Renault, que levará para Valência uma nova solução de DRS (Drag Reduction System) que visa tirar o máximo partido desse sistema tanto em qualificação como em corrida, e a Mercedes, que na última prova viu Michael Schumacher ficar 'às portas' de um merecido lugar no pódio. Em Valência, Schumacher e Nico Rosberg poderão voltar a ter uma palavra a dizer pelos lugares da frente mas será difícil que se consigam intrometer na luta pelo triunfo.

Os pneus voltarão a ter uma importância preponderante nesta pista, ainda que o asfalto não seja muito agressivo com os Pirelli, mas será de salientar a existência, novamente, de duas zonas de DRS para facilitar as ultrapassagens em pista. Em Montreal, esta possibilidade foi mascarada pela queda de chuva (recorde-se que a ativação do DRS é proibida com a pista molhada), mas em Valência deverá ser possível ver então duas zonas de ultrapassagens.

Autosport

 

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GP da Europa - FIA proíbe alteração do mapeamento dos motores.

De acordo com a revista inglesa 'Autosport', a FIA vai proibir alterações no mapeamento dos motores entre a qualificação e a corrida, um detalhe onde se julga estar um dos pontos fortes da Red Bull este ano.

Depois da proibição da utilização do difusor aquecido a partir de Silverstone, próxima prova do Mundial, a FIA decidiu banir de imediato um mapeamento que proporciona uma melhor queima de combustível em qualificação, do quem em corrida. Segundo as novas regras, as equipas só poderão fazer mudanças no mapeamento do motor após a partida, logo, só quando os pilotos forem às boxes pela primeira vez, o que não é provável de suceder, devido ao tempo que tal operação demora, muito acima do tempo que hoje em dias os mecânicos trocam pneus.

Autosport

 

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GP da Europa -Interdição da utilização dos gases de escape fará alguma diferença?

Interdição da utilização dos gases de escape fará alguma diferença?

O Grupo Técnico da FIA decidiu banir, já no GP da Grã-Bretanha a utilização dos gases de escape para aumentar a carga aerodinâmica. Muitos são de opinião que a Red Bull vai perder competitividade com essa alteração, mas será que vai ser mesmo assim?

Sabe-se que um dos segredos dos Red Bull é a forma como foi construída a asa traseira do RB7 e a utilização do DRS, que é distinto das outras equipas, pois vale-se do bom equilíbrio do monolugar, e permite ser moderadamente utilizado em curva, na qualificação, ao contrário das restantes equipas, pois o RB7 não fica tão instável, e é aí que a Red Bull, especialmente Sébastian Vettel, ganha avanço para os seus adversários.

O fim da utilização do perfil extrator nos mesmo moldes vai reduzir cerca de 10 por cento o apoio aerodinâmico, mas a Red Bull vai continuar a ter vantagem com o 'seu' DRS. Isto em qualificação, pois em corrida, há um detalhe que altera um pouco as coisas e tem a ver com o KERS.

Por tudo isto se percebe que no conjunto de um fim de semana de grande Prémio, a Red Bull poderá continuar a ter vantagem em qualificação, mesmo perdendo um pouco, mas em corrida os 'conjuntos' da McLaren e Ferrari podem ficar mais perto, e por isso se espera uma grande corrida em Silverstone. Há um dado que pode também alterar um pouco as 'contas', já que há 40 por cento de probabilidade de chover no sábado, o que não sucede no dia da corrida.

Autosport

 

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Novos motores adiados para 2014 com regresso dos V6

Novos motores adiados para 2014 com regresso dos V6

Tendo suscitado grande discussão entre os construtores que participam atualmente na Fórmula 1, as regras referentes à nova geração de motores a adotar pela Fórmula 1 foi adiada para entrar em vigor apenas em 2014 (e não em 2013, como inicialmente previsto). Contudo, a maior novidade prende-se a com o acordo na mudança de arquitetura dos blocos, tendo-se agora decidido por V6 em detrimento das unidades de quatro cilindros anteriormente estipuladas.

A decisão de adotar motores 1.6 Turbo de quatro cilindros esteve longe de agradar a todos os construtores, em especial à Ferrari, com o seu presidente Luca di Montezemolo a criticar abertamente os novos blocos por diversas vezes, sendo que também o detentor dos direitos comerciais da modalidade, Bernie Ecclestone, se demonstrou contrário a essa mudança, temendo pela quebra do espírito de montra tecnológica que caracteriza a F1. Por outro lado, nos últimos dias a Renault calcou a sua posição de que só permaneceria na modalidade se os novos motores fossem adotados em 2013. No entanto, e em beneficio da modalidade, os responsáveis da marca gaulesa acederam a esta última evolução e aceitaram os V6.

Os novos motores 1.6 litros V6 turbo continuam a apontar, tal como os anteriormente escolhidos blocos de quatro cilindros, à utilização de tecnologias ecológicas para reduzir os consumos e as emissões poluentes. Esta decisão pela arquitetura em 'v' foi acordada de forma unânime pelos construtores de motores - Renault, Mercedes, Ferrari e Cosworth - na Comissão da F1 (na qual estão também integrados outros responsáveis da modalidade), seguindo agora para votação via fax do Conselho Mundial do Automobilismo.

"Estamos muito satisfeitos com esta solução. Tivemos conversas bastante produtivas com todos os participantes após o último Conselho Mundial do Automobilismo em Barcelona", é citado um porta-voz da Federação Internacional do Automóvel (FIA) pela Agência Reuters.

Autosport

 

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GP da Europa - Treinos Livres 2

Fernando Alonso liderou segunda sessão de treinos em Valência

Fernando Alonso cotou-se como o piloto mais rápido na segunda sessão de treinos livres para o GP da Europa, com o piloto da Ferrari a conseguir mostrar a competitividade do 150º Itália no traçado de Valência. De manhã, havia sido Mark Webber a ficar com o melhor tempo aos comandos do Red Bull, mas na sessão da tarde foi o asturiano a levar a melhor sobre Lewis Hamilton, que ficou no segundo posto com o McLaren.

O melhor tempo de Alonso foi conseguido na fase em que todos os pilotos da frente montaram os pneus mais macios à disposição em Valência, com o espanhol a conseguir levar a melhor nesta batalha, depois de Sebastian Vettel e Mark Webber terem trocado de posição entre si por diversas vezes numa fase inicial com esses pneus. Contudo, com Alonso e Hamilton a montarem igualmente os pneus mais macios, estes dois saltaram para as duas posições da frente, com o tempo do espanhol, em 1.37,968s (único a rodar na casa do segundo '37) a bater Hamilton por 0,227s.

É de salientar, no entanto, que neste treino se assistiu a grande equilíbrio nas posições da frente, pois os sete primeiros ficaram separados por apenas meio segundo, com Vettel a ficar na terceira posição e pouco atrás de Hamilton, enquanto Michael Schumacher foi o quarto com o melhor dos Mercedes, a 0,347s. Felipe Massa, com o segundo Ferrari, ficou na posição seguinte, a 0,475s, deixando atrás de si Jenson Button (McLaren) e Webber (Red Bull), que agora não foi além do sétimo posto, a 0,563s.

Nico Rosberg colocou o outro Mercedes na oitava posição, mas este já a mais de um segundo, enquanto os dois Renault, que de manhã haviam conseguido obter o melhor resultado de conjunto, não foram além das duas últimas posições do top 10, com Nick Heidfeld a ficar na frente de Vitaly Petrov.

Adrian Sutil repetiu a boa performance dos Force India, com o 11º melhor tempo, ficando logo à frente dos dois pilotos da Williams, Rubens Barrichello e Pastor Maldonado. Na segunda metade do pelotão, nota para a entrada tardia em pista de Paul di Resta, cujo Force India sofreu hoje de manhã com os estragos causados pelo despiste de Nico Hulkenberg, conseguindo ainda fazer o 14º tempo apesar de ter tido apenas nove minutos de sessão para trabalhar. Pior esteve Jaime Alguersuari, cujo Toro Rosso padeceu de um problema no motor Ferrari, impedindo o piloto espanhol de seguir para a pista. A gravidade do problema obrigou mesmo à ida de um responsável da Scuderia Ferrari à garagem da Toro Rosso, com o problema a ser então debatido.

1 Fernando Alonso Ferrari 1.37,968 35 Voltas
2 Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 0.227 26
3 Sebastian Vettel RBR-Renault 0.297 31
4 Michael Schumacher Mercedes 0.347 30
5 Felipe Massa Ferrari 0.475 32
6 Jenson Button McLaren-Mercedes 0.515 30
7 Mark Webber RBR-Renault 0.563 26
8 Nico Rosberg Mercedes 1.013 33
9 Nick Heidfeld Renault 1.072 35
10 Vitaly Petrov Renault 1.618 27
11 Adrian Sutil Force India-Mercedes 1.658 31
12 Rubens Barrichello Williams-Cosworth 2.052 34
13 Pastor Maldonado Williams-Cosworth 2.333 34
14 Paul di Resta Force India-Mercedes 2.395 7
15 Sebastien Buemi STR-Ferrari 2.486 32
16 Sergio Perez Sauber-Ferrari 2.563 37
17 Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 4.115 34
18 Heikki Kovalainen Lotus-Renault 4.188 39
19 Jarno Trulli Lotus-Renault 4.271 25
20 Timo Glock Virgin-Cosworth 4.305 21
21 Jerome d'Ambrosio Virgin-Cosworth 4.841 36
22 Vitantonio Liuzzi HRT-Cosworth 6.492 29
23 Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 8.938 16
24 Jaime Alguersuari STR-Ferrari Sem tempo

Autosport

 

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GP da Europa - Michael Schumacher descarta luta pelo pódio em Valência

Michael Schumacher descarta luta pelo pódio em Valência

Não obstante a boa prestação nos dois primeiros treinos livres do GP da Europa, em Valência, Michael Schumacher acredita que o pódio está fora do alcance da equipa Mercedes para este fim de semana.

Para esta avaliação do alemão contribui a avaliação da degradação dos pneus em séries longas de voltas, mesmo que a performance numa única volta pareça ser boa, como refere o piloto.

"Esqueçam o pódio, não estamos suficientemente fortes para isso. Os Ferrari estão muito fortes e estamos atrás dos McLaren e dos Red Bull. Se tivermos sorte, talvez consigamos alcançar uma das equipas, mas temos de ter sorte. Penso que o nosso ritmo não é suficientemente bom. O ritmo para uma volta é diferente e pareceu razoável, mas isso depende do quão boa foi a volta dos outros. A outra questão tem a ver com a performance a longo prazo porque geralmente perdemos um pouco nesse campo", considerou o piloto germânico.

Autosport

 

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GP da Europa - Pilotos da McLaren admitem algumas dificuldades com novo pneu médio

Pilotos da McLaren admitem algumas dificuldades com novo pneu médio

Ainda que tenham sentido algumas dificuldades nas duas sessões de treinos livres de hoje para o GP da Europa, em Valência, Jenson Button e Lewis Hamilton acreditam que poderão melhorar ao longo do que resta do fim de semana. Os dois pilotos da McLaren adiantaram que as dificuldades residem nos novos pneus médios que a Pirelli levou para Valência, confessando que ainda existe muito trabalho pela frente para que os MP4-26 estejam no seu melhor com os pneus médios.

"Com os pneus mais macios, o equilíbrio é bastante bom. Mas com o pneu duro, ainda temos muito trabalho para fazer. São pneus muito diferentes que trabalham de forma muito distinta, pelo que é um pouco complicado. Mas temos muito tempo e espero que possamos melhorar a afinação para amanhã", referiu Button após a sessão desta tarde.

"Penso que temos um bom equilíbrio com os pneus mais macios e, como a pista vai melhorar em termos de aderência a cada sessão que disputamos, penso que estamos a ir na direção certa também com os pneus principais. Não prestei muita atenção aos tempos hoje, já que era mais importante trabalhar com os nossos engenheiros para ter o carro a funcionar da melhor forma com os dois tipos de pneus. Penso que estamos na direção certa", acrescentou.

Também Lewis Hamilton considerou que os novos pneus médios levados pela Pirelli para Espanha tornaram o comportamento do McLaren mais imprevisível, mesmo se também mostra confiança na resolução dos problemas: "A pista estava muito escorregadia. Nos segundos treinos livres, a aderência estava um pouco mais baixa porque os novos pneus primários provaram ser difíceis de colocar a funcionar. Mas assim que montámos os pneus opcionais tudo ficou mais fácil e pareceu ter um andamento razoável", afirmou.

"Ainda podemos fazer muitas melhorias no carro. Temos de trabalhar no equilíbrio, não está a milhas de distância, mas poderia ser melhor. Há coisas que vamos modificar esta noite para tornar o carro mais estável", acrescentou, observando que "a luta pela frente parece estar renhida mas estamos na luta, o que é importante".

Autosport

 

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GP da Europa - Qualificação

Sebastian Vettel alcança pole position em Valência

Sebastian Vettel garantiu mais uma pole position na temporada 2011, desta feita colocando o seu Red Bull na primeira posição da grelha para o GP da Europa, em Valência.

O piloto alemão rodou em 1.36,975s logo na sua primeira tentativa na Q3, conseguindo assim ser o único a entrar no segundo '36 na qualificação, acabando por nem sequer concretizar a sua segunda tentativa em virtude de nenhum dos seus rivais demonstrar rapidez para o superar nos instantes finais.

Para Vettel, esta será a sétima vez em oito corridas que partirá sem ter nenhum carro à sua frente, evidenciando bem a superioridade da formação de Milton Keynes. Tanto mais que Mark Webber levou o outro RB7 ao segundo posto na sua derradeira tentativa, com um tempo apenas 0,188s mais lento do que o registado por Vettel.

Na terceira posição ficou o McLaren de Lewis Hamilton, a 0,405s, conseguindo obter um bom registo e mostrar que os MP4-26 também estão em boa forma no traçado citadino de Valência, sendo que terá atrás de si os dois Ferrari, com Fernando Alonso a ficar no quarto posto e Felipe Massa a superar Jenson Button na sua última volta. Contudo, é de notar que os primeiros seis primeiros na grelha de partida cabem em 0,670s, pelo que não é de excluir a existência de batalhas interessantes para a corrida de amanhã.

Logo a seguir ficaram os dois pilotos da Mercedes GP, com Nico Rosberg a ser o sétimo melhor, mas com Michael Schumacher apenas a 0,009s atrás de si, demonstrando o grande equilíbrio que existe no seio da equipa de Brackley. No entanto, os dois 'flechas de prata' estão a 1,2 segundos da frente, pelo que muito dificilmente poderão lutar pelas posições da frente. Sem tempos na Q3 ficaram Nick Heidfeld, da Renault, e Adrian Sutil, da Force India, possivelmente com ambos a preferirem poupar pneus para a corrida.

Única surpresa tendo em conta as derradeiras corridas nesta sessão de qualificação foi a ausência de Vitaly Petrov da Q3, com o piloto da Renault a quedar-se pelo 11º posto, na frente de Paul di Resta (Force India) e Rubens Barrichello (Williams). O seu companheiro de equipa, Pastor Maldonado foi apenas 15º, atrás do Sauber de Kamui Kobayashi, tendo obrigado à interrupção da sessão a sete minutos do final da Q2 devido a problemas mecânicos com o seu Williams, que ficou parado no meio da pista.

Q3
1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1.36,975
2. Mark Webber Red Bull-Renault + 0,188
3. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes + 0,405
4. Fernando Alonso Ferrari + 0,479
5. Felipe Massa Ferrari + 0,560
6. Jenson Button McLaren-Mercedes + 0,670
7. Nico Rosberg Mercedes + 1,256
8. Michael Schumacher Mercedes + 1,265
9. Nick Heidfeld Renault Sem tempo
10. Adrian Sutil Force India-Mercedes Sem tempo
Q2 - Tempo limite para passagem à Q3: 1.39,034s (Adrian Sutil)
11. Vitaly Petrov Renault 1.39,068s
12. Paul di Resta Force India-Mercedes 1.39,422s
13. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1.39,489s
14. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1.39,525s
15. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1.39,645s
16. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1.39,657s
17. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1.39,711s
Q1 - Tempo limite para passagem à Q2: 1.40,131s (Kamui Kobayashi)
18. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1.40,232
19. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1.41,664
20. Jarno Trulli Lotus-Renault 1.42,234
21. Timo Glock Virgin-Cosworth 1.42,553
22. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1.43,584
23. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1.43,735
24. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1.44,363

Autosport

 

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Sebastian Vettel garante que novas regras não prejudicam Red Bull

Tendo conquistado a sua sétima pole position em 2011, Sebastian Vettel considera que as alterações nos regulamentos referentes às alterações na utilização dos gases de escape para fins aerodinâmicos não terão qualquer influência no comportamento dos RB7, demonstrando confiança na possibilidade de continuar a lutar pelas posições da frente até ao final do ano.

"Tem havido muita conversa [sobre esse assunto] mas nós nunca percebemos porquê. Apenas tivemos de nos concentrar naquilo que tínhamos de fazer e foi isso. Tivemos um bom ritmo na qualificação, uma boa evolução ao longo do fim de semana e senti-me cada vez mais confiante no carro, que era o mais importante", começou por referir Vettel. "É um circuito bastante complicado pelo que conseguir fazer todas as curvas da melhor forma é bastante difícil, mas a minha primeira tentativa foi muito boa", acrescentou.



"Hoje foi bom termos conseguido a linha da frente e é um bom ponto de partida para amanhã, mas a corrida é longa", acrescentou. Quanto às novas regras previstas para entrarem em vigor em Silverstone e que limita a utilização de mapas de gestão do motor ainda mais.

"Tem havido muita conversa e teremos o mesmo tipo de conversas antes do GP de Silverstone. Sabemos o que podemos fazer, claro que é um passo atrás mas é o mesmo para todos nós, mais para uns do que para outros. Para os carros baseados nesse conceito, como os Mercedes ou Renault, penso que vão sofrer muito mais", afirmou.

Autosport

 

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GP da Europa - Lewis Hamilton espera corrida bastante interessante

Lewis Hamilton acredita que poderá lutar pelo triunfo no GP da Europa de amanhã, com o piloto britânico da McLaren a destacar a evolução vista pelos monolugares ao longo do fim de semana e recordando que os MP4-26 costumam ser mais competitivos na corrida do que em qualificação.

Interrogado se sentia que os McLaren serão capazes de bater os Red Bull, Hamilton indicou que "estamos tão perto quanto poderíamos estar. Esta é uma pista conhecida por não ser fácil de ultrapassar mas vamos ver o que vai acontecer, haverão mais paragens nas boxes do que no passado. Já vimos como as outras corridas se desenrolaram, pelo que poderemos ter mais uma corrida interessante".

O piloto da McLaren confessou também sentir alguma surpresa por ter conseguido o terceiro lugar na grelha de partida, lembrando que existiam algumas dificuldades com os pneus médios da Pirelli esta manhã.

"Os mecânicos fizeram um grande trabalho em analisar os dados para a qualificação. A minha volta não foi má e ainda tentei melhorar na última tentativa mas fui um pouco ambicioso de mais e acabei por abortar a última volta para poupar os pneus para a corrida", terminou.

Por seu turno, o vencedor da corrida no Canadá, Jenson Button, lamentou alguns problemas com a falta de aderência do seu carro para explicar o sexto lugar na grelha de partida.

"Na Q3 tive muita sobreviragem e não conseguia ter qualquer tração na traseira. É bastante frustrante. Talvez no calor o equilíbrio do carro não esteja a funcionar como deveria. Estou certo de que poderemos alterar o equilíbrio para a corrida", é citado Button na BBC.

Autosport

 

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GP da Europa - Fernando Alonso: "O nosso objetivo é acabar no pódio"

O quarto posto alcançado na sessão de qualificação desta tarde em Valência parece não ter esmorecido Fernando Alonso, com o piloto espanhol convicto de que a Ferrari está mais perto dos lugares da frente e de lutar pelos triunfos.

"Não creio que tenha sido uma qualificação desapontante, porque mesmo que fora da equipa tenham construído expetativas elevadas, dentro da equipas estamos conscientes da nossa situação. O objetivo era lutar com os McLaren e fizemos exatamente isso. Talvez esperássemos estar à frente de ambos, mas em vez disso estamos a separar os dois. Sei que amanhã poderão existir estratégias de paragens nas boxes diferentes. O nosso objetivo é acabar no pódio e estamos no bom caminho", referiu Alonso, antes de se referir à evolução dos 150º Italia.

"O trabalho de desenvolvimento do carro está a progredir bem mas ainda estamos bastante atrás em termos aerodinâmicos, o que comparando-o a uma escala temporada equivale a dois ou três meses. Não será fácil apanhar os outros, mas vamos fazer tudo o que pudermos para ter sucesso", acrescentou.

Quanto às regras mais restritivas em termos de gases de escape, Alonso é claro: "não esperava que a ligeira alteração às regras mudasse a ordem das coisas e foi o que se passou - os Red Bull era e continuam a ser os favoritos. Vamos ver em Silverstone se alguma coisa acontece mas temos de ter em atenção que todos irão sofrer uma quebra na performance".

Quanto a Felipe Massa, também salientou os progressos da equipa e incitou a formação a continuar com este caminho: "A qualificação não foi fácil, mesmo que tenhamos ficado em quarto e quinto, o que não é um mau resultado. Talvez os outros, especialmente a McLaren, tivessem encontrado um pouco mais de performance entre os treinos livres e a qualificação, enquanto os Red Bull continuam muito fortes, como já se previa. Tornámo-nos mais competitivos nas três últimas corridas e o nosso objetivo é continuar por esse caminho. Temos de acelerar o desenvolvimento do carro, em especial na medida em que os regulamentos do próximo ano serão idênticas", disse o paulista.

Autosport

 

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GP da Europa - Sexta vitória do ano para Sebastian Vettel

Sexta vitória do ano para Sebastian Vettel

Sebastian Vettel assegurou hoje em Valência a sua sexta vitória do ano, em oito corridas, num Grande Prémio em que não se impôs claramente aos seus adversários, não tendo, portanto, uma vitória fácil, mas realizou uma corrida que controlou de princípio ao fim, nunca tendo estado em posição de estar claramente ameaçado, dando a sensação que, se for preciso um pouco mais de ritmo, o RB7 e o seu piloto têm para dar e vender.

Segundo posto para Fernando Alonso (Ferrari), que só teve andamento para suplantar o segundo dos Red Bull, o de Mark Webber. O piloto espanhol chegou a distar pouco mais de dois segundos do líder, Vettel, mas foi pouco mais do que "para espanhol ver", já que lá na frente esteve um Vettel, que desta feita não cometeu qualquer erro de monta, vencendo pela sexta vez este ano. Alonso repete o segundo lugar do Mónaco e mostra bom andamento na Ferrari, neste Grande Prémio, claramente na frente dos McLaren, que desiludiram, ainda que pelo meio o KERs tenha dado dores de cabeça.

Terceiro lugar para Mark Webber (Red Bull), que foi incapaz sequer de manter a segunda posição, mesmo tendo um RB7 nas mãos. A FIA bem pode mudar regulamentos, e em teoria tirar competitividade aos RB7, mas a verdade é que Vettel parece compensar tudo o resto. Já Webber, nem tanto.

Quarto posto para Lewis Hamilton, num GP em que ficou a 46s do vencedor, o que diz bem da falta de competitividade dos McLaren nesta corrida. Jenson Button foi sexto, e entre os dois homens da McLaren ficou Felipe Massa, que repetiu o seu melhor resultado do ano até agora, chegando a uma fase em que já roda com facilidade entre os seis melhores.

Nico Rosberg foi sétimo, na frente dum surpreendente Jaime Alguersuari, com o piloto da Toro Rosso driver a sair de 18º e a chegar em oitavo, fruto duma boa estratégia de apenas duas paragens. A fechar o top 10 ficaram classificados Adrian Sutil e Nick Heidfeld. Na Sauber, Sergio Perez tentou a mesma estratégia da Austrália, apenas com uma paragem, mas só logrou ser 11º. Um toque com Vitaly Petrov tirou a Michael Schumacher qualquer hipótese de chegar aos pontos, terminando em 17º. Lá atrás, tudo como dantes, quartel general em Abrantes, com dois Lotus, seguidos de dois Virgin e dois HRT na causa da tabela.

Em suma, um Grande Prémio em que a pista não ajuda nada a uma boa corrida, mas que, excetuando entre os lugares da frente, não há muitas queixas relativamente a ultrapassagens, pois essas continuam a existir, devido ao DRS.

Campeonatos já ganharam asas há muito

Com estes resultados, já restam muito poucas dúvidas (se é que ainda as havia) sobre quem será o Campeão do Mundo de 2011, se é que as havia, sendo que a luta pelo segundo lugar do Mundial irá ser interessante. Para já, existem dois pilotos empatados no segundo posto, Mark Webber e Jenson Button, com Lewis Hamilton e Fernando Alonso a prometerem, pela sua qualidade e pelo que falta correr, juntar-se à festa. Nas equipas, a Red Bull destaca-se claramente na frente, o mesmo sucedendo com a McLaren no segundo posto, se bem que a Ferrari, pelo que fez hoje, a mostrar que pode aproximar-se a pouco e pouco, desde que Felipe Massa colabore, como foi o caso de hoje.

Classificação:

1. Vettel Red Bull-Renault 1h39:36.169
2. Alonso Ferrari a 10.891
3. Webber Red Bull-Renault a 27.255
4. Hamilton McLaren-Mercedes a 46.190
5. Massa Ferrari a 51.705
6. Button McLaren-Mercedes + 1:00.000
7. Rosberg Mercedes + 1:38.000
8. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
9. Sutil Force India-Mercedes a 1 volta
10. Heidfeld Renault a 1 volta
11. Perez Sauber-Ferrari a 1 volta
12. Barrichello Williams-Cosworth a 1 volta
13. Buemi Toro Rosso-Ferrari a 1 volta
14. Di Resta Force India-Mercedes a 1 volta
15. Petrov Renault a 1 volta
16. Kobayashi Sauber-Ferrari a 1 volta
17. Schumacher Mercedes a 1 volta
18. Maldonado Williams-Cosworth a 1 volta
19. Kovalainen Lotus-Renault a 2 voltas
20. Trulli Lotus-Renault a 2 voltas
21. Glock Virgin-Cosworth a 2 voltas
22. D'Ambrosio Virgin-Cosworth a 2 voltas
23. Liuzzi HRT-Cosworth a 3 voltas
24. Karthikeyan HRT-Cosworth a 3 voltas

Pilotos

1. Vettel 186 pontos
2. Webber 109
3. Button 109
4. Hamilton 97
5. Alonso 87
6. Massa 42
7. Rosberg 32
8. Petrov 31
9. Heidfeld 30
10. Schumacher 26
11. Kobayashi 25
12. Sutil 10
13. Alguersuari 8
14. Buemi 8
15. Barrichello 4
16. Perez 2
17. Di Resta 2

Construtores

1. Red Bull-Renault 295 pontos
2. McLaren-Mercedes 206
3. Ferrari 129
4. Renault 61
5. Mercedes 58
6. Sauber-Ferrari 27
7. Toro Rosso-Ferrari 16
8. Force India-Mercedes 12
9. Williams-Cosworth 4

Autosport

 

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Felipe Massa: "Deveríamos ter ficado com os dois carros à frente dos McLaren"

Felipe Massa: "Deveríamos ter ficado com os dois carros à frente dos McLaren"

Felipe Massa acredita que na corrida de ontem em Valência poderia ter ficado na frente de Lewis Hamilton caso não tivesse tido problemas na sua segunda paragem nas boxes. O piloto brasileiro partiu bastante bem e passou para a frente do McLaren de Hamilton até ao momento das primeiras paragens nas boxes, em que Massa ficou em pista mais tempo e acabou por perder tempo para o piloto da McLaren. A sua causa não foi ajudada, depois, por um problema na troca da roda traseira esquerda na sua segunda paragem.

"Foi uma boa corrida, passada constantemente em luta com outros pilotos. Tentei tirar o máximo partido dos pneus macios porque sabíamos que com o médio o nosso ritmo não era o melhor. Foi uma pena ter tido aquele problema na minha segunda paragem, quando perdi aqueles quatro ou cinco segundos que me custaram a possibilidade de lutar com o Hamilton pelo quarto lugar. Penso que tendo em conta aquilo que vimos em termos de performance, deveríamos ter ficado com os nossos dois carros na frente dos McLaren e apenas alcançámos meio objetivo", referiu Massa após a corrida.

Quanto à perspetiva de melhorias da Ferrari para as próximas corridas, Massa admite os receios de que a Pirelli possa levar os pneus duros para Silverstone, os quais são desfavoráveis à equipa transalpina: "Agora vamos para o fim de semana de Silverstone. Vamos ver se conseguimos confirmar os nossos progressos que vimos nas três últimas corridas. Igualmente importante será a escolha de pneus da Pirelli: se optarem pela combinação Médios/Duros será claramente mais difícil para nós", adiantou.

Autosport

 

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Narain Karthileyan alcança recorde no GP da Europa

Narain Karthileyan alcança recorde no GP da Europa

A corrida de ontem em Valência acrescentou mais um recorde ao palmarés da Fórmula 1, por intermédio de Narain Karthikeyan. O piloto indiano terminou em 24º e último da classificação geral, mas na verdade o seu recorde foi exatamente conseguido por terminar a corrida espanhola.

Isto porque, ao fazê-lo, Karthikeyan tornou-se no primeiro piloto a terminar uma corrida classificado em 24º lugar, numa prova em que a fiabilidade dos monolugares ficou bem patente na medida em que não se registou um único abandono na pista citadina de Valência.

Antes da prova europeia, a corrida que mais pilotos tinha na classificação final era a da China, também em 2011, com 23, seguindo-se depois Grã-Bretanha 1952, Brasil 2010 e Turquia 2011 com 22 classificados.

Autosport

 

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Adrian Newey: "Audi teve influência na escolha dos motores de quatro cilindros"

Adrian Newey: "Audi teve influência na escolha dos motores de quatro cilindros"

Adrian Newey, diretor técnico da Red Bull, revelou em declarações ao site Espnf1.com que a Audi esteve por trás da decisão entretanto descartada de introduzir motores 1.6 turbo de quatro cilindros em 2013. A decisão havia sido tomada no final do ano passado, mas na semana anterior ao GP da Europa, a Comissão da F1 acordou não só o atraso num ano na introdução dos novos motores mas também a passagem para motores 1.6 V6 Turbo.

De acordo com Newey, terá sido o potencial envolvimento da Audi na modalidade a influenciar a escolha da arquitetura dos motores para 2013, questão que desde então mereceu da parte de muitos dos envolvidos na F1 - em especial Luca di Montezemolo -, uma série de críticas.

"A decisão inicial para o grupo de trabalho dos motores era para que o motor turbo de quatro cilindros fosse introduzido em 2013. A grande motivação por trás era a Audi. Disseram que viriam para o desporto se houvesse um motor de quatro cilindros turbo e foi isso que todos acordaram de forma a termos a Audi na F1. Subsequentemente, eles decidiram que não se queriam incomodar afinal de contas e ficámos agarrados a um motor turbo de quatro cilindros", é citado Newey naquele site, elogiando de seguida a arquitetura dos V6 pela sua vantagens práticas.

"Depois podemos entrar nas questões políticas de tudo isto. Certamente que de um ponto de vista de engenharia um motor de quatro cilindros turbo não é um bom motor para instalar; basicamente, tem-se que se colocá-lo numa estrutura de raíz, já que não servem como estruturas próprias. Um V6 de competição é um motor muito melhor para acomodar no chassis. Será esse o motor de 2014", acrescenta o britânico, que muitos apontam como o mago por trás da competitividade dos Red Bull nestes últimos três anos.

Questão ainda em debate é a do limite de rotações por minuto. Com o anterior plano de motores 1.6 litros de quatro cilindros, as rotações não poderiam superar as 12 000 rpm, mas segundo Newey essa regulação ainda se encontra em discussão com a possibilidade de aumentar o limite de rotações para melhorar a sonoridade, apontando para valores "em torno das 14 000 ou 16 000 rpm".

Autosport

 

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Christian Horner: Sebastian Vettel está focado em vencer mais"

Christian Horner: Sebastian Vettel está focado em vencer mais"

Sebastian Vettel conquistou em Valência a sua sexta vitória do campeonato e assume-se cada vez mais como o principal candidato ao título mundial de pilotos da temporada 2011. Apesar disto e da confortável vantagem que já leva em termos pontuais, Christian Horner, diretor da Red Bull Racing, garante que o jovem piloto alemão continua apostado em registar mais triunfos e não pensa ainda na gestão da sua vantagem para assegurar o título.

"Ele está bastante focado nas vitórias. Em Montreal tudo teve como razão a vitória. Ele cometeu um erro na última volta porque sabia que tinha de estar à frente na zona do DRS, mas não resultou naquele momento. Ele está focado nos 25 pontos", referiu Horner após mais um triunfo de Vettel. Apesar da vantagem no campeonato, o responsável pela formação de Milton Keynes recusa a ideia de que os campeonatos possam estar decididos.

"Não sei quantos pontos ainda estão em jogo. Há muitos pontos ainda disponíveis, pelo que nunca se pode dizer nunca. O nosso objetivo é centrado corrida a corrida: maximizar a nossa performance e retirar o máximo de cada fim de semana. Este fim de semana ficámos a três pontos da pontuação máxima [nos Construtores] e tivemos ambos os carros no pódio", explicou.

"Vettel e a equipa conseguiram colocar-se numa posição bastante forte, mas como sabem, ainda há muito pela frente neste campeonato e quem sabe qual o efeito que a clarificação nos regulamentos - não é uma mudança - pode trazer em Silverstone. Sinto que capitalizámos todas as nossas oportunidades até agora e, como equipa, isso é altamente recompensador", terminou.

Autosport

 

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Williams anuncia novidades para o departamento técnico

Williams anuncia novidades para o departamento técnico

A Williams anunciou novidades para o seu departamento técnico com a contratação de Jason Sommerville e Mark Gillan. Sabendo-se já que Sam Michael deixará o cargo de diretor técnico e Jon Tomlinson o cargo de responsável pela aerodinâmica no final desta temporada, a equipa de Grove não perdeu tempo e tratou já de encontrar os seus substitutos.

Assim, Sommerville, que ajudou a projetar os Williams de 2001 a 2003 (ano em que se transferiu para a Toyota) regressa à formação a partir de 15 de agosto como novo diretor do departamento de aerodinâmica, cabendo a Gillan supervisionar as operações gerais.

A carreira deste último iniciou-se na McLaren em 1998, tendo chegado ao cargo de principal responsável pela aerodinâmica em 2001. No ano seguinte, foi contratado pela Jaguar, permanecendo na equipa de Milton Keynes até 2005, então já sob a gerência da Red Bull. Tal como Sommerville, a chegada à Williams não se fará no imediato, assumindo funções apenas a 1 de outubro.

"A Williams F1 está ansiosa por dar as boas-vindas ao Jason e ao Mark. Eles trazem consigo talento, experiencia e bons dotes coletivos. Sentimos que agora, em conjunto com o Mike Coughlan, o Jason e o Mark podem formar uma liderança técnica certa para fazer progredir a equipa enquanto trabalhamos para regressar ao topo", afirmou Frank Williams, diretor da Williams.

Autosport

 

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Lewis Hamilton não desiste da luta pelo título

Lewis Hamilton não desiste da luta pelo título

Depois de no domingo à noite ter admitido que a luta pelo campeonato estava terminada, Lewis Hamilton insiste que se mantém focado em fazer tudo o que for possível para vencer o título. Com o GP da Grã-Bretanha 'à porta', o piloto britânico aproveitou para deixar o apelo aos seus adeptos para que também não desistam de apoiar a formação no traçado de Silverstone.

"A todos os nossos apoiantes, ignorem o que leram nos jornais hoje [ontem]. A minha equipa nunca vai desistir e EU NUNCA VOU DESISTIR!!", referiu o piloto através do Twitter, enfatizando aquela última parte com letras maiúsculas.

"Venha a Silverstone, o vosso apoio vai fazer toda a diferença. Vou agora para a fábrica fazer o meu melhor com a equipa", acrescentou.

Já em declarações à Press Association, Hamilton disse que seria errado pedir à McLaren para fazer mais do que já faz. "Eles estão a fazer o que podem, a trabalhar o mais que podem. Se podemos fazer um trabalho melhor? Eu posso fazer melhor, eles podem fazer melhor, podemos sempre melhorar. Esforcei-me ao máximo na corrida, mas não tive carro e não espero tê-lo massivamente na próxima corrida. Apenas esperamos que esteja um pouco mais fresco e talvez isso nos ajude, mas nao temos a mesma carga aerodinâmica que tem a Red Bull e, agora, a Ferrari", adiantou.

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Red Bull quer manter ligação com a Renault para além de 2012

A Red Bull Racing pretende estender o seu contrato com a Renault para o fornecimento de motores para além de 2012, estabelecendo mesmo esse objetivo como prioritário para o futuro mais próximo.

Citado pelo Autosport.com, Dietrich Mateschitz revelou que "sempre tentámos estar associados a um grande construtor. A Renault vai continuar a ser a nossa primeira escolha para um acordo para 2013 e daí em diante".

Também Helmut Marko, conselheiro da Red Bull para o automobilismo confirmou ao site Autosport.com a intenção de manter a Renault como parceira, adiantando mesmo que as negociações estavam a decorrer bastante bem no momento em que os motores 1.6 turbo de quatro cilindros eram apontados como os motores para a próxima geração de F1.

"As conversas com a Renault sobre 2013 e os anos seguintes estavam a progredir muito bem, já que esperávamos ter os motores 1.6 litros de quatro cilindros. A extensão do nosso contrato estava perto de ser concluída até que a nova situação surgiu [a alteração da arquitetura do motor para V6]. No que diz respeito aos V6 Turbo de 2014 recebemos sinais positivos da Renault, mas temos de discutir os detalhes desta nova situação", confirmou Marko.

Autosport