Olá Visitante,
Está a decorrer o 5º sorteio Gforum onde vamos sortear um Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento) para ajudar com as despesas do servidor, se quiser participar, pode fazê-lo no seguinte endereço: 5º Sorteio Gforum: Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento)
Depois de ter obtido o segundo pódio da sua carreira na Fórmula 1, Sergio Pérez espera continuar a obter bons resultados.
"Eu adorei o resultado em Montreal e quero mais destes", começou por dizer Sergio Pérez, que admitiu"gostar da pista da Valência, assim como do ambiente durante o fim de semana de corrida, pois estamos sempre muito perto dos fãs".
Pérez ainda assim diz que não tem "as melhores recordações do meu primeiro Grande Prémio em Valência, pois foi uma corrida muito difícil para mim. Eu regressava á categoria após o meu acidente no Mónaco e admito que não estava em condições".
Sobre o traçado em si, Pérez diz que "Valência é um circuito de rua com longas rectas e com travagens muito fortes, pelo que aquilo que aprendemos em Montreal nos deve ajudar".
O Director-Técnico da Lotus, James Allison, diz que se a equipa quer vencer na F1, o seu desempenho em qualificação terá forçosamente que melhorar.
O Lotus E20 tem vindo a revelar-se como um dos carros mais competitivos na presente temporada, apresentando regularmente um ritmo de corrida muito bom. No entanto, tanto Grosjean como Raikkonen tem revelado problemas em qualificação nas últimas corridas.
"Dá ideia que nós não temos um dos carros mais fortes na qualificação, mas sim um excelente carro de corrida. Não é uma má combinação e preferimos que seja assim do que o inverso, mas se quisermos vencer corridas, temos que melhorar o nosso desempenho nas qualificações", começou por dizer James Allisson.
Para Allisson, o facto da Lotus não estar ao nível que pretende em qualificação terá a ver com o funcionamento dos pneus no E20. "Nós somos muito rápidos com os pneus mais duros, mas, quando colocamos os mais macios, acabamos por perder algum ritmo. Este é o ponto no qual estamos a trabalhar forte neste momento", reconheceu.
O experiente espanhol mostra-se ansioso por voltar a correr diante dos espanhóis, depois de uma ronda de Barcelona que não lhe correu como esperado.
"Como já aconteceu com Barcelona, estou muito ansioso por correr em frente aos meus fãs em Valência", começou por dizer o espanhol da HRT.
De la Rosa diz que em Valência o pelotão irá "encontrar altas temperaturas ambiente e na pista, pelo que os travões vão estar sob grande pressão, embora eu esteja confiante que com algumas mudanças, poderemos resolver os problemas que tivemos no Canadá", lembrou o piloto da HRT que foi obrigado a desistir na última ronda devido as estes problemas.
O piloto da HRT acredita que a equipa "poderá fazer aqui um bom resultado, embora o circuito não nos seja tão favorável como no Canadá, pois há muitas zonas de travagem e curvas lentas. Esperamos conseguir uma boa performance em frente dos nossos fãs e continuar a progredir, como de resto temos feito nas últimas corridas".
Martin Whitmarsh: “Motores mais ‘verdes’ são chave para a F1”
O responsável máximo da McLaren, Martin Whitmarsh é de opinião que a Fórmula 1 tem que rumar face ao desenvolvimento de motores mais amigos do ambiente a partir de 2014, pois entende que isso é um passo vital para a F1:
“Se a F1 for percecionada como uma modalidade que não se preocupa com tecnologias relevantes para o automóvel do dia-a-dia, então estamos a promover uma imagem errada. A F1 deve ser eficiente, e por isso motores mais verdes são chave para a F1. Uma das vantagens do acordo de restrição de custos é que nos cria desafios, pois temos forçosamente de trabalhar com mais eficiência e fazer render melhor o dinheiro gasto. As pessoas estão a falar de eficiência na utilização dos recursos e nenhum desporto deve ter liberdade para gastar quantias ilimitadas de dinheiro e recursos sem ter presente a questão da eficiência.”, referiu Whitmarsh.
A questão dos ‘monolugares cliente’ na F1 continua a ser possível em 2013, já que a FIA discute essa possibilidade.
Jean Todt confirmou que existem conversações relativamente ao corte de custos a pedido das equipas mas “quaisquer mudanças aos regulamentos técnicos resultantes de mais limites nas despesas com os chassis” devem ser decididas antes do fim de junho já que a intenção é “ajudar as equipas em participar no campeonato de forma justa e equilibrada”
Sabe-se que foi apresentada uma proposta nesse sentido antes da reunião do Conselho Mundial, que permitissem a venda de monolugares às equipas mais pequenas, mas não parece existir grande vontade que isso suceda por parte das principais equipas.
Craig Pollock: “Novos motores V6 vão soar como foguetões”
De acordo com declarações de Craig Pollock à GPUpdate, os novos motores V6 de 1.6 litros, turbo “vão soar como foguetões”.
Em 2014, a Fórmula 1 vai trocar os atuais V8 de 2.4-litros pelos motores V6 de 1.6 litros, turbo e para Pollock, os adeptos da F1 e o próprio Bernie Ecclestone não têm com que se preocupar: “Se ouviram os motores dos híbridos em Le Mans, a mim pareceram-me fantásticos. Parecem foguetões e os novos F1 terão um som ainda mais espetacular. Será diferente, é verdade. Concordo com o Bernie, que os F1 têm de parecer como tal mas os monolugares do futuro não vão soar como os V8 do presente.”
Uma vez mais, e este ano mais do que nunca, o GP da Europa de F1, que se realiza este fim de semana em Valência, vai ser um grande desafio para os estrategas das equipas, já que esta é uma das pistas onde é mais difícil ultrapassar.
O ano passado, os três homens da frente utilizaram uma tática de três paragens, mas este ano, com a diferença de performance entre os dois tipos de pneu a ser menor, deverá existir uma maior variedade de opções estratégicas, e não será de estranhar que algumas equipas optem apenas por uma ou duas paragens. É aqui que a Lotus e a sauber se podem destacar, pois os seus monolugares e pilotos são dóceis com os pneus. Se a isto juntarmos a forte probabilidade de safety-car, então poderemos mesmo ter um oitavo vencedor diferente.
Muito naturalmente, a qualificação vai ser absolutamente fundamental, devido à dificuldade em ultrapassar, e para juntar a isso, temos o facto de, estatisticamente, o carro que parte à frente é o mais provável vencedor da corrida. Aconteceu em quatro das seis corridas ‘secas’ do ano.
Que equipa está melhor?
Desde o GP do Bahrein a Red Bull tem estado muito bem com duas vitórias e três pole position em quatro corridas, a Ferrari melhorou muito o seu monolugar, e a McLaren está, como se viu em Montreal, bem. A escolhas da Pirelli para esta corrida são os pneus de composto médio (brancos) e o opcional, macio (amarelo). Quem parece ‘safar-se’ melhor com estes pneus são a Red Bull e a Lotus.
Que estratégias de corrida?
É provável que as equipas da frente arrisquem duas paragens, com a Sauber e a Lotus a tentarem apenas uma, o que lhes poupará mais de vinte segundos. Se forem capazes de manter pneus em bom estado para o final da corrida, podem bem alcançar um bom resultado, quiçá a vitória. Mas isto são tudo conjeturas, resta saber na ‘vida real’ como tudo se vai passar. A possível entrada do
safety car em pista é outra das incógnitas que podem ser decisivas. Ironicamente, o ano passado, todos os 24 monolugares viram a bandeira de xadrez.
Tudo o que precisa saber sobre o Grande Prémio da Europa
Factos e curiosidades sobre o Grande Prémio «errante» do calendário
O Grande Prémio da Europa é uma espécie de Grande Prémio errante. A localização varia, o título fica. Aliás, a prova até começou por ser apenas um título honorário, atribuído a um dos países europeus que organizavam um Grande Prémio. A partir de 1983 passou a ser um evento em nome próprio e, desde 2008, realiza-se em Valência, Espanha.
O Autoportal reuniu algumas informações importantes sobre a prova, recordando a sua história e os seus heróis. Está tudo aqui para que possa estar bem preparado para mais um fim de semana de Fórmula 1.
-O circuito de Valência é uma das três pistas citadinas do calendário 2012 de Fórmula 1, ao lado do Mónaco e Singapura. Junto à Marina Juan Carlos 1, tem uma extensão de 5,419km e um total de 57 voltas. Em suma, quem completar a prova terá percorrido 308,883km. O circuito tem duas áreas para uso de DRS e 25 curvas, 11 à esquerda e 14 à direita.
-Só alemães e brasileiros ganharam no circuito de Valência. Sebastian Vettel venceu as duas últimas provas e é o único a bisar. Barrichello ganhou em 2009 e Felipe Massa em 2008, na estreia do circuito.
-Michael Schumacher é recordista de vitórias no Grande Prémio da Europa. Já são seis. A última foi em 2006, ainda no circuito de Nurburgring, na Alemanha, onde, de resto, conseguiu cinco das suas conquistas. A outra foi em Jerez de la Frontera, em 1994. Mais ninguém ganhou mais de duas vezes desde que o evento ocorre em nome próprio.
-A Ferrari é a equipa que mais vezes venceu desde que o Grande Prémio da Europa acontece a título próprio. São seis vitórias, mais duas que a McLaren.
-Tony Brooks foi o piloto que ganhou mais vezes quando o Grande Prémio da Europa era um título honorário: foram três, em 1957, 58 e 59.
-Em 1957, Tony Brooks ganhou o Grande Prémio da Europa, realizado no circuito de Aintree, no Reino Unido, num carro partilhado com Stirling Moss. Foi a terceira e a última vez que uma prova de Fórmula 1 foi ganha por dois pilotos que alternavam o mesmo carro, pois a medida foi proibida pouco depois.
-A volta mais rápida ao circuito de Valência foi estabelecida no ano passado, por Sebastian Vettel: 1m37.587s. Se nos reportarmos às voltas dadas durante a corrida, o melhor registo é de Timo Glock que, em 2009, completou uma volta à pista em 1m38.683s.
-Quando o Grande Prémio da Europa era um título honorário foi Itália a recebê-lo mais vezes: sete. Aliás, o primeiro de sempre aconteceu no circuito de Monza, em 1923, e teve como vencedor um homem da casa: Carlo Salamano
-Pilotos históricos como Giuseppe Farina, Juan Manuel Fangio, Emerson Fittipaldi, Graham Hill, Jackie Stewart, James Hunt, Nelson Piquet, Alan Prost, Ayrton Senna ou Nigel Mansell ganharam o Grande Prémio da Europa.
-Quatro pilotos do plantel atual já ganharam esta prova: Sebastian Vettel, Felipe Massa, Fernando Alonso e Michael Schumacher.
-O Grande Prémio da Europa não estava previsto para o calendário de 1997 mas acabou por se realizar em substituição do...Grande Prémio de Portugal. Foi o fim da prova portuguesa que não voltou a acolher a Fórmula 1. Nesse ano, a prova foi em Jerez de La Frontera e foi ganha por Mika Hakkinen.
-A partir do próximo ano o Grande Prémio da Europa deve deixar Valência. O Grande Prémio de Espanha será alternado, ano a ano, entre Valência e Barcelona e a direção da Fórmula 1 deverá encontrar uma nova localização para o histórico evento.
-Está previsto sol para os três dias de competição em Valência.
-Horários:
Sexta-feira, dia 23
9h- Primeiros treinos livres
13h- Segundos treinos livres
Sábado, dia 24
10h- Terceiros treinos livres
13h- Qualificação
Domingo, dia 25
13h- Corrida
Uma volta ao circuito de Valência a bordo do Ferrari de Felipe Massa:
Escuderia italiana não perde tempo e já está a desenvolver os monolugares das próximas temporadas
A escuderia italiana não quer repetir erros de épocas passadas e já está a trabalhar em três monolugares diferentes ao mesmo tempo, estando previsto apresentar uma nova evolução do atual monolugar já em Valência. Ao mesmo tempo, a escuderia italiana trabalha nos monolugares para as duas próximas épocas, para não perder terreno para as rivais.
As novidades estarão disponíveis já no próximo Grande Prémio, disputado no circuito citadino de Valência, onde os pilotos da escuderia italiana terão à disposição uma nova asa dianteira e fundo plano, que se juntam a anteriores mexidas na asa traseira e escapes.
“O trabalho no carro tem sido intenso, mas resultaram em grandes melhoramentos de performance. Trabalhou-se com afinco para corrigir todos os defeitos descobertos nos testes de inverno.”, revelou Nikolas Tombazis, Designer Chefe da «Scuderia».
Ao mesmo tempo, Tombazis referiu que a Ferrari começou a trabalhar não apenas no projeto para 2013, como também nos "aspetos fundamentais" de um chassis radicalmente diferente para complementar o novo motor V6 em 2014.
“O modelo de 2013 é uma evolução e os melhoramentos que colocámos no carro atual serão úteis no próximo ano. Contudo, já há pessoas a trabalhar em peças e componentes mecânicos que são um passo em frente relativamente aos deste ano, num carro que será completamente novo.”, disse ainda Tombazis.
Quanto a 2014, o Designer Chefe da «Scuderia» diz que, "já temos muitas pessoas a trabalhar no novo motor e um outro pequeno grupo a analisar outras características do monolugar, que será completamente novo", acrescentou.
Apesar da eleição de François Hollande, os franceses ainda tem uma réstia de esperança para volta à Fórmula 1, com a Ministra do Desporto francês a abrir a porta a essa possibilidade.
As negociações com Nicolas Sarcozy estavam praticamente terminadas, mas a eminência do período eleitoral em França não lhe permitiu assinar os acordos, com o novo presidente de esquerda a "travar" o ingresso da F1 a França.
No entanto, nos últimos dias Valerie Fourneyron esteve reunida com uma delegação do traçado de Paul Ricard, assim como com representantes da região de Nievre, com estes últimos a lutarem pelo regresso de Magny Cours.
"Quando vemos o que o Romain Grosjean está a conseguir e a popularidade das corridas, temos que admitir que gostaríamos de voltar a ter um Grande Prémio", admitiu Fourneyron à RMC Sport.
O finlandês Heikki Kovalainen não considera Valência como uma das suas pistas de eleição e destaca aquelas que poderá ser as dificuldades do fim de semana.
Heikki Kovalainen começa por admitir que "a pista não é uma das minhas favoritas, mas é mais uma corrida numa grande cidade, o que dá um grande ambiente durante toda a semana".
"A pista em si é temporária, o que a torna como uma espécie de semi-circuito de rua. O piso é bom e os correctores não são um problema, mas é uma pista do género trava e arranca, por isso será fundamental encontrar um compromisso para as grandes rectas e as curvas apertadas, assim como tomar atenção aos travões e á sua temperatura", continuou Kovalainen.
Se no Canadá algumas equipas já tiveram problemas com os travões, em ValÊncia as coisas não deverão ser muito diferentes, pois como avança o finlandês da Caterham, "o nosso sistema de arrefecimento dos travões é idêntico ao que usámos no Canadá, mas aqui a pista evoluí mais durante o fim de semana do que em Montreal, pelo que teremos que estar muito atentos ás possibilidades de set-up, também para gerirmos os pneus".
Bruno Senna quer mostrar o ritmo do Williams em Valência, mostrando-se frustrado com a última ronda do Mundial de Fórmula 1.
Sobre a última ronda, Bruno Senna lembra que "no Canadá o nosso ritmo acabou por não reflectir o potencial do carro, mas nós temos trabalhado duro para perceber o porquê disse ter acontecido e esperamos colocar isso para trás das costas com um bom resultado em Valência".
O piloto brasileiro diz que "os circuitos citadinos são sempre desafiantes e Valência certamente não será diferente, requerendo uma boa velocidade de ponta nas rectas, combinando com a eficiência dos travões, pois temos zonas de travagens muito fortes".
Esta será a segunda vez de Bruno Senna em Valência com um monolugar de Fórmula 1, depois de ter sido vigésimo na sua época de estreia com a Hispania.
Terceiro circuito urbano consecutivo do calendário deste ano da Fórmula 1, o Grande Prémio da Europa tem o maior número de curvas de quaisquer dos circuitos da temporada (25) e será provavelmente disputado com altas temperaturas – e isso fez com os pneus médios P Zero Brancos e os macios P Zero Amarelos tivessem sido os escolhidos
Esta combinação realça tanto a durabilidade como a performance dos pneus, num circuito onde as ultrapassagens são notoriamente difíceis. Tal como no Mónaco, a qualificação será crucial, e a velocidade dos pneus macios será vital em relação à colocação dos pilotos na grelha de partida. Na corrida, a robustez e consistência dos pneus médios formarão uma parte essencial da estratégia.
Muitas das curvas são rápidas e encadeiam-se umas nas outras, tornando a ultrapassagem difícil, pois há pouco espaço para manobrar e não há grandes diferenças de velocidade entre os carros. A sequência final de curvas é feita numa rápida sucessão a 290 km/h, seguida por uma área de travagem forte na última curva, onde os carros reduzem de 310 km/h para 60 km/h em menos de 130 metros. A desaceleração atinge os 5,2g, com um grande risco de bloquear uma roda, mas o layout da curva faz com que mesmo assim não seja fácil ultrapassar o carro da frente. Isto irá colocar ênfase na estratégia, com os carros a tentarem ultrapassar outros tanto na zona das boxes como na pista.
No ano passado, os pilotos da frente adotaram todos a mesma estratégia: começar com pneus macios e parar três vezes antes de completar a última tirada com pneus médios.
Com os carros mais nivelados entre si que nunca, as táticas certas serão desta vez ainda mais importantes.
Como todos os circuitos urbanos, a evolução da pista no decorrer do fim de semana será apreciável à medida que cada vez mais borracha vai sendo depositada no solo.
"Valência não poderia apresentar um maior contraste em relação aos circuitos urbanos que o precederam: a pista é mais rápida e as temperaturas mais altas, com muita energia a ser transmitida aos pneus. O que tem em comum com os outros circuitos urbanos é a dificuldade de ultrapassagem, o que põe ênfase na qualificação. Por isso, estamos à espera de uma corrida relativamente simples e direta, com duas ou três paragens nas boxes, dependendo de quais as táticas que as equipas irão usar - embora uma equipa, no ano passado, tivesse feito apenas uma paragem nas boxes. O tempo deverá estar consistentemente quente durante o fim de semana, o que deverá originar poucas variáveis em termos de temperatura, por isso, provavelmente, não irão surgir muitas grandes surpresas. Temos utilizado a combinação de pneus médios e macios mais do que qualquer outra este ano, na medida em que ela mostrou ser um compromisso perfeito entre performance e durabilidade, permitindo aos pilotos mostrarem a sua velocidade quando precisam, mas também beneficiarem de tiradas mais longas na corrida", comentou Paul Hembrey.
Pilotos explicam funcionamento dos pneus em Valência
Tratando-se de um circuito um pouco atípico, Valência será uma corrida desafiante no ponto de vista dos pneus, com o equilíbrio entre a performance e a durabilidade a prometerem dores de cabeça aos pilotos.
Já vencedor de um Grande Prémio este ano, Pastor Maldonado começa por dizer que "Valência não é um circuito típico, na medida em que é uma mistura de uma pista de corridas normal e vias regulares que são usadas durante todo o ano. Por isso é sempre difícil conciliar todos os fatores. A pista também tende a evoluir muito de sessão para sessão, o que pode causar algumas surpresas. Tem retas bastante longas e uma quantidade de curvas lentas, o que torna complicado encontrar um bom equilíbrio e uma boa afinação para o carro. As temperaturas ambiente e da pista tendem a ser altas e a corrida é longa, sendo por isso um circuito exigente para os pneus, pelo que uma boa gestão dos pneus é importante se se querem obter bons resultados. É também útil poupar os pneus antes da corrida, porque se se tiver um jogo extra de pneus isso será uma vantagem."
Já Jaime Alguersuari diz que o traçado desenhado em Valência é "muito exigente devido a toda a variedade de curvas e o fato é que é muito difícil ultrapassar, sem haver qualquer espaço para cometer erros. É o que eu chamaria de uma pista de "pára-arranca", porque é isto que estamos sempre a fazer, mas é óbvio que toda essa tração e travagem representam duro trabalho para os pneus: nesse aspeto é um pouco como o Canadá. A tração combinada com uma boa velocidade de ponta são os elementos mais importantes para se fazer uma volta rápida. É uma pista em que tendemos a correr com baixa força descendente e isso é outro fator que também tem influência no desgaste dos pneus."
A propósito da ronda de Valência, há algumas notas técnicas interessantes.
Os travões têm duro trabalho em Valência, com várias grandes reduções fortes desde mais de 300 km/h. Esta é uma pista difícil, em particular para os pneus da frente, que têm, em simultâneo, que reduzir a velocidade do carro e curvar - sujeitando-os a duas forças diferentes. No entanto, é a tração mais que a travagem que constitui a maior força longitudinal em Valência.
Com 25 curvas, um dos fatores-chave para uma boa afinação em Valência é assegurar que os carros curvem com precisão. Uma afinação mais rígida da suspensão seria o ideal para isso, mas, ao mesmo tempo, a suspensão também tem de ser suficientemente macia para assegurar um bom nível de aderência mecânica nas curvas lentas. Como de costume, é um compromisso delicado.
A superfície em Valência não é especialmente abrasiva: na verdade, é muito pouco aderente no começo do fim de semana. No entanto, as exigências constantes de tração também significam que os pneus traseiros são sujeitos a duro trabalho e as equipas terão de ter atenção ao desgaste nesta área.
O italiano Emanuele Pirro será o comissário convidado para o Grande Prémio da Europa que este fim de semana se disputa em Valência.
O ex-piloto da F1 e actual piloto da Audi será o comissário convidado em Valência, cargo que cumprirá pela terceira vez esta temporada, depois de o já ter feito no Bahrain e China.
Pirro que marcou presença como piloto em quatro dezenas de Grandes Prémios e é um dos recordistas de vitórias em Le Mans, irá juntar-se a Garry Connelly a Paolo Longoni.
Hulkenberg: “Não vai ser fácil obter uma boa volta”
Apesar de dizer que Valência é um dos seus traçados preferidos, o alemão da Force India não espera facilidades para obter uma boa volta no traçado espanhol.
Ainda sobre o fim de semana de Montreal, Hulkenberg diz-se"desapontado com todo o fim de semana, pois as coisas pareciam prometedoras na sexta feira. Fui infeliz na qualificação e isso impediu-me de um melhor resultado na corrida. O importante foi que aprendemos algumas coisas em corrida".
O alemão vai agora para Valência, não esperando facilidades num traçado onde não foi feliz na sua época de estreia na F1. "A minha corrida em 2010 não foi muito feliz, pois tive problemas e desisti. Estou ansioso por voltar a Valência, pois é uma pista que gosto, apesar de saber das dificuldades em ultrapassar. A pista tem algumas pistas muito interessantes no último sector e que dão algum gozo, mas é um traçado com vinte cinco curvas e não será fácil obter uma boa volta", destacou o germânico da Force India.
O circuito de Valencia é um circuito de rua situado em Espanha e que representa o Grande Prémio de F1 Europeu. A inauguração do circuito deu-se no dia 24 de Agosto de 2008, com Felipe Massa a ser o primeiro vencedor do circuito. O circuito utiliza as ruas circundantes das docas, incluindo uma secção com uma ponte. Todo o circuito, incluindo as suas infra-estruturas, foi desenhado pelo alemão Hermann Tilke.
A pista estende-se por 5,419km e possui 25 curvas, com a velocidade máxima atingida de 323 km/h. Ainda hoje, Timo Glock possui a volta mais rápida, com 1:38,683s. O circuito de Valencia possui pouco espaço e oportunidades para ultrapassagens, pois as rectas não são tão rectilíneas assim e, tal como sugeriu Robert Kubica, são necessárias uma boa tracção e capacidade de travagem dado o número de rectas que finalizam com uma travagem pesada.
Alonso e Vettel juntos? Ferrari acredita que "poderiam coexistir"
Escuderia italiana volta a mostrar interesse no piloto alemão, admitindo que poderia fazer dupla com Alonso
Fernando Alonso e Sebastian Vettel na mesma equipa? O director da Ferrari, Stefano Domenicalli, acredita que é um cenário possível. O responsável da escuderia italiana gostaria de ver os dois bicampeões mundiais mais jovens de sempre a defender as cores da escuderia italiana e acredita que ambos seriam capazes de conviver na mesma equipa, apesar do forte carácter competitivo de ambos.
"Não haveria problema. Ambos são inteligentes e poderiam facilmente coexistir na mesma equipa", afirmou o italiano numa entrevista conjunta com Bernie Ecclestone à publicação alemã «Sport Bild».
Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F1 foi mais comedido, sublinhando que "o normal é que um piloto acaba a carreira na Ferrari, por isso, pode sempre acontecer. Não o aconselharia a ir já."
"Mas não haveria problema, pois são pilotos que estão sempre à procura de novos desafios e, partilharem a mesma equipa, seria um novo e enorme desafio", acrescentou o britânico.
Romain Grosjean acredita que se pode se tornar o oitavo vencedor diferente na Fórmula 1 esta temporada, no GP da Europa que se realiza em Valência, no próximo domingo.
O piloto da Lotus que já obteve dois pódios este ano, foi terceiro no Bahrein, e obteve um impressionante segundo lugar no GP do Canadá, agora, quer a vitória:
"Temos que apontar para as vitórias. Espero uma melhoria substancial na qualificação, realizar uma boa partida e depois vamos ver o que acontece a partir daí. É ótimo estar a lutar pelos lugares da frente, mas esta é uma época muito equilibrada e por isso é importante marcar bons pontos para a equipa", referiu o francês que após sete corridas, está 35 pontos atrás o líder do campeonato, Lewis Hamilton, mas apenas dois atrás do campeão mundial de 2007 e companheiro de equipa na Lotus, Kimi Raikkonen.
Stefano Domenicali: “Fernando Alonso é como o Schumacher menos no salário”
Stefano Domenicali revelou, em declarações à EFE, agência espanhola da informação, que o contributo de Fernando Alonso na Ferrari é semelhante aos de Michael Schumacher, exceto no salário.
“O Fernando é preciso e meticuloso no trabalho com os engenheiros e uma referência para toda a equipa. Tem muito em comum com o Michael Schumacher do ponto de vista profissional. Não podemos pedir mais. O seu nível competitivo é fantástico, bem como a sua atitude. Contudo, li sobre o alegado salário do Fernando, que seria 30 milhões de euros, mas isso é ridículo. De modo nenhum corresponde ao nível de investimento da Ferrari no desporto. É fácil as pessoas falarem de dinheiro, mas enganam-se redondamente.”, referiu.
Bernie Ecclestone poderá ser alvo duma investigação judicial na Alemanha e também na Inglaterra, depois de Gerhard Gribkowsky, que está a ser julgado na Alemanha por suspeita de corrupção activa, ter admitido em tribunal ter recebido 44 milhões de euros do inglês como pagamento pelo seu silêncio.
Kimi Raikkonen: "Temos de melhorar a qualificação"
Kimi Raikkonen poderá ser o oitavo vencedor de Grande Prémios este ano, pois a Lotus já esteve perto do triunfo em diversas ocasiões desde o inicio desta temporada e a equipa de Enstone acredita que o E20 deverá muito competitivo nas ruas de Valência. Mas o finlandês, como é habitual, não se deixou levar por este clima de otimismo, preferiu apontar para os aspectos em que a equipa ainda necessita de evoluir, definindo o desempenho em qualificação como a área em que o E20 tem mesmo de melhorar.
O Mundial de F1 regressa à Europa este fim de semana, para ficar no Velho Continente durante três meses. Daqui até Setembro vai correr-se nas ruas de Valência, mas também em Silverstone, Hockenheim, Hungaroring, Spa-Francorchamps e Monza, antes de se rumar para uma fase final com sete Grande Prémios consecutivos fora da Europa – um novo recorde para Ecclestone e um pesadelo financeiro para as equipas e quem trabalha no paddock...
Depois de um começo de temporada verdadeiramente para esquecer, Felipe Massa iniciou no Mónaco uma espécie de retoma competitiva, com o brasileiro a mostrar-se agora mais satisfeito com o F2012.
O brasileiro admite que "é certo que neste momento estou muito mais contente, pois sinto que posso guiar mais rápido. Estou mais satisfeito com a minha pilotagem, com o equilíbrio do carro e com o ritmo a que o posso guiar. Quando te sentes bem, consegues perceber que as alterações que foram feitas ajudaram, mas é importante destacar a forma como os engenheiros me ajudaram a chegar aqui", começou por analisar Felipe Massa.
O piloto da Ferrari diz que o trabalho dos engenheiros foi fundamental, pois"cada piloto tem o seu estilo. Se não te sentes cómodo com alguma coisa, isso não te ajuda. Como acontece nos outros desportos de alto nível, tens que trabalhar nos detalhes, por muito pequenos que sejam".
Já no que diz respeito á ronda de Valência, Massa recorda a temporada de 2008, ano em que venceu no traçado espanhol. "Sempre que chegar a um circuito onde ganhaste, vens muito optimista. Eu gosto do circuito, embora alguns digam que é citadino. Na realidade não o é e em grande parte assemelha-se a um circuito tradicional", avançou Massa, que espera que "este seja um bom fim de semana para nós, especialmente por termos agora um carro mais competitivo em corrida e qualificação".
Domenicali: “Alonso e Vettel podem estar na mesma equipa”
Se os rumores de saída de Felipe Massa da Ferrari pareciam acalmar, agora foi a vez de Stefano Domenicali mandar mais umas achas para a fogueira.
Em declarações à germânica Auto Bild, Stefano Domenicali admite que "o Fernando Alonso e o Sebastien Vettel são duas pessoas muito inteligentes e poderiam estar coabitar perfeitamente na mesma equipa".
Bernie Ecclestone (que também estava presente na entrevista) ampliou ainda mais os potenciais rumores de saída de Felipe Massa ao admitir que"a situação não seria um problema, pois ambos são pilotos que procuram novos desafios e com os dois na mesma equipa os desafios seriam ainda maiores. Os dois pensariam que poderiam bater o outro, pois são pilotos muito seguros de si mesmos e o Stefano faria o possível para que existisse a maior igualdade possível entre ambos. Seria a repetição do que fiz na Brabham em 1979 com o Niki Lauda e o Nelson Piquet".
Já Domenicali voltou a dizer que "o Alonso é o mais rápido de todos, disso estou seguro".